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Promovido pela CDL da Capital, evento foi aberto ao público A palestra promovida pela CDL de Florianópolis com o jornalista Paulo Markun, um dos mais respeitados do país, realizada na última quinta-feira (20), no CentroSul, para discutir o cenário político-econômico do país pós-eleições, perdeu sua conotação de futurologia diante do cenário de um país dividido após o pleito. Como ele mesmo disse logo no início, o momento torna impossível prever quais serão os desdobramentos das ações do Governo e do Congresso, principalmente por ainda não conhecermos as diretrizes que serão estabelecidas pela presidente Dilma Rousseff. Na abertura, Sara Camargo, presidente da entidade, explicou que a meta do encontro era abastecer os presentes com informações importantes não somente para o varejo, mas também a toda a sociedade. “Para analisarmos ações futuras, temos que entender o presente”, disse. Markun, como todos no país, não previu o momento atual. “Há poucos dias ninguém poderia imaginar que hoje teríamos nove entre os 10 mais importantes empreiteiros do país na cadeia, os brasileiros polarizados em duas vertentes políticas e tanta incerteza”, afirmou. Obviamente questionado sobre o futuro, Markun não descartou possibilidades extremas, como a renúncia, o impeachment e até mesmo a volta dos militares ao poder, porém acha muito difícil que qualquer uma venha a ocorrer. “Seria um desastre para o país e um retrocesso”, alertou, explicando também a encruzilhada diante da reforma política. “Temos um Congresso eleito que ainda não assumiu, com o perfil de que não tem interesse nestas modificações”, lamentou o jornalista que por 10 anos comandou o mais importante programa de entrevistas do país, o Roda Viva da TV Cultura.

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