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Clipping Diário - 21/07/2014

Publicado em 21/07/2014

Rodovias interditadas elevam prejuízos Economia do Oeste acumula perdas pelos estragos que as chuvas do início do mês causaram nas estradas de SC. BR-153 é a mais crítica. Vinte dias após o fim das chuvas que ultrapassaram 400 milímetros em alguns municípios do Oeste, ainda há interdição total ou parcial em pelo menos nove rodovias federais e estaduais de Santa Catarina. A situação mais crítica é a da BR-153, um corredor de peças automotivas do Mercosul e uma das principais vias de ligação do Oeste catarinense com o Rio Grande do Sul e o Paraná. Sem a rodovia, o transporte de produtos e matéria prima das agroindústrias fica prejudicado e o custo da logística chegou a aumentar em até 18%. Aprimeira interdição é no Km 49, próximo a Vargem Bonita, com desvio de carros leves por estrada de chão batida. Já no Km 2, em Marcelino Ramos, próximo da ponte sobre o Rio Uruguai, que liga Concórdia ao Estado gaúcho, há uma outra barreira e também só passam veículos leves por um desvio. Na BR-158, entre Iraí e Palmitos, há interdição para caminhões pesados pois a ponte apresenta um problema estrutural e a liberação ainda deve demorar seis meses. Com isso, uma das poucas alternativas de acesso ao Rio Grande do Sul é a ponte da SC-480, que liga Chapecó a Nonoai. Equipes trabalham para ampliar os desvios e reestabelecer o tráfego pesado até o fim do mês. Mas enquanto os trabalhos não são finalizados, a mudança de trajeto aumenta em até 150 quilômetros algumas viagens de produtos e insumos, segundo o coordenador de Transportes da Aurora Alimentos, Elton Strada. Outra alternativa, pela BR-470, de Campos Novos a Lagoa Vermelha, aumenta o trajeto em 173 quilômetros. Ao todo, os trechos interditados alongam em 8 mil quilômetros por dia o trajeto da frota de caminhões contratados pela Aurora, num custo adicional diário de R$ 25 mil. O aumento do tempo de viagem também obrigou as empresas a contratarem mais veículos. – Isso interfere em diversas áreas, desde o abastecimento das fábricas até a retirada de produto acabado – informou Strada. Em Concórdia e na região, o impacto também é grande. O prefeito da cidade-berço da Sadia, João Girardi, afirma que a economia do município depende da BR-153. Segundo Girardi, prefeitos dos de SC e RS estiveram reunidos e levaram reivindicações ao governador Raimundo Colombo. Um ofício pedindo auxílio foi encaminhado ao Ministério dos Transportes. – Queremos agilidade pois a cada dia aumentam os prejuízos – pontuou. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-07   DNIT entrega desvios no fim do mês Num posto da Cooperacarga, que fica às margens da BR-153, a venda de óleo diesel caiu de 40 mil litros/dia para 6 mil litros/dia desde a interdição da rodovia. A queda no faturamento é de R$ 90 mil por dia, segundo informações de diretores da cooperativa. Com isso, até férias de funcionários foram antecipadas. – É um caos logístico. O custo de transporte aumentou entre 15% a 18% – afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Oeste e Meio Oeste Catarinense (Setcom), Paulo Simioni. Ele estima que 40% dos 5 mil caminhões e carretas associados estão sendo prejudicados pela interdição das rodovias. A preocupação com o caos rodoviário aumenta pelo ritmo da recuperação. De acordo com Simioni, houve dias em que apenas duas a três máquinas trabalharam no desvio de 300 metros que vai permitir o tráfego pesado na rodovia. Na última sexta-feira, havia pelo menos dois tratores de esteira, duas dragas, dois rolos e três caminhões trabalhando em Marcelino Ramos (RS) para liberar o tráfego em SC. Conforme um dos responsáveis pela obra contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT), Nelson Ferreira, há 32 máquinas trabalhando no desvio. A assessoria de imprensa da Superintendência do DNIT afirmou que há máquinas e funcionários suficientes para atender a obra no menor prazo possível. A previsão de conclusão do desvio é final de julho. Serão dois pontos com desvios pavimentados, com largura normal da pista, permitindo tráfego pesado. Nas rodovias estaduais, onde há vários pontos com desvios de terra, o Departamento Estadual de Infraestrutura está fazendo um levantamento que deve ser encaminhado até o início de agosto para o governo federal, para liberar recursos de recuperação das vias. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-07   “Falta investimento em infraestrutura e manutenção” Entrevista: Mario Cezar de Aguiar, vice-presidente da Fiesc Os problemas causados pelo excesso de chuva nos últimos meses em Santa Catarina acabaram acentuando a deficiência em infraestrutura no Estado, segundo avaliação do vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar. Ele reafirma, nesta entrevista, que Santa Catarina sofre com falta de ferrovias, de um bom sistema aéreo e com rodovias em más condições. Diário Catarinense – Qual o impacto que as interrupções e desvios nas rodovias estão causando na economia? Mario Cezar de Aguiar – Infelizmente, Santa Catarina tem uma topografia acidentada e um clima adverso. Aliado a isso há uma falta de investimento em infraestrutura e falta de investimento em manutenção. Isso acaba afetando fortemente o setor produtivo, que perde competitividade. As estradas estaduais ligam com as federais e com os portos. A situação preocupa por conta da falta de investimento. A China investe 4% a 5% do PIB. Em Santa Catarina o investimento é de 0,3% a 0,4 %. DC – A situação é mais grave no Oeste, que depende das rodovias para escoar sua produção? Mario Cezar de Aguiar – Isso revela a falta de planejamento. O Oeste é extremamente importante para as exportações e contribui positivamente para a nossa balança comercial. É uma região que precisa de condições. As rodovias em más condições acabam inibindo os investimentos. Além disso, não tem um modal ferroviário e nem um sistema aeroportuário condizente com a importância da região. Uma boa infraestrutura iria aumentar a competitividade das empresas da região. DC – Outro problema são as pontes, por exemplo, entre Iraí e Palmitos, na BR-158, que deve ficar interditada para caminhões de grande porte por seis meses. Aguiar – O problema é a falta de manutenção. São obras mais antigas de um tempo que não havia um fluxo tão intenso. Outro fator é a falta de fiscalização dos excessos de carga. Nesse aspecto a fiscalização é omissa. DC – Que ações a Fiesc pretende tomar nesse sentido? Aguiar – A Fiesc fez um plano de mobilidade para a aérea litorânea. No segundo semestre vamos fazer reuniões em Caçador e Chapecó para identificar gargalos e possíveis soluções. Vamos fazer um trabalho de sugestões e monitoramento das ações governamentais. Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 21-07   Dia especial Dezenas de baleeiras, lanchas, jet skis e veleiros marcaram presença ontem na Costa da Lagoa, com milhares de pessoas, catarinenses e turistas, lotando seus restaurantes. Pelas decisões da Justiça Federal e da procuradora Analúcia Hartmann serão todos demolidos. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-07   Reunião Associação dos Moradores da Lagoa(Amola) realiza reunião hoje na sede da SAL para analisar a exigência da procuradora da República Analúcia Hartmann para a desocupação de todas as construções às margens da Lagoa da Conceição. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 21-07   ARTIGOS Demolições na Lagoa da Conceição, por Pedro de Menezes Niebuhr* Recentemente foi noticiada na imprensa a existência de ordem judicial para o Município promover a demolição de todas as construções existentes na faixa de 30 metros ao redor da Lagoa da Conceição. A decisão judicial definitiva determina o cumprimento da legislação federal e estadual sobre a faixa de proteção ao redor da Lagoa, além do levantamento de todas as ocupações em faixa de marinha no seu entorno e que se faça a abertura de acessos à orla como determina a legislação municipal. A legislação ambiental e urbanística sobre os afastamentos em relação à Lagoa da Conceição e o acesso à orla deve ser aplicada com rigor. Todos querem uma cidade ordenada, onde impere o respeito às leis ambientais e de ocupação do solo. É necessário pontuar, entretanto, que as demolições não devem ser sumárias, sem permitir com que os afetados sejam ouvidos antes da adoção de quaisquer atos que importem em sacrifício de direitos. A sentença determina ainda o cumprimento da legislação federal e estadual sobre a faixa de proteção ao redor da Lagoa. A definição da legislação aplicável não é tarefa simples, porque há que se verificar qual era a legislação vigente ao tempo de construção das edificações. Por exemplo, a faixa de 30 metros de preservação permanente ao redor das lagoas só foi definida em 2002 por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente, em que pese haver, antes, previsão genérica de que o entorno de lagoas era caracterizado como de preservação permanente. Isto quer dizer que as construções anteriores a 2002, mesmo localizadas nesta distância de 30 metros, não poderiam, em tese, ser alcançadas pela ordem de demolição, já que são blindadas pela figura do ato jurídico perfeito. *ADVOGADO, DOUTOR EM DIREITO AMBIENTAL. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 21-07    ARTIGOS Uma nova forma de empreender, por Thiago J. Chaves* Em meio aos anseios observados na Feira do Empreendedor do Sebrae/SC, encerrada ontem, chama a atenção o número crescente de um novo perfil de empreendedor. Algo diferente do tradicional. Todos com a gana por empreender, mas suas inquietações transcendem o simples objetivo de lucrar. É perceptível no seu olhar características multidimensionais do ser humano espírito de cidadania, comunhão e cooperação. Sim, seres humanos altruístas os empreendedores de negócios sociais. Esse termo ganhou relevância a partir da joint-venture entre o Nobel da paz, Mohammed Yunus e a empresa Danone, em 2006. O foco do novo negócio criado pela Grameen Danone Foods foi solucionar um problema social e não simplesmente ser lucrativo. Nesse caso, por meio de uma expressiva inovação social, foi produzido um iogurte mais nutritivo a um preço mais acessível às vilas de Bangladesh. No Brasil, são vários os exemplos de negócios sociais: Banco Palmas, Dr. Saúde, Banco Pérola, Grife Social Omunga. A característica do sucesso é que não basta ter “sangue nos olhos”, precisa ir além: pensar fora da curva, criar alianças estratégicas, conviver com as necessidades da base da pirâmide. Para isso, o empreendedor pode contar com entidades que promovam suas melhores habilidades de inovação social – Sebrae, Social Good Brasil, Institutos Comunitários, ONGs. Para o empreendedor cabe como ponto de partida considerar como, com quem e quais demandas sociais poderão ser supridas com o negócio. *PROFESSOR ESPECIALISTA EM NEGÓCIOS SOCIAIS. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 21-07    Setores emergentes em debate Evento realizado pela Fiesc em Joinville discute a partir de hoje as tendências para a indústria automotiva e aeronáutica As tendências e fatores de desenvolvimento dos setores automotivo e aeronáutico estarão na pauta de um debate que a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) realiza a partir de hoje em Joinville. O encontro no Hotel Bourbon, das 12h às 18h30min, com empresários dos dois setores e especialistas das chamadas indústrias emergentes, vai ajudar a definir as rotas estratégicas para cada um desses segmentos. Amanhã, o trabalho vai das 8h30min às 14h30min. Os convidados conhecerão os resultados de um estudo socioeconômico e de uma pesquisa de tendências do segmento. Os dados, após analisados e validados, serão utilizados na definição de visões de futuro para o segmento no Estado. Os participantes apontarão tendências dos setores, fatores críticos e ações necessárias para garantir o crescimento dos negócios. O debate continua na internet, onde será lançado um ambiente colaborativo. Nele, as demais empresas do setor poderão participar da troca de experiências e ajudar na construção do conhecimento. Os interessados devem acessar o endereço www.fiescnet.com.br/rotasestrategicas e se cadastrar. O encontro faz parte do Programa de Desenvolvimento da Indústria Catarinense (PDIC), que vai propor ações futuras e promover, no longo prazo, uma dinâmica de prosperidade industrial. O PDIC pretende formular, até 2015, um plano geral com os principais pontos críticos que afetam o desenvolvimento da indústria em SC. Em Florianópolis, a Fiesc apresenta a Análise do Comércio Internacional Catarinense 2014. Para o lançamento, será realizado seminário com especialistas da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), da Apex e da própria Fiesc. A programação vai das 14h às 17h15min, na sede da entidade. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-07   Apoio para negócios digitais O apoio aos novos negócios digitais foi o foco do último dia da Feira do Empreendedor, que se encerrou ontem em Florianópolis. Cerca de 400 pessoas acompanham o Startup Day que contou com uma grade especial de palestras sobre o cenário das startups no Brasil e no Estado. O conselheiro da entidade Anjos do Brasil, João Kepler, foi um dos palestrantes do evento. No mundo do empreendedorismo, é chamado de anjo aquele investidor privado que investe uma baixa quantia (em geral, até R$ 90 mil) para empresas em estágio inicial saírem do papel. – Qualquer empresário pode ser um investidor anjo, basta se interessar pelo assunto. Eu faço um trabalho de desmistificação do tema e explico como funciona esse tipo de investimento – afirma Kepler. A entidade Anjos do Brasil possuiu 6.450 investidores cadastrados. Na palestra, ele dá dicas aos empreendedores como atrair a atenção do investidor. – A relação entre o investidor e o empresário é como um namoro. Um precisa conquistar o outro com a ideia de um bom negócio – afirma. Segundo Alexandre Souza, organizador do evento e analista do Sebrae Santa Catarina, a grande inovação do Startup Day da Feira do Empreendedor 2014 foi colocar frente a frente empresários com futuros empreendedores. – Os empresários estão apresentando as lições aprendidas e os desafios que eles têm passado para garantir o crescimento e expansão de suas atividades – diz. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 21-07   Menos dívidas A inadimplência está maior em diversos Estados. Em função disso, a editora DSOP, que publicou o livro Livre-se das Dívidas, de Reinaldo Domingos, elaborou dicas sobre o tema. Entre os conselhos, não gastar mais do que ganha, ter informações sobre as receitas e negociar com calma as dívidas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 21-07   À MARGEM DA LAGOA Entidades buscam mais diálogo Moradores se mobilizam para discutir decisão da Justiça que determina a desocupação do entorno da Lagoa da Conceição Em audiência de conciliação prevista para o dia 13 agosto, a prefeitura de Florianópolis tentará mais uma vez negociar a execução de um plano de trabalho que prevê levantamento detalhado, com pareceres técnicos ambientais, dos mais de 900 imóveis que se localizam às margens da Lagoa da Conceição. Segundo a procuradoria do município seria impossível cumprir a determinação da Justiça Federal, que manda desocupar a área, sem um detalhamento de cada caso. A decisão do juiz da Vara Ambiental Marcelo Krás Borges contempla a preservação de 30 metros no entorno da Lagoa – o que coloca em condição de irregularidade todos os imóveis que se localizam nesta área. O processo não fala na demolição dos prédios, mas afirma que a área não pode ser ocupada. Uma reunião foi marcada em caráter de urgência pela Associação dos Moradores da Lagoa (Amola) para a noite de hoje para tratar exclusivamente da decisão. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 21-07   À MARGEM DA LAGOA “A comunidade não foi ouvida” ENTREVISTA: Alécio dos Passos Presidente da Amola Associação dos Moradores da Lagoa (Amola) solicitará reunião no Ministério Público Federal. Para o presidente da entidade, Alécio dos Passos, termo de ajustamento de conduta com a prefeitura é a única solução. Diário Catarinense – Como a Associação de Moradores da Lagoa vai se posicionar? Alécio dos Passos – Até agora os moradores não foram intimados. Então nós acreditamos que, de imediato, não acontecerá nada de tão drástico. Sabemos que hoje se encontra anúncio de “vende-se casa na Lagoa com praia particular” e que isso não pode acontecer. Nós também somos contra, também achamos que não se pode privatizar a praia, aterrar a lagoa. Concordamos que isto precisa ter fim, que do jeito que está não dá para continuar. Concordamos que não se pode fechar o acesso à lagoa. Mas não dá para generalizar, não dá para tratar todos os casos como sendo um único. E o que nós percebemos é que esta decisão judicial não apresenta detalhes. Não sabemos o que, quando e como vai ser. Nós não sabemos com segurança quais imóveis são impactados por esta decisão. DC – O que, de prático, será feito? Passos – Nós vamos pedir uma reunião no Ministério Público Federal. Vamos propor que seja feito um termo de ajustamento de conduta com a prefeitura, que nos parece a única solução para o problema. Precisa haver diálogo e até agora a comunidade não foi ouvida. Precisamos ter as coisas mais claras. E os moradores têm o direito de se defender. Os moradores sempre pagaram seus impostos, tanto por terreno de Marinha como o IPTU. Se o Ministério Público insistir nesta decisão, vai parar logo nos primeiros imóveis porque certamente novas ações serão geradas na Justiça. Se acontecer os moradores podem, inclusive, mover uma ação em conjunto. DC – O que deveria constar no termo de ajustamento de conduta? Passos – Estamos falando de um caso complexo, por isso precisa haver um levantamento detalhado da situação e por isso precisam ser feitos estudos. Não estamos falando somente de impactos ambientais, mas sociais e econômicos também. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 21-07   Bons negócios em Floripa Investir em padarias, confeitarias, açougues, livrarias e creches nos municípios da Grande Florianópolis é um bom negócio, segundo pesquisa do Sebrae apresentada na Feira do Empreendedor, que terminou neste domingo, no CentroSul. De acordo com o estudo, que ouviu moradores da região, também daria um alto retorno financeiro os consertos residenciais, aluguel de bicicletas, hotel creche, entretenimento infantil para que os pais possam fazer suas compras em shoppings, e tabacarias. Bom, na Grande Florianópolis e em qualquer lugar do país. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 21-07   E MAIS - O final de semana na Lagoa teve um único assunto, e a tragédia quase ganhou ares de comédia, não fosse triste mesmo, com tanta gente desesperada, comerciantes e moradores do bairro. Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus– 21-07   Especialização Hoje é dia de aula magna no Ibes/Sociesc. Marca o início do curso MBA de Gestão de Supermercados, viabilizado em parceria com a Associação Catarinense dos Supermercados (Acats) e Fundação Getulio Vargas (FGV). Uma turma já foi formada em Florianópolis. É o único curso do gênero no Sul do país. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 21-07   ARRECADAÇÃO SOBE 13,5% De janeiro a junho, considerando os repasses da União, a Fazenda estadual arrecadou R$ 9,9 bilhões. O crescimento é de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Durante o ano, já foram realizadas aproximadamente 70 operações fiscais. A meta é chegar a cem operações até o final de 2014. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 21-07   Inadimplência do consumidor cai no 1o semestre, mas tendência é de alta, diz Serasa A inadimplência do consumidor brasileiro registrou uma queda de 1,1 por cento no acumulado do primeiro semestre do ano sobre igual período do ano passado, mostraram dados da Serasa Experian divulgados nesta segunda-feira. Em junho, o índice viu queda de 1,4 por cento ante maio, quebrando uma sequência de três altas mensais. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, porém, houve alta de 3 por cento. "Apesar de o indicador ter acumulado queda no primeiro semestre, dificilmente essa tendência se manterá durante o restante do ano", disse a Serasa. Entre os fatores que deverão puxar o índice para cima estão inflação e juros elevados, além do enfraquecimento da economia e do mercado de trabalho, conforme demonstraram as últimas variações mensais do indicador, completou a Serasa, lembrando que o índice de inadimplência registrou sete altas mensais em nove meses. No detalhamento por tipo de endividamento, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviço), as dívidas junto aos bancos e os cheques sem fundo foram responsáveis pela queda do índice no semestre, recuando 2,3 por cento, 0,4 por cento e 10,1 por cento, respectivamente, ante igual período do ano passado. Os títulos protestados, no entanto, subiram 16,7 por cento no mesmo período. Fonte: O Estado de São Paulo – 21-07   O CONSUMO ESTÁ DE MUDANÇA PARA O INTERIOR Nos próximos anos, quase metade da nova renda disponível do Brasil estará longe das capitais e regiões metropolitanas A vida das empresas de varejo do Brasil está prestes a ficar mais complicada. O crescimento do interior vai obrigar que as grandes redes estejam presentes em um número cada vez maior de cidades para atingir os consumidores com sobra de renda para gastar. Um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG) mostra que, em 2000, as varejistas nacionais precisavam ter lojas em 229 cidades para cobrir 75% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em 2020, para atingir a mesma fatia da economia, as companhias precisarão fincar bandeira em pelo menos 400 municípios. Para chegar a esses dados, a consultoria usou dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fez cálculos que projetam a demanda futura para 220 categorias de produtos. O BCG estima que, até 2020, US$ 307 bilhões em dinheiro novo devem entrar no mercado. Do total, US$ 141 bilhões devem se concentrar no interior, enquanto a projeção de consumo adicional nas capitais é de US$ 83 bilhões, mesmo valor estimado para as regiões metropolitanas. Para abocanhar uma parcela desses bilhões, as varejistas terão de ir muito além do interior de São Paulo, onde o potencial já é bem explorado e grupos como o Iguatemi desenvolvem empreendimentos para a alta renda. Daqui em diante, as empresas terão de estar dispostas a gastar bem mais a sola do sapato: segundo o BCG, entre os mercados emergentes do interior destacam-se Jequié (centro-sul da Bahia), Açailândia (sudoeste do Maranhão), Umuarama (noroeste do Paraná) e Rio Grande (extremo Sul). Dentro das regras do estudo, consumidor emergente é aquele que ganha pelo menos US$ 15 mil ao ano - o equivalente a R$ 33 mil, ou cerca de R$ 2,5 mil ao mês, incluindo o 13.º salário na conta. Um cliente de alta renda precisa receber pelo menos US$ 45 mil por ano, ou cerca de R$ 100 mil. Potencial. Para Olavo Cunha, sócio do BCG e coautor da edição 2014 do estudo A Nova Fronteira de Consumo do Brasil, as líderes do varejo nacional estão demorando para "acordar" para as necessidades de consumo dos novos polos do interior. "Ou as empresas não tiveram fôlego de investimento ou não tiveram a visão sobre o potencial dessas cidades distantes dos grandes centros." O estudo do BCG aponta diversos segmentos que não conseguem aproveitar a renda disponível no interior, desperdiçando até metade de seus potenciais consumidores. O BCG estima que, considerada a renda de Feira de Santana (BA), metade da população deveria ter acesso à internet banda larga. Hoje, no entanto, somente 20% dos moradores são atendidos. No caso dos supermercados, segundo o levantamento do BCG, as grandes redes nacionais ainda estão concentradas em polos econômicos consagrados. Por isso, empresas como a paranaense Super Muffato e a paraense Y. Yamada, mesmo com poucas dezenas de lojas, conseguem proteger a liderança no interior de seus Estados de origem. Segundo especialistas em varejo, há alguns sinais, no entanto, de que a corrida dos grandes varejistas para o interior vai se intensificar nos próximos anos. No setor de shopping centers há uma clara tendência de migração para o interior - tanto pelo surgimento de novos polos de consumo quanto pela dificuldade de expansão nas capitais, reflexo do alto preço dos terrenos e também da acirrada concorrência. Dentre as mais de 50 inaugurações de centros comerciais previstas para o restante de 2014 e o ano de 2015, apenas um terço será em capitais, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). Um dos setores mais preocupados em acompanhar a interiorização dos shoppings é o varejo de moda, explica Marcos Gouvêa de Souza, sócio da consultoria GS&MD - Gouvêa de Souza. "O ritmo só não é maior porque a abertura de shoppings teve uma retração." Números de balanços de redes como Riachuelo e Renner mostram bem essa tendência de interiorização. A primeira abriu 12 lojas no primeiro trimestre, sendo 8 no interior; a segunda promoveu 11 inaugurações, sendo 4 em capitais. Fontes dessas empresas disseram ao Estado que a expansão em eixos econômicos emergentes deve se intensificar nos próximos anos. Comércio eletrônico. Uma esperança de muitos varejistas é usar o comércio eletrônico para atingir regiões mais distantes - evitando, assim, gastos com aluguel e funcionários. É uma iniciativa válida, segundo especialistas em varejo, mas insuficiente para formar uma clientela fiel. "Hoje, a tendência é a presença multicanal, que combina loja física com venda pela web", explica Gouvêa de Souza. Embora o e-commerce cresça a taxas próximas a 30% ao ano no País, inclusive fora das capitais, o levantamento do BCG mostra que o brasileiro do interior valoriza o contato direto com o produto. Nas capitais, 63% fazem questão de ver o produto que pretendem comprar. No interior, o porcentual sobe para 81%. REDES DO INTERIOR BRIGAM COM 'GIGANTES' Grupo Muffato, do interior do Paraná, sofistica lojas e consegue vendas por metro quadrado semelhantes às das líderes nacionais Em 1996, a rede Super Muffato começava a se expandir quando seu fundador, Tito