Clipping Diário - 24/04/2014
Publicado em 24/04/2014
SC em terceiro lugar na renúncia de ICMS Estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV) sobre renúncia fiscal de ICMS no país a pedido do BID apontou que Santa Catarina está em terceiro lugar entre os Estados que mais abrem mão de arrecadar o imposto. O levantamento, coordenado pelo economista José Roberto Afonso, apurou que em 2012 a renúncia do tributo no país alcançou R$ 52,79 bilhões, 16% do total. O Amazonas liderou ao abrir mão de 67,5%, seguido por Goiás com 51,1% e por SC, com 37,9%. O governo do Estado previu para 2014 cerca de R$ 5 bilhões em renúncia. O maior crítico desses incentivos é São Paulo, que adota política semelhante. O diretor de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de SC, Carlos Roberto Molim, diz que a maioria desses incentivos visa manter melhor nível de atividade econômica e arrecadação em SC diante da concorrência praticada por outros Estados. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 24-03 Ministério lança sistema para FGTS Nova ferramenta facilitará a fiscalização de empresas e promete reduzir custos e tempo O Ministério do Trabalho lançou ontem um sistema eletrônico para facilitar a fiscalização do cumprimento de questões trabalhistas, como o pagamento de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo do governo é fiscalizar um número maior de empresas, diminuir custo e tempo com essas operações, e aumentar o recolhimento do FGTS. O governo estima que poderá triplicar a recuperação de FGTS por meio de notificações. Esse foi o resultado alcançado em Minas Gerais, onde o sistema tem operado em modo piloto (veja dados ao lado), informou o secretário de Inspeção do Trabalho, Paulo Sérgio de Almeida: O recolhimento de FGTS no ano passado chegou a R$ 94 bilhões no país. O governo estima que a sonegação gire em torno de 8%. Em 2013, o governo recuperou das empresas notificadas uma parte disso, R$ 2,3 bilhões. Com o sistema, o governo aposta que será possível aumentar o número de notificações e o valor recolhido, com o cruzamento de dados feito de forma mais eficiente. Por meio do sistema, em parceria com a agência virtual dos Correios, o ministério irá enviar notificação às empresas inadimplentes, que poderão responder por meio de e-mail. Dessa forma, fica desnecessária a presença física do empregador notificado e o deslocamento de auditores fiscais para as empresas. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, a pasta deve reduzir drasticamente os custos operacionais com papel a partir da nova ferramenta eletrônica. No primeiro momento, o novo sistema será focado no pagamento do FGTS. O governo pretende expandir a fiscalização eletrônica para outras áreas. Segundo Dias, a meta do ministério é fazer, até o fim do ano, a transição de todos os processos do ministério para plataformas eletrônicas, tornando mais ágeis os trâmites. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 24-03 Mantega espera queda da inflação Consultorias projetam estouro do teto da meta do IPCA no mês de junho Diante da pressão dos preços, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem que a inflação acumulada em 12 meses pode ultrapassar o limite de 6,5% estabelecido pelo governo. Ressaltou, no entanto, que o aumento medido no período de janeiro a dezembro não deve estourar o teto da meta. Segundo Mantega, a inflação elevada é sazonal, e chegou ao ponto máximo em março e abril, puxada pela escassez de chuva, que elevou o preço da energia e de alimentos: – Quando você pega a inflação no seu pico, no período mais forte, em 12 meses, pode até ultrapassar os 6,5% que é o nosso limite máximo. Mas depois diminui, arrefece. Posso dizer que os indicadores demonstram que a inflação começou a recuar, de modo que em maio e junho será mais baixa. Um dos itens que mais tem impulsionado a inflação é a energia elétrica. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem aprovado reajustes na casa de dois dígitos às distribuidoras. Conforme Mantega, a eletricidade teve “um aumento um pouquinho maior, por causa da questão da chuva”: – Todo ano tem um vilão na história da inflação, mas importante que seja apenas um vilão, e os outros preços possam flutuar e cair ao longo do tempo – afirmou o ministro. Produção de etanol deverá reduzir preço de combustíveis Mantega previu a diminuição dos preços do etanol e da gasolina nos próximos dois meses, quando entrará no mercado a produção da safra de cana-de-açúcar, o que ajudará a controlar a inflação: – Isso vai ocorrer entre maio e junho. Teremos menor preço de etanol e, portanto, menor preço de gasolina. Economista da consultoria LCA, Étore Sanchez afirmou que, de fato, as análises apontam queda sazonal nos preços de etanol, com o ponto mais baixo registrado em junho. Isso não evita, contudo, que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) rompa o teto da meta no mesmo mês. – Já está na conta. O ponto mais baixo para o etanol é esperado para o final de junho – comentou Sanchez. De acordo com o especialista, a queda no etanol em junho deve ser de 4%, com impacto aproximado no índice de 0,04 ponto percentual negativo. Mesmo assim, a LCA projeta que a inflação acumulada em 12 meses chegue a 6,55% em junho, superior ao teto da meta, de 6,5%. Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria Integrada, corrobora: – Já esperamos o arrefecimento nos combustíveis por conta da entrada da safra. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 24-03 Museu Cruz e Sousa terá restauro Os trabalhos de melhoria previstos começam com lavação do prédio e incluem pintura externa e instalação de elevadores Espiado por entre os galhos da centenária figueira da Praça XV, em Florianópolis, o Museu Histórico de Santa Catarina Palácio Cruz e Sousa atrai merecidos olhares, com sua importância histórica e beleza arquitetônica. Assentado sobre o número 227 da mais famosa área verde da cidade, o majestoso prédio terá as paredes lavadas. É o começo de um processo que inclui restauro, pintura externa e instalação de elevadores. Os andaimes já estão montados para os trabalhos. Porém, mesmo com o processo para as melhorias, o Palácio Cruz e Sousa seguirá aberto ao público. Endereço e contato - Endereço: O Museu Histórico de Santa Catarina fica junto à Praça XV de Novembro, Centro de Florianópolis - Visitação: das 10h às 18h de terça a sexta e das 10h às 16h aos sábados e domingos - Ingressos: máximo R$ 5. Aos domingos, a entrada é gratuita ALGUMAS DATAS História do prédio do Museu Histórico já passou por reformas antes - 1770 ou 1780 – Época provável da construção do prédio que serviu de sede ao governo da Província - 1839 – Serviços de pintura, carpintarias nas aberturas e madeiramento do telhado, decoração da “sala de respeito”, acortinamento dos interiores e aquisições de tapetes - 1895/1898 – Reforma radical promovida por Hercílio Luz - 1905/1906 – Pintura externa, limpeza dos mármores das sacadas, reformas no telhado - 1961/1966 – Construção de um jardim e lago artificial nos fundos do Palácio, em terreno da antiga Escola Normal Catarinense - 1971/1975 – Substituição do telhado - 1977 – É feita a primeira restauração e criado o Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC) - 1979 – O prédio ganha o nome de Palácio Cruz e Sousa em homenagem ao poeta catarinense - 1984 – O museu é tombado como patrimônio histórico de Santa Catarina e iniciam-se novas restaurações - 1986 – O Palácio é reaberto após restaurações - 2005 – O prédio sofre novos reparos e restaurações - 2007 – O museu recebe os restos mortais de Cruz e Sousa - 2010 – Inauguração do Memorial Cruz e Sousa homenageando o poeta no jardim Fonte: Diário Catarinense – Economia - 24-03 Convênio garante as obras Prédio da Casa de Câmara e Cadeia também receberá ações de melhoria Em um dos lados da Praça XV, no Centro de Florianópolis, a poucos passos dos últimos paralelepípedos da cidade fundada pelo bandeirante que