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Clipping Diário - 29/05/2014

Publicado em 29/05/2014

Convênio mantido O Tribunal de Justiça negou recurso apresentado pela Unimed que buscava suspender a liminar que garante a continuidade do atendimento dos clientes Unimed na Sonitec, laboratórios Exame, Biomédico e Santa Luzia. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 29-05   A banalização do coaching no mercado, Por Ana Paula Platt* Qualquer busca rápida na internet é suficiente para trazer à tona diversas “especialidades”, como coaching imobiliário, mental e corporal. Tenho me preocupado com a forma leviana que alguns profissionais estão utilizando a denominação coaching como uma simples estratégia de marketing para valorizar os seus serviços. Qualquer busca rápida na internet é suficiente para trazer à tona diversas especialidades, como, por exemplo, coaching imobiliário, coaching mental e corporal etc. Entre os diversos casos de irresponsabilidade, os que mais tenho acesso são de pessoas que a partir de trabalhos ditos de coaching resolvem tomar grandes decisões em suas vidas, como pedir demissão do emprego e terminar relacionamentos de um dia para o outro. Um profissional de desenvolvimento humano preocupado com o crescimento pessoal e profissional de seus clientes tem como principal objetivo, além de apoiar o alcance de metas tangíveis, atuar no amadurecimento interno de seus clientes, para evitar a repetição de padrões de comportamentos. Tomar decisões drásticas ajuda na redução da pressão interna, mas não garante que o cliente não terá no futuro que enfrentar as mesmas situações problemáticas, devido à manutenção das atitudes que geraram as mesmas situações. Para ajudar as pessoas interessadas em investir tempo e dinheiro em um processo capaz de conduzi-las a um novo patamar de desenvolvimento, algumas dicas: busque profissionais que realizem atualização constante; opte pelos que investem em orientação para elevar a qualificação dos atendimentos; tenha acesso ao Código de Ética adotado; e investigue a validade da certificação internacional dele. Manter o senso crítico é fundamental para garantir o sucesso na contratação de um coach. O próprio mercado precisa filtrar os que não têm a clareza de que nenhuma carreira pode ser desenvolvida em poucos dias de formação. * MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, COACH DE CARREIRA E NEGÓCIOS. MORADORA DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artrigo – 29-05    Setor quer mais infraestrutura ACopa do Mundo irá trazer 600 mil turistas estrangeiros para o Brasil e promete impulsionar o turismo além das cidades-sede. Conforme dados de pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 69% destes visitantes, ou cerca de 420 mil turistas, irão viajar pelo país. E eles devem visitar no mínimo três cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. A oportunidade para o trade turístico catarinense foi um dos temas abordados no segundo encontro do Cresce SC, que ocorreu ontem na Fiesc, em Florianópolis. Valdir Walendowsky, presidente da Santur, defendeu que o evento esportivo irá representar uma oportunidade de negócios para Santa Catarina, já que alguns turistas devem aproveitar a Copa para visitar o Estado. Maria Cláudia Evangelista, secretária de Turismo de Florianópolis, reforçou que a posição privilegiada de Florianópolis entre duas cidades-sede. Mas Anita Pires, presidente da Associação Brasileiras das Empresas de Eventos (Abeoc) e palestrante-chave do evento, defende que os brasileiros precisam antes “deixar de ter complexo de vira-lata”. – Qualquer lugar do mundo que tenha Copa ou grandes eventos tem problema de trânsito, de mobilidade, tem tudo que nós temos. Houve erros, mas vamos ver as oportunidades – comenta. Ela destacou a importância da qualificação e investimento no turismo no Estado. Em relação a Florianópolis, Anita ressaltou que “o sonho de todo brasileiro é morar na Capital catarinense”, mas ainda há desafios. – Não basta ser destino bonito, tem que estar preparado, ter bom atendimento, saber receber – comentou Anita. Entre os assuntos discutidos, receberam maior atenção a qualificação dos profissionais e a infraestrutura para o turismo. João Eduardo Amaral Moritz, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC), deu início ao debate: – Podemos chegar a Florianópolis por terra, mar e ar. Mas por terra, pensando na BR-101, não temos boas estradas. Por mar, não temos marinas e atracadores suficientes. E por ar, temos um aeroporto atrasado em 30 anos – criticou. O presidente da Santur, Valdir Walendowsky, destacou a evolução do turismo no Estado de 2000 até hoje com o foco dado na atividade por região e em todos os dias do ano. Para ele, Santa Catarina tem apelos consolidados, como o sol e mar, e precisa atualmente criar novos contextos. Já o presidente do Convention & Visitors Bureau de Florianópolis, Marco Aurélio Floriani, afirmou que não se faz turismo de eventos apenas com centro de convenções. Ele destacou a importância do Centrosul para a cidade, inaugurado em 2008, e da construção do Centro de Canasvieiras para a região Norte, mas ressaltou que turismo de negócios também se faz com transporte de qualidade, atendimento médico, segurança e até mesmo vagas nas ruas para estacionar. O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina (Senge-SC), José Carlos Rauen, elogiou a qualidade da discussão: – O tema tem grande relevância para o desenvolvimento do Estado. Foi o melhor debate até agora – disse. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   MÍNIS Microempreendedores individuais têm até o dia 31 para fazer a declaração do Simples Nacional. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-05    BC mantém juros em 11% ao ano Taxa Selic fica estável após nove aumentos seguidos e próxima reunião será depois da Copa Depois de elevar nove vezes seguidas o juro básico (Selic), o Banco Central (BC) decidiu por unanimidade, ontem, manter a taxa em 11% ao ano. A decisão encerra, pelo menos momentaneamente, o ciclo de aperto de crédito iniciado em abril do ano passado. A pausa, porém, não deve durar muito. Alguns analistas já projetam novo aumento no final deste ano, após as eleições, a serem realizadas em outubro. A avaliação se baseia no cenário de inflação elevada. O IPCA, índice que serve para o regime de metas de inflação, acumula alta de 6,28% nos últimos 12 meses até abril. O centro da meta é de 4,5%, com limite de 6,5%. De acordo com pesquisa mais recente do BC com economistas, a projeção é que o IPCA encerre o ano em 6,47%. A elevação da Selic é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder. “O ciclo de alta dos juros terminou por ora. Com a inflação ainda distante da meta, o movimento de ajuste monetário terá que ser retomado mais à frente, provavelmente após as eleições. Em nosso cenário básico, a