Clipping Diário - 30/09/2014
Publicado em 30/09/2014
Lixo na rua
Hoje não haverá coleta de lixo em Florianópolis porque os trabalhadores da Comcap vão cruzar os braços. E olha que a data-base da categoria é em novembro.
Vai decolar
O governo do Estado assinou ontem um protocolo de intenções com a TAM Linhas Aéreas para operar no Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo, em Jaguaruna, no Sul do Estado. A empresa deve oferecer voos diários de ida e volta para São Paulo.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 30-09
Curtas
O ex-ministro Luiz Fernando Furlan participa hoje, às 12h, de evento promovido pelo Lide de Santa Catarina. Falará sobre as atividades da BR Foods. Furlan é copresidente do Conselho da BRF.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 30-09
Impostômetro
A Associaçao Comercial e Industrial de Florianópolis está retomando esta semana a campanha do impostômetro. Informa à população que cerca de R$ 1 bilhão foram pagos em impostos federais até agora somente pelos contribuintes da Capital. A Acif quer criar consciência sobre o tamanho da carga tributária e exigir retorno em obras e serviços federais.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 30-09
SC nas manchetes
A economia do Estado foi destaque positivo ontem na capa de dois grandes jornais do país. Foi manchete do Valor com reportagem sobre o aumento das exportações de carne suína à Rússia. Segundo a Aurora, essas vendas maiores estão sustentando os preços de carne suína e de frango no país.
E na capa de O Estado de S. Paulo, o destaque é a maior usina solar do país, a da Tractebel e sócios, em Tubarão. Aborda o maior interesse pela geração solar no Brasil.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-09
Mercado de luxo
Consultor de mercado premium e luxo, Carlos Ferreirinha, sócio da MFC Consultoria e ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil, faz palestra hoje, em Blumenau, a convite da ADVB/SC.
Segundo ele, o mercado de luxo segue em expansão no país, com crescimento de aproximadamente 15% ao ano. A expansão ocorre mais fora do eixo Rio-São Paulo. O principal impulso vem do agronegócio.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-09
Irmãos Hess compram parte da Karsten
A Karsten, de Blumenau, uma das maiores e centenárias indústrias têxteis brasileiras, há 132 anos no mercado, vendeu parte do seu capital para sair da crise. Os novos sócios são o empresário Armando Hess de Souza, ex-sócio da Dudalina e controlador da RenauxView; o irmão dele, Rui Hess; Márcio Bertoldi, também da RenauxView; e Alvin Rauh Neto, que presidia a Karsten. Eles criaram a empresa A.M.A.R., com as iniciais dos seus nomes que adquiriu cerca de 25% do capital da companhia com aporte da ordem de R$ 40 milhões. A família Karsten ficou com mais de 50% do capital e 15% continuam com acionistas do mercado. O objetivo dos novos sócios é colocar a companhia em nova fase de crescimento. Segundo Armando Hess, uma das prioridades será equacionar o endividamento.Ele não revelou números, mas o balanço do segundo trimestre da Karsten informa que o passivo financeiro líquido estava em R$ 261 milhões.A Karsten tem matriz em Blumenau,filial no Ceará e 2,3 mil colaboradores.
Outro desafio: Armando Hess, novo presidente da Karsten
Por que vocês decidiram investir na Karsten?
Com a venda da Dudalina, estamos com capital para investir. A Karsten tem um grande potencial. É um colosso. Com sua equipe profissional vamos criar uma sinergia para reinventar a empresa, potencializar tudo o que ela tem de bom e lançar mais produtos. Ela tem quatro marcas, entre as quais a Trussardi, que é de luxo, de altíssimo valor agregado.
Como a empresa entrou em dificuldades?
Há 10 anos ela exportava 65% da produção. Entrou em crise em função da política macroeconômica equivocada, que depreciou o dólar.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 30-09
Classe média urbana é a maioria
Santa Catarina concentra a principal fatia da população entre adultos na faixa de 30 anos que vivem nas cidades, têm boa escolaridade, vida financeira e profissional estável.