Muffato, faleceu. A mulher Reni e os três filhos - Ederson, Everton e Eduardo, então com 18, 16 e 14 anos - foram obrigados a assumir a gestão do negócio. Eram oito lojas e 1,5 mil funcionários. Quase duas décadas depois, a família continua a dividir todas as decisões estratégicas do negócio, que está entre as dez maiores redes de supermercados brasileiras. A rede fundada há 40 anos em Cascavel (oeste do Paraná) tem hoje 10 mil funcionários diretos e 45 lojas, entre hipermercados e atacados, no Paraná e em São Paulo. O faturamento anual supera a marca de R$ 3 bilhões. De acordo com o estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG), trata-se de um exemplo de empresa regional que impede o crescimento das gigantes nacionais de seu setor em sua área de atuação. As vendas por metro quadrado da rede Muffato estão em US$ 24 mil por ano, patamar comparável com o registrado pelas redes nacionais (como Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour), segundo o BCG. A estratégia do Super Muffato se divide entre proteger o mercado do Sul - onde tem a maior área de venda entre as cidades do interior - e conquistar fatias em regiões mais competitivas, como o interior de São Paulo. A empresa já tem lojas em cidades como Araçatuba e Presidente Prudente. No Paraná, o grupo também está presente na capital Curitiba, onde mantém seis unidades. Celso Pacheco/Estadão Reorganização. À medida que cresce e o público atendido fica mais heterogêneo, a rede vem modificando algumas estratégias, de acordo com o diretor comercial, Everton Muffato, hoje com 34 anos. O grupo, que vem crescendo a taxas superiores a 10% há pelo menos cinco anos, vai usar 2014 para reorganizar a casa. Em vez de continuar com o pé no acelerador e abrir novas unidades, conta Everton, a ordem agora é priorizar a experiência do consumidor dentro da loja. Por isso, está programada uma reforma completa de sete lojas, sendo que duas vão dobrar de tamanho. Ao mudar de patamar - de supermercado local para cadeia regional -, o Super Muffato está consciente de que é preciso adaptar a oferta de cada loja à região em que ela está instalada. Por isso, ele desenvolveu, com os irmãos, cinco perfis de mix de produtos. "O sabão Omo tem de estar em todos os supermercados, mas categorias como diet, light ou orgânicos variam de loja para loja", explica. É esse ajuste fino, explica Everton, que faz a venda por metro quadrado aumentar. TRÊS NOVOS SHOPPINGS NO EXTREMO SUL Rio Grande, no extremo sul brasileiro, sempre foi associada à atividade portuária. Nos últimos anos, a abertura de estaleiros, que criou um polo de construção naval na região, mudou o perfil econômico do município. A cidade, que não aparecia entre os cem maiores PIBs municipais do País em 2005, passou a ocupar a 71.ª posição cinco anos depois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Rio Grande também subiu de posição em território gaúcho, tornando-se o quarto maior polo econômico do Estado. Apesar de todo esse avanço, as duas maiores cidades da região - Rio Grande e Pelotas - não tinham nenhum shopping center até o ano passado. Em dezembro de 2013, foi aberto o primeiro centro comercial de Pelotas. Em abril, Rio Grande também passou a ter um shopping. Os dois centros comerciais vieram atrás da renda gerada pelas empresas de construção naval. Só a Engevix, que trabalha para a Petrobrás, criou 8 mil empregos diretos e indiretos na região. Por enquanto, os investimentos não deram sinal de arrefecimento. De janeiro a junho, segundo o Dieese, 4 mil vagas foram abertas na cidade. "Antes, a gente só tinha uma diversão aqui: a praia. Como o crescimento foi muito grande, chegaram novos moradores. E aí veio a demanda por outros tipos de atividade", diz Renan Lopes, presidente da Câmara de Comércio de Rio Grande. Apostando nessa sede por consumo e diversão, a empresa de shoppings Partage já iniciou a construção de um segundo centro comercial na cidade, que deve ser inaugurado no ano que vem. O diretor de novos negócios da Partage, Júlio Macedo, diz que tentou negociar com a empresa que abriu o primeiro shopping da cidade, a 5R, para unir os dois projetos. Não houve acordo, e as duas companhias seguiram adiante. Para se diferenciar do pioneiro, a Partage pretende investir nas lojas âncoras, que são vistas como fator de atração de público. Macedo diz que a Partage - que administra vários empreendimentos no interior do País, em locais como em Parauapebas (PA) e Mossoró (RN) - já tem contratos assinados com empresas como Renner, Riachuelo, Marisa e Americanas. Apesar de admitir que chegar em segundo não é a situação ideal, o executivo espera que o mercado se acomode aos dois shoppings. "Haverá alguma redução num primeiro momento, mas o ajuste será temporário." Aos poucos. O Shopping Praça Rio Grande, inaugurado em abril, está longe de ser uma obra pronta. O empreendimento de estreia da empresa 5R comporta 124 lojas, mas ainda funciona com a metade da capacidade. O cinema deve ser inaugurado dentro de dois meses. Algumas lanchonetes e restaurantes da praça de alimentação também não ficaram prontos. Com duas a três inaugurações por semana e 12 lojas em obras, o diretor da 5R Shoppings, Francisco Ferraz, espera que o empreendimento esteja em plena operação antes da temporada de Natal. O mix de lojas do Praça Rio Grande é composto por âncoras nacionais, como Americanas e Marisa, e redes regionais como Certel (móveis e eletrodomésticos) e Pompeia (moda e calçados). Mesmo com o empreendimento de Rio Grande em maturação, a 5R já desenvolve outros shoppings no interior, como em Uberlândia e Uberaba, ambas em Minas Gerais.   