Clipping Diário - 27/10/2015
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Fonte: Hora SC – Mario Motta
Aterro da Baía Sul está abandonado
Essa valiosa área integrada ao aterro da Baía Sul no centro de Florianópolis, que já foi estacionamento privado de uma associação, retornou à propriedade da União e hoje encontra-se praticamente abandonada. O matagal cresce no entorno, desocupados já estão morando no interior de suas construções e até barracas de camping já foram armadas nas proximidades da passarela de pedestres próximo ao Centro Sul. O que poderia ser um espaço de lazer, ajardinado, arborizado e limpo, provoca medo e arrepios em quem pensa cruzar por ali no período da noite.
Fonte: Diário Catarinense
Greve dos bancários termina na maior parte das cidades de SC
Com orientação nacional para terminar a greve iniciada há três semanas, bancários da maior parte dos municípios catarinenses decidiram, em assembleias regionais nesta segunda-feira, pelo retorno imediato ao trabalho.
Entre os polos regionais, as únicas exceções são Blumenau e Chapecó – além de Araranguá –, que rejeitaram a proposta e voltam a se reunir nesta terça para discutir o fim da greve.
Já Florianópolis, Joinville, Lages e Criciúma optaram pelo fim da movimentação e reabrem as agências na terça.
A movimentação dos bancários começou no dia 6 de outubro e atingiu pelo menos 12 mil agências no país. Em SC, dependendo da região do Estado, a adesão girou entre 70% e 90%.
No sábado, a federação dos bancos (Fenaban) ofereceu reajuste de 10%, enquanto a categoria pedia 16%. A oferta feita pelos bancos públicos (Caixa, Banrisul e Banco do Brasil) e pela Fenaban quase dobrou a inicial, que era de 5,5% ante uma inflação acumulada de 9,8%.
Os bancos também retiraram o pedido de compensação total das horas não trabalhadas nas quase três semanas de greve.
Fonte: Diário Catarinense
Estado afirma ter um plano B para impasses que barram construção de cadeias na Grande Florianópolis
O problema de déficit de vagas no sistema prisional na Grande Florianópolis parece estar mais perto de uma solução. Em entrevista ao repórter Ânderson Silva, o secretário-adjunto de Justiça e Cidadania, Leandro Lima, afirmou ter um plano B para os impasses que barram a construção de duas unidades prisionais na região. Desde 2012, o governo do Estado tenta construir uma penitenciária em Imaruí e, em 2014, entrou com um projeto para um presídio em São José, onde ficaria uma nova central de triagem — uma das principais carências da região. Ambos os municípios, porém, se recusam a abrigar os espaços e o impasse foi parar na Justiça.
SC inicia separação de presos condenados e provisórios
Lima não revelou qual é o plano para evitar novas judicializações, disse que o governo do Estado pretende resolver algumas pendências antes de anunciar o que pretende fazer.
— Temos um plano B para São José e Imaruí, mas se eu anunciar as prefeituras recuam. Só vamos conseguir resolver o problema que temos hoje com a Penitenciária de Florianópolis se colocarmos o plano de fragmentar todas as unidades da penitenciária em pequenas unidades na região da Grande Florianópolis em andamento — explicou o secretário-adjunto ao repórter. Aguardamos.
Fonte: Diário Catarinense
Queda no movimento da rede hoteleira
A taxa ocupacional dos hotéis e pousadas da Grande Florianópolis teve uma queda de 2,9% no mês de setembro, em comparação ao mesmo período do ano passado. Nem o feriadão da Independência ajudou. Mas o cenário não foi ruim para todos os lados. Nos estabelecimentos localizados nas praias houve crescimento de 22,5%. A queda maior (6,8%) foi na área continental. Apesar do cenário, o segmento tem ótimas expectativas para a temporada 2015. Com a alta do dólar, espera-se atrair número maior de turistas estrangeiros e brasileiros. Tomara!