Jovem, com boa escolaridade e acesso à informação, além de ter alcançado uma vida financeira estável por causa do próprio trabalho. Essas são algumas das características dos catarinenses apontadas no estudo chamado de Mosaic Brasil, que faz uma avaliação detalhada da sociedade, cruzando informações da Serasa Experian com dados como os do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD). O levantamento mostra 11 grupos de pessoas, que se dividem em 40 subgrupos, formados em função da renda, da geografia, da demografia e estilo de vida.
Os dados encontrados revelam que um quarto dos catarinenses são considerados “adultos urbanos estabelecidos”, ou grupo E, referente a pessoas com boa renda familiar e com acesso a educação e informação.
Catarinense é mais jovem
Apesar desse grupo representar pessoas com entre 30 e 60 anos, a superintendente da área de Marketing Services da Serasa Experian, Juliana Azuma, afirma que o perfil do catarinense é mais jovem.
– O grupo E é maior em SC do que em outros Estados, mas se olharmos o percentual dos outros grupos, é possível observar a vocação catarinense para atrair jovens empreendedores. Esse tipo de dado pode orientar estratégias de mercado para empresas que pretendem investir em um local.
Pesquisas sobre o perfil do consumidor brasileiro começaram a ser feitas no país na década de 1970, aponta o economista e professor de gestão de política pública da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Eduardo Guerini. Ele afirma que o levantamento pode atrair novos investimentos para o Estado:
– Quando um levantamento apresenta um consumidor potencial, isso atrai não apenas pessoas para SC, mas também empresas.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-09
Dólar nas alturas e pés no chão
Disparada da moeda americana em setembro exige planejamento para viajar e gera aperto na hora de comprar pela internet. Analistas apontam eleições, dificuldades econômicas na Europa e revisões no PIB brasileiro como vilões da alta. O fechamento do dólar ontem deixou de cabelo em pé quem planeja viajar ao Exterior ou costuma importar pela internet. No pico de uma sequência de altas que se acumulam nos últimos 30 dias, a moeda americana bateu em R$ 2,45 na cotação comercial – maior valor desde o estouro da crise mundial, em 2008 –, base para conversão na fatura do cartão de crédito.
O período eleitoral tem ampliado a tensão do mercado. Os investidores não estão confortáveis com a atual política econômica, dizem especialistas, e buscam aplicações seguras para proteger seu dinheiro – como o dólar. Ontem, a alta foi de 1,64%, mas desde o início de setembro passa de 9% (veja gráfico abaixo). O dólar turismo (cotação para quem compra a moeda para viajar) também subiu, chegando a R$ 2,51.
– Quem está pensando em sair de férias precisa redobrar o planejamento para comprar moeda – sugere Edward Claudio Junior, educador financeiro do Instituto DSOP, de São Paulo.
Justamente nesta época do ano aquece a compra de pacotes para Natal e Réveillon, além do acerto de viagens nas férias de verão. Jurandir Sell Macedo, especialista em finanças pessoais do Itaú, defende que o ideal é comprar dólares aos poucos em longo período de tempo para reduzir os riscos.
– Ninguém sabe o que a eleição vai ocasionar, tentar prever o futuro é muito difícil, então a melhor coisa é diversificar o momento de entrada – diz.
Cautela é a sugestão para compras em sites chineses ou americanos, por exemplo. Como a cotação do dólar no cartão de crédito só é definida ao fechar a fatura, ao comprar hoje corre-se o risco de pagar com dólar ainda mais caro.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 30-09
Mercado | Evento fala sobre valor de empresas
Como maximizar o valor de mercado de sua empresa é o tema da palestra que as consultoras da Par Mais Planejamento Financeiro, Flávia Macedo dos Anjos e Annalisa Dal Zotto apresentam no próximo VerticAlmoço da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE). O evento ocorre hoje, no Hotel Maria do Mar, a partir das 12h. A confirmação de presença pode ser feita pelo site www.eventick.com.br/valordemercado.
Fonte: Diário Catarinense –Serviço – 30-09
Polícia reage, mas ações avançam
Após disparos em uma base da Polícia Militar, tentativa de captura da dupla de suspeitos tomou as ruas da Capital. A perseguição e o tiroteio resultaram em três pessoas feridas e dois detidos. À noite, as ações até então restritas à Grande Florianópolis se espalharam por SC e um agente penitenciário foi morto em Criciúma
A quarta onda de atentados em Santa Catarina começou com características mais brutais. Nos primeiros três dias, os principais alvos eram veículos, bases policiais e casas de profissionais da segurança na Grande Florianópolis. Ontem, os criminosos ampliaram o número de cidades e fizeram vítimas.