MODA PRODUZIDA EM CIANORTE DESEMBARCA NA OSCAR FREIRE Grupo Morena Rosa, controlado pelo fundo Tarpon, expande marcas e abre loja em rua de comércio de luxo de São Paulo Nesta semana, o Grupo Morena Rosa, fundado em 1993 pelo empresário Marco Antonio Franzato, vai chegar a um dos principais endereços de luxo do País, a Rua Oscar Freire. A nova marca do grupo, a LeBôh, voltada à moda jovem, abrirá uma loja temporária no endereço. Ter uma unidade em um local associado à sofisticação é mais uma estratégia de marketing do que de negócio. Isso porque, como já ocorre com as grifes mais estabelecidas do grupo, a maior parte das vendas da LeBôh deve se concentrar nos municípios do interior. O grupo Morena Rosa surgiu como boa parte das empresas brasileiras: por pura necessidade. Na época, Franzato - cujo primeiro trabalho foi como boia-fria, aos sete anos - era funcionário de uma indústria prestes a pedir concordata. Em vez de entrar na fila do desemprego, adiantou-se e, com outros sócios, montou a própria confecção. Como centenas de empresas da região de Cianorte, no noroeste do Paraná - onde ainda fica a sede da Morena Rosa -, terceirizava a produção para marcas famosas. Porém, ainda no fim dos anos 90, o empresário percebeu que esse sistema não lhe tiraria da "vala comum" das confecções. Começou então a captar representantes para oferecer, de loja em loja, os produtos que confeccionava no interior do Paraná. Foi essa a espinha dorsal da estratégia que sustenta os negócios da Morena Rosa até hoje. Capitalizada depois de vender por R$ 240 milhões seu controle ao fundo Tarpon - o mesmo que ajudou a arquitetar a entrada do empresário Abilio Diniz na gigante dos alimentos BRF -, a empresa passou a investir bem mais pesado em marketing nos últimos anos. O grupo nascido em Cianorte já teve entre suas garotas-propaganda a top model britânica Naomi Campbell e a atriz americana Sarah Jessica Parker (do seriado Sex and the City). Bem estabelecida entre as mulheres com mais de 30 anos graças às marcas Morena Rosa e Maria Valentina, que são vendidas em 6 mil pontos de venda em todo o Brasil, a companhia faturou R$ 360 milhões no ano passado. Agora, quer dar mais um salto, em direção a um público mais jovem. Isso vai exigir muito mais agilidade da parte industrial da empresa, explica Lucas Franzato, filho do fundador e diretor de negócios do grupo. A LeBôh distribuirá uma coleção pelo País completa a cada dois meses e meio. No caso da Maria Valentina e da Morena Rosa, o mesmo ciclo leva dez meses. "A primeira coleção da LeBôh estará disponível em cerca de 600 clientes multimarca", explica Franzato. "Mas são clientes novos que conquistamos, por causa do novo público-alvo. Só 150 dessas lojas já vendem os produtos da Morena Rosa." Lojas próprias. Hoje, as seis lojas próprias da Morena Rosa servem mais para mostrar as coleções e reforçar a marca entre as clientes, já que a contribuição para o faturamento é muito baixa. No entanto, um novo projeto da companhia no varejo pode modificar essa situação. Para mostrar todos os seus produtos, a empresa está montando um projeto chamado Clube Morena Rosa, que reunirá todas as grifes sob um só teto (a empresa tem outras duas marcas: uma voltada para a mulher jovem, a Zinco, e uma infantil, a Joy). A ideia é que essas lojas sejam montadas em municípios de pequeno e médio portes, em parceria com empreendedores locais. Caso o projeto vá mesmo adiante, o filho do fundador da Morena Rosa arrisca uma meta ambiciosa: ter 300 unidades em cinco anos.   AZUL ORGANIZA 'FILA' DE VOOS REGIONAIS Alguns polos regionais que têm aeroportos e ainda não recebem voos comerciais poderão passar a ser atendidos no curto prazo, no que depender da companhia aérea Azul, hoje presente em 103 destinos no País. A empresa diz estar preparada para inaugurar rotas em várias cidades em um prazo de até 12 meses depois do anúncio do programa de incentivo do governo federal à aviação regional. O projeto, que prevê reformas em 270 terminais no País e incentivo financeiro às companhias que investirem em voos regionais, foi anunciado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012. Por enquanto, as obras estão em fase de projeto na Secretaria de Aviação Civil (SAC), que também precisa definir o modelo do subsídio às aéreas.   Divulgação Assim que tiver as informações em mãos, e antes mesmo das obras do governo, o diretor de comunicação da Azul, Gianfranco Beting, afirma que a empresa organizará voos para cerca de uma dezena de destinos regionais, em Estados como Paraná (Ponta Grossa e Cascavel), Rio Grande do Sul (Uruguaiana), Ceará (Sobral), Bahia (Feira de Santana), Pernambuco (Caruaru) e Santa Catarina (Caçador). Segundo Beting, é possível voar para esses destinos com "pequenos ajustes" nos aeroportos. Segundo estudo do Boston Consulting Group, 46% dos moradores do interior dizem voar menos de uma vez por ano - fatia que cai para 26% nas capitais. A infraestrutura deficiente contribui para afastar o cliente do interior das viagens de avião. Nas capitais, um cliente de classe média gasta, em média, 8 quilômetros para chegar ao aeroporto. Fora dos grandes centros, a distância é bem maior: 94 km. Fonte: O Estado de São Paulo – 21-07    Empresas tentam fazer cliente dar 'experiência' em vez de presente Empresas que vendem "experiências" para companhias que querem agradar clientes e funcionários estão tentando convencer o público em geral a trocar presentes materiais por opções como voos de asa-delta, dias em spas ou viagens. Essas firmas funcionam como intermediadores entre empresas menores que oferecem esses serviços e os consumidores. As receitas são divididas e os pacotes são oferecidos como "experiências inesquecíveis". É o caso da O Melhor da Vida, fundada há dez anos pelo empresário Jorge Nahas, 33. Hoje, 20% das vendas são para pessoas físicas. "Precisamos convencê-las de que presentear com experiências é mais marcante", afirma. Segundo ele, entre as atividades oferecidas, as mais procuradas são as de culinária e procedimentos estéticos. Andre Susskind, 38, abandonou o emprego na Telefônica para fundar, em 2009, a Viva! Experiências. Segundo ele, 35% das vendas da empresa são para pessoas físicas que presenteiam amigos e familiares. "Temos canais de venda on-line e no varejo. No começo deste ano, lançamos o modelo de cartões de presente", diz. Andre Susskind, 38, é dono da Viva!Experiencia, uma empresa que vende jantares, saltos de para-quedas etc. Para comercializar experiências como voos de balão e aulas de esgrima, ele tem uma rede de parceiros que oferecem os serviços. "Nós realizamos a venda e retemos de 25% a 50% do valor final." No caso da O Melhor da Vida, a margem retida pela empresa varia de 10% a 15%. Para Luis Henrique Stockler, da consultoria de negócios ba}Stockler, a tendência é que esse mercado cresça. No entanto, ele afirma que "não dá para vender experiências no atacado". "Você precisa de um trabalho de sondagem muito bom para vender a atividade certa. Não dá para presentear a sogra com um pulo de asa-delta." Para ele, a internet é uma boa opção para personalizar o atendimento. "Você pode criar diversos ambientes. Pode, com um formulário, direcionar o cliente de acordo com seus gostos."   CORPORATIVO A DreamPass, que entrou no mercado em 2008, é especializada em oferecer esse tipo de serviço para o mercado corporativo. Companhias como Cyrella e Shell pagam para que a agência organize atividades para funcionários. Os roteiros podem incluir caminhadas com gorilas em Ruanda e mergulho com golfinhos no Caribe. "Para criar uma experiência inesquecível é preciso desembolsar pelo menos R$ 500. Mas os valores podem ir à lua. Já recebemos pedidos de voos para o espaço", conta o sócio da empresa Rodolfo de Carvalho, 32.   