Fonte: Diário Catarinense
Projeções do mercado para PIB e inflação de 2015 e 2016 voltam a piorar
As projeções do mercado financeiro para a contração do Produto Interno Bruto (PIB) e para o comportamento da inflação neste ano e em 2016 voltaram a piorar na semana passada, de acordo com o Relatório de Mercado Focus, que apresenta dados de pesquisa do Banco Central com mais de cem instituições financeiras. O documento foi divulgado nesta segunda-feira.
PIB
Conforme o relatório, a perspectiva de retração da economia neste ano passou de 3% para 3,02% — um mês antes estava em queda de 2,80%. Para 2016, a mediana das previsões saiu de -1,22% para -1,43%. Quatro semanas atrás estava negativa em 1%.
Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% a estimativa para a retração econômica deste ano.
No caso da produção industrial, não houve mudanças nas previsões para 2015 (a mediana das expectativas seguiu em baixa de 7,00%), mas a mediana das estimativas para 2016 passou de -1,00 para -1,50%. Há quatro semanas, as medianas destas previsões eram de, respectivamente, -6,65% e -0,60%.
Já a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB, a projeção dos analistas passou por ajustes. Para 2015, subiu de 35,65% para 35,85% — quatro edições antes estava em 36,10%. Para 2016, a taxa foi mantida em 39,20% — um mês antes estava em 39,35%.
Inflação
Depois que o Banco Central jogou a toalha em relação ao cumprimento da meta de 4,5% também em 2016, as previsões para a inflação no Relatório de Mercado Focus dispararam em alguns casos e, no índice que mede o comportamento dos preços no atacado, chegou a superar a marca dos 10%.
Segundo o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, mediana para o IPCA do ano que vem subiu de 6,12% para 6,22%. Essa é a 12ª semana consecutiva de elevação. Há quatro edições, o ponto central da pesquisa era de 5,87%.
No caso da elite dos economistas que mais acertam as previsões para a inflação no médio prazo, denominada Top 5, a mudança foi ainda mais gritante. Há 15 dias, esse grupo passou a prever que o BC não entregará a inflação na meta também no ano que vem. Pela mediana das estimativas do boletim Focus desta segunda-feira, o IPCA do ano que vem terminará em 7,30%, e não mais em 6,72% como revelava a previsão anterior. Quatro edições atrás estava em 6,46%.
A meta de 2016 é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para baixo ou para cima, o que abrigaria uma taxa de até 6,50%.
Já as projeções para a inflação deste ano subiram de 9,75% para 9,85% na pesquisa geral. Há quatro semanas, estavam em 9,46%. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para outubro disparou de 0,73% para 0,81% - estava em 0,60% quatro semanas atrás. Já a de novembro, passou de 0,61% para 0,63% de uma semana para outra ante taxa de 0,60% verificada há um mês.
As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente também pioraram na pesquisa Focus de hoje, passando de 6,27% para 6,50% — exatamente no último limiar do teto da meta. A taxa de 6,05% era vista quatro edições atrás.
No caso do Top 5 de 2015, a mediana das previsões desse mesmo grupo saltou de 9,81% para 9,95% — também bem acima do teto da meta deste ano, que tem os mesmos parâmetros da de 2016. Há quatro semanas, essa mediana estava em 9,61%.
Fonte: Notícias do Dia
Líder do governo volta atrás e votação da venda da dívida pública de Florianópolis é adiada
Município quer repassar à instituição financeira direito de cobrar R$ 1,4 bilhão mediante adiantamento de R$ 150 milhões
Previsto para ir à votação na sessão desta segunda-feira (26), a proposta do prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) de vender a dívida ativa do município, em torno de R$ 1,4 bilhão, só voltará a ser discutida na próxima semana. Controverso, o assunto dividiu o plenário e os vereadores não chegaram a um entendimento. A oposição defendeu audiência pública para discutir melhor o assunto. Sem chances de ver o projeto aprovado, o líder do governo, Dalmo Meneses (PP), pediu a retirada da proposta da pauta de votações, assim como a autorização do empréstimo de R$ 20 milhões junto ao Badesc para obras de pavimentação. A sessão foi encerrada sem a conclusão das discussões no plenário, o que gerou indignação por parte de alguns vereadores.
