Clipping Diário - 29/01/2016
Publicado em 29/01/2016
CDL de Florianópolis
Sexta-feira - 29/01
Fonte: Notícias do Dia - Carlos Damião
É dia de feira!
Acontece neste sábado, 30, das 9h às 16h, a feira Viva a Cidade, com edição especial com food trucks e música ao vivo. Primeira do ano, os truckeiros prepararam um cardápio diferenciado com: strudel, churrasco, risoto, baguete, pizza, sorvete, espeto misto, comida mexicana e os famosos hambúrgueres. Realizada há pouco mais de dois anos com sucesso pela CDL de Florianópolis em parceria com a prefeitura, a feira propõe oferecer mais opções de lazer para as famílias e amigos.
Fonte: Economia SC
Feira Viva a Cidade promove edição especial com Food Trucks
Consolidado no calendário de eventos da Capital, o Viva a Cidade, realizado pela CDL de Florianópolis em parceria com a Prefeitura da Capital, inicia o ano com edição especial com a presença dos famosos Food Trucks.
Durante a programação do próximo sábado, 30, a feira terá música ao vivo e dez caminhões de comida, que estarão estacionados ao longo da Rua dos Ilhéus servindo um cardápio bem diferenciado como: risoto, baguete, burguer, pizza, strudel, churrasco, sorvete, espeto misto e comida mexicana.
A Feira acontece todos os sábados, das 9h às 16h, nas ruas Saldanha Marinho, Nunes Machado, Travessa Ratcliff, Antônio Luz, João Pinto, Tiradentes, Victor Meirelles e arredores. Nestes locais é possível admirar exposições de antiguidades, sebos, brechós, artesanato, artistas locais, bares e restaurantes.
Realizado há pouco mais de dois anos com sucesso ininterrupto, o Viva a Cidade propõe humanizar os espaços públicos, oferecendo mais opções de lazer para as famílias e amigos.
Para Marco dos Santos, presidente da CDL de Florianópolis, a feira contribui com a segurança na região também aos finais de semana. “Com o grande fluxo de pessoas circulando pelo Centro Histórico, aumenta a segurança das pessoas para visitar nossa história e conhecer um pouco mais de nossa cultura, além de promover o engajamento junto ao comércio estabelecido naquela região”, avalia dos Santos.
Geral
Fonte: Exame
Confiança de Serviços sobe 2,8 pontos em janeiro
Rio - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,8 pontos na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado, o ICS saiu de 67,6 pontos para 70,4 pontos no período. Para a instituição, os dados demonstram redução do pessimismo entre os empresários, mas o cenário ainda inspira cautela.
"Se de um lado ampliam-se os sinais de que o auge da queda na curva de confiança tenha ficado para trás, de outro é possível perceber que há claro predomínio de uma percepção ainda muito negativa sobre o andamento dos negócios, expressa sobretudo na continuidade da intenção das empresas em prosseguir o ajuste do nível de emprego do setor às novas condições da demanda", diz o economista Silvio Sales, consultor da FGV, em nota.
Ao todo, 11 das 13 atividades investigadas tiveram alta na confiança na passagem do mês. O resultado geral foi determinado tanto pela percepção sobre o momento corrente quanto pelas expectativas em relação aos meses seguintes.
É a primeira vez desde fevereiro de 2014 que há uma combinação favorável entre os dois componentes do índice.
Em janeiro, o Índice de Situação Atual (ISA-S) teve alta de 4,3 pontos, para 70,0 pontos, após recuo de 0,4 ponto em dezembro. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,2 ponto, para 71,3 pontos, após aumento de 2,4 pontos na mesma base de comparação.
A coleta de dados para a edição de janeiro da sondagem foi realizada junto a 1.968 empresas entre os dias 6 e 26 deste mês.
Demanda
A melhora na confiança do setor de serviços em janeiro foi impulsionada pelo maior otimismo dos empresários em relação à situação dos negócios no presente e no futuro.
Por outro lado, as empresas continuam sinalizando que o nível de demanda está abaixo do desejado, o que mantém nos planos das companhias efetuar demissões, apontou a FGV.
Em janeiro, 26,8% dos empresários ouvidos pela instituição apontaram que planejam cortes de funcionários nos próximos três meses. A proporção dos que pretendem contratar é praticamente um terço disso: 9,1%.