À tarde, em Florianópolis, dois suspeitos atropelaram três mulheres em um ponto de ônibus enquanto fugiam da polícia. Duas delas foram levadas para o hospital.
Por volta das 23h, em Criciúma, o agente penitenciário aposentado Luís Carlos Dalagnol foi executado com três tiros na porta da própria casa. Caso confirmada a relação com os ataques, essa será a segunda morte de agente penitenciário motivada por ordens do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) desde outubro de 2012 – a primeira, considerada culminante para o começo dos ataques, foi da agente Deise Alves.
Pelo menos outras cinco cidades são alvos
Até o fechamento da edição, à 1h de hoje, dois ônibus foram incendiados em Navegantes e Itapema, no Litoral Norte, e casas de policiais militares foram alvejadas por tiros em Gaspar, no Vale do Itajaí, e em Chapecó, no Oeste.
Em razão dos ataques, nenhuma linha do transporte coletivo na Grande Florianópolis funcionaria nesta madrugada. Os veículos parariam à meia-noite e voltariam a circular hoje às 6h.
Fonte: Diário Catarinense –Segurança – 30-09
Fuga termina com três mulheres feridas
O ataque a uma base da PM, no Parque São Jorge ontem à tarde em Florianópolis terminou com uma perseguição policial e três mulheres feridas. De acordo com a PM, ao menos oito tiros atingiram o para-brisas de uma das viaturas. O Fiesta preto vinha na direção Lagoa–Centro, na Rodovia Admar Gonzaga, quando o motorista perdeu o controle do carro. O veículo atravessou a pista e atingiu as mulheres em um ponto de ônibus.
Segundo testemunhas, dois homens abandonaram o veículo e fugiram para o mangue. Com o apoio do helicóptero Águia da PM, as polícias montaram uma caçada para procurar os fugitivos.
Um adolescente de 16 anos foi capturado à tarde. O segundo suspeito de 18 anos foi encontrado por volta das 21h e levado para a delegacia. Uma pistola 9 mm estava no interior do veículo.
As vítimas foram levadas para o Hospital Celso Ramos. Uma delas permanecia em estado grave até o fechamento da edição.
Fonte: Diário Catarinense –Segurança – 30-09
Corrida para sufocar novos ataques
A Polícia mobilizou todas as forças ontem à tarde em Florianópolis para encontrar os dois suspeitos de atirar em uma base da Polícia Militar, ferir três mulheres e conter uma suposta ordem terrorista de facção criminosa
Mais de 150 policiais mobilizados em 30 viaturas e um helicóptero. O aparato montado para a caçada aos dois autores do atentado a tiros à base da Polícia Militar no Parque São Jorge, em plena tarde de ontem, em Florianópolis, vai muito além do cerco aos fugitivos.
Trata-se de uma reação à altura planejada pelas forças policiais para sufocar a nova onda de atentados promovida pela facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC).
Os policiais trabalham com a informação de que houve um “salve-geral” promovido pela organização criminosa que age de dentro e fora das cadeias. A expressão usada por criminosos significa ordem para cometer atentados contra profissionais da segurança, bases policiais e também para incendiar ônibus.
Ainda não se sabe a motivação da violência promovida pela facção. Uma delas pode estar relacionada à própria atividade de repressão policial cada vez mais intensa como por exemplo no Morro do Horácio. São dessa região os dois autores do ataque à base da PM que terminou com três mulheres feridas ontem.
– Estamos há duas semanas sufocando o tráfico de drogas no Horácio e pode ser sim represália à polícia – disse o tenente-coronel Araújo Gomes, comandante do 4o Batalhão da PM, na Capital.
Fonte: Diário Catarinense –Segurança – 30-09
“Realmente é a mesma facção”
Entrevista com Aldo Pinheiro D’Ávila, Delegado-geral da Polícia Civil
A polícia catarinense confirma que todos os indícios apontam até agora a facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) como a protagonista de uma nova onda de atentados terrositas em Santa Catarina, a quarta em dois anos.
Diário Catarinense – A polícia tem informações mais concretas? Ação do PGC?