Ao anunciar o processo de discussão dos dois projetos, a venda da dívida e o empréstimo do Badesc, o presidente Erádio Manoel Gonçalves (PSD) anunciou a suspensão da sessão por dez minutos para discussão interna. Mas o debate entre os vereadores se alongou por quase 30 minutos.
Nos bastidores, a oposição tentou negociar a aprovação do financiamento do Badesc — que precisa ser aprovado até a próxima semana para garantir pavimentação de cem ruas e obras no elevado do Rio Tavares — à realização de uma audiência pública para ampliar o debate sobre o repasse de R$ 1,4 bilhão da dívida pública para instituição financeira mediante adiantamento de R$ 150 milhões aos cofres públicos.
“Queremos debater mais este projeto, mas o presidente encerrou a sessão sem que pudéssemos discutir o pedido de arquivamento, isso é um atropelo”, declarou o vereador Afrânio Boppré (Psol). Ele apresentou como exemplo o caso de Vitória (ES), onde projeto semelhante passou por duas audiências públicas sem se chegar a uma solução.
Os vereadores também apresentaram emendas ao projeto de securitização. Um deles garantiria que o dinheiro arrecadado fosse destinado diretamente para cobrir o rombo da Previdência, em torno de R$ 240 milhões, e evitar a supressão do artigo que garante ao contribuinte ser notificado em caso de dívida com o município.
Divulgação dos devedores deu início à discussão
O embate sobre a securitização da díiacute;vida pública da Prefeitura de Florianópolis, projeto de lei complementar 1.424, iniciou com uma manifestação dos membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), repudiando a divulgação da lista dos maiores devedores do município feita pelo vereador Lino Peres (PT) no Facebook.
O pedido da lista foi feito durante a tramitação do projeto na comissão, e acabou se tornando público. “Essa lista apresenta pessoas físicas, jurídicas e entidades, e eles não podem ser citados como criminosos e estão discutindo o contraditório”, argumentou o vereador Juninho Mamão (PSB).
Lino Peres se defendeu informando que o projeto chegou à Câmara e foi requisitado como qualquer outro documento, sem nenhuma mensagem de sigilo, e citou o artigo 198 do Código Tributário.
“Não é vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública. Isso deveria ser transparente, o que não é feito pelo município. O prefeito reclama da arrecadação e não mostra o bolo da dívida do outro lado”, defendeu.
Ricardo Camargo (PR) defendeu a impessoalidade na tramitação da matéria. “Se fazemos leis independente de quem está na lei a CCJ sequer deveria ter pedido essa listagem”, declarou.
Se aprovada a venda da dívida, o município repassará a uma instituição financeira o poder de executar as cobranças numa paridade de 4/1 para o município mediante adiantamento de R$ 150 milhões desses valores ao município imediatamente.
Fonte: De Olho na Ilha
Florianópolis tem conceito A entre regiões turísticas do país
Ministério do Turismo avaliou dados como número de empregos, de estabelecimentos no setor de hospedagem e estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais
A capital catarinense está inserida no conceito A das cidades turísticas do país, segundo o Ministério do Turismo (MTur). Os destinos turísticos foram subdivididos em cinco categorias, de A a E, conforme as variáveis de desempenho econômico: número de empregos, de estabelecimentos formais no setor de hospedagem, estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais. Ao todo 3.345 municípios compõem o Mapa do Turismo Brasileiro, divididos em 303 regiões turísticas. As i nformações foram divulgadas nesta segunda-feira, 26, pela assessoria da PMF.
De acordo com as categorias, os que estão conceituados como A representa os municípios com maior fluxo turístico e maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem. São 51 municípios inseridos neste conceito, incluindo as 27 capitais brasileiras. Apenas este grupo, em que está Florianópolis, responde por 47% da estimativa de fluxo turístico doméstico do Brasil e 82% do internacional, segundo o MTur.
O grupo B tem 167 municípios, o equivalente a 5% das cidades categorizadas pelo Ministério do Turismo. Juntos os grupos A e B, representados por 218 municípios, respondem por 68% do fluxo doméstico brasileiro e 97% do internacional. Já o grupo C, com 504 municípios, representa 15% do total avaliado. O maior número de cidades do Mapa do Turismo, 2.623, concentra-se nos grupos D e E, que reúne municípios de menor fluxo de turistas e empregos formais no setor. A ideia é que, conhecidas as características de cada grupo de municípios, torna-se mais fácil proporcionar apoios adequados a cada um deles.