lhe dá o nome, o Palácio Dias Velho já tem concluído o edital que também lhe anuncia reforma e adaptação para museu. A restauração da antiga Câmara de Vereadores de Florianópolis conta com convênio firmado com o Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e a prefeitura. O custo é R$ 6,5 milhões. A prefeitura entra com R$ 2,5 milhões. O restante corre por conta do Iphan. Mas isso ainda depende dos vereadores, que precisam aprovar projeto repassando a administração do futuro museu a empresas especializadas. A experiência existe em outras cidades através de um termo de referência e especificações que sinalizem a demorcratização do espaço, como a gratuidade de entrada para estudantes. O Iphan entendeu que o mesmo deva ocorrer nas obras que contemplam o conjunto arquitetônico histórico do centro da cidade, assim como o Mercado Público, o Museu Victor Meirelles e o Largo da Alfândega. A Casa de Câmara e Cadeia de Nossa Senhora do Desterro foi construída em 1771 e tombada pelo município em 1984. A câmara ficava no piso superior e a cadeia no térreo. Ao longo do tempo, o casarão passou por reformas, perdeu características originais e serviu para finalidades diversas. Até 2005 abrigou o legislativo municipal. Foi Casa do Papai Noel, Museu do Carnaval e Casa do Coelho da Páscoa. Prédio deve abrigar museu tecnológico O casarão de 865,9 metros quadrados está abandonado desde 2007, quando o Ministério Público (MP) interditou o local, mapeado como um dos locais onde moradores de rua usuários de drogas se juntavam. As portas foram lacradas e ourtos acessos foram fechados. A proposta apresentada pelo prefeito Cesar Souza Junior é a de transformar o lugar em um museu tecnológico. Ele sonha alto e quer que os recursos se igualem aos que existem nos museus da Língua Portuguesa e do Futebol, em São Paulo. Com isso também pensa em fazer com que o espaço sirva para um resgate da história da cidade, passando pela ocupação dos índios carijó, à cidade de hoje, com ares de média grande. Em 2010, a prefeitura chegou a lançar edital para recuperação do imóvel. Mas suspeitas levaram a revisão do convênio assinado com a ONG Diverscidade. O valor era de R$ 25 milhões, sendo que 10% do valor seria destinado à entidade privada, intermediária da restauração. No ano passado, o Ministério Público Estadual ingressou com ação na Justiça para responsabilizar criminalmente os envolvidos na tentativa de fazer a restauração. Sete pessoas foram indiciadas e responderão por improbidade administrativa. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 24-03 Uma semana para acertar contas Prazo para declarar o Imposto de Renda termina no próximo dia 30 BRASÍLIA - Os contribuintes que ainda não enviaram à Receita Federal a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2014, referente aos gastos e pagamentos de 2013, têm mais uma semana para reunir documentos, preencher o formulário e enviar os dados. O envio é feito pela internet, mas antes é necessário fazer o download do programa gerador da declaração, disponível para computador e dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Devem participar do processo pessoas que em 2013 receberam pelo menos R$ 25.661,70 em rendimentos tributáveis, como salários, ou respondem aos outros pré-requisitos (confira em receita.fazenda.gov.br). Um dos pontos que mais gera dúvidas são as deduções, descontos que o contribuinte pode ter ao informar quanto gastou com educação e saúde, entre outros. Aplicações em previdência privada, quando há incidência do Imposto de Renda, e a contribuição social do empregado doméstico podem ser considerados. É possível deduzir até R$ 2.063,64 por dependente. Entram no cálculo, por exemplo, despesas de educação – pagamento de escolas, creches e cursos de graduação e pós – e saúde – consultas médicas, mensalidade de planos de saúde e tratamentos odontológicos –, além de pensão alimentícia. Quem deixar para enviar as informações depois das 23h59min de 30 de abril terá de arcar com multa de pelo menos R$ 165,74. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 24-03 Cresce número de endividados BLUMENAU - Mais famílias blumenauenses estão endividadas, aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores de abril divulgada ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SC. O crescimento dos endividados de Blumenau em relação a março é de 4,9 pontos percentuais. O saldo de famílias com contas em atraso passou de 8,1% para 8,6%. Entretanto, caiu o saldo de famílias com muitas dívidas, passando de 3,8% em março para 0,7% em abril. Na faixa dos mais ou menos endividados abril apresentou um resultado de 5,8%. Quanto aos com poucas contas ficou em 41,9%. O cartão de crédito continua sendo o principal responsável pelo estrangulamento (43,5%) seguido por financiamentos de carro (28,2%), os parcelamentos de casa (17,3%) e carnês (12,4%). No Estado também subiu o número de consumidores com a renda comprometida, passando de 52,5% para 54,9%. Famílias com rendimento superior a 10 salários mínimos permanecem sendo as mais endividadas na comparação com as famílias de renda inferior. Enquanto 63,7% das primeiras apresentam dívidas, 54% das segundas estão na mesma situação. Foram entrevistados consumidores das cinco maiores cidades de SC. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 24-03 Encontros debatem a prevenção de acidentes no local de trabalho BLUMENAU - O Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina (TRT-SC) promove hoje e amanhã uma série de atividades em oito cidades catarinenses com foco na prevenção de acidentes de trabalho. Um dos municípios que receberá o encontro é Blumenau. As oficinas regionais sobre segurança no trabalho ocorrerão no auditório da OAB, das 17h às 20h na quinta-feira, e das 8h30min às 13h30min na sexta. O evento é destinado a profissionais do setor. O evento integra uma programação especial que o Tribunal Superior do Trabalho está organizando em todo o país, de 22 a 28 deste mês, em referência ao Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, lembrado anualmente em 28 de abril. Em Santa Catarina a atividade é coordenada pela Escola Judicial do TRT-SC, órgão responsável pela capacitação dos magistrados, em conjunto com as unidades judiciárias locais. O objetivo da iniciativa é debater sobre segurança do trabalho, enfocando as dificuldades de cada região e apontando possíveis soluções para redução da ocorrência de doenças e acidentes de trabalho, que em Santa Catarina chegou a 44.525 casos em 2012 – sexto estado no ranking de ocorrências. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 24-03 OTIMISMO CAUTELOSO O consumidor inadimplente considera que sua situação financeira é melhor do que no ano passado e, ainda, prevê melhora nos próximos meses. apontou pesquisa feita pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 24-03 Vendas em farmácias crescem 16,74% no 1º trimestre As vendas no varejo farmacêutico cresceram 16,74% no primeiro trimestre de 2014 ante igual período do ano anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 23, pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A entidade afirmou que, entre janeiro e março, as vendas no setor somaram R$ 7,4 bilhões. O maior crescimento foi na comercialização de itens de higiene e beleza. A receita com esses produtos subiu 20% na comparação anual, somando R$ 2,5 bilhões. Já a categoria de medicamentos cresceu 15,15%, encerrando o trimestre com R$ 4,9 bilhões em vendas. Dentro da categoria "medicamentos", os genéricos tiveram vendas 10,93% mais altas que as de janeiro a março de 2013, no total de R$ 875,4 milhões. Segundo a Abrafarma, as redes associadas cresceram em número de lojas, encerrando março com 5.159 estabelecimentos abertos, aumento de 7,7% na comparação com 2013. A Abrafarma reúne as 29 maiores redes de farmácias do País. Fonte: O Estado de São Paulo – 24-03 Serasa aponta aumento de cheques sem fundos em março A devolução de cheques por falta de fundos atingiu 2,21% em março, o que representa 1,40 milhão dos 63,39 milhões de documentos emitidos no Brasil no período, informou nesta quarta-feira, 23, a Serasa Experian. Em fevereiro, o índice foi de 1,99% e, em março de 2013, houve 2,36% de devoluções. Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência com cheques no terceiro mês de 2014 tem caráter sazonal. "(O avanço) reflete as dificuldades financeiras do consumidor diante de um cenário de inflação em aceleração e do acúmulo de compromissos típicos do primeiro trimestre do ano: pagamento de impostos como IPVA e IPTU, despesas com material escolar, gastos das viagens de férias, restos a pagar das compras parceladas das festas de final de ano", dizem, em nota. Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos no primeiro bimestre, com 12,33% de devoluções. O Amazonas foi o Estado com o menor porcentual (1,24%). Entre as regiões, a Norte foi apareceu na frente, com 4,30% de cheques devolvidos, enquanto o Sudeste apresentou o menor porcentual (1,64%). Fonte: O Estado de São Paulo – 24-03 Desemprego é o maior motivo de inadimplência, diz SCPC Apesar de ter atingido em março a mínima histórica de 5%, segundo divulgou na semana passada o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego foi citado como o principal fator responsável pela inadimplência no primeiro trimestre de 2014. É o que mostra a Pesquisa Perfil do Inadimplente, realizada com 1.016 pessoas inadimplentes entre os dias 10 e 16 de março pela Boa Vista Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), divulgada nesta quarta-feira, 23, em São Paulo. Segundo o diretor de Marketing e Sustentabilidade da Boa Vista, Fernando Cosenza, apesar do baixo nível de desemprego, há ainda uma grande rotatividade no emprego entre os trabalhadores com baixa renda e pouca qualificação. Esse é, de acordo com o executivo, motivo de incertezas em relação à condução da economia do País. "Como a rotatividade do emprego é grande nas classes de menor renda e elas não têm uma poupança para os períodos de desemprego, aumentam as incertezas com relação à condução da economia", disse. Mas esse mesmo consumidor, ainda que inadimplente, tem estado otimista em relação às suas finanças pessoais. E isso, de acordo com o diretor da Boa Vista, está relacionado ao melhor planejamento financeiro das famílias. O porcentual dos otimistas cresceu 6 pontos na passagem do quarto trimestre de 2013 para o primeiro trimestre de 2014, de 47% para 53%. Essa percepção, de acordo com Cosenza, é maior na classe B (56%) e nas classes D e E (51%). Outro ponto que merece destaque na pesquisa diz respeito ao aumento da cautela do consumidor inadimplente. 73% dos entrevistados disseram durante o levantamento que tinham planos de quitar totalmente o valo devido em até 15 dias e 70% afirmaram que não pretendem fazer compras nos próximos meses. No geral, a inadimplência recuou 5% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o último trimestre de 2013 e cresceu 2,4% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O segundo motivo mais apontado pelos entrevistados como responsável pela inadimplência foi o descontrole financeiro, com 21%. A pesquisa apontou ainda que "emprestar o nome" foi causa de negativação do CPF para 10% dos consumidores ouvidos. Quando é feita a divisão por gênero, verifica-se que os homens têm sido mais prudentes quanto a emprestar seus nomes. Apenas 8% dos homens ouvidos na pesquisa tiveram seus nomes arrolados na lista de inadimplentes por conta de outras pessoas, enquanto o porcentual das mulheres é de 13%. O levantamento da Boa Vista SCPC mostra também que a maioria dos consumidores entrevistados (22%) afirma que a dívida vencida e não paga decorre da aquisição de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Em seguida vieram as compras destinadas a alimentação (19%) e vestuário e calçados (15%). Chamou a atenção na pesquisa o fato de 18% dos entrevistados, mesmo com