Aldo Pinheiro D’Ávila – É uma situação que já aconteceu em 2012 (primeira onda de atentados nas ruas). As informações são que realmente é a mesma facção.
DC – Qual é a motivação desses ataques agora?
Aldo – Naquela vez se tinha bastante clara a questão do sistema prisional (denúncias de tortura contra presos). Por enquanto ainda não se tem nenhuma motivação determinante. Não se pode dizer que foi essa, aquela, ainda é muito prematuro. Porque não teve nenhuma situação de dentro do sistema prisional que determinasse.
DC – E a polícia já conseguiu identificar os mandantes?
Aldo – Houve uma série de prisões, teve essa agora que a Polícia Militar fez no Itacorubi (apreensão de adolescente). Então a partir de agora as coisas vão começar a clarear mais.
DC – A polícia parece estar reagindo dessa vez de forma mais rápida. A intenção é sufocar logo essa nova onda?
Aldo – Sufocar e já identificar para começar as prisões.
DC –O que indica hoje, que as ordens partem do sistema prisional ou das ruas?
Aldo – É a mesma situação da vez passada. É o que indica. Mas prova, prova, não tem.
DC – Os criminosos estão assaltando as pessoas antes de incendiar os ônibus...
Aldo – Essa é uma característica diferente, mas não creio que é uma coisa premeditada.
DC – Outra informação é que seria uma guerra de poder do PGC contra a facção de São Paulo (PCC).
Aldo – Nenhum indício ou informação sobre isso.
DC – Essa violência pode ser retaliação à polícia?
Aldo – A gente trabalha com essa hipótese preponderante. Não tem outro motivo, tem apreensões recordes de cocaína, ecstasy, que é o que financia as organizações criminosas.
Fonte: Diário Catarinense –Segurança – 30-09
64% já se arrependeram por ter comprado coisas que não precisavam
Um detalhamento de uma pesquisa encomendada pelo portal Meu Bolso Feliz e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) para analisar a relação que o brasileiro tem com as finanças pessoais mostra que seis em cada dez consumidores (64,2%) já se arrependeram por ter comprado coisas que não precisavam. Para realizar o estudo os pesquisadores ouviram 656 consumidores de todas as capitais brasileiras.
Na avaliação dos especialistas do SPC Brasil, o fato de as pessoas comprarem itens e se arrependerem depois revela que aquela compra provavelmente foi motivada por impulsos psicológicos de comprar imediatamente, ou seja, involuntária, feita sem pensar e que não foram planejadas e calculadas dentro do orçamento pessoal.
"O ato de comprar pode provocar uma sensação de bem estar, euforia e relaxamento, o que induz os consumidores a agir por impulso em busca desse tipo de recompensa e prazer imediato. Além disso, o bombardeio publicitário e as facilidades do parcelamento dão a impressão de que essas compras não vão abalar o próprio orçamento", explica o educador financeiro do portal Portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli.
A pesquisa mostra ainda que o brasileiro declara ser um comprador impulsivo, mas apenas quando está podendo, ou seja, quando está com dinheiro no bolso. 55,7% do total de entrevistados negam que fazem compras por impulso quando querem comprar muito alguma coisa, mas se estão podendo a situação é diferente: seis em cada dez consumidores (60,1%) afirmam que só fazem compras impulsivas, "quando o orçamento permite".
De modo geral, o estudo mostra que 14,7% dos consumidores gastam mais do que o planejado para exibir estilo ou para mostrar a própria personalidade. Além disso, 22,9% parcelam as compras -- mesmo quando o valor é muito alto -- para poder comprar ainda mais.
Na avaliação de José Vignoli, as compras impulsivas podem funcionar como uma válvula de escape para sentimentos como ansiedade e insegurança com a própria identidade. "É tanto que duas em cada dez pessoas [22,8%] entrevistadas concordam que vale a pena fazer uma dívida para comprar uma roupa que as façam sentir especiais e 21% dos ouvidos fazem gastos não planejados somente para se sentirem valorizados", explica. Mas por outro lado, comprar por impulso -- mesmo quando se está com dinheiro -- revela, segundo o especialista, gastos desnecessários, falta de planejamento e desperdício de dinheiro do consumidor, que poderia ser utilizado em itens realmente necessários.