Fonte: Portal da Ilha
Campanha Novembro Azul da importância do exame para detectar o câncer de próstata
Depois de passarmos o mês de outubro reforçando a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama ? Outubro Rosa, o foco agora são os homens!
No mês de novembro, todo o mundo se une em prol da Campanha Novembro Azul, cujo objetivo é alertar a classe masculina sobre a importância do exame para detectar o câncer de próstata – glândula do sistema reprodutor que armazena os líquidos.
O câncer de próstata é, hoje, o segundo que mais acomete homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Só em 2014, ano da última pesquisa disponível, o INCA estimou 68.800 novos casos de câncer de próstata no Brasil.
Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), realizada em 2013, entrevistou cinco mil homens e revelou que 47% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata, 44% jamais se consultaram com o urologista e 51% nunca fizeram exames para aferir os níveis de testosterona (hormônio masculino) no sangue. O levantamento foi feito em seis capitais brasileiras: Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Brasília.
Fonte: Uol Economia
Faz um ano que o Brasil está parado, diz dona do Magazine Luiza
Em debate realizado durante premiação da revista Carta Capital, em São Paulo, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, afirmou que 2015 é um ano bastante difícil. Porém, é preciso buscar alternativas.
"Nunca fui tão convidada para palestras. Acho que estou sendo, porque sou vista como otimista. O ano é difícil, não tem como estar otimista, mas tem que buscar alternativas. Eu acredito no Brasil", afirmou.
A executiva afirmou que não gosta muito de reclamar. Por isso, falam que ela é otimista. "O ano é muito sério, ano com questões politicamente sérias", afirmou, destacando que também já passou por diversas crises. "Sou uma empresária que só vive com crise desde 1995".
Luiza destacou, ainda, o que chamou de "paralisia" em meio ao cenário conturbado e que é preciso que a sociedade volte a ser protagonista.
"Faz um ano que estamos em ano eleitoral", disse. Segundo a dona do Magazine Luiza, "faz um ano que estamos parados. Nós só estamos olhando para o jogo político, este vai não vai. Precisamos nos movimentar, a sociedade precisa ser protagonista".
Ao falar sobre as alternativas, Luiza ainda afirmou que o país tem um potencial muito grande, que também se destaca no segmento em que ela atua, de varejo.
Ela afirmou que há uma carênica "muito grande" de casa própria no Brasil, citando que ainda há um alto contingente da população sem eletrodomésticos e que a busca pela diminuição da desigualdade levará a um aumento do consumo. "Vamos vender muita geladeira, televisão e sofás", afirmou.
Fonte: Uol Economia
Confiança do consumidor cai em outubro para o menor nível desde 2005
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou 0,8% em outubro, ante setembro, para 75,7 pontos, atingindo pelo quarto mês consecutivo o menor nível da série histórica, iniciada em novembro de 2005. Em setembro, o indicador caiu 5,3%.
Na comparação com outubro do ano passado, há queda de 24,6%. O ICC segue bem abaixo da média histórica, de 109,4 pontos.
"A falta de sinalizações positivas no front econômico associada às incertezas políticas mantêm a confiança no mínimo histórico. Os consumidores continuam bastante insatisfeitos com o presente e pessimistas em relação ao futuro. Houve estabilidade do índice que mede as expectativas mas, após recuo de 5,4% no mês anterior, este movimento é ainda insuficiente para sugerir a possibilidade de uma mudança de tendência", afirmou, em nota, Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do Consumidor.
Em outubro, o Índice da Situação Atual recuou 2,1%, com piora das avaliações dos consumidores a respeito tanto da economia quanto das finanças pessoais. O quesito que mede o grau de satisfação com a situação econômica foi o que mais contribuiu para a queda do ICC no mês. Em outubro, apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa; 86,3% a consideram ruim.