alta ocorreria em dezembro, continuando ao longo de 2015, estabilizando a Selic em 13%”, afirma o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, em relatório. Brasil ainda lidera ranking internacional Apesar da manutenção, a taxa Selic permanece no maior nível desde novembro de 2011, quando também estava em 11% ao ano. Quando a presidente Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o juro básico era de 10,75%. O Brasil continua a ocupar o primeiro lugar em um ranking de 40 países sobre juros reais (descontada a inflação) pela MoneYou e UpTrend Advisors. Nesse critério, a taxa brasileira chega a 4,25% ao ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   STF adia julgamento sobre perdas Mais uma vez, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento das ações sobre perdas de rendimento das cadernetas de poupança, por causa de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2). Iniciada em novembro de 2013, a análise estava marcada para ser retomada ontem. Agora, não há data certa para nova apreciação. Os ministros acataram o pedido de adiamento do Ministério Público Federal (MPF). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentou que pretende rever cálculos entregues pelo MPF sobre os ganhos que os bancos tiveram com os planos. O Ministério Público estimou esse número em R$ 441 bilhões, dado contestado pelo Banco Central (BC). Rodrigo Janot afirmou que pretende devolver a ação ao Supremo em 10 dias. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entidade que representa os poupadores, recorreu para que o julgamento fosse mantido. Segundo o Idec, o adiamento é “protelatório”. Há 390 mil processos relacionados aos planos parados em várias instâncias do Judiciário aguardando a decisão do Supremo. Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, um dos três relatores dos processos, a solicitação de adiamento era coerente e encontrava respaldo nas regras do tribunal. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que também relatam ações, concordaram. Em conversa com jornalistas, o ministro Marco Aurélio Mello disse “presumir” que o adiamento era motivado para evitar impacto nas eleições de outubro: – Porque adiaríamos se o processo está aparelhado (pronto) para ser apreciado. Só posso vislumbrar aí as eleições, e hoje já se fala numa audiência pública. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   Justiça tributária, por Tullo Cavallazzi Filho* A cobrança de impostos e tributos é essencial para a manutenção dos governos e a oferta de serviços públicos à população. A própria manutenção da Justiça, um dos pilares da democracia, é garantida pelos recursos que pessoas físicas e jurídicas destinam para o pagamento da série de obrigações fiscais que temos a honrar. No Brasil, porém, há excesso de burocracia, exigindo do pagador a manutenção de complexa – e cara – estrutura para organização das questões tributárias e um acúmulo de tributos que muitas vezes inviabiliza empreendimentos. Os próprios legisladores reconheceram isso. A Constituição Federal diz (artigo 170): “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social...”. No inciso IX: “Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País” (redação dada pela emenda nº 6, de 1995). O Simples Nacional, aprovado em dezembro de 2006, deu o primeiro passo para o atendimento desse ordenamento. De forma inexplicável, porém, deixou fora mais de 100 atividades – entre elas, a advocacia. Os impactos negativos são visíveis – e podem ser identificados mais intensamente entre os jovens advogados, que muitas vezes são empurrados pelas circunstâncias para a informalidade, situação que os afasta de oportunidades como o acesso a crédito para modernização dos escritórios ou a prestação de serviços para entes da administração pública. Diante desse quadro, a seccional catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) atuou firmemente, em parceria com o conselho federal e outras representações estaduais da categoria, para incluir a categoria dos advogados entre os beneficiários da atualização do Simples Nacional, recém-aprovada. Os legisladores reconheceram o caráter fundamental do advogado na promoção da justiça e corrigiram a situação, incluindo a categoria junto com outras 139 atividades entre os beneficiários do regime tributário diferenciado. A primeira batalha foi vencida, mas continuamos na luta para garantir o tratamento mais adequado aos profissionais. A meta, agora, é garantir a inclusão dos advogados no chamado anexo IV da lei, que prevê um tratamento tributário mais justo para a categoria. Mobilizados, certamente venceremos mais esse desafio. Fonte: A Notícia - Artigo – 29-05   Lojas na onda da Copa Com a estreia da Seleção Brasileira marcada justamente na data dos casais, shoppings de Joinville apostam em programação que une romantismo e futebol Terceira data mais lucrativa para o comércio, o Dia dos Namorados vai exigir jogo de cintura dos lojistas. A data coincide com a estreia do Brasil na Copa do Mundo, o que vai dividir a atenção do consumidor. Além disso, o gasto médio do joinvilense na data será de R$ 153,08 – abaixo do tíquete médio do Estado, que é de R$ 171,70. Diante disso, os shoppings de Joinville já incluíram no calendário programações especiais tanto para quem quiser curtir a romântica data quanto para os amantes da bola. No Garten Shopping, além de o cliente poder assistir aos jogos em telões na praça de alimentação, a campanha para o Dia dos Namorados vai tentar conciliar as duas coisas nas redes sociais. Clientes que forem até o estabelecimento para torcer pelo Brasil ou comprar o presente do seu par poderão ser destaque no Instagram do Garten, marcando as fotos com as hashtags #paixaopremiada ou #torcidagarten. No Shopping Cidade das Flores, um projeto vai oferecer combinações e pessoal especializado para dar dicas e ajudar a escolher o presente ideal. O shopping também terá culinária especial para a Copa. No Shopping Mueller, além da exibição dos jogos, quem vai poder curtir o clima de Copa é a criançada. De 31 de maio a 20 de julho, os pequenos terão opções de recreação, como uma quadra de futebol inflável, cama elástica gigante, piscina de bolinha e simulador de chute ao gol. O comércio de rua ainda não definiu se vai acrescentar alguma programação especial para a data, mas estuda a possibilidade de realizar mais uma edição do Sábado Mais, estendendo o horário de funcionamento no fim de semana. Fonte: A Notícia - Economia – 29-05   Dias difíceis: brasileiro trabalha até sábado para pagar impostos O presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, Sander DeMira, repudiou ontem a banalização do direito de greve e o “convite” ao descumprimento das leis em razão da paralisação no transporte coletivo da Capital. Os 3 mil associados, apontou, registram “perdas irreparáveis” no faturamento em dias assim. As paralisações, em Florianópolis no transporte e em Joinville no serviço público municipal, aliás, acabam parecendo deboche com o contribuinte que vai até sábado trabalhando para pagar o governo. Este ano, serão necessários 151 dias de trabalho para dar conta da carga tributária brasileira. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 29-05   “O Brasil gasta R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar” Hoje, São Paulo encaminha à reciclagem menos de 2% do total de resíduos sólidos coletados. Para comparar, Florianópolis consegue desviar do aterro sanitário no mínimo 6,5%, três vezes mais. Bem verdade que a capital paulista produz num dia a quantidade total de lixo domiciliar que é produzida em um mês na capital catarinense. Silvano Silvério da Costa, um dos autores do texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que participou em Florianópolis do 2º Congresso Técnico Brasil-Alemanha Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, e hoje preside a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) contou à Panorama como pretende virar esse jogo. A  meta é chegar a 2016 reciclando 10 vezes mais, 20% do total coletado. Para isso, além de instalar a primeira central de triagem automatizada de recicláveis secos do Brasil, São Paulo vai implantar a coleta de resíduos úmidos (como restos de comida) e uma política de retenção desses orgânicos, com planos de oferecer composteiras a 1 milhão de domicílios. Para cada quatro composteiras distribuídas, o município estima deixar de recolher uma tonelada de resíduos orgânicos por ano. Como anda a coleta seletiva em São Paulo? Em São Paulo, apenas 1,8% dos resíduos domiciliares que são coletados são manejados pelo programa de coleta seletiva. Os outros 98,2% dos resíduos coletados são levados para o aterro sanitário. O nosso plano de gestão trabalha para reduzir a quantidade dos resíduos que são levados para o aterro de tal forma que, ao final do horizonte do plano em 20 anos, se leve apenas 20% dos resíduos coletados, que seriam aí sim os rejeitos. Agora em 5 de junho, inauguraremos a primeira central mecanizada de tratamento de materiais recicláveis com capacidade para processar 250 toneladas/dia. Em julho, outra de 250 toneladas dia entrará em funcionamento pela Ecourbis. Então apenas neste segundo semestre vamos triplicar a capacidade de triagem dos resíduos da coleta seletiva. Até 2016, serão implantadas outras duas centrais que vão permitir quintuplicar a quantidade de resíduos da coleta seletiva. Além dessa ação com resíduos secos, tem ação importante que é iniciar a coleta seletiva de orgânicos que não se tem nada de cidade de São Paulo, como de resto em todo o Brasil. A ideia é fazer a coleta seletiva de orgânicos que vamos ser dispostos em unidades para produção do adubo orgânico. Vão ser quatro na cidade. Depois, a fração que não é coletada nem pela seletiva de orgânicos nem pela de secos é a coleta indiferenciada. Esse resíduo vai ser levado para três centrais chamadas Ecoparques que vão fazer o tratamento mecânico biológico (TMB), a fração seca vai ser reciclada e a orgânica levada para um biodigestor, depois para compostagem. Qual a tecnologia escolhida para essas centrais mecanizadas? Essas centrais são as maiores e mais modernas da América Latina, são como as da Europa. É uma central completamente automatizada, mas o processo tem cooperativas de catadores que vão triar parte dos resíduos. Temos um rasga-saco na entrada, depois há uma peneira grande que separa resíduos planos daqueles de três dimensões, depois passa por sensores óticos que separam por cor e material em até 13 tipos e, ao final, esses resíduos são prensados e enfardados para comercialização. É um processo bem moderno. Que proporção haverá entre automatização e trabalho humano? A mão de obra foi uma exigência nossa. A rigor nem precisaria haver muita mão de obra, só que nosso modelo de coleta seletiva é para fortalecer os catadores. Então, em cada central colocaremos catadores de materiais recicláveis. Estamos criando um fundo privado com o resultado da comercialização dos resíduos que vai permitir a contratação de mais pessoas de outras cooperativas. É um arranjo que está sendo feito para a inclusão de catadores, podendo receber depois também o recurso da logística reversa para ajudar a custear a coleta seletiva que é obrigação dos geradores pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com a mudança do mercado, essa ocupação plena de mão de obra, não há dificuldade já em conseguir esse trabalhador? De fato o aquecimento da economia leva essas pessoas a migrarem para outro tipo de atividade, mas estima-se que na cidade de São Paulo ainda haja em torno de 9 mil catadores. Nesse momento estamos fazendo um censo dos catadores, tanto o cooperado quanto o informal, o avulso que ainda não estão organizados. Muitos catadores são pessoas em situação de rua. É provável que haja a migração para outro tipo de atividade econômica, mas numa cidade de 2 milhões de habitantes é de se esperar que haja um contingente maior de catadores. Com maior custo da energia e das matérias-primas, o mercado está rentabilizando melhor as matérias secundárias, da reciclagem? Isso, temos essa mesma percepção. O Brasil gasta R$ 8 bilhões por ano por não reciclar o que tem de potencial para ser reciclado. Isso nos leva a atuar para implementar a Política Nacional de Resíduos de modo a levar para os aterros sanitários apenas os rejeitos e valorizar os resíduos com outra destinação. Qual o prazo que vence em agosto mesmo? A política define que em quatro anos devem ser dispostos em aterros sanitários apenas os rejeitos, aquilo que não é passível de ser reciclado ou reutilizado. Indiretamente esse artigo trabalha com a obrigatoriedade de eliminar os lixões. Por isso, a partir deste ano tem de se acabar com essa disposição considerada inadequada. Além disso, o plano de gestão de resíduos estabelecia para 2012 que municípios e estados que quisessem acessar recursos da União só poderiam fazê-lo com planos aprovados de gestão de resíduos. Não é que 2012 era o prazo para elaborar os planos, mas sem planos não se faz a gestão. Então 2014, é de fato um divisor de águas, um prazo marco, a partir do qual não vai mais poder existir lixão no Brasil. Ainda não é possível no Brasil fazer reciclagem de tudo, será preciso muito esforço para isso, porque estamos falando de uma ordem de grandeza de até 80% dos resíduos coletados no País. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 29-05   Setor de serviços reduz intenção de contratar, diz a FGV RIO - A intenção dos empresários do setor de serviços de contratar nos próximos três meses caiu 1,7% em maio, depois de ter recuado 3,1% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 28. Apesar da trajetória de queda, o índice ainda é favorável, indicando que algumas empresas ainda pretendem investir em mão-de-obra, mas serve de alerta para o setor. Entre o setores de baixa produtividade - que, por sinal, são os mais intensivos em mão-de-obra, como é o caso do comércio -, a retração na intenção de contratar é ainda maior. "Isso é um sinal amarelo, sim", disse o economista Silvio Sales, consultor da FGV e coordenador da Sondagem de Serviços. "Se continuar esse quadro de resultados cada vez piores, vai ter uma hora em que o mercado de trabalho vai migrar para o negativo", acrescentou. Apesar disso, Sales não prevê um cenário com fechamento de postos de trabalho no setor de serviços ainda este ano. "As empresas adiam ao máximo a demissão, devido ao custo de rotatividade e de formação de mão de obra. Só quando está muito claro que a atividade da empresa começa a declinar é que ela inicia o enxugamento de postos. Seria algo mais para 2015, caso tenha continuidade essa desaceleração na economia", ressaltou.  Fonte: O Estado de São Paulo – 29-05   Copa e ambiente político afetam confiança, diz FGV RIO - A queda do Índice de Confiança de Serviços (ICS) em maio foi tão intensa que apenas motivações econômicas não explicam o resultado. Segundo o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e coordenador da sondagem, há sinais de que o ambiente político e até a proximidade da Copa do Mundo estão afetando mais fortemente a confiança dos empresários, a exemplo do que ocorreu em julho de 2013. "Precisaríamos ter um quadro econômico muito negativo para ser a única justificativa. Mas há também influência das expectativas, muitas incertezas", disse. Em maio, o ICS caiu 5,7%, o segundo recuo mais intenso de toda a série (iniciada em junho de 2008), perdendo apenas para dezembro de 2008 (-13,8%). O clima de incerteza fica claro quando analisado o quesito que lista os fatores limitativos à expansão dos negócios. Diante de alternativas como custo de mão de obra e demanda insuficiente, 16% dos empresários assinalaram também a resposta "outros". No detalhamento da escolha, 19% listaram preocupação com a Copa do Mundo em maio (de 16% em abril e 7% em março). "Durante a Copa do Mundo, haverá feriados, e isso pode prejudicar a atividade", disse Sales. Os números são aproximados porque, para mais agilidade, a FGV analisou o detalhamento das respostas apenas de médias e grandes empresas. O clima econômico ainda é a maior limitação, com 46% das respostas dentro de "outros", enquanto o clima político figurou em 10% das justificativas em maio. "Ninguém sabe com que políticas o novo governo virá. Além disso, temos um quadro econômico desfavorável. Como isso vai ficar diante do calendário eleitoral?", acrescentou o economista. Também aparecem na lista de preocupações dos empresários o acesso ao crédito, a inadimplência, a infraestrutura e os fatores climáticos. "Nossa leitura é que o momento de incerteza serviu para acentuar a queda (da confiança) em maio", sentenciou Sales. Apesar da semelhança com julho de 2013, quando as manifestações populares derrubaram a confiança de empresários e dos consumidores, Sales não acredita que a rápida retomada observada no mês seguinte servirá de exemplo para o momento atual. "É difícil imaginar que haja recuperação como houve em agosto. É como se (o índice) estivesse caminhando para um patamar muito mais baixo, ficando depois estável", disse.  Fonte: O Estado de São Paulo – 29-05   Vendas caem na maioria dos segmentos do comércio em SP O comércio paulista registrou, em março, sua primeira queda de vendas em 11 meses, com um recuo de 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da federação do comércio paulista (FecomercioSP). O número reduzido de dias úteis, pelo fato de o Carnaval, ter sido em março, explica parte da queda para um faturamento de R$ 39,4 bilhões, mas não justifica totalmente o resultado, segundo Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio. O principal elemento contrário, segundo ele, foi a inflação concentrada em itens essenciais como alimentação, habitação, saúde e beleza: "Isso comprimiu o orçamento das famílias. Inflação alta significa alerta vermelho para a administração do orçamento doméstico". "A confiança do consumidor cai em função das notícias negativas e as pessoas tendem a se proteger, eliminando gastos planejados ou que podem ser postergados." Movimentação na rua 25 de Marco, centro de São Paulo; vendas caíram na maioria dos segmentos ANO PREOCUPANTE Outro fator que surpreende na queda, segundo o economista da Fecomercio, é a fraca base de comparação de março de 2013, que já havia registrado uma variação negativa de 2,5% na comparação com o ano anterior. "O que preocupa é que, a partir de abril do ano passado, começamos uma série de meses consecutivos de crescimento, ou seja, a base comparativa se torna mais forte." Para o economista, é possível que o comércio registre retração em 2014, de acordo com a evolução da inflação durante este ano. "A generalização das quedas foi uma surpresa. Tivemos redução em praticamente todos os segmentos pesquisados, o que torna o resultado ainda mais preocupante", afirma o economista. Tanto setores dependentes de renda quanto de crédito foram atingidos. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais sofreu no período, com recuo de 29,7%, conforme o estudo, seguido pelas vendas de concessionárias de veículos (-15,7%). Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-7,2%) e supermercados (-2,8%) também foram impactados. Um dos segmentos que apresentaram alta foi o de lojas de materiais de construção, que elevaram a receita em 1,5%, de acordo com a Fecomercio.  Loja online permite que clientes "experimentem" roupas Fazer compras online é uma opção prática para quem tem preguiça ou quer otimizar o tempo. No entanto, também tem desvantagens e uma delas é não poder experimentar as peças antes de adquiri-las. Para driblar esse inconveniente, uma nova loja online pode ser a solução. As informações são do site The Gloss. A ideia foi da escritora de moda Larissa Thorne, que acaba de lançar o site Sizeable. Por meio da plataforma, a consumidora escolhe uma modelo com as medidas mais próximas às dela e avalia se determinada peça é uma boa escolha ou não. Toda a linha de roupas do site está disponível para a visualização na modelo selecionada. De acordo com o Sizeable, a ideia partiu do conhecimento de que mulheres são de diferentes tamanhos e formas. “Se você não pertence à pequena porcentagem de mulheres que tem um corpo padrão, como as modelos magras, comprar online pode ser difícil”, diz o texto. “Todos sabemos que existem milhões de mulheres bonitas por aí que não se parecem com uma modelo da Victoria’s Secret", completou Larissa. Fonte: Portal Varejista – 29-05   Convênio mantido O Tribunal de Justiça negou recurso apresentado pela Unimed que buscava suspender a liminar que garante a continuidade do atendimento dos clientes Unimed na Sonitec, laboratórios Exame, Biomédico e Santa Luzia.  