"Aquele dinheiro que está sobrando e que foi usado para comprar algo que talvez o consumidor nunca use pode ser poupado e aplicado para ser usado em uma situação de emergência financeira ou para realizar um sonho em longo prazo", explica.
O orientador convida os impulsivos a fazerem um exercício mental: "pensem 'eu não vou me proibir de comprar, afinal, eu posso, mas não vai ser agora'. Na maioria das vezes, a vontade passa e depois dá até preguiça de voltar para comprar", aconselha.
Fonte: Portal Adjori/SC – 30-09
Fecomércio aponta que endividamento estável em setembro significa retração no comércio
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) catarinenses de setembro de 2014 apresentou estabilidade tanto no endividamento das famílias quanto na inadimplência. O endividamento dos consumidores catarinenses caiu 0,7 pontos percentuais na comparação com agosto (que era de 57,8%). Na comparação anual, porém, houve alta de 1,6 p.p. O percentual de famílias endividadas, que era de 55,5%, subiu para 57,1%.
O cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento dos catarinenses, com 59,1%. Em segundo, terceiro e quarto lugares aparecem, respectivamente, os carnês (42,7%), os financiamentos de carro (33,2%) e o crédito consignado (26,1%). A maioria das famílias tem dívidas por mais de um ano (47,3%), e a parcela da renda comprometida com dívidas subiu, passando de uma média de 30,7%, em agosto, para 31,4%, em setembro, níveis que geram certa preocupação. A quantidade de famílias com contas em atraso apresentou queda: de 31% de famílias com contas em atraso em agosto, temos, em setembro, 27,7% entre os endividados.
Florianópolis é a cidade com o maior percentual de famílias endividadas, com 85,7%, seguida por Joinville, com 53,6%, e Itajaí, com 40,7%. A Capital também lidera no percentual de famílias que não terão condições de pagar, com 9,3%. Nesse quesito, Blumenau é a melhor posicionada, com apenas 1,9% de famílias sem condições de pagar suas dívidas. Em relação aos tipos de dívida nas cidades, o cartão de crédito continua sendo o principal agente do endividamento, com destaque para Florianópolis, com 65,4%.
Opção por não se endividar
O resultado da PEIC de setembro indica que, em função das maiores dificuldades da economia, do menor otimismo dos consumidores e, principalmente, das altas taxas de juros cobradas atualmente, as famílias estão optando por não se endividar mais. Desse modo, o varejo vem sentindo o impacto do menor ritmo de endividamento em seu volume reduzido de vendas. Isto é, o crescimento anual das dívidas - associado ao aumento dos juros - está impactando na capacidade das famílias efetivarem novas compras com o recurso do crédito, e não no aumento da inadimplência. Com isso, o sistema financeiro permanece saudável; mas, por outro lado, o comércio e a economia, como um todo, se deterioram.
Fonte: Portal Adjori/SC – 30-09
Por que tudo custa tão caro no Brasil?
Embora a inflação média, de acordo com o governo, esteja sob controle, isso não impede que os preços pareçam estar muito altos. Dona Maria e Seu José bateram boca dia desses por causa de dinheiro. Na tevê, a presidente garantia: a inflação está sob controle. No sofá, a senhora resmungava ao marido: uma ova, essa presidente não deve fazer compras! Seu José deu razão à presidente. Ruim era antes, minha querida. A gente ficava sabendo da promoção e, quando chegava lá, tudo custava mais caro. Lembra? 20 anos trás? Pegávamos mais dinheiro no banco e, quando a gente voltava pra comprar nossas coisinhas, tudo já tinha subido ainda mais.
A esposa concordou – mas nem tanto. Eu sei, Zé, tá certo, a vida melhorou. Mas por que tudo parece custar tão caro?
Silêncio na sala de estar. Eles esperaram acabar a novela e foram dormir, sem respostas.
Estivesse com eles, o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Paiva, diria que, “mesmo com inflação relativamente baixa, segundo comparações com experiências passadas, as pessoas podem ter uma percepção de que os preços estão muito caros”. Essa percepção, diz o professor, damos o nome de carestia. E os dois fatores, inflação e carestia, caminham juntos. Mas uma coisa é uma coisa e outra coisa, como sempre, é outra.