O Índice de Expectativas (IE) manteve-se estável no menor nível da série: 81,1 pontos. Houve aumento de 1,3% do indicador que mede a intenção de compras de duráveis. Essa melhora, no entanto, não parece fundamentada o suficiente para sinalizar uma nova tendência para o indicador que, em 63,6 pontos, continua bem próximo ao mínimo histórico de 62,8 pontos registrado no mês anterior. A parcela dos consumidores que pretendem comprar mais nos próximos seis meses caiu de 9,3% para 8,9% enquanto dos que projetam compras menores passou de 46,5% para 45,3%.
Analisando o resultado por faixas de renda, nota-se uma alta de 2,8% na confiança dos consumidores com renda familiar mensal entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, exatamente o segmento que registrara a maior queda no mês anterior (-8,4%). No extremo oposto, houve nova queda (de 2,9%) da confiança dos consumidores de renda mais alta (acima de R$ 9.600,00), após recuo de 7,4% no mês anterior.
A edição de outubro da sondagem coletou informações de 2.300 domicílios entre os dias 01 e 21 de outubro, em sete capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
Fonte: Agência Brasil
Maioria dos consumidores vai usar décimo terceiro para pagar dívidas, diz Anefac
O pagamento de dívidas será a principal destinação do décimo terceiro salário neste ano, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Esta foi a resposta de 74% dos 1.037 brasileiros entrevistados.
A quitação de débitos apareceu no topo da lista também nos dois anos anteriores, mas o percentual cresceu 8,2% na comparação com 2014, quando 68% indicaram a utilização para o dinheiro extra.
A maior parte dessas dívidas (83%) está relacionada a cartões de crédito (44%) e cheque especial (39%). Em seguida, aparecem os débitos com financiamento bancário (7%), regularização do nome (4%), prestações do comércio (4%) e dívidas diversas, como tarifas de serviços públicos (2%).
Para a Anefac, os números indicam elevação do endividamento dos consumidores por causa da redução da atividade econômica, elevação da taxa de juros e inflação mais alta.
Empatadas em segundo lugar na lista de destinação do décimo terceiro, com 8% das respostas, estão os que pretendem utilizar parte para compra de presentes e os que preferem poupar e aplicar parte do dinheiro para pagamento de despesas comuns no começo do ano, como material e matrícula escolares, Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores Terrestres (IPVA). Houve redução de 27,27% nesses itens em relação a 2014.
Entre os que farão compras, roupas e celulares aparecem mais vezes como itens a serem adquiridos, com 75% e 73%, respectivamente. Eletroeletrônicos e bens diversos, com 65% cada, também estão entre os mais citados pelos entrevistados.
Em relação ao valor que os consumidores pretendem gastar, 42% disseram que será entre R$ 200 e R$ 500. Em seguida, estão os que informaram valores entre R$ 100 e R$ 200.
Sobre as formas de pagamento, a maior parte indicou o uso de recursos próprios à vista, como débito ou cheque (82%) e cartão de crédito (80%). Na comparação com o ano anterior, houve um aumento de 2,5% em relação aos que disseram pagar compras à vista. O cheque pré-datado será uma opção para 60% dos consumidores.
A Anefac orienta que o décimo terceiro seja usado preferencialmente para pagamento de dívidas, especialmente as que têm maiores encargos, como cartão de crédito rotativo e cheque especial. Na média, segundo a entidade, os juros atingem 13,59% ao mês (361,40% ao ano) e 10,24% ao mês (222,16% ao ano), respectivamente.
Fonte: Agência Brasil
Ministro do Turismo defende legalização dos jogos de azar
O ministro do Turismo, Henrique Alves, defendeu hoje (26) a legalização dos jogos de azar no país. Ele disse que pesquisou a legislação de diversos países. como Inglaterra, Espanha, Portugal, Argentina e Uruguai, e que, com base nessas normas, elaborou uma proposta de lei para o Brasil.
“Com base nessa legislação, fiz uma proposta, que entreguei ao ministro [da Secretaria de Governo, Ricardo] Berzoini, para que o governo mandasse examinar preliminarmente essa proposta, que eu sei que é polêmica”, disse Alves. O tema ainda está sendo discutindo internamente pelo governo, acrescentou o ministro, que participou de um almoço com empresários na capital paulista.