A demanda reduzida é o principal obstáculo ao investimento, inclusive em pessoal. Reclamação crescente dos empresários desde o fim de 2014, a demanda insuficiente foi apontada como fator limitativo por 39,8% dos empresários neste mês. Em janeiro do ano passado, essa fatia era de 31,0%.
É por conta desses resultados que a FGV recomenda cautela na análise dos dados da confiança deste mês. Por outro lado, a elevação foi puxada tanto pela percepção sobre a situação atual quanto sobre o futuro.
Em relação à situação atual, a melhora foi motivada por seus dois elementos, com destaque para o aumento em 5,6 pontos do indicador que mede a o grau de satisfação dos empresários em relação à situação atual dos negócios.
Já a alta nas expectativas foi determinada pelo avanço em 2,6 pontos do indicador que mede o otimismo em relação à evolução da situação dos negócios nos seis meses seguintes.
Fonte: Estadão
Pela 1ª vez na história, Brasil passa a ficar entre 10 maiores cotistas do FMI
Reforma vai aumentar poder de voto dos emergentes; países-membros terão que fazer um aporte no Fundo, que vai dobrar sua capacidade de empréstimo para US$ 660 bi
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou que as condições para a implementação da esperada reforma de cotas foram satisfeitas e os países emergentes vão ganhar poder na instituição. O Brasil passar a ficar, pela primeira vez na história, entre os dez maiores cotistas do FMI, criado em 1944 e formado por 188 países-membros.
Outro fato inédito na história do Fundo é que quatro emergentes estarão entre os dez maiores cotistas. Além do Brasil, China, Rússia e Índia ganharam força na instituição. Os Estados Unidos seguem como os maiores cotistas do FMI, seguidos por Japão, Alemanha, França, Reino Unido e Itália. "A histórica reforma de cotas e de governança se torna efetiva", afirma o comunicado do FMI.
Com a reforma, no ranking projetado de maiores cotistas, a China fica em terceiro lugar e o Brasil em décimo. O Brasil tem atualmente 1,396% das cotas do FMI e 1,72% do poder de voto. Com a reforma, a projeção é de que o país tenha 2,32% das cotas e 2,22% do poder de voto. Os Estados Unidos devem ter ligeira redução na participação nas cotas, de 17,6% para 17,4%.
A reforma de cotas, um desejo do governo brasileiro e de outros emergentes, começou a ser discutida em 2008 e foi aprovada pelo FMI em 2010. Desde então, vinha sendo seguidamente barrada no Congresso dos EUA, mesmo com apoio declarado do presidente Barack Obama. A razão é que os republicanos, que dominam a casa, não queriam gastar mais recursos e comprometer o orçamento do país e por isso vetavam a reforma. Além de aumentar o poder de voto dos emergentes, os países-membros terão que fazer um aporte no Fundo, que vai dobrar sua capacidade de empréstimo, para cerca de US$ 660 bilhões.
Em dezembro, inesperadamente o Congresso dos EUA aprovou o orçamento para o ano fiscal de 2016 sem vetar a reforma do FMI. Com isso, a mudança pode finalmente sair do papel. "Essa reforma vai assegurar que o Fundo seja capaz de melhor representar as necessidades dos países-membros em um ambiente global em rápida transformação", afirmou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, no comunicado.
Com as condições da reforma satisfeitas, os países-membros terão que desembolsar os recursos necessários para a ampliação do poder de voto. A expectativa do FMI é que esse processo seja concretizado em um mês.
Um dos argumentos do governo brasileiro, defendido pelo então ministro da Fazenda, Guido Mantega, era de que os emergentes ganharam peso na economia mundial nos últimos anos, mas não em organismos multilaterais como o FMI. Por isso, no caso do Fundo, países economicamente menores que o Brasil, Índia e China, como a Bélgica e Holanda, tinham maior poder de voto.
Fonte: Estadão
EUA dizem que elevar comércio com Brasil é prioridade
Exportações dos Estados Unidos para o País poderiam aumentar em 78% até 2030 se os dois países tivessem um acordo de livre comércio, diz estudo
WASHINGTON - As exportações dos Estados Unidos para o Brasil poderiam aumentar em 78% até 2030 se os dois países tivessem um acordo de livre comércio, estimou estudo divulgado nesta quinta-feira, 28, pelo Brazil-US Business Council em evento realizado em Washington. Número dois do Departamento de Comércio americano, Bruce Andrews disse que o Brasil é uma das prioridades do governo americano na área comercial.