SURPRESAS ERÓTICAS O clube de assinaturas Adeus Rotina, que está no mercado há quatro meses, quer oferecer "experiências" mais picantes a casais. "A ideia é atingir as pessoas que estão juntas há algum tempo, têm filhos, pouco tempo e acabaram caindo na rotina", explica Daiane Malgarin, 24, sócia-fundadora do negócio. Segundo ela, o objetivo é se diferenciar de outros serviços que entregam apenas produtos de sex shop. Todo mês, os assinantes do clube recebem em casa uma caixa que contém bebidas, petiscos, brinquedos eróticos, cartas de baralho temáticas e propostas de atividades para serem feitas a dois. "Queremos disponibilizar ingressos para o cinema, jantares etc. Estamos buscando parceiros para isso", diz. Segundo a empresária, cerca de 120 pessoas assinaram o serviço até agora. O valor do plano mensal é de R$ 99, mas os sócios estão estudando uma possível redução. "É difícil convencer as pessoas a pagarem um preço alto sem saber o que vão receber", afirma. Para Luis Henrique Stockler, da consultoria de negócios ba}Stockler, a tendência é que as empresas vendam mais emoção aos clientes. "Hoje, isso é muito mais importante que o produto comercializado", diz. Malgarin e seu marido, que já têm uma empresa de design, investiram cerca de R$ 30 mil no negócio. Eles devem baixar o preço da assinatura e esperam dobrar o número de clientes.  Fonte: Folha de São Paulo – 21-07   Focus: Mercado estima pela primeira vez PIB de 2014 abaixo de 1% VALOR  -  Pela oitava semana consecutiva, os analistas de mercado cortaram suas estimativas para a expansão da economia brasileira neste ano e, assim, a projeção mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo de 1% pela primeira vez. De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a estimativa caiu de alta de 1,05% para crescimento de apenas 0,97%.  A revisão para o PIB acompanha a redução nas projeções para a produção industrial. Agora, os analistas esperam contração de 1,15% nesse setor, ante queda de 0,90% na semana passada. Há um mês, o mercado via o PIB crescendo 1,16% e a produção industrial caindo 0,16%.  Para 2015, a estimativa para o PIB foi mantida em expansão de 1,50%, mas a da indústria caiu pela quarta semana consecutiva, de alta de 1,80% para 1,70%. As notícias mais recentes sobre a atividade econômica em geral e industrial têm mantido o sinal negativo. Na semana passada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que o índice de confiança do setor atingiu em julho o menor patamar desde janeiro de 1999. O indicador de produção de junho despencou para 39,6 pontos, de 48,4 em maio. O Banco Central, por sua vez, mostrou que seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) teve contração de 0,18% em maio, ante abril, refletindo especialmente a forte queda da indústria naquele mês. Embora o resultado tenha sido um pouco melhor que o esperado, analistas não viram no número um sinal de reversão das expectativas negativas. O dado, afirmaram, aponta atividade mais fraca no segundo trimestre. Outros números mostraram que o enfraquecimento da atividade chegaram ao mercado de trabalho. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) decepcionou novamente em junho ao registrar a criação de 25,3 mil vagas no mês. O resultado foi o pior para os meses de junho desde 1998 e, como em maio, foi puxado pelo fechamento de 28,5 mil vagas na indústria. Em função da criação menor de vagas, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, reduziu para 1,1 milhão a estimativa de novas vagas este ano. A estimativa anterior era de 1,4 milhão a 1,5 milhão de empregos novos. Fonte: Valor Econômico – 21-07   Em maio, vendas no varejo variam 0,5% Em maio, na série com ajuste sazonal, o Comércio Varejista do País apresentou variações de 0,5% para o volume de vendas e de 1,0% para a receita nominal, em relação a abril. Quanto à média móvel, o volume de vendas registrou variação de -0,1%, enquanto a receita cresceu 0,7%. Em relação a maio de 2013, as variações foram de 4,8% para o volume de vendas e de 11,4% na receita nominal. Os acumulados do ano e dos últimos 12 meses ficaram em 5,0% e 4,9% para o volume de vendas, e em 11,2% e 11,7% para a receita nominal, respectivamente. O Comércio Varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, voltou a registrar em maio de 2014, variação negativa para o volume de vendas (-0,3%) e crescimento para a receita nominal (0,4%) ambas as taxas em relação a abril, com ajuste sazonal. Em relação ao mesmo mês do ano anterior houve acréscimo de 0,9% para o volume de vendas e de 7,0% na receita nominal de vendas. No que tange às taxas acumuladas, os aumentos foram de 1,4% no ano e de 2,2% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 6,9% e 7,8% para a receita nominal, respectivamente. Mais detalhes sobre a pesquisa em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/comercio/pmc/. Em maio, oito das dez atividades pesquisadas registraram variações positivas para o volume de vendas, na série com ajuste. Em ordem de magnitude das taxas, os resultados foram: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,4%); Livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%); Móveis e eletrodomésticos (1,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%); Tecidos, vestuário e calçados (0,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%); Combustíveis e lubrificantes (0,1%); Material de construção (-0,3%); e Veículos e motos, partes e peças (- 1,9%) (Tabela 1). Já em relação a maio de 2013 (série sem ajuste), seis das oito atividades do varejo apresentaram aumento no volume de vendas: 3,1% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 12,4% em Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 8,3% para Móveis e eletrodomésticos; 10,0% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,9% para Combustíveis e lubrificantes; e 1,9% em Tecidos, vestuário e calçados. Os resultados negativos foram de -3,2% para Livros, jornais, revistas e papelaria; e de -2,8% para Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 3,1% no volume de vendas em relação a maio do ano anterior e segue como o principal impacto na formação da taxa do varejo, respondendo por 31% (Tabela 3). A alta do volume de vendas este mês está ligada ao aumento das vendas decorrente da comemoração do Dia das Mães. 