De acordo com Alves, as atividades como cassinos e bingos são legalizadas na maior parte dos países que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU). “Dos 194 países que compõem a ONU, 156 têm a legalidade dos jogos de azar. Entre os que não têm, 70% são países islâmicos. Ou seja, está incumbido aí um sentimento muito radicalizado em relação à legalização do jogo”, disse o ministro.
Para Alves, os debates em torno do tema envolvem moralismo religioso.
Dispensa de visto
Alves informou que deve ser votada amanhã (27) no Senado proposta, já aprovada na Câmara dos Deputados, que delega aos ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo a possibilidade de dispensar de visto para estrangeiros durante os Jogos Olímpicos de 2016.
“Não é quebra de reciprocidade. É apenas isenção de quatro meses, até setembro, quando se extingue o prazo daqueles atletas e familiares [de competidores] que já recebem o visto de forma legal”, ressaltou o ministro. Para ele, facilitar a entrada de turistas de outros países é uma forma de “aproveitar a Olimpíada para o Brasil se mostrar ao mundo”. Entre os países que podem ter a dispensa de visto, Alves citou Estados Unidos, Japão e China.
O ministro disse que articulou pessoalmente para que o texto passe no Senado e siga para sanção presidencial. “Nesse meio tempo, pretendo ter uma conversa com a presidenta Dilma [Rousseff] para dizer o que queremos, com quem queremos estabelecer essa relação. E que a gente possa estabelecer essa portaria em até 30 dias.”
Fonte: Portal Brasil
Contrato temporário de fim de ano pode chegar a 6 meses 26/10/2015 14:38:21
Com a chegada do final do ano, aumentam as contratações temporárias de trabalho nos setores de serviços, comércio e turismo. Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência Social, os contratos se intensificam a partir de novembro, período de aquecimento econômico. Esses trabalhadores têm garantias previstas por lei, com direito à remuneração equivalente a do empregado substituído ou da mesma função.
A lei permite que a contratação dos temporários exceda os três meses inicialmente previstos podendo chegar a seis meses de trabalho sob esse regime. A legislação também garante que no caso de substituição transitória de pessoal para o mesmo trabalhador seja permitida a prorrogação do contrato de trabalho temporário por até nove meses, além do prazo previsto.
“Esses trabalhadores têm garantias previstas nos contratos regidos pela Lei 6.019, com direito à remuneração equivalente a do empregado substituído ou da mesma função”, destaca o secretário de Relações do Trabalho, Manoel Messias.
Além disso, o trabalhador temporário tem direito a limite diário e semanal de jornada; hora extra de no mínimo 50%; adicional noturno; seguro contra acidente; recolhimento de INSS e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); registro de temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); indenização na rescisão antecipada, entre outros.
As empresas devem providenciar o cadastro no Sistema de Registro de Empresas de Trabalho Temporário (Sirett), para funcionar como Empresa de Trabalho Temporário (ETT). Após a concessão do registro, todos os contratos firmados devem ser informados no Sistema, assim como, todas as solicitações de autorização para prorrogação de contrato são feitas pelo sistema.
Fonte: SPC Brasil
Regularização de dívidas em atraso cai 5,74% em setembro, mostra indicador do SPC Brasil
Número de consumidores que limparam o nome registra oitava queda consecutiva. No acumulado do ano, a baixa é de 5,71%
O volume de dívidas regularizadas, calculado a partir das exclusões dos registros de inadimplência do banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), recuou 5,74% em setembro de 2015, frente ao mesmo mês do ano passado. Em relação a agosto deste ano, sem ajuste sazonal, o volume de quitações de dívidas teve um resultado melhor e subiu 2,19%, recuperando-se em parte da queda de 2,41% observada na comparação entre julho e agosto de 2015. O dado é do Indicador Mensal de Recuperação de Crédito do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
A queda na base anual, embora menor do que a contração observada em agosto deste ano (-7,86%) dá continuidade à tendência de piora do indicador verificada ao longo de 2015. De acordo com o SPC Brasil, é o oitavo mês consecutivo de recuo do número de pessoas que limparam seus nomes. A comparação do dado acumulado nos nove primeiros meses de 2015 com o mesmo período do ano passado revela queda de 5,71%.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, apesar dos números mais positivos em setembro quando comparados aos do último mês de agosto, ainda não é possível afirmar que os dados sinalizam uma reversão da tendência de melhora no indicador de recuperação de crédito. "O aumento observado na comparação mensal é reflexo, em parte, do pagamento do 13º salário para aposentados e também dos dissídios para algumas categorias. Tradicionalmente, os últimos meses do ano são um período em que o consumidor busca regularizar suas pendências financeiras para voltar a consumir a prazo no período do Natal, ainda que neste ano o movimento esteja aquém de períodos anteriores", afirma a economista.