“Os Estados Unidos acreditam firmemente que a parceria econômica entre os EUA e o Brasil é crucial para fortalecer a estabilidade e a segurança não apenas de nossos dois países, mas de toda a região”, disse.
A negociação de um tratado de livre comércio ainda não está na mesa, mas é um objetivo de longo prazo da comunidade empresarial de ambos os lados. A avaliação detalhada do potencial impacto de um acordo do tipo para o Brasil está sendo realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo a pedido da Câmara Americana de Comércio (Amcham). Os resultados devem ser apresentados em março. A análise divulgada ontem aponta crescimento de 21% das importações de produtos brasileiros pelos EUA em 2030.
Andrews observou que a crise atual é uma “oportunidade” para o Brasil adotar medidas “difíceis” que aumentem a competitividade do País no longo prazo. Apesar da turbulência atual, ele disse que empresários americanos olham para as perspectivas futuras do País e veem possibilidades “reais e substanciais” para seus investimentos.
Em seu último evento como chairman do Brazil-US Business Council, o vice-presidente executivo da Coca-Cola, Ahmet Bozer, ressaltou que a empresa aumentou seus investimentos no Brasil no ano passado e continua a apostar no País. “Em todos os lugares do mundo há dificuldades econômicas de curto prazo”, disse ao Estado. “Mas quando você olha no longo prazo em um país como o Brasil, você só pode ser otimista.”
“Nós temos investido e continuaremos a investir no Brasil, apesar dos desafios”, declarou Tim Glenn, presidente da DuPont Crop Protection e vice-chairman do Brazil-US Business Council.
Apesar de o acordo de livre comércio ser um objetivo distante, Andrews observou que os dois países estão adotando medidas de facilitação de comércio, convergência regulatória e padronização que poderão aumentar as vendas bilaterais no curto e médio prazo.
Fonte: Diário Catarinense
Governo muda mais uma vez data e novos PMs, delegados e agentes civis serão nomeados em junho
A data para a convocação dos aprovados nos concursos para a Polícia Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias (IGP) foi alterada mais uma vez. Todos os novos servidores - 658 soldados da Polícia Militar, 66 delegados, 420 agentes da Polícia Civil e 150 auxiliares criminalísticos - serão convocados no dia 1º de junho de 2016.
Segundo o governador Raimundo Colombo, a intenção era chamar metade dos aprovados em março e a outra metade em novembro, mas a SCPrev, novo plano de previdência dos servidores estaduais, entra em vigor em maio, o que resultaria em problemas jurídicos.
– No mesmo concurso, haveria dois sistemas de previdência, o que seria um erro e é uma injustiça – afirmou Colombo, que está em Lages para a primeira reunião do ano com o secretariado.
Defesa Civil de SC não sofrerá corte de gastos em 2016, afirma secretário
O objetivo, também, é respeitar a capacidade financeira do Estado, com o acréscimo de R$ 8 milhões em salários dos novos policiais. O Executivo defende que unificar as nomeações permite uma melhor gestão operacional e otimiza os recursos públicos.
O prazo inicial para a chamada dos novos servidores era metade em março de 2016 e o restante em novembro. Esse foi o quarto adiamento para a nomeação dos novos soldados militares aprovados em concurso em 2015, que deveriam começar o treinamento de nove meses em outubro do ano passado. A Polícia Civil aguarda há ainda mais tempo para tentar diminuir o déficit de servidores: os aprovados fizeram concurso em 2014.
A nova alteração foi decidida em reunião na manhã desta quinta-feira entre a cúpula de segurança do Estado e o governador Raimundo Colombo, em Lages. O Executivo está na cidade para rodadas de negociações e decisões sobre como será o ano de 2016 para Santa Catarina.
Fonte: Diário Catarinense
Análise da água da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, mostra presença de coliformes fecais até mil vezes acima do limite tolerado
Análises laboratoriais de amostras coletadas por uma ONG internacional na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, mostram a presença de coliformes fecais até mil vezes acima do limite máximo tolerado, reforçando a presença de despejo de esgoto diretamente na água.