Fonte: Diário Catarinense – Visor – 29-05   A banalização do coaching no mercado, Por Ana Paula Platt* Qualquer busca rápida na internet é suficiente para trazer à tona diversas “especialidades”, como coaching imobiliário, mental e corporal. Tenho me preocupado com a forma leviana que alguns profissionais estão utilizando a denominação coaching como uma simples estratégia de marketing para valorizar os seus serviços. Qualquer busca rápida na internet é suficiente para trazer à tona diversas especialidades, como, por exemplo, coaching imobiliário, coaching mental e corporal etc. Entre os diversos casos de irresponsabilidade, os que mais tenho acesso são de pessoas que a partir de trabalhos ditos de coaching resolvem tomar grandes decisões em suas vidas, como pedir demissão do emprego e terminar relacionamentos de um dia para o outro. Um profissional de desenvolvimento humano preocupado com o crescimento pessoal e profissional de seus clientes tem como principal objetivo, além de apoiar o alcance de metas tangíveis, atuar no amadurecimento interno de seus clientes, para evitar a repetição de padrões de comportamentos. Tomar decisões drásticas ajuda na redução da pressão interna, mas não garante que o cliente não terá no futuro que enfrentar as mesmas situações problemáticas, devido à manutenção das atitudes que geraram as mesmas situações. Para ajudar as pessoas interessadas em investir tempo e dinheiro em um processo capaz de conduzi-las a um novo patamar de desenvolvimento, algumas dicas: busque profissionais que realizem atualização constante; opte pelos que investem em orientação para elevar a qualificação dos atendimentos; tenha acesso ao Código de Ética adotado; e investigue a validade da certificação internacional dele. Manter o senso crítico é fundamental para garantir o sucesso na contratação de um coach. O próprio mercado precisa filtrar os que não têm a clareza de que nenhuma carreira pode ser desenvolvida em poucos dias de formação. * MESTRE EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS, COACH DE CARREIRA E NEGÓCIOS. MORADORA DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artrigo – 29-05    Setor quer mais infraestrutura ACopa do Mundo irá trazer 600 mil turistas estrangeiros para o Brasil e promete impulsionar o turismo além das cidades-sede. Conforme dados de pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 69% destes visitantes, ou cerca de 420 mil turistas, irão viajar pelo país. E eles devem visitar no mínimo três cidades, segundo dados do Ministério do Turismo. A oportunidade para o trade turístico catarinense foi um dos temas abordados no segundo encontro do Cresce SC, que ocorreu ontem na Fiesc, em Florianópolis. Valdir Walendowsky, presidente da Santur, defendeu que o evento esportivo irá representar uma oportunidade de negócios para Santa Catarina, já que alguns turistas devem aproveitar a Copa para visitar o Estado. Maria Cláudia Evangelista, secretária de Turismo de Florianópolis, reforçou que a posição privilegiada de Florianópolis entre duas cidades-sede. Mas Anita Pires, presidente da Associação Brasileiras das Empresas de Eventos (Abeoc) e palestrante-chave do evento, defende que os brasileiros precisam antes “deixar de ter complexo de vira-lata”. – Qualquer lugar do mundo que tenha Copa ou grandes eventos tem problema de trânsito, de mobilidade, tem tudo que nós temos. Houve erros, mas vamos ver as oportunidades – comenta. Ela destacou a importância da qualificação e investimento no turismo no Estado. Em relação a Florianópolis, Anita ressaltou que “o sonho de todo brasileiro é morar na Capital catarinense”, mas ainda há desafios. – Não basta ser destino bonito, tem que estar preparado, ter bom atendimento, saber receber – comentou Anita. Entre os assuntos discutidos, receberam maior atenção a qualificação dos profissionais e a infraestrutura para o turismo. João Eduardo Amaral Moritz, presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC), deu início ao debate: – Podemos chegar a Florianópolis por terra, mar e ar. Mas por terra, pensando na BR-101, não temos boas estradas. Por mar, não temos marinas e atracadores suficientes. E por ar, temos um aeroporto atrasado em 30 anos – criticou. O presidente da Santur, Valdir Walendowsky, destacou a evolução do turismo no Estado de 2000 até hoje com o foco dado na atividade por região e em todos os dias do ano. Para ele, Santa Catarina tem apelos consolidados, como o sol e mar, e precisa atualmente criar novos contextos. Já o presidente do Convention & Visitors Bureau de Florianópolis, Marco Aurélio Floriani, afirmou que não se faz turismo de eventos apenas com centro de convenções. Ele destacou a importância do Centrosul para a cidade, inaugurado em 2008, e da construção do Centro de Canasvieiras para a região Norte, mas ressaltou que turismo de negócios também se faz com transporte de qualidade, atendimento médico, segurança e até mesmo vagas nas ruas para estacionar. O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Santa Catarina (Senge-SC), José Carlos Rauen, elogiou a qualidade da discussão: – O tema tem grande relevância para o desenvolvimento do Estado. Foi o melhor debate até agora – disse. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   MÍNIS Microempreendedores individuais têm até o dia 31 para fazer a declaração do Simples Nacional. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 29-05    FIM DO CICLO BC mantém juros em 11% ao ano Taxa Selic fica estável após nove aumentos seguidos e próxima reunião será depois da Copa Depois de elevar nove vezes seguidas o juro básico (Selic), o Banco Central (BC) decidiu por unanimidade, ontem, manter a taxa em 11% ao ano. A decisão encerra, pelo menos momentaneamente, o ciclo de aperto de crédito iniciado em abril do ano passado. A pausa, porém, não deve durar muito. Alguns analistas já projetam novo aumento no final deste ano, após as eleições, a serem realizadas em outubro. A avaliação se baseia no cenário de inflação elevada. O IPCA, índice que serve para o regime de metas de inflação, acumula alta de 6,28% nos últimos 12 meses até abril. O centro da meta é de 4,5%, com limite de 6,5%. De acordo com pesquisa mais recente do BC com economistas, a projeção é que o IPCA encerre o ano em 6,47%. A elevação da Selic é um instrumento usado pelo governo para conter o consumo, uma vez que o crédito (tanto empréstimos em instituições financeiras quanto parcelamentos em lojas, por exemplo) fica mais caro. E, com menos demanda, a inflação tende a ceder. “O ciclo de alta dos juros terminou por ora. Com a inflação ainda distante da meta, o movimento de ajuste monetário terá que ser retomado mais à frente, provavelmente após as eleições. Em nosso cenário básico, a alta ocorreria em dezembro, continuando ao longo de 2015, estabilizando a Selic em 13%”, afirma