restrição no SCPC, terem se declarado não endividados. Segundo Cosenza, isso ocorre porque os consumidores não conceituam dívida atrasos no pagamento de contas de serviços correntes, como luz e água. O economista da Boa Vista, Flávio Calife, espera que a inadimplência siga estável ao longo deste ano e cita como condicionante da estabilidade esperada o aumento da taxa de juros e a moderação do mercado de trabalho. Fonte: O Estado de São Paulo – 24-03 Empresas travam luta por suas marcas; ações quadruplicaram desde 2010 Uma decisão judicial na semana passada envolvendo a Bombril simboliza a crescente utilização da Justiça por marcas consagradas para proteger seus nomes. O Tribunal de Justiça de São Paulo mandou a Higibril, de Porto União (SC), que vende produtos de limpeza, mudar de nome, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Não é o primeiro caso envolvendo a Bombril. No ano passado, ela conseguiu uma decisão contra uma empresa de Campinas particularmente inspirada em fazer produtos para os mais diversos usos: Radiabrill, para radiadores, Rodabrill, para uso externo em carros, e até Dogbrill. Também em 2013, conseguiu impedir uma pequena fábrica de Currais Novos, cidade de 42 mil habitantes no Rio Grande do Norte, de usar a marca "Bom Brilho". Tais ações têm ficado mais comuns. No ano passado, o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) facilitou o processo para uma marca ser reconhecida como de alto renome. Não é mais necessário esperar algum conflito com outra marca para pedir tal proteção especial. Ser uma marca de alto renome possibilita proteção em todos os mercados, não apenas naquele em que ela atua. Ou seja, ninguém pode abrir uma borracharia chamada McDonald's, mesmo que prometa jamais fritar hambúrgueres entre os pneus. Além de Bombril e McDonald's, entre as marcas com tal privilégio estão Natura, Kibon, Nike, 3M, Sadia, Bic, Havaianas, Moça, Itaú e Pirelli. Mesmo antes dessa mudança, as disputas envolvendo marcas famosas já ganhavam força. Em 2010, 13 acórdãos do Tribunal de Justiça de São Paulo citaram marcas de alto renome do Inpi. O número foi subindo ano a ano, até atingir 52 casos em 2013. "Ações envolvendo marca estão fervilhando", resume o professor de direito comercial da USP Newton Silveira. "E temos visto o surgimento agora de câmaras especializadas em propriedade intelectual nos tribunais." Silveira lembra que os juízes têm liberdade para considerar uma marca como sendo de alto renome mesmo que o Inpi não o tenha feito. De qualquer forma, o professor recomenda aos seus clientes que procurem a entidade. "O reconhecimento impressiona o juiz, facilita." A Natura, por exemplo, é outra empresa que conseguiu, em 20 de fevereiro, utilizando a chancela do órgão como argumento, decisão determinando que uma fábrica de alimentos de Novo Hamburgo (RS) chamada Naturasul mude de nome, mesmo não atuando com cosméticos. A Natura ainda se envolveu em ações contra outra indústria de alimentos que usa a marca Naturarroz e contra os cosméticos importados Natura Bissé Barcelona. Nem tudo é vitória para as grandes marcas, porém. A Kibon não conseguiu que a Sorveteria Ki-Delícia de Sabor, que fica em Ermelino Matarazzo, na zona leste de São Paulo, procurasse outro nome. "A marca Ki-Delícia de Sabor, embora traga a conotação de ser algo gostoso, como também faz a marca Kibon, não tem o poder de causar confusão ao consumidor", afirmou a desembargadora Graciella Salzman, do TJ-SP. Um outro caso curioso na Justiça envolveu a marca Tubaína -que não é considerada de alto renome. Uma fábrica do Nordeste utilizava o nome "Tubaiana" no seu refrigerante, mas um processo judicial dos detentores da marca queria impedi-la. Perdeu: segundo a Justiça, o termo e seus derivados já tinham sido assimilados pela cultura popular. Já a situação da Nike é especial. A empresa conseguiu proteção especial não só para seu nome como para o símbolo curvo que usa como logo. Assim, alguém que usar a imagem para promover