As amostras foram recolhidas na Lagoa pela ONG Instituto Sea Shepherd Brasil, Núcleo Santa Catarina, que promoveu uma ação de limpeza no local no dia 16 de janeiro. Dos 10 pontos analisados pelo QMC Laboratório de Análises, de Florianópolis, cinco apresentaram presença excessiva de coliformes termotolerantes (fecais), acompanhados de outros indicativos de poluição.
Os demais pontos, que apresentaram quantidade aceitável de coliformes para balneabilidade, tiveram outros indicativos de despejo de esgoto que prejudicam a vida aquática. Ensaios como o pH, oxigênio dissolvido e nitrogênio amoniacal total não são levados em conta nas análises feitas pela Fatma. Embora estes fatores não afetem a balneabilidade do local, impactam a vida dos seres que vivem na Lagoa, provocando mortandade, intoxicação e proliferação de microrganismos invasores.
— A ação foi mais um protesto, pra denunciar e chamar a atenção. Porque se fosse para limpar tudo precisaríamos de dezenas de caçambas e 100 mil voluntários, de tanto lixo que tem na Lagoa. A ideia é fazer outras mobilizações parecidas em outros pontos da Ilha — destaca o coordenador voluntário da Sea Shepherd Brasil em SC, Luiz Antonio Faraoni.
O Instituto Sea Shepherd é uma organização sem fins lucrativos voltada para a conservação de seres marinhos, sediada em Friday Harbor, Washington, nos Estados Unidos da América. O grupo usa táticas de ação direta para proteger a vida marinha e foi fundada em 1977, por Paul Watson, que também era um dos criadores doGreenpaeace, mas deixou o grupo para montar uma ONG mais ativista, objetiva, ágil e menos burocrática.
Consequências e causas dos problemas encontrados na água da Lagoa da Conceição:
Coliformes termotolerantes: a presença elevada de coliformes causa problemas gastrointestinais nos banhistas. Essa bactéria tem como origem o esgoto sanitário, alguns dos pontos apresentaram mil vezes o limite máximo tolerado.
Nitrogênio amoniacal total: a presença elevada do nitrogênio amoniacal causa uma proliferação de algas na superfície da Lagoa. Esses elementos também têm como origem o esgoto sanitário.
Oxigênio dissolvido: a baixa quantidade de oxigênio causa dificuldade de sobrevivência da vida aquática. A baixa de oxigênio é causada pelo esgoto despejado na Lagoa. O esgoto quando se decompõe captura o oxigênio do ambiente aquático.
pH: o baixo valor do pH demonstra um desiquilíbrio no ambiente aquático e isso ocorre devido alguma influência humana. Esse nível de pH causa dificuldade de sobrevivência da vida aquática.
Fonte: Notícias do Dia
“O equilíbrio é importante”, diz procurador-geral do Estado sobre meio ambiente e desenvolvimento"
João dos Passos Martins Neto, defende rigor e bom senso para garantir sustentabilidade
A legislação, o licenciamento dos empreendimentos e a fiscalização devem estar ajustadas à premissa constitucional que assegura às pessoas “tanto o direito ao meio ambiente quanto à livre iniciativa econômica”. A análise é do procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, que considera necessário o combate às “condutas nocivas” e, ao mesmo tempo, a proteção às iniciativas empresariais consideradas sustentáveis. “Temos que defender o meio ambiente, mas não como um instrumento de combate ao empreendedorismo”, afirma Martins. Nesta entrevista, o procurador fala sobre a legislação em vigor e prega que rigor e bom senso andem sempre juntos na defesa de nossos “valores ambientais”.
Há uma longa discussão sobre as regras de licenciamento ambiental. O senhor defende alguma mudança para que sejam mais rígidas ou mais flexíveis?
Acho que com relação à forma e aos procedimentos, está adequado. O modelo atual, com três etapas, me parece lógico. Penso é que devemos manter o equilíbrio nas decisões de fundo com relação aos empreendimentos. A Constituição assegura às pessoas tanto o direito ao meio ambiente quanto à livre iniciativa econômica, ou seja, o direito de empreender. Ambos são fundamentais, decorrem de normas de igual hierarquia. Nenhum deles deve ser reduzido a nada. É necessário combater as condutas nocivas, mas também é preciso proteger os empreendimentos sustentáveis. A legislação, o licenciamento e a fiscalização ambientais devem estar ajustadas a essa premissa constitucional.
