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Projeto de Requalificação Urbana da CDL da capital planeja tematizar vias centrais para torná-las pontos turísticos

Reunião entre representantes do Núcleo do Centro Histórico da CDL de Florianópolis, do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, do Núcleo de História e da Associação Catarinense de Imprensa, na última semana, deu sequência à tematização das principais vias do centro da capital. O objetivo é torná-las locais de convivência e de conhecimento, proporcionando que as pessoas parem e queiram apreciá-las, e que sejam motivos de constante visitação turística.

O planejamento inicial foi para a rua Jerônimo Coelho e integra o Projeto de Requalificação Urbana, uma parceria da CDL da capital com o Sebrae. “Durante as conversas surgiu a ideia de trabalhar o próprio Jerônimo Coelho, jornalista que marcou a história de Santa Catarina. Fizemos uma viagem pelos acontecimentos e colocamos como mote: ´Jerônimo Coelho, conectando pessoas e lugares´, pois ele foi importante para a imprensa e aquela é uma rua de comunicação, por onde circulam até 100 mil pedestres por dia. Desta forma, trabalharemos a temática desde os primórdios até a Era Digital, contando os principais fatos ao longo da via”, explica Antônio Carlos Wiezorkoski, coordenador do Núcleo do Centro Histórico.

O projeto também prevê a construção de uma calçada da fama para os jornalistas, colocando placas no piso alusivas aos homenageados. A ideia teve tanta aceitação que acabou sendo replicada para as ruas João Pinto e Conselheiro Mafra, sendo que cada uma terá o seu mote.

“No último encontro fizemos um grande brainstorming para entender o contexto destas duas vias: quem passou por elas, quais comércios foram importantes, as suas vocações e a razão de terem recebido esses nomes. Ficamos conhecendo uma série de eventos importantes, inclusive com citações de livros. O próximo passo é entrar na definição das temáticas, com base neste retrospecto histórico”, comenta o coordenador.

A próxima reunião será no dia 10. De acordo com Antônio Wiezorkoski, a primeira parte já foi concluída e, agora, o projeto depende de algumas definições da Prefeitura para ter andamento. Uma espera, aliás, que já se estende por três anos.