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Clipping Diário - 25/01/2015

Publicado em 25/01/2015

Diversificação favorece SC A economia catarinense fechou 2014 com desempenho melhor do que o do país e liderou a geração de novos empregos. para a economista graciella martignago, consultora da federação das indústrias do estado (fiesc), esse resultado melhor ocorreu devido à diversificação econômica estadual. Ela prevê para 2015 um ano difícil em função dos problemas da gestão pública federal. acredita que a mudança requer um ciclo de reformas. O setor privado coloca esperança na atuação do ministro da Fazenda Joaquim Levy. O que é preciso fazer para ajustar as contas públicas do país? Graciella Martignago – Acredito que a atuação da equipe econômica, sob um aspecto mais amplo, deve ser no sentido de recuperar o tripé macroeconômico, garantir maior transparência fiscal e acabar com a contabilidade criativa. Antes, percebia-se que o Banco Central implementava medidas que iam em uma direção e a política fiscal ia no sentido contrário. Com Levy, haverá convergência. Uma política fiscal contida repercutirá favoravelmente para o custo de capital, o que estimulará o investimento privado no médio e longo prazo. A deterioração fiscal precisa de um ciclo de reformas ao longo dos próximos quatro anos e não apenas de um maior esforço fiscal no curto prazo. Por isto, dependerá de um apoio político significativo. Exemplos de medidas são a redução dos subsídios dos bancos públicos e reforma da Previdência. O que pesou mais para o país fechar 2014 com PIB perto de zero? Graciella – Há muitos anos, a principal contribuição para o PIB foi do consumo. Houve aumento expressivo da massa salarial e, sobretudo, do crédito. Em 2014, o consumo perdeu o vigor e não houve uma contrapartida dos investimentos e das exportações. As expectativas se deterioraram, o preço das commodities caiu. O governo acreditou em uma nova matriz econômica e não deu certo. Não reagiu adequadamente à pressão inflacionária, a gestão das contas públicas piorou, os investimentos públicos não avançaram. Este cenário gerou incerteza, o que se traduz em baixo consumo e baixo investimento. SC cresceu acima da média nacional em 2014 e liderou a oferta de empregos. Quais foram os principais pontos fortes e fracos? Graciella – O ano foi desafiador para todos os segmentos. Santa Catarina destacou-se devido à diversificação de atividades, diferencial importante em momentos de baixo crescimento econômico. Enquanto 2014 foi um ano difícil para o setor metalmecânico que teve que enfrentar a retração de vendas da cadeia automobilística diante da queda da demanda por máquinas e equipamentos, a indústria de alimentos foi impulsionada pelas exportações e melhoria de preços das carnes e liderou a geração de postos de trabalho no ano. A indústria madeireira foi a que mais cresceu em produção, bastante influenciada pelas vendas para os EUA. A indústria de vestuário do Estado também conseguiu crescer frente à nacional, que apresentou recuo. Quais são as expectativas para a economia do Estado em 2015? Graciella – Será um ano de baixo crescimento. Mas, o câmbio mais desvalorizado e a recuperação dos EUA favorecerão os segmentos exportadores. Em 2014 já se observou os efeitos da recuperação norte-americana, mesmo que ainda incipiente, para a indústria. No mercado interno, acredita-se que consumo e investimentos se manterão baixos e a expansão do emprego será menor. Portanto, o resultado de 2015 depende muito da capacidade do governo de mostrar que é capaz de implementar mudanças para o sistema produtivo, sobretudo para a indústria, para que se eleve a confiança dos empresários. Como o escândalo da Petrobras afeta a economia? Graciella – Há quatro pilares básicos para a competitividade: instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária. O caso da Petrobras nos revela a dimensão do quanto ainda temos que avançar institucionalmente. Os custos disso vão além do setor de óleo e gás porque afetam a imagem do país.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 25-01


Muito além do verão, por Luiz Barretto* Altas temperaturas, superlotação de praias, brusco aumento da demanda por produtos e serviços em locais nem sempre preparados em termos de oferta. Características assim costumam marcar o verão brasileiro, quando surgem inúmeras oportunidades de negócios que não precisam terminar com o fim da estação. Santa Catarina tem 561 quilômetros de litoral, onde o movimento, nesta época do ano, chega a quadruplicar a população em certos locais. Nessa estação, mais gente está atenta à saúde e à boa forma e tende a priorizar produtos alinhados com esses valores. Oferecer alimentação saudável, roupas leves e acessórios de praia são boas alternativas. Outra boa opção é hotel para animais. Muita gente viaja de férias e precisa deixar seu bicho de estimação em um local seguro e responsável. Empresas como essas não precisam ser sazonais. Elas podem ser muito mais do que uma aventura. O que vai ser decisivo para a longevidade no mercado é a capacitação. Esse é o fator-chave para multiplicar os mais de 400 mil pequenos negócios catarinenses. Por isso, o Sebrae oferece diversos cursos e consultorias que atendem a qualquer perfil de pequeno negócio – do microempreendedor individual (MEI), que fatura até R$ 60 mil por ano, até a pequena empresa, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Quem está atento às demandas específicas da temporada e oferece produtos e serviços de qualidade, o que resulta de boa gestão empresarial, sai em vantagem frente à concorrência. O cliente vai atrás de quem cuida da higiene e da apresentação do produto, tem um preço compatível com o que oferece, respeita o mei o ambiente. Isso vale do vendedor ambulante à empresa com loja e funcionários. Práticas assim fazem o empreendedor faturar em qualquer época do ano. Converse com nossa equipe. O mercado será muito mais promissor para quem se qualifica.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 25-01


Tem ou não tem? O norte da Ilha, especialmente Jurerê Internacional, uma das praias mais famosas e frequentadas do Brasil, tem um grande hospital? Tem um supermercado grande o suficiente? Tem helipontos em número suficiente? Tem estacionamentos de acordo com o número de prédios e de casas que possui? Tem uma rodovia de acesso que não provoque congestionamentos? Calma, só estou perguntando. Aliás, perguntando agora para que não me perguntem o ano que vem.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 25-01


Estoy a mirar Lojistas de um shopping da cidade estão impressionados com a falta de dinheiro de boa parte dos argentinos que curtem férias em Florianópolis. A crise econômica que há anos acompanha nossos vizinhos parece ter chegado ao ápice. O antigo “dá-me dos” foi trocado pelo “sólo estoy a mirar”... No ranking dos vendedores, quem mais consome no momento são os paraguaios.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 25-01

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