Na reunião da CDL Jovem, um brainstorm para alemão ver criatividade de convidados
Publicado em 21/03/2013
Consultor explica processo criativo com exercício lúdico e descontraído
Ba
te-papo descontraído com o consultor alemão, Daniel Wetz.
O consultor alemão Daniel Wetz, especialista em desenvolvimento de recursos humanos, provocou um brainstorm de verdade na tarde desta quarta-feira (20), durante palestra na CDL de Florianópolis, na reunião da CDL Jovem. Falando sobre criatividade – num português próximo da perfeição – ele separou os participantes em três grupos, usou a Lei de Murphy para que fossem idealizados problemas e em seguida contabilizou a avalancha de soluções, mesmo as mais estapafúrdias, encontradas pelos grupos para cada problema inventado. Em 180 segundos, 60 para cada grupo, foram computadas 123 ideias. “Uma média muito boa”, disse. “Mas é lógico que nós só estamos vendo a quantidade, e não a qualidade.”
1º grupo.
2º
grupo.
3º grupo.
Wetz – que é casado com uma brasileira, passa férias regularmente em Florianópolis e tem entre suas clientes empresas como a Bayer, a Unilever, a Henkel, a Procter & Gamble e a Gerling – começou o exercício pedindo que os presentes unissem nove pontos numa folha de papel com quatro linhas retas, sem levantar a caneta. Diante da dificuldade que a maioria encontrou para solucionar a questão, disse que o pessoal esbarra na tentativa de trabalhar dentro da área limitada pelos pontos e isso dificulta a resposta. A solução está justamente na área maior que circunda o núcleo do problema.
Em seguida, o consultor dividiu os presentes em três grupos e pediu que cada um deles criasse uma situação hipotética de crise – baseada na Lei de Murphy, aquela segunda a qual “se alguma coisa pode dar errado, ela vai dar errado” – enquanto os outros grupos despejavam soluções, ainda que despropositadas, para a dificuldade criada, numa verdadeira “tempestade cerebral”.
Wetz explicou que é assim que funciona a busca pela inovação, mas ressalvou que a experiência deu certo naquele ambiente (afinal, foram geradas 123 ideias) por vários fatores, essenciais a qualquer brainstorm: quantidade de pessoas envolvidas, estímulo sem cobranças, competição, descontração, ambiente favorável, trabalho em equipe, inexistência de censura ou autocensura e possibilidade de trabalhar com as ideias dos outros. “Para nosso cérebro trabalhar a criatividade, é preciso ter um clima para isso”, acentuou.
A regra para a criatividade, segundo ele, é não descartar as ideias velhas, não descartar as ideias loucas e através delas chegar à inovação. “A base da criatividade é um preceito: sempre tem uma resposta por perto.”
Confira as fotos do bate-papo.
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