A primeira, a inflação, é uma medida mais objetiva. Está nos índices divulgados na imprensa. Mensura o ritmo médio de alta ou baixa dos preços de um ou mais produtos durante algum tempo que passou. Assim, é possível tentar prever o que está por vir.
A segunda coisa, a carestia, é a sensação positiva ou negativa do consumidor, no presente, em relação aos preços. É quando tiramos uma nota de R$ 5 do bolso, por exemplo, mas já precisamos de duas delas para comprar seja lá o que for.
Ok, valeu, obrigado. Mas e aí? Por que tudo parece custar tão caro no Brasil mesmo?
Bom, as explicações são variadas. Há quem diga que a culpa é do endividamento, que tem corroído parte dos salários e o poder de compra do brasileiro. Ou que é o governo que gasta demais. Ou que a culpa é do olho grande do empresário, que joga os preços lá para o alto. Tem ainda o custo Brasil, a carga tributária, a mão de obra onerosa, o descompasso entre a oferta, baixa, e a demanda, alta, etc, etc, etc e tal. Mas, resposta vai, resposta vem, seguimos nos perguntando, em vão:
Por que tudo custa tão caro no Brasil? (Só até aqui, contando a Dona Maria, já perguntamos três vezes a mesma coisa.)
A pretensão do De olho nos preços não é a de matar essa charada. Mas é ficar, como o nome diz, de olho nos preços. Contaremos histórias, traremos dados, perguntas e algumas respostas que nos ajudem a pensar um pouquinho além do sobe e desce dos índices. E, claro, sempre que possível, queremos ajudar você no que interessa: economizar.
Fonte: O Estado de São Paulo – 30-09
'Inflação do aluguel' tem alta de 3,54% em doze meses, diz FGV
O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,20% em setembro, contra queda de 0,27% em agosto, com avanço dos preços no atacado e aceleração da alta no varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira (29). Em doze meses, o IGP-M variou 3,54%.
A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,33% do indicador em setembro. Na segunda prévia do mês, ele havia avançado 0,31%.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Composição
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 0,13% em setembro, contra queda de 0,45% em agosto.
Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no IGP-M, acelerou a alta para 0,42%, frente à variação positiva de 0,02% em agosto.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, avançou 0,16%, após alta de 0,19%.
Fonte: Folha de São Paulo – 30-09
Bancários podem entrar em greve hoje
Após recusarem nova proposta de reajuste salarial dos bancos, os bancários decidiram entrar em greve a partir de hoje. A paralisação em São Paulo foi aprovada em assembleia ontem à noite.
No Brasil, são cerca de 500 mil bancários, sendo 142 mil somente em São Paulo, Osasco e região. A paralisação nacional já havia sido aprovada na última semana e foi referendada em assembleias realizadas ontem.
No sábado, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) aumentou de 7% para 7,35% a oferta de correção dos salários, o que inclui aumento real de 0,94% em vez de 0,61% da primeira proposta. A categoria recusou o novo reajuste e quer 12,5% - 5,8% acima da inflação de 6,35%, medida pelo INPC.
Em 2013, após 23 dias de paralisação, os bancários conseguiram reajuste de 8%, com 1,82% de ganho real. Foi a maior greve da categoria desde 2004, quando os funcionários dos bancos pararam por 30 dias.
Além do reajuste, a pauta de reivindicação da categoria inclui 14º salário, piso de R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese), participação nos lucros (PLR) no valor de três salários-base mais parcela adicional fixa de R$ 6.247.
Fonte: Valor Econômico – 30-09
Varejistas online apostam em SEO para alavancar negócios no Brasil
Diego Ivo, CEO da Conversion, é um dos destaques no 1º Congresso Luso-Brasileiro de e-Commerce, com o cases de grandes e-commerces no Brasil.
As empresas instaladas no Brasil estão de olho no crescimento do comércio eletrônico no País, com previsão de aumento de 26% no volume de negócios em 2014. O 1º Congresso Luso-Brasileiro de e-Commerce, que se realiza de 25/09 a 04/10, trata das estratégias vencedoras e melhores práticas do varejo online nacional.
Um dos temas mais esperados é o papel do SEO no desempenho das lojas virtuais. Trata-se de um conjunto de técnicas que serve para elevar o posicionamento das empresas na busca orgânica do Google e de outros buscadores.