o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, em relatório. Brasil ainda lidera ranking internacional Apesar da manutenção, a taxa Selic permanece no maior nível desde novembro de 2011, quando também estava em 11% ao ano. Quando a presidente Dilma Rousseff tomou posse, em janeiro de 2011, o juro básico era de 10,75%. O Brasil continua a ocupar o primeiro lugar em um ranking de 40 países sobre juros reais (descontada a inflação) pela MoneYou e UpTrend Advisors. Nesse critério, a taxa brasileira chega a 4,25% ao ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   PLANOS X CADERNETA STF adia julgamento sobre perdas Mais uma vez, o Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento das ações sobre perdas de rendimento das cadernetas de poupança, por causa de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 (Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2). Iniciada em novembro de 2013, a análise estava marcada para ser retomada ontem. Agora, não há data certa para nova apreciação. Os ministros acataram o pedido de adiamento do Ministério Público Federal (MPF). O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, argumentou que pretende rever cálculos entregues pelo MPF sobre os ganhos que os bancos tiveram com os planos. O Ministério Público estimou esse número em R$ 441 bilhões, dado contestado pelo Banco Central (BC). Rodrigo Janot afirmou que pretende devolver a ação ao Supremo em 10 dias. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entidade que representa os poupadores, recorreu para que o julgamento fosse mantido. Segundo o Idec, o adiamento é “protelatório”. Há 390 mil processos relacionados aos planos parados em várias instâncias do Judiciário aguardando a decisão do Supremo. Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, um dos três relatores dos processos, a solicitação de adiamento era coerente e encontrava respaldo nas regras do tribunal. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, que também relatam ações, concordaram. Em conversa com jornalistas, o ministro Marco Aurélio Mello disse “presumir” que o adiamento era motivado para evitar impacto nas eleições de outubro: – Porque adiaríamos se o processo está aparelhado (pronto) para ser apreciado. Só posso vislumbrar aí as eleições, e hoje já se fala numa audiência pública. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 29-05   Justiça tributária, por Tullo Cavallazzi Filho* A cobrança de impostos e tributos é essencial para a manutenção dos governos e a oferta de serviços públicos à população. A própria manutenção da Justiça, um dos pilares da democracia, é garantida pelos recursos que pessoas físicas e jurídicas destinam para o pagamento da série de obrigações fiscais que temos a honrar. No Brasil, porém, há excesso de burocracia, exigindo do pagador a manutenção de complexa – e cara – estrutura para organização das questões tributárias e um acúmulo de tributos que muitas vezes inviabiliza empreendimentos. Os próprios legisladores reconheceram isso. A Constituição Federal diz (artigo 170): “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre-iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social...”. No inciso IX: “Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País” (redação dada pela emenda nº 6, de 1995). O Simples Nacional, aprovado em dezembro de 2006, deu o primeiro passo para o atendimento desse ordenamento. De forma inexplicável, porém, deixou fora mais de 100 atividades – entre elas, a advocacia. Os impactos negativos são visíveis – e podem ser identificados mais intensamente entre os jovens advogados, que muitas vezes são empurrados pelas circunstâncias para a informalidade, situação que os afasta de oportunidades como o acesso a crédito para modernização dos escritórios ou a prestação de serviços para entes da administração pública. Diante desse quadro, a seccional catarinense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) atuou firmemente, em parceria com o conselho federal e outras representações estaduais da categoria, para incluir a categoria dos advogados entre os beneficiários da atualização do Simples Nacional, recém-aprovada. Os legisladores reconheceram o caráter fundamental do advogado na promoção da justiça e corrigiram a situação, incluindo a categoria junto com outras 139 atividades entre os beneficiários do regime tributário diferenciado. A primeira batalha foi vencida, mas continuamos na luta para garantir o tratamento mais adequado aos profissionais. A meta, agora, é garantir a inclusão dos advogados no chamado anexo IV da lei, que prevê um tratamento tributário mais justo para a categoria. Mobilizados, certamente venceremos mais esse desafio. Fonte: A Notícia - Artigo – 29-05   Lojas na onda da Copa Com a estreia da Seleção Brasileira marcada justamente na data dos casais, shoppings de Joinville apostam em programação que une romantismo e futebol Terceira data mais lucrativa para o comércio, o Dia dos Namorados vai exigir jogo de cintura dos lojistas. A data coincide com a estreia do Brasil na Copa do Mundo, o que vai dividir a atenção do consumidor. Além disso, o gasto médio do joinvilense na data será de R$ 153,08 – abaixo do tíquete médio do Estado, que é de R$ 171,70. Diante disso, os shoppings de Joinville já incluíram no calendário programações especiais tanto para quem quiser curtir a romântica data quanto para os amantes da bola. No Garten Shopping, além de o cliente poder assistir aos jogos em telões na praça de alimentação, a campanha para o Dia dos Namorados vai tentar conciliar as duas coisas nas redes sociais. Clientes que forem até o estabelecimento para torcer pelo Brasil ou comprar o presente do seu par poderão ser destaque no Instagram do Garten, marcando as fotos com as hashtags #paixaopremiada ou #torcidagarten. No Shopping Cidade das Flores, um projeto vai oferecer combinações e pessoal especializado para dar dicas e ajudar a escolher o presente ideal. O shopping também terá culinária especial para a Copa. No Shopping Mueller, além da exibição dos jogos, quem vai poder curtir o clima de Copa é a criançada. De 31 de maio a 20 de julho, os pequenos terão opções de recreação, como uma quadra de futebol inflável, cama elástica gigante, piscina de bolinha e simulador de chute ao gol. O comércio de rua ainda não definiu se vai acrescentar alguma programação especial para a data, mas estuda a possibilidade de realizar mais uma edição do Sábado Mais, estendendo o horário de funcionamento no fim de semana. Fonte: A Notícia - Economia – 29-05   Dias difíceis: brasileiro trabalha até sábado para pagar impostos O presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, Sander DeMira, repudiou ontem a banalização do direito de greve e o “convite” ao descumprimento das leis em razão da paralisação no transporte coletivo da Capital. Os 3 mil associados, apontou, registram “perdas irreparáveis” no faturamento em dias assim. As paralisações, em Florianópolis no transporte e em Joinville no serviço público municipal, aliás, acabam parecendo deboche com o contribuinte que vai até sábado trabalhando para pagar o governo. Este ano, serão necessários 151 dias de trabalho para dar conta da carga tributária brasileira. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 29-05   “O Brasil gasta R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar” Hoje, São Paulo encaminha à reciclagem menos de 2% do total de resíduos sólidos coletados. Para comparar, Florianópolis consegue desviar do aterro sanitário no mínimo 6,5%, três vezes mais. Bem verdade que a capital paulista produz num dia a quantidade total de lixo domiciliar que é produzida em um mês na capital catarinense. Silvano Silvério da Costa, um dos autores do texto da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que participou em Florianópolis do 2º Congresso Técnico Brasil-Alemanha Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos, e hoje preside a Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) contou à Panorama como pretende virar esse jogo. A  meta é chegar a 2016 reciclando 10 vezes mais, 20% do total coletado. Para isso, além de instalar a primeira central de triagem automatizada de recicláveis secos do Brasil, São Paulo vai implantar a coleta de resíduos úmidos (como restos de comida) e uma política de retenção desses orgânicos, com planos de oferecer composteiras a 1 milhão de domicílios. Para cada quatro composteiras distribuídas, o município estima deixar de recolher uma tonelada de resíduos orgânicos por ano. Como anda a coleta seletiva em São Paulo? Em São Paulo, apenas 1,8% dos resíduos domiciliares que são coletados são manejados pelo programa de coleta seletiva. Os outros 98,2% dos resíduos coletados são levados para o aterro sanitário. O nosso plano de gestão trabalha para reduzir a quantidade dos resíduos que são levados para o aterro de tal forma que, ao final do horizonte do plano em 20 anos, se leve apenas 20% dos resíduos coletados, que seriam aí sim os rejeitos. Agora em 5 de junho, inauguraremos a primeira central mecanizada de tratamento de materiais recicláveis com capacidade para processar 250 toneladas/dia. Em julho, outra de 250 toneladas dia entrará em funcionamento pela Ecourbis. Então apenas neste segundo semestre vamos triplicar a capacidade de triagem dos resíduos da coleta seletiva. Até 2016, serão implantadas outras duas centrais que vão permitir quintuplicar a quantidade de resíduos da coleta seletiva. Além dessa ação com resíduos secos, tem ação importante que é iniciar a coleta seletiva de orgânicos que não se tem nada de cidade de São Paulo, como de resto em todo o Brasil. A ideia é fazer a coleta seletiva de orgânicos que vamos ser dispostos em unidades para produção do adubo orgânico. Vão ser quatro na cidade. Depois, a fração que não é coletada nem pela seletiva de orgânicos nem pela de secos é a coleta indiferenciada. Esse resíduo vai ser levado para três centrais chamadas Ecoparques que vão fazer o tratamento mecânico biológico (TMB), a fração seca vai ser reciclada e a orgânica levada para um biodigestor, depois para compostagem. Qual a tecnologia escolhida para essas centrais mecanizadas? Essas centrais são as maiores e mais modernas da América Latina, são como as da Europa. É uma central completamente automatizada, mas o processo tem cooperativas de catadores que vão triar parte dos resíduos. Temos um rasga-saco na entrada, depois há uma peneira grande que separa resíduos planos daqueles de três dimensões, depois passa por sensores óticos que separam por cor e material em até 13 tipos e, ao final, esses resíduos são prensados e enfardados para comercialização. É um processo bem moderno. Que proporção haverá entre automatização e trabalho humano? A mão de obra foi uma exigência nossa. A rigor nem precisaria haver muita mão de obra, só que nosso modelo de coleta seletiva é para fortalecer os catadores. Então, em cada central colocaremos catadores de materiais recicláveis. Estamos criando um fundo privado com o resultado da comercialização dos resíduos que vai permitir a contratação de mais pessoas de outras cooperativas. É um arranjo que está sendo feito para a inclusão de catadores, podendo receber depois também o recurso da logística reversa para ajudar a custear a coleta seletiva que é obrigação dos geradores pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com a mudança do mercado, essa ocupação plena de mão de obra, não há dificuldade já em conseguir esse trabalhador? De fato o aquecimento da economia leva essas pessoas a migrarem para outro tipo de atividade, mas estima-se que na cidade de São Paulo ainda haja em torno de 9 mil catadores. Nesse momento estamos fazendo um censo dos catadores, tanto o cooperado quanto o informal, o avulso que ainda não estão organizados. Muitos catadores são pessoas em situação de rua. É provável que haja a migração para outro tipo de atividade econômica, mas numa cidade de 2 milhões de habitantes é de se esperar que haja um contingente maior de catadores. Com maior custo da energia e das matérias-primas, o mercado está rentabilizando melhor as matérias secundárias, da reciclagem? Isso, temos essa mesma percepção. O Brasil gasta R$ 8 bilhões por ano por não reciclar o que tem de potencial para ser reciclado. Isso nos leva a atuar para implementar a Política Nacional de Resíduos de modo a levar para os aterros sanitários apenas os rejeitos e valorizar os resíduos com outra destinação. Qual o prazo que vence em agosto mesmo? A política define que em quatro anos devem ser dispostos em aterros sanitários apenas os rejeitos, aquilo que não é passível de ser reciclado ou reutilizado. Indiretamente esse artigo trabalha com a obrigatoriedade de eliminar os lixões. Por isso, a partir deste ano tem de se acabar com essa disposição considerada inadequada. Além disso, o plano de gestão de resíduos estabelecia para 2012 que municípios e estados que quisessem acessar recursos da União só poderiam fazê-lo com planos aprovados de gestão de resíduos. Não é que 2012 era o prazo para elaborar os planos, mas sem planos não se faz a gestão. Então 2014, é de fato um divisor de águas, um prazo marco, a partir do qual não vai mais poder existir lixão no Brasil. Ainda não é possível no Brasil fazer reciclagem de tudo, será preciso muito esforço para isso, porque estamos falando de uma ordem de grandeza de até 80% dos resíduos coletados no País. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 29-05   Setor de serviços reduz intenção de contratar, diz a FGV RIO - A intenção dos empresários do setor de serviços de contratar nos próximos três meses caiu 1,7% em maio, depois de ter recuado 3,1% em abril, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira, 28. Apesar da trajetória de queda, o índice ainda é favorável, indicando que algumas empresas ainda pretendem investir em mão-de-obra, mas serve de alerta para o setor. Entre o setores de baixa produtividade - que, por sinal, são os mais intensivos em mão-de-obra, como é o caso do comércio -, a retração na intenção de contratar é ainda maior. "Isso é um sinal amarelo, sim", disse o economista Silvio Sales, consultor da FGV e coordenador da Sondagem de Serviços. "Se continuar esse quadro de resultados cada vez piores, vai ter uma hora em que o mercado de trabalho vai migrar para o negativo", acrescentou. Apesar disso, Sales não prevê um cenário com fechamento de postos de trabalho no setor de serviços ainda este ano. "As empresas adiam ao máximo a demissão, devido ao custo de rotatividade e de formação de mão de obra. Só quando está muito claro que a atividade da empresa começa a declinar é que ela inicia o enxugamento de postos. Seria algo mais para 2015, caso tenha continuidade essa desaceleração na economia", ressaltou.  Fonte: O Estado de São Paulo – 29-05   Copa e ambiente político afetam confiança, diz FGV RIO - A queda do Índice de Confiança de Serviços (ICS) em maio foi tão intensa que apenas motivações econômicas não explicam o resultado. Segundo o economista Silvio Sales, consultor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e coordenador da sondagem, há sinais de que o ambiente político e até a proximidade da Copa do Mundo estão afetando mais fortemente a confiança dos empresários, a exemplo do que ocorreu em julho de 2013. "Precisaríamos ter um quadro econômico muito negativo para ser a única justificativa. Mas há também influência das expectativas, muitas incertezas", disse. Em maio, o ICS caiu 5,7%, o segundo recuo mais intenso de toda a série (iniciada em junho de 2008), perdendo apenas para dezembro de 2008 (-13,8%). O clima de incerteza fica claro quando analisado o quesito que lista os fatores limitativos à expansão dos negócios. Diante de alternativas como custo de mão de obra e demanda insuficiente, 16% dos empresários assinalaram também a resposta "outros". No detalhamento da escolha, 19% listaram preocupação com a Copa do Mundo em maio (de 16% em abril e 7% em março). "Durante a Copa do Mundo, haverá feriados, e isso pode prejudicar a atividade", disse Sales. Os números são aproximados porque, para mais agilidade, a FGV analisou o detalhamento das respostas apenas de médias e grandes empresas. O clima econômico ainda é a maior limitação, com 46% das respostas dentro de "outros", enquanto o clima político figurou em 10% das justificativas em maio. "Ninguém sabe com que políticas o novo governo virá. Além disso, temos um quadro econômico desfavorável. Como isso vai ficar diante do calendário eleitoral?", acrescentou o economista. Também aparecem na lista de preocupações dos empresários o acesso ao crédito, a inadimplência, a infraestrutura e os fatores climáticos. "Nossa leitura é que o momento de incerteza serviu para acentuar a queda (da confiança) em maio", sentenciou Sales. Apesar da semelhança com julho de 2013, quando as manifestações populares derrubaram a confiança de empresários e dos consumidores, Sales não acredita que a rápida retomada observada no mês seguinte servirá de exemplo para o momento atual. "É difícil imaginar que haja recuperação como houve em agosto. É como se (o índice) estivesse caminhando para um patamar muito mais baixo, ficando depois estável", disse.  Fonte: O Estado de São Paulo – 29-05   Vendas caem na maioria dos segmentos do comércio em SP O comércio paulista registrou, em março, sua primeira queda de vendas em 11 meses, com um recuo de 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da federação do comércio paulista (FecomercioSP). O número reduzido de dias úteis, pelo fato de o Carnaval, ter sido em março, explica parte da queda para um faturamento de R$ 39,4 bilhões, mas não justifica totalmente o resultado, segundo Altamiro Carvalho, economista da Fecomercio. O principal elemento contrário, segundo ele, foi a inflação concentrada em itens essenciais como alimentação, habitação, saúde e beleza: "Isso comprimiu o orçamento das famílias. Inflação alta significa alerta vermelho para a administração do orçamento doméstico". "A confiança do consumidor cai em função das notícias negativas e as pessoas tendem a se proteger, eliminando gastos planejados ou que podem ser postergados." Movimentação na rua 25 de Marco, centro de São Paulo; vendas caíram na maioria dos segmentos ANO PREOCUPANTE Outro fator que surpreende na queda, segundo o economista da Fecomercio, é a fraca base de comparação de março de 2013, que já havia registrado uma variação negativa de 2,5% na comparação com o ano anterior. "O que preocupa é que, a partir de abril do ano passado, começamos uma série de meses consecutivos de crescimento, ou seja, a base comparativa se torna mais forte." Para o economista, é possível que o comércio registre retração em 2014, de acordo com a evolução da inflação durante este ano. "A generalização das quedas foi uma surpresa. Tivemos redução em praticamente todos os segmentos pesquisados, o que torna o resultado ainda mais preocupante", afirma o economista. Tanto setores dependentes de renda quanto de crédito foram atingidos. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais sofreu no período, com recuo de 29,7%, conforme o estudo, seguido pelas vendas de concessionárias de veículos (-15,7%). Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-7,2%) e supermercados (-2,8%) também foram impactados. Um dos segmentos que apresentaram alta foi o de lojas de materiais de construção, que elevaram a receita em 1,5%, de acordo com a Fecomercio.  Fonte: Folha de São Paulo – 29-05   Loja online permite que clientes "experimentem" roupas Fazer compras online é uma opção prática para quem tem preguiça ou quer otimizar o tempo. No entanto, também tem desvantagens e uma delas é não poder experimentar as peças antes de adquiri-las. Para driblar esse inconveniente, uma nova loja online pode ser a solução. As informações são do site The Gloss. A ideia foi da escritora de moda Larissa Thorne, que acaba de lançar o site Sizeable. Por meio da plataforma, a consumidora escolhe uma modelo com as medidas mais próximas às dela e avalia se determinada peça é uma boa escolha ou não. Toda a linha de roupas do site está disponível para a visualização na modelo selecionada. De acordo com o Sizeable, a ideia partiu do conhecimento de que mulheres são de diferentes tamanhos e formas. “Se você não pertence à pequena porcentagem de mulheres que tem um corpo padrão, como as modelos magras, comprar online pode ser difícil”, diz o texto. “Todos sabemos que existem milhões de mulheres bonitas por aí que não se parecem com uma modelo da Victoria’s Secret", completou Larissa. Fonte: Portal Varejista – 29-05

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