Quanto aos acumulados, a atividade cresceu 4,1% no ano e 3,4 % em 12 meses. A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com crescimento de 12,4% no volume de vendas em relação a maio de 2013 (variação de dois dígitos pelo segundo mês consecutivo), proporcionou o segundo maior impacto na formação da taxa do varejo, sendo responsável por 26% desta. Englobando diversos segmentos do varejo como, por exemplo, lojas de departamentos, ótica, joalheira, artigos esportivos, brinquedos, etc., esta atividade teve seu desempenho impulsionado pela comemoração do Dia das Mães. No acumulado no ano a variação foi de 10,0%, e o acumulado dos últimos 12 meses, de 10,2%. O volume de vendas de Móveis e eletrodomésticos cresceu 8,3% em relação a maio de 2013, exercendo o terceiro maior impacto (22%) sobre a taxa do varejo. Apesar do menor ritmo de crescimento do crédito, a alta da atividade em maio, superando até à média do setor, reflete as compras do Dia das Mães e o aumento das vendas de televisores para a Copa do Mundo1. As taxas acumuladas foram de 6,1% no ano e de 5,8% nos últimos 12 meses. A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a quarta maior participação na taxa global do varejo (14%), apresentou taxas de crescimento da ordem de 10,0% na comparação com maio de 2013; de 10,5% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano; e de 10,7% no acumulado dos últimos 12 meses. O comportamento dos preços de medicamentos, que em 12 meses subiram 3,8% (contra 6,4% do índice geral do IPCA), somado à sua essencialidade, explica o desempenho positivo e acima da média deste segmento. A atividade de Combustíveis e lubrificantes, com taxa de 1,9% no volume de vendas em relação a maio de 2013, respondeu este mês pela quinta maior contribuição à taxa global do varejo. O acumulado no ano chegou a 5,5% e, nos últimos 12 meses, a 6,2%, o que manteve o segmento acima da média geral. Um dos fatores a contribuir para este comportamento foi à variação de preços dos combustíveis (acumulando 4,4% nos últimos 12 meses, contra um IPCA de 6,4%). O volume de vendas de Tecidos, vestuário e calçados cresceu 1,9% em relação a maio do ano passado, sendo o sexto maior impacto na formação da taxa global. Este desempenho positivo, depois de dois meses de queda, deve-se ao aumento de vendas relacionado à comemoração do Dia das Mães. O acumulado no ano recuou -0,4% e dos últimos 12 meses subiu 1,7%. Com variação de -2,8% no volume de vendas sobre maio de 2013, no terceiro mês com resultado negativo, o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação ocasionou o principal impacto negativo sobre a taxa global do varejo.  O acumulado no ano foi de -1,9%, e nos últimos 12 meses de 4,8%. Entre os fatores que determinaram este desempenho, destacam-se a redução do ritmo de crescimento do crédito e a alta de preços de microcomputador que, nos últimos 12 meses, acumularam alta de 4%, de acordo com o IPCA. A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria recuou -3,2% e exerceu o menor impacto negativo na composição da taxa geral do varejo. Foi o terceiro mês consecutivo de queda em relação igual mês do ano anterior. A trajetória declinante desta atividade vem sendo influenciada, pelo aumento dos preços dos produtos de papelaria, cuja variação acumulada em 12 meses chegou a 9,1%, superando assim a média geral de 6,4%, segundo o IPCA. O volume de vendas acumulado também recuou no ano (-4,7%) e nos últimos 12 meses (-2,1%). O Comércio Varejista Ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, apresentou queda de -0,3% em relação ao mês anterior ajustado sazonalmente e variação de 0,9% em relação a maio de 2013, depois de dois meses com resultado interanual negativo. Este desempenho reflete, sobretudo, o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de -1,9%, sobre abril de 2014 com ajuste sazonal, e -6,3% em relação a maio de 2013. As taxas acumuladas desta atividade foram de -5,6% no ano e -3,6% em 12 meses. O menor ritmo de crescimento do crédito e a desaceleração do consumo, explicam esse comportamento. O segmento de Material de construção registrou as seguintes variações para o volume de vendas: -0,3% sobre o mês anterior (com ajuste sazonal), 2,1% em relação a maio de 2013 e 3,4% e 5,4% nos acumulados do ano e dos últimos 12 meses, respectivamente. Estes resultados refletem a redução do IPI para uma cesta de produtos do setor e as condições favoráveis do crédito imobiliário que, segundo o Banco Central, vem se mantendo em expansão.   RESULTADOS REGIONAIS Em relação a maio de 2013, todas as Unidades da Federação apresentaram resultados positivos, e as principais altas foram no Acre (16,5%); Tocantins (14,4%); Rondônia (14,1%); Amapá (10,1%) e Ceará (9,3%) (Gráfico 5). Quanto à participação dos estados na composição da taxa global, destacaram-se São Paulo (3,4%); Rio de Janeiro (5,2%); Rio Grande do Sul (5,7%); Bahia (7,9%) e Minas Gerais, com 3,7%. Os resultados por Unidades da Federação com ajuste sazonal para o volume de vendas cresceram em vinte e dois estados. As maiores variações foram no Acre (16,1%); Amazonas (5,1%); Bahia (3,8%); Rondônia (3,7%); e Tocantins (2,9%). Já as maiores quedas ocorreram no Amapá (-2,9%); Espírito Santo (-0,9%) e São Paulo (-0,4%). No Varejo Ampliado, vinte e cinco das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas. As maiores taxas no volume de vendas ocorreram no Acre (15,8%); Rondônia (14,8%); Paraíba (14,3%); Tocantins (10,5%) e Amazonas (9,3%). Dois estados apresentaram variação negativa: São Paulo (-4,0%) e Paraná (-2,3%). Quanto à participação na composição do resultado global do setor, os destaques foram os estados do Rio Grande do Sul (5,4%); Rio de Janeiro (2,4%); Santa Catarina (4,8%); Ceará (8,4%) e Pernambuco, com 5,7%. Fonte: Portal Varejista – 21-07

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