Diego Ivo, CEO da Conversion, maior empresa de otimização de sites no Brasil, apresenta agora, às 10h, as estratégias de SEO e sua relação com o faturamento do varejo online. O executivo é um dos responsáveis pelo crescimento nas vendas pela internet de muitos varejistas que atuam no comércio eletrônico, entre multinacionais e pequenas e médias empresas, apenas com o trabalho de posicionamento nos mecanismos de busca. “O trabalho de posicionamento é feito em três pilares: conteúdo, marketing e TI”, explica Ivo.
O 1º Congresso Luso-Brasileiro de e-Commerce reúne os grandes cases promovidos no Brasil na área de marketing e negócios para lojas virtuais e acontece de forma online. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no www.colubre.com.
Fonte: Portal Varejista – 30-09
Vagas temporárias para o Natal serão menores neste ano
O desempenho fraco da economia e o receio dos rumos do país, influenciado pelas eleições, estão interferindo na decisão de contratação de temporários para o Natal. A previsão do comércio varejista, supermercados e empresas de recrutamento é que o número de vagas neste ano seja menor que o verificado no mesmo período em 2013. Dependendo do setor, o recuo pode chegar a 50%. É o caso dos supermercados de Minas Gerais.
A previsão da Associação Mineira de Supermercados (Amis) é que as festividades de fim de ano possam gerar 1.500 postos de trabalho por tempo determinado no setor. Conforme o superintendente da entidade, Adilson Rodrigues, em 2013, o número foi maior: 3.000.Entretanto, ele explica que o recuo se deve ao aumento das contratações definitivas. “A preferência das empresas em 2014 é contratar trabalhadores efetivos”, justifica.
Ele conta que o quadro para o emprego na atividade mudou este ano. “O setor vinha com dificuldade para contratar, tínhamos muitas vagas ociosas. Neste ano, o ‘gap’ deve praticamente fechar. As vagas ociosas quase não existem mais”, diz.
Rodrigues diz que, neste ano, os supermercados vão contratar 10 mil pessoas, número superior ao de 2013, quando a atividade efetivou 8.000 trabalhadores. “Vamos chegar no fim de 2014 com 166 mil pessoas empregadas. O número é fruto da abertura de 85 lojas no Estado e mais 58 reformas, num total de R$ 300 milhões em investimentos”, diz.
O superintendente da Amis conta que as contratações temporárias do setor devem começar por volta do fim do mês de outubro. “A maior parte é de cargos operacionais, como repositor, auxiliar de caixa, entre outros. É uma oportunidade de aprender e quem sabe ser efetivado”, frisa.
O diretor da Conape Serviços, Leonardo Voieta da Silva Teixeira, conta que o mercado está desaquecido. “O movimento ainda não começou. Normalmente, as empresas começavam a nos procurar em setembro. Acredito que muita gente está esperando passar as eleições”, diz o diretor.
Ele afirma que 2013 já não foi um ano de resultados expressivos para as contratações para o fim do ano, que variaram de 150 a 200. “Há três, quatro anos, chegavam no patamar de 600. Não dá para falar quantas vagas serão neste ano. Só que diante do cenário que temos hoje, não deve chegar no mesmo número do ano passado”, observa.
Teixeira ressalta que há três anos o cenário para o emprego era bem diferente. “Antes tinha vaga e não havia interessados. Hoje, há pessoas interessadas, mas não há vagas. E as exigências das empresas que oferecem as vagas aumentaram”, analisa o diretor da Conape.
Fraco
Vagas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o comércio varejista vai oferecer 138,7 mil vagas de trabalho no fim deste ano – alta de 0,8% frente 2013.
Fonte: Portal Varejista – 30-09
Brasileiro perde o costume de aproveitar pequenas promoções
O cenário é bastante comum: no final do mês, você resolve fazer algumas contas com seu dinheiro e percebe que não conseguiu economizar nada do que havia programado. A situação não muda com o passar do tempo, e, no final do ano, aquela compra ou aquela viagem tão desejada volta a ser um plano distante. Se você se identificou, temos uma pergunta que pode te ajudar a pensar em como mudar essa realidade. Será que você tem aproveitado as promoções do dia a dia como deveria?