Para o presidente da CNDL, "os indicadores negativos na comparação com o ano passado refletem as condições menos favoráveis da atividade econômica tanto para o consumo quanto para o pagamento de dívidas. O rendimento dos trabalhadores está crescendo menos, o desemprego segue em trajetória crescente e a inflação e os juros se encontram em patamares elevados. Desse modo, o consumidor vê a sua capacidade de pagamento se deteriorar, o que torna ainda mais difícil quitar ou renegociar as dívidas em atraso".
Fonte: SPC Brasil
30% das mães acreditam que os filhos são discriminados por não terem os mesmos produtos dos colegas
Estudo do SPC Brasil mostra também que quatro em cada dez mães percebem uma disputa entre as famílias sobre os produtos usados por seus filhos no colégio
Se cuidar da educação financeira já é uma lição de casa difícil para os adultos, quando o orçamento mais apertado atinge o consumismo dos seus filhos e a imagem deles na escola, fica ainda pior. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 30% das mães entrevistadas acreditam que seus filhos já sofreram discriminações por não terem os mesmos produtos dos colegas.
Esta situação, no entanto, não ocorre em segmentos específicos da população. “É um aspecto que transita em todas as classes sociais e faixas etárias, sem diferença estatística”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Não importa a idade da criança ou adolescente, e nem se ele pertence à classe A ou C, no colégio sempre existe alguma modinha de produtos específicos, e o aluno que não tiver pode vir a ser discriminado”, analisa.
Para Kawauti, as diferenças sociais podem servir para reforçar uma situação de discriminação. “No caso do filho acreditar no que dizem sobre ele por não ter algum produto, cabe aos pais mostrarem que isso está errado e que a situação financeira não necessariamente reflete o caráter, a personalidade e o valor das pessoas”, aconselha a economista. “E os pais também devem conversar com os responsáveis na escola, também responsáveis por combater esse comportamento discriminatório.”
Disputa entre as famílias
O estudo do SPC Brasil também identificou que justamente as famílias podem ser responsáveis pela discriminação que seus filhos sofrem na escola. Quatro em cada dez (39,8%) mães entrevistadas perceberam uma disputa entre as famílias dos colegas de seus filhos sobre a posse de bens ou serviços, como roupas, calçados, brinquedos e viagens. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o consumo, portanto, parece ser utilizado como um mecanismo para expor e demarcar diferenças.
Além disso, 23% das mães afirmam se sentirem desconfortáveis ao ver que os colegas têm produtos melhores do que seus filhos. “É difícil ver seu filho em uma situação considerada inferior que dos seus colegas”, afirma Vignoli.
Mas ele faz uma ressalva importante: “Isso deve ser conversado com os filhos, os diretores da escola e com os pais dos amigos nas reuniões do colégio. Por mais que a vontade de dar produtos de boa qualidade seja positiva, não necessariamente esse produto tem que ser caro ou de uma marca famosa, que esteja na moda no meio daquele grupo. E definitivamente, a família não deve gastar mais do que pode para agradar os filhos, podendo até gerar dívidas por esse motivo”.
Para o educador financeiro, é fundamental que as mães não estimulem esse clima de disputa consumista, que muitas vezes começa entre os próprios adultos e acaba refletindo entre as crianças e adolescentes.
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