A legislação garante desenvolvimento econômico com preservação ambiental ou precisa de ajustes?
Em matéria de legislação ambiental, a competência é concorrente. O Congresso e as assembleias legislativas dos Estados podem legislar sobre o assunto. E no plano do Executivo, temos órgãos ambientais federais e estaduais. O primeiro cuidado que se precisa ter no nível legislativo é o de coerência no ordenamento jurídico. É a primeira preocupação. E parece que isso nem sempre acontece. Quanto maior o número de leis, maior o risco de contradições normativas. O que verificamos, às vezes, são normas estaduais e federais em conflito potencial. Isso é muito comum e gera, obviamente, problemas na aplicaçãatilde;o do direito, de interpretação, que precisam ser sanados. Se a legislação não for coerente, complica a aplicação do Direito por parte do Executivo e mesmo do Poder Judiciário. E para que seja coerente, não pode ser uma legislação feita de súbito, com precipitação, com pouca análise do sistema legislativo como um todo.
As leis estaduais não podem ser menos restritivas do que as normas federais, é isso?
O que a Constituição diz é o seguinte: que em matéria de competência legislativa concorrente, caso do meio ambiente, a União tem competência para editar normas gerais e os Estados para as normas especiais. A dicotomia é entre normas gerais e especiais e não entre normais mais ou menos abrangentes. Essa é uma interpretação um pouco tendenciosa também do assunto. Para a teoria do direito, é sempre uma complicação identificar o que é exatamente uma norma geral e uma especial. Normalmente se costuma pensar o seguinte: uma norma especial, da competência dos Estados, é aquela que regula um aspecto singular da comunidade local. E a norma geral tem uma amplitude mais vasta, vai requerer uma aplicação igualitária em toda a nação. Um conflito desse tipo, para ilustrar, é aquele com relação às matas ciliares. Há uma divergência entre o Código Florestal federal e o Código do Meio Ambiente que Santa Catarina aprovou na Assembleia Legislativa. Qual é a distância que uma construção deve ter dos cursos d´água? Trinta, 20 metros? Na legislação federal, existem distâncias maiores, e a lei estadual teria reduzido. Discute-se no STF em uma ação direta de inconstitucionalidade qual a norma que deve prevalecer, a do Estado ou a federal. E tudo vai se resolver a partir da definição se as normas que estabelecem essas distâncias entram na categoria gerais ou especiais.
Mas esse não é o entendimento do MPF, não é?
O Ministério Público Federal certamente entende que a regulamentação dessas distâncias é uma matéria que fica no âmbito das regras gerais e que, portanto, o Estado não poderia ter editado uma norma reduzindo aquelas exigências. Mas o argumento de quem defende a norma estadual é o contrário, de que a norma é especial, porque você não pode imaginar Santa Catarina como a Amazônia.
A legislação deve ser mais rígida ou flexível? Ou a essa nem é a discussão prioritária?
A legislação regula uma variedade enorme de questões e de aspectos. É possível que existam porções que tenham restrições exageradas e outras em que a legislação é muito frouxa. Teríamos que separar tudo e fazer alguns recortes para examinar. Mas de uma maneira geral defendo uma legislação rigorosa de proteção ambiental. A preocupação com o valor ambiental é relativamente recente. Temos em algumas regiões do Brasil, e mesmo de Florianópolis, situações dramáticas que se construíram por absoluta falta de preocupação com o valor ambiental. Então vemos uma urbanização feita sem nenhum tipo de planejamento, um amontoado de casas, muro encostando em muro, falta de jardim de praça, de saneamento. De fato, temos um status quo que é decorrente de um descaso histórico com o valor ambiental. Temos que agir com rigor para defender o meio ambiente, mas também com bom senso. Não podemos transformar o valor ambiental num valor anticapitalista, antiliberal e antiempresarial simplesmente. Temos que defender o meio ambiente, mas não como um instrumento de combate ao empreendedorismo. É sempre importante que alguém puxe a corda muito para um lado e alguém puxe bastante para outro para que a gente fique no meio do caminho, no equilíbrio.
Quais as principais demandas ambientais que chegam à PGE (Procuradoria-geral do Estado)?