Um levantamento feito com mil pessoas em 70 cidades espalhadas por todas as regiões do Brasil mostrou que o consumidor não anda muito atento a elas. De acordo com os dados, 82% dos entrevistados disseram não se lembrar de ter aproveitado promoções em bens de consumo (alimentos, produtos de limpeza e de higiene) em suas últimas idas ao mercado. Essa desatenção tem a ver com uma mudança de comportamento do brasileiro – que parece ter perdido de vez o medo da inflação que assombrou o País nos anos 1980 e 1990, apesar de o índice ter registrado elevações nos últimos meses.
“Antes tínhamos a ‘compra do mês’. Você recebia o salário e ia gastar no mesmo dia, sabendo que os preços logo aumentariam. Isso vem caindo em desuso em detrimento da ‘compra de ocasião’. Você tem mais segurança para ir mais vezes ao ponto de venda”, afirmou ao Terra Davi Bertoncello, presidente da brasileira Hello Research, empresa que realizou a pesquisa. “O problema é que, quando fazia compra programada, você ia geralmente com uma lista com os preços que os itens estavam na última vez, para não pagar muito mais caro, e essa comparação de custo também deixou de ser feita. Assim não tem como identificar os descontos”, completou.
As informações são compatíveis com os números. Em um curto intervalo de 15 dias, 71% dos entrevistados frequentaram algum tipo de supermercado. A liderança ficou com as mulheres, com 75% da frequência, mas não muito distantes dos homens, com 66%. Os mais assíduos foram os indivíduos com idade entre 25 e 34 anos, com 76%. Por região, destaque para o Sudeste, onde a frequência de visita chegou a 77%.
Outro dado desse levantamento merece destaque. Os consumidores que menos se atentaram às promoções, com índice de lembrança de apenas 14%, foram os de menor poder aquisitivo, pertencentes às classes D e E. “Os que mais deveriam se preocupar com cada centavo gasto são os que mais passam batidos pelos descontos. No final das contas, por essa falta de atenção, eles perdem oportunidades importantes de fazer economias. Não param para pensar que, somando a economia de centavos de um detergente ou uma carne moída, podem ter mais de um salário mínimo economizado em um ano inteiro”, contou Bertoncello.
Uma boa dica, então, é voltar aos hábitos antigos. Não é necessário retomar a prática da “compra do mês”, mas, mesmo indo ao mercado toda semana, você pode fazer anotações com os valores dos produtos ou apenas guardar a nota fiscal. “Desta forma, na próxima vez em que for às compras, poderá fazer um comparativo mais claro de preços para ver qual promoção é verdadeira e qual não é. Precisamos entender de uma vez por todas que a soma dos pequenos descontos tem, sim, um grande impacto no bolso ao final do ano. Esse é o principal aprendizado que tivemos com a pesquisa”, disse presidente da Hello Research.
Eletrodomésticos e eletroeletrônicos
Ainda de acordo com os dados, esse cenário se inverte completamente quando os produtos em questão são não mais os bens de consumo, mas os bens duráveis (eletrodomésticos e eletroeletrônicos). No caso deles, o instituto identificou que 13% dos brasileiros fizeram alguma compra nos últimos três meses, sendo que 51% adquiriram o item em promoção.
Os 51% revelam que a atenção dos consumidores aumenta com as promoções de bens duráveis. A compra é mais cara, o comprador tende a acreditar que está economizando muito quando paga R$ 500 a menos em uma TV que custaria R$ 13 mil. Ele deveria entender que os descontos somados das compras do dia a dia representam um desconto ainda maior”, afirmou.
Lojistas
Mas calma, o problema não é só com você, consumidor. Os estabelecimentos de venda também têm uma parcela de culpa nesse baixo índice de aproveitamento. Para Bertoncello, o varejo tem que trabalhar para conseguir desenvolver mecânicas mais persuasivas ao criar e demonstrar suas promoções.
“O diálogo promocional de marcas está sofrendo um impacto do ‘tudo é promoção, nada é promoção’. O cliente é bombardeado por promoções o tempo todo. Essa ‘enxurrada’ faz com que ele desconfie. Será que é verdadeira ou será que só querem me fazer acreditar que seja? Isso também tem que ser revisto”, criticou.
Fonte: Portal Varejista – 30-09
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