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Clipping Diário - 20/06/2014

Publicado em 20/06/2014

DESDE 2011 Copa criou 1 milhão de empregos A realização da Copa no Brasil permitiu a criação de 1 milhão de empregos formais no país desde 2011, segundo afirmou o presidente da Embratur, Vicente Neto, em evento na tarde ontem, no Forte de Copacabana, no Rio. Do total, 710 mil são empregos permanentes. – É um número significativo, e que estamos comemorando – disse Neto. Segundo a Embratur, os empregos permanentes representam quase 15% dos 4,8 milhões de empregos gerados no governo de Dilma Rousseff. Neto lembrou que a cadeia de turismo mobilizada pela Copa movimentou R$ 6,7 bilhões em 2014, como o governo já havia divulgado. A conta, preliminar, considera o comércio e a prestação de serviços voltados a turistas e à organização do evento. O presidente da Embratur informou ainda que o governo aproveitará os resultados da Copa para discutir de que forma usará as Olimpíadas para favorecer o fluxo de turistas brasileiros e estrangeiros por todo o país. Diferentemente da Copa, cujos jogos acontecem em 12 Estados, as Olimpíadas se concentram em uma única sede, o Rio de Janeiro. – Vamos aproveitar a experiência da Copa e seus acertos, fazer as correções necessárias para apresentar o plano de promoção internacional com ênfase na atividade esportiva – diz Neto. Especialistas comentam impacto dos eventos Dois especialistas afirmaram reconhecer os benefícios de realização de um megaevento esportivo, mas criticaram a execução das autoridades brasileiras e as entidades esportivas internacionais – Fifa e Comitê Olímpico Internacional (COI) – no processo. Professor da Fundação Getúlio Vargas, Pedro Trengouse diz que Copa e Olimpíadas são apenas “grandes festas”. – Desde Barcelona se criou uma ideia de que Copa do Mundo e Olimpíadas transformam uma cidade e um país. Isso não é verdade. Esses eventos não passam de grandes festas, sem desmerecer a importância de uma grande festa – disse Trengouse. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 20-06   Frio aquece vendas A temperatura de zero grau que fez em Lages na madrugada de ontem levou muitos turistas às compras. É por isso que a maioria do comércio da cidade mantém as lojas abertas neste feriado. Segundo o diretor executivo da CDL do município, Jhonathan Roberto da Silva, a expectativa é de que as vendas em junho cresçam 8% frente ao mesmo período de 2013. Os visitantes compram mais casacos, mantas, toucas e luvas. A ameaça da Argentina de dar calote em credores americanos provocou queda no mercado: a bolsa do país vizinho fechou ontem com baixa de 4,3% Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 20-06   Prazo para ICMS As empresas comprovadamente afetados pelas cheias no início do mês nos municípios que tenham decretado estado de calamidade pública ou situação de urgência terão um mês de carência para pagamento da parcela do ICMS referente a maio, que venceria em 10 de junho. O Governo do Estado prorrogou até 10 de julho o recolhimento do imposto. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 20-06   HAITIANOS Imigração desafia o Litoral Norte Prefeituras de Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes buscam alternativas para atender a uma comunidade de duas mil pessoas A presença dos haitianos no Litoral Norte já é comum. Estima-se que cerca de 2 mil deles vivam hoje em Balneário Camboriú, Itajaí e Navegantes. Motivados pela oferta de emprego, eles chegam todos os dias à região. O fenômeno, porém, começa a obrigar prefeituras a repensar ações de inclusão social. Para o secretário de Inclusão Social de Balneário Camboriú, Luiz Maraschin, a absorção da mão de obra haitiana no mercado de trabalho já se tornou um desafio. Isso porque, das três cidades, Balneário é a que recebe a maior parte dessa comunidade estrangeira. Hoje, são cerca de mil. – Nós temos uma capacidade para cerca de 400 haitianos, mas estamos com mais do que o dobro. A verdade é que isso já vem provocando desemprego – esclarece Maraschin. Para tentar diminuir o impacto da falta de emprego entre os estrangeiros, a prefeitura buscou aliança com o frigorífico Aurora de Chapecó e conseguiu empregar 80 homens desde abril. Em até 60 dias, enviará outros 500 trabalhadores para o mesmo destino. Por um ano, a empresa garantiu trabalho, alojamento e alimentação. Em Itajaí e Navegantes, a comunidade haitiana reclama da falta de apoio para o aprendizado da língua portuguesa, da dificuldade para encontrar vagas nas creches e escolas, além da falta de trabalho. Augusti Ludef, que chegou ao país em janeiro com a esposa e os dois filhos é o líder da comunidade em Itajaí. Às vésperas de consolidar uma associação para zelar pelas necessidades de seu povo, ele explica que a maior preocupação é com as mulheres que não podem trabalhar porque não conseguem vaga para os filhos nas creches. A dificuldade para se comunicar é outro problema enfrentado por eles. – Conseguir um emprego também está ficando difícil em Itajaí – diz Ludef. Ele estima que cerca de 500 haitianos vivam na cidade atualmente. Graziela Gonçalves, coordenadora de Promoção da Igualdade Racial, Gênero e Pessoa com Deficiência, da prefeitura de Itajaí, informa que desde setembro de 2013 o município oferece aulas de português. Além disso, a prefeitura auxilia os haitianos na elaboração de currículo e encaminha para vagas de trabalho. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 20-06   SOCORRO PROVIDENCIADO Municípios do Norte de SC ainda sofrem com cheias Prefeituras da região estão recebendo apoio da Defesa Civil do Estado para auxiliar os atingidos O governador Raimundo Colombo esteve ontem em Mafra, Porto União, Três Barras e Irineópolis, no Norte do Estado, para verificar os danos provocados pelas chuvas que atingiram Sanmta Catarina entre os dias 6 e 8 deste mês. Reunido com os prefeitos das cidades, Colombo informou que está sendo liberada a segunda etapa de auxílio aos municípios. Os recursos devem ser usados para contratação de hora/máquina e recuperação de pontes e estradas. A verba é disponibilizada no cartão de débito da Defesa Civil, que é liberado para as prefeituras. O governador também destacou que já foram autorizados recursos do Fundo da Defesa Civil para compra de óleo diesel, água e cestas básicas. – Para a terceira etapa, que é a reconstrução, já estamos concluindo o levantamento dos danos. Na próxima terça-feira vamos levar para Brasília os dados dos prejuízos e os planos de trabalho. Temos uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e com o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. Vamos pedir um novo apoio financeiro para recuperar e oferecer condições de normalidade aos municípios atingidos – disse Colombo, acompanhado do secretário da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli. Com população de 54,7 mil e arrecadação anual de R$ 100,8 milhões, Mafra registrou prejuízo de cerca de R$ 42,5 milhões. Foram atingidas 3,2 mil pessoas, das quais 703 foram atendidas em 14 abrigos públicos e outras 2.562 foram para casa de amigos e parentes. As águas dos rios Negro, Lança, Bandeira e Matadouro inundaram os bairros Vila Solidariedade, das Flores e Argentina. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 20-06     SOCORRO PROVIDENCIADO Nível dos rios segue elevado Em Três Barras, segundo município visitado pelo governador, o número de desabrigados foi de 2,8 mil. Em Irineópolis, 86 famílias ficaram desabrigadas. Já em Porto União, na divisa com o Paraná, os prejuízos estimados são de R$ 15 milhões. Cerca de 6 mil pessoas foram atingidas, sendo 2.508 desalojadas. Na cidade, 1,2 mil residências e 62 estabelecimentos comerciais sofreram danos. Dez dias depois do ocorrido, o nível do Rio Iguaçu, em Porto União, está baixando, mas ainda não há previsão de retorno das famílias às residências. Na última medição desta quinta-feira, às 11h, o nível do rio estava 8,03 metros acima do normal. O prefeito explicou que a previsão é que o rio volte ao nível normal, de 2,3 metros, em um mês. – Porto União está sofrendo, mas o povo dará a volta por cima. A Defesa Civil do Estado já encaminhou kits de limpeza, cestas básicas e colchões – comentou o prefeito Anízio de Souza. Ainda ontem, o governador também sobrevoou Canoinhas e outros municípios da região para conferir como estão as áreas inundadas. Depois, checou as obras do radar meteorológico, em Lontras, que será fundamental à previsão de chuvas e deve ser inaugurado em julho. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 20-06   Natal sem CDL O Magia de Natal deste ano é o último sob a tutela da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau. A partir de 2015, a organização de toda a programação e decoração do Natal na cidade ficará sob o comando da Secretaria Municipal de Turismo e do Parque Vila Germânica. A mudança, ao que tudo indica, veio em comum acordo entre as partes. Segundo o presidente da CDL Paulo Cesar Lopes, a mudança de diretoria programada para ano que vem e os prejuízos somados com a organização do evento são os motivos da troca. – Apostamos no Natal, mas deixamos o saldo negativo – diz Lopes. Natal com prefeitura Inicialmente, nada muda no modelo e na organização do evento para 2015. Pelo menos é o que afirma o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck. Ele diz que a parceria com as entidades e com a própria CDL vai continuar e espera, de alguma forma, aumentar a receita e consolidar o Natal de Blumenau como atração turística. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Pancho – 20-06   ADEGA E ORGÂNICOS A segunda loja em Joinville da rede Giassi está nos preparativos finais para a inauguração, marcada para o dia 17 de julho. Os diferenciais serão uma adega maior do que a das demais unidades e mais quantidade de produtos orgânicos. As novidades indicam aposta em um público mais elitizado e exigente. A comunicação visual começou a ser montada. Os presidentes da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e da Associação Catarinense de Supermercados (Acats) já foram convidados para a abertura. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 20-06   MOACIR PEREIRA Declarada guerra contra a pirataria Um grupo de trabalho especial, integrado por representantes do governo estadual e de entidades empresariais da indústria e do comércio, vai estudar a adoção de medidas fortes de combate à pirataria em Santa Catarina. A decisão foi tomada durante reunião entre o secretário de Segurança, Cesar Grubba, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, o deputado Jean Kulhmann (PSD), o presidente do Sindicato da Indústria Têxtil de Blumenau, Ulrich Kuhn, e empresários do setor da moda. Os primeiros relatos indicam que se tornam cada vez mais sofisticados os esquemas adotados para ingresso ilegal de produtos estrangeiros no país. Um deles, que caracteriza contrabando e pirataria, já foi comprovado. Empresas adquiriam os produtos no exterior sem etiquetas e aplicação de marcas comerciais e a identificação para valorização é providenciada em território catarinense. Este procedimento ilícito vem se espalhando em prejuízo da indústria catarinense. Entre outros efeitos, além da sonegação fiscal na origem, implica em perda de empregos em Santa Catarina. Há empresas que estão organizadas justamente para combater a pirataria. Uma delas relatou que encaminha com frequência denúncias aos órgãos oficiais e a sites especializados em comércio eletrônico. Com esta medida consegue cancelar e desabilitar uma média de oito mil links por mês. Em várias cidades de Santa Catarina a pirataria une-se ao comércio clandestino com uso de vendedores ambulantes sem alvará das prefeituras. É o que vem ocorrendo nos últimos dias no Centro de Florianópolis. Índios vindos do Paraguai instalam-se nas ruas centrais da cidade vendendo produtos pirateados que foram contrabandeados daquele país. Representantes do governo, entidades industriais e comerciais e empresários estão unindo forças para combater o ingresso ilegal de mercadorias em Santa Catarina. Uma reunião na Fiesc oficializou o grupo que irá enfrentar a pirataria no Estado. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 19-06   Em ritmo de comemoração A Lilica Ripilica, grife de moda infantil da Marisol, também está em ritmo de comemoração dos 50 anos do grupo catarinense que tem matriz em Jaraguá do Sul e fábricas em outros Estados. A coleção inverno (foto) 2014 foi inspirada no chocolate. A rede de franquias das marcas Lilica & Tigor é a maior do Brasil em confecção infantil, com 181 lojas no país e quatro no exterior. A Marisol cresceu 23% no ano passado e acaba de contratar a agência DM9Sul para divulgar suas marcas. Cafeteiras made in Vale do Itajaí A Wanke, produtora de eletrodomésticos de Indaial, no Vale do Itajaí, que tem tradição em lavadoras de roupas, estreia em novos mercados. Acaba de lançar cafeteira eletrônica, um dos produtos mais desejados em cozinhas e escritórios pela facilidade do café em sachê. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 19-06   PLANALTO NORTE Rios começam a baixar O nível do rio Iguaçu, que corta cidades como Porto União, na divisa com o Paraná, finalmente começou a baixar. Uma semana após as fortes chuvas que atingiram o Vale do Itajaí e o Norte do Estado no início do mês, o volume de água ainda aumentava, motivo de preocupação para moradores e a Defesa Civil do Estado. A chuva que caiu durante a madrugada não influenciou na movimentação dos rios. Em Porto União, a Defesa Civil contabilizou 2.508 pessoas desabrigadas ontem. Em Canoinhas, que sofre influência dos rios Canoinhas, Negro e Iguaçu, as águas baixaram 20 centímetros de terça para quarta. Pelo menos 86 famílias continuam em abrigo e 2,7 mil pessoas estão desalojadas. Em Mafra, onde pelo menos 500 famílias foram atingidas, o nível do rio também está baixando. Rio Negrinho é o único município em que o rio voltou para o leito. Como boa parte dos moradores afetados conseguiram refúgio em casa de familiares, apenas 30 famílias permanecem em abrigos. O maior supermercado que abastece a cidade continua com as portas fechadas e apenas três agências bancárias estão funcionando. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 19-06   TÁXIS EM FLORIANÓPOLIS Concessões serão anuladas O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, irá anunciar na próxima quarta-feira, dia 25, o cancelamento de 77 placas de táxis na Capital. A cassação das permissões foi recomendada pela Secretaria de Mobilidade Urbana do município, que em abril deste ano finalizou relatório sobre irregularidades na prestação do serviço. A partir do dia 23, os apontados no relatório começarão a ser notificados e poderão entrar com recursos administrativos. A decisão foi tomada no começo da tarde de ontem, quando Cesar Junior se reuniu com o procurador-geral do município, Alessandro Abreu, e com o secretário de Mobilidade Urbana, Valmir Piacentinni. Na próxima semana, o prefeito também deverá anunciar a licitação de 200 novas placas de táxis que devem cobrir as 77 extintas e ampliar a frota já existente, seguindo assim a recomendação do Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC). A previsão é que o edital seja publicado em julho e venha atender a elevação da demanda na época do verão. A comissão para investigar as irregularidades nos serviços de táxis foi instalada em fevereiro deste ano na Secretaria de Mobilidade Urbana, que inicialmente acatou o relatório final da CPI dos Táxis da Câmara de Vereadores. O Legislativo apontou 93 placas irregulares, mas a secretaria reduziu o número para 77, após analisar os casos um a um. A CPI durou de maio a agosto de 2013 e o texto final dos vereadores cita também 16 agentes públicos envolvidos nas irregularidades envolvendo a frota sob concessão na Capital. Ainda no dia 25 a prefeitura irá esclarecer a apuração e o posicionamento adotados em uma coletiva de imprensa. Além de divulgar mais informações, a reunião trará mais detalhes sobre o processo licitatório das novas placas. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 19-06   Táxi não é negócio Cassação de 77 licenças e nova licitação servem de alerta para os oportunistas de plantão: táxi é um serviço público O uso indevido de licenças de táxis - o arrendamento - está custando caro para os 77 permissionários investigados a partir de denúncias do Grupo RIC (ND e RIC TV). Todos deverão perder as concessões e uma nova licitação, para 200 licenças no total, vai ser anunciada na semana que vem pelo prefeito da Capital, Cesar Souza Júnior. Usuário do sistema, canso de ouvir, há anos, a queixa dos motoristas contratados para guiar táxis dos "empresários" do ramo, ou seja, de muitos vencedores de licitações que não têm nada a ver com a chamada "praça". Esses motoristas gostariam que a licitação fosse restrita a quem realmente trabalha nas ruas e não aos investidores que diversificam seus negócios - há registro de médicos, comerciantes, professores, entre outras profissionais, que são donos de placas. Táxi não é negócio, é um serviço público fundamental numa cidade que convive com inúmeras dificuldades relacionadas a transporte coletivo ou individual. Deveria ser assim, apenas motoristas profissionais, mas a lei não permite. Resta-nos o consolo de que, nesta próxima licitação, seja tudo cercado pela mais absoluta transparência e seriedade, afastando-se do processo os oportunistas de plantão. Fonte: Notícias do Dia – Damião – 19-06   Valor de transferência bancária por meio de DOC deve cair pela metade Os bancos vão reduzir o preço das transferências bancárias por meio de DOC (Documento de Ordem de Crédito). O corte nessa tarifa foi acertado após conversas do Banco Central com as instituições financeiras. A medida será tomada em conjunto com outra decisão, que é o fim do valor mínimo que pode ser transferido por meio de TED (Transferência Eletrônica Disponível) até o final de 2015. A expectativa do governo é que a tarifa caia pela metade. Hoje, os dois produtos têm o mesmo preço. Em média, são cobrados R$ 15,00 nas operações feitas pessoalmente e R$ 5,00 naquelas realizadas pela internet. A opção por um ou outro produto depende, muitas vezes, do valor da transação. O DOC é utilizado para transferências de até R$ 4.999,99. A TED é usada em operações a partir de R$ 1.000. Esse limite cairá para R$ 750 a partir de 4 de julho. Até o fim de 2015 será zerado. Com isso, havia a expectativa de que o DOC seria praticamente abandonado. Pelo mesmo preço, seria mais vantajoso usar a TED, que permite transferências praticamente em tempo real. No DOC, o pagamento ao destinatário só ocorre no dia seguinte. OPÇÃO O BC pediu aos bancos, no entanto, que aproveitassem a mudança para criar uma opção mais barata para o cliente que não precisa transferir o dinheiro no mesmo dia. "A gente não quer que se acabe com o DOC", diz o chefe do Departamento de Operações Bancárias do BC, Daso Maranhão. "São instrumentos com objetivos e custos diferentes. Os bancos devem diferenciar os preços. Não reajustando a TED, mas baixando o DOC." Hoje, apesar de o preço ser o mesmo, os custos já são diferentes. A TED é feita on-line, muitas vezes durante o expediente bancário, quando os sistemas dos bancos estão mais sobrecarregados. No DOC, o processamento ocorre à noite, fora do horário de pico. Além disso, todos os documentos são enviados em um único arquivo para uma central de compensação, e o banco só precisa transferir a diferença entre pagamentos recebidos e transferências enviadas. O chefe do Departamento diz que a expectativa é de que o preço caia pela metade, mas que isso será definido pela concorrência entre os bancos. A TED foi criada em 2002. Na época, só podia ser usada para transferências acima de R$ 5 milhões. O limite foi reduzido gradativamente. No ano passado, o caiu de R$ 2.000 para R$ 1.000.  Fonte: Folha de São Paulo – 20-06   Defesa do Consumidor Ajustes no Código de Defesa do Consumidor O projeto que ajusta o Código de Defesa do Consumidor (CDC), cuja votação foi prometida para antes da Copa do Mundo, talvez fique para o esforço concentrado da primeira semana de julho. Tem três focos que interessam sobremaneira ao consumidor: comércio eletrônico, proteção contra o superendividamento familiar e maior autonomia para os Procons. Por que a demora na votação? Provavelmente, pelos interesses em jogo. Para adiar o processo, foi sugerido até o envio dos textos para avaliação na Comissão de Constituição e Justiça. Estranho, uma vez que já estavam na pauta de votação. Vejamos cada mudança que deverá ocorrer no CDC. Hoje, as vendas pela Internet são uma loteria. Mesmo lojas virtuais de renome atrasam, ocasional ou frequentemente, a entrega de produtos já pagos. Algumas, nem entregam. Se já é difícil discutir problemas de telefonia, por exemplo, face a face com as operadoras, imaginem fazer isso com estabelecimentos que, muitas vezes, não têm endereço físico. A responsabilidade solidária entre site de vendas e fornecedores pode ajudar, sim, a reduzir os golpes. Afinal, fabricantes têm endereço conhecido e não gostariam de arcar com a responsabilidade por ações indevidas de lojistas da web. Cobrar, também, divulgação mais clara dos dados do fornecedor e da localização da empresa digital iria na mesma direção, de oferecer mais segurança aos compradores. Lucrariam todos os que agissem com honestidade e boa-fé. Outro aspecto relevante é o fortalecimento dos Procons. Sem a atuação firme deste órgão público, dificilmente o CDC teria ‘pegado’ e se tornado uma das melhores legislações, em todo o mundo, na defesa dos direitos dos consumidores. Com mais autonomia para intermediar acordos entre vendedores e compradores, a instituição ficará mais forte. Os Procons ganharão, além disso, poder para negociar a devolução de valores pagos. Seria outra medida bem-vinda, nesta época em que se discute seriamente a importância da conciliação, pois a Justiça tem excessiva demanda. Por último, mas não menos importante, alteração do CDC tratará mais detalhadamente do superendividamento, praga que se desenvolve no Brasil até por estímulo governamental. É bom ampliar o crédito para os cidadãos, mas não se pode fazer tal coisa sem considerar que os juros sobem à estratosfera, na tentativa de combater a inflação sem equilibrar os gastos públicos. Não é possível que empresas continuem a oferecer crédito ‘sem juros’ ou com ‘juro zero’, uma falácia porque é elevado o custo do dinheiro no Brasil. É elogiável que os ajustes propostos para o CDC ampliem os direitos do consumidor. Muitos de nós temiam que a abertura dessa ‘janela’ de mudanças fosse aproveitada para abrandar os melhores aspectos desta legislação. Felizmente, tal ameaça não se concretizou. Foi um trabalho bem feito, que merece ser fechado com chave de ouro. Ou seja, votado e aprovado exatamente como foi redigido. Até porque sabemos como são raras as iniciativas que beneficiem a população. Houve respostas rápidas às manifestações de 2013, mas quase nada saiu do papel. Os brasileiros têm deixado bem claro que esperam aperfeiçoamentos nas instituições, nas leis e nas práticas do país. E mais: que desejam isto para já, não dentro de algumas décadas. As relações de consumo são importantíssimas em nosso dia a dia. Comprar é mais do adquirir bens e serviços. É melhorar a estrutura do lar, a segurança familiar e o acesso à saúde, educação, transporte, cultura e lazer. Quem não entende isso, deveria se reciclar com urgência. Os avanços virão de qualquer forma. Que venham, então