As questões ambientais envolvem mais a Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente), órgão do Executivo que é licenciador, mas indiretamente sofremos alguns efeitos. Por exemplo, um caso que ainda não tem solução e que se discute a questão ambiental é a Penitenciária de Imaruí. Até hoje o governo não conseguiu construir o presídio porque entidades comunitárias, e mesmo o Ministério Público, entraram com ações alegando, entre outras coisas, violação à legislação ambiental. Estamos discutindo há três anos e a ação não tem solução até o momento.
Fonte: Notícias do Dia
Prefeitura de Florianópolis retoma antigo horário de atendimento a partir de segunda-feira
Os serviços funcionarão das 8h às 19h novamente. O atendimento em horário reduzido durou três meses e resultou em uma economia de R$5 milhões ao município.
A prefeitura de Florianópolis retomará o antigo horário de atendimento, entre 8h e 19h, a partir do dia 1º de fevereiro, próxima segunda-feira. Desde novembro do ano passado os órgãos da administração direta, autarquias e fundações passaram a ter expediente das 13h às 19h com o objetivo de reduzir as despesas públicas. A exceção era para os serviços essenciais, como limpeza pública, saúde, educação, assistência social, fiscalização, entre outros.
Agora, o prefeito Cesar Souza Junior anunciou que não irá prorrogar o decreto com as medidas administrativas que incluía mudança no horário de atendimento. A vigência do decreto acaba no domingo (31). A medida que durou três meses trouxe economia de R$5 milhões, de acordo com o cálculo das Secretarias da Fazenda e da Administração.
Durante os 90 dias de validade do documento, todos os servidores que ocupam cargos em comissão tiveram seus vencimentos reduzidos em 10%. O decreto suspendeu também o pagamento de hora extra, com exceção apenas para os serviços médicos prestados nas Unidades de Pronto Atendimento, aos serviços funerários, aos serviços de abordagem de rua e para os ocupantes do cargo de Educador Social na Secretaria de Assistência Social. Com o encerramento do período, os vencimentos também voltam ao normal.
A chefe de gabinete Grasiele Xavier de Ávila afirmou que a ação foi necessária para evitar que a crise econômica, pela qual atravessa o país, tivesse reflexos na prestação de serviços básicos à população. “Passamos por um momento delicado da economia e foi preciso que a Prefeitura se antecipasse com essa medida, para cumprir a obrigação para com as necessidades da população. Entre os compromissos, a Prefeitura conseguiu cumprir com o pagamento do 13º salário, diferente de outros municípios da região”, afirmou.
Fonte: Notícias do Dia
Durante debate, engenheiro apresenta projeto que prevê porto turístico e pesqueiro no rio do Brás
Especialistas discutiram, nesta quinta-feira, os problemas do saneamento básico em Florianópolis
Profissionais das áreas de meio ambiente, engenharia e direito da orla discutiram na noite desta quinta-feira, em Florianópolis, os problemas ambientais que a poluição ambiental vem provocando nesta temporada de verão, e o saneamento básico na Capital. A Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), questionada por MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) e MPF (Ministério Público Federal) pelos graves problemas no rio do Brás, em Canasvieiras, foi representada pelo engenheiro Alexandre Trevisan.
Organizado pelo advogado Ernesto São Thiago, o encontro teve o propósito de discutir o “modelo de saneamento mais adequado para Florianópolis”. “Entre as opções discutimos o tratamento descentralizado de esgoto, uma realidade em outras cidades, e no qual o apoio da iniciativa privada é fundamental, e a questão dos emissários submarinos como alternativa a ser viabilizada”, disse.
Um projeto conceitual de revitalização do rio do Brás, local que foi o foco da crise ambiental e de saneamento nos primeiros dias do ano. Elaborado pelo engenheiro Luís Antônio Braga Martins, o projeto prevê a construção de um porto turístico e pesqueiro junto à foz do rio do Brás.
Além de Martins, Trevisan e de São Thiago, participaram do debate Dilvo Tirloni, conselheiro do Conselho Municipal do Meio Ambiente e ex-presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), Alexandre Falkemberg, da CB&I Meio Ambiente e Infraestrutura, Emerilson Gil Emerim (Ambiens Consultoria) e Hélio Bairros, presidente do Sinduscon (Sindicato Indústria e Construção Civil de Florianópolis).
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CDL Florianópolis apresenta projeto-piloto para otimizar a coleta de lixo no Centro com carro coletor motorizado elétrico
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