seu negócio poderá ser acionado, mesmo sem citar nome nenhum. Fonte: Folha de São Paulo – 24-03 Vendas na Páscoa desaceleram em 2014, diz Serasa Experian As vendas no comércio durante a semana da Páscoa desaceleraram, apontou a Serasa Experian nesta terça-feira, com alta de apenas 1,6% sobre período equivalente de 2013. Na semana da Páscoa do ano passado, que caiu entre os dias 25 a 31 de março, as compras haviam crescido 5,6% na comparação com o ano anterior. Também houve diminuição no ritmo nas compras de última hora. No final de semana da Páscoa, somente, as compras subiram 4,4% neste ano, ante 6,8% em 2013. Em comunicado, o Serasa atribuiu o resultado à aceleração da inflação e encarecimento do crediário em função dos sucessivos aumentos nas taxas de juros. "Vale notar também que a presença do feriado de Tiradentes, emendando com a Páscoa, determinou comportamentos distintos dos consumidores nas lojas no final de semana", disse a empresa de informações de crédito. Enquanto no Brasil houve avanço nas vendas de última hora, na cidade de São Paulo, especificamente, houve queda de 5,3%. O indicador da Serasa leva em conta as consultas realizadas no banco de dados da empresa durante o período analisado. Fonte: Portal Varejista – 24-03 Pesquisa ressalta mídias sociais e análise de dados como diferenciais no varejo Uma pesquisa da SAP realizada com estudantes da Universidade do Arizona (EUA) aponta as tendências sociais e digitais como os principais fatores que estão promovendo avanços no marketing de varejo. O anúncio foi feito durante a Conferência Sobre Varejo Global que foi realizada nos dias 10 e 11 de abril, em Tucson (EUA). Os participantes da pesquisa elencaram que as mídias sociais e o mundo digital, o reconhecimento da marca e os dados de clientes são os três principais desafios de marketing para as empresas de varejo. "A pesquisa lança luz sobre algumas tendências importantes que estão conduzindo mudanças no marketing, entre elas a importância da compreensão correta, oportuna e holística dos dados de clientes, a contínua importância do reconhecimento da marca e da experiência de consumo e a mudança da comunicação com clientes para os canais digitais e sociais", diz Greg Giraud, diretor de programas, merchandising, estratégias de marketing e análise de varejo da consultoria IDC Retail Insights. Um ponto relevante da pesquisa é que 100% dos entrevistados citaram a publicidade digital entre as ferramentas de marketing mais importantes para o varejista. Saber e tirar proveito do que se fala da marca nas redes sociais também é outro fator relevante, de acordo com a pesquisa. Quase 50% dos entrevistados disseram ver necessidade de melhora nas estratégias de publicidade das marcas no mundo digital. “Ainda que os varejistas estejam cientes do papel cada vez mais crítico dos canais digitais e sociais no marketing, eles também percebem claramente a lacuna que há na capacidade de efetivamente explorar essas tendências”, afirma Elia Chatah, especialista em soluções para o setor de varejo da SAP Brasil. Cerca de 50% dos entrevistados também apontaram que deve haver melhora no modo como as empresas utilizam os dados de seus clientes com o objetivo de aprimorar os esforços de marketing. "Isso revela a importância da tecnologia para as áreas de marketing, afinal é por meio de soluções de análise de informações que os varejistas podem ser mais assertivas em campanhas e na comunicação com o cliente”, ressalta Chatah. O executivo acredita que a análise de dados é fundamental para o varejista. Ele lembra que a indústria da moda é um exemplo de como a tecnologia pode ser benéfica para o negócio. “Moda é um segmento muito complexo por conta de aspectos como estoque e time to market. Velocidade para este segmento é um diferencial competitivo. Então, a tecnologia pode ajudar a identificar tendências e responder mais rapidamente às demandas do mercado”, conclui ele. Fonte: Portal Varejista – 24-03 Sobe número de catarinenses endividados No entanto, percentual dos muito individados passou de 7,5% para 7,1% em abril. O número de catarinenses endividados subiu 2,4 pontos percentuais (pp), na comparação entre o mês de março e abril deste ano, passando de 52,5% para 54,9%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC) de abril de 2014, divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio SC) e Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Ainda segundo o estudo, as famílias com renda superior a 10 salários mínimos permanecem sendo as mais endividadas na comparação com as famílias de renda inferior a 10 salários mínimos. Enquanto 63,7% das primeiras apresentam dívidas, 54% das segundas estão na mesma situação. Nível de endividamento caiu O nível de endividamento das famílias caiu mensalmente. A pesquisa mostra uma queda dos muito endividados (0,4 p.p.), passando de 7,5% em março para 7,1% em abril. Na faixa dos mais ou menos endividados houve queda também, passando de 20,1% para 17,1%. Quanto aos pouco endividados, passou de 24,9% para 30,7%. Cartão de crédito O cartão de crédito continua na liderança dos agentes no endividamento catarinense. Pelo menos 51,7% dos entrevistados declararam usar essa forma de pagamento nas compras. Em seguida, estão os financiamentos de carro (24,1%), os financiamentos de casas (13,1%), e os carnês (17,1%). Contas em atraso cresceu Conforme a PEIC, a quantidade de famílias com contas em atraso apresentou leve alta na comparação entre março e abril. De 13% de famílias com contas em atraso em março, temos em abril 13,9%. Pelo menos 28,6% das famílias afirmaram que não terão condições de pagar totalmente suas dívidas, ante 39,7% registrados no mês anterior. As que, em parte, terão condições de quitar seus débitos representam 41,3% em abril. Aquelas que terão condições de pagar totalmente suas dívidas dentre o total de famílias representam 23,4%. Fonte: Economia SC – 24-03 IPC-S recua em seis de sete capitais pesquisadas Índice variou 0,78%, 0,08 ponto percentual abaixo do último registro. O IPC-S variou 0,78% na última apuração, 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo do último registro. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 24, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nesta apuração, quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,32% para -0,49%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item passagem aérea, cuja taxa passou de -2,95% para -22,56%. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Alimentação (1,79% para 1,63%); Habitação (0,58% para 0,55%); e Transportes (0,58% para 0,50%).Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (12,81% para 7,94%), móveis para residência (0,88% para 0,27%) e automóvel novo (0,66% para 0,49%), nesta ordem. Em contrapartida apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 1,02%); Vestuário (0,78% para 1,03%); Despesas Diversas (0,36% para 0,42%); e Comunicação (-0,06% para -0,03%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: medicamentos em geral (0,91% para 1,55%), roupas (0,98% para 1,24%), clínica veterinária (1,51% para 2,06%) e mensalidade para internet (-0,34% para -0,10%), respectivamente. IPC-S capitais O índice recuou em seis das sete capitais pesquisadas. Em Salvador, passou de 0,56 para 0,44; em Brasília, de 0,97 para 0,86; em Belo Horizonte, de 0,9 para 0,88; em Recife, de 0,85 para 0,94; no Rio de Janeiro, de 0,73 para 0,70; em Porto Alegre; de 1,15 para 1,11 e, em São Paulo, de 0,83 para 0,67. (Ibre/FGV) Fonte: Economia SC – 24-03
galeria de imagens
destaques
-
Carnaval 2025: Sindilojas de Florianópolis e Região orienta sobre o funcionamento do comércio
Por Assessoria Sindilojas em 20.02.2025
-
CDL Florianópolis promove o primeiro encontro do Papo Inova no Centro
Por Marketing CDL em 11.02.2025
-
CDL Florianópolis apresenta projeto-piloto para otimizar a coleta de lixo no Centro com carro coletor motorizado elétrico
Por Assessoria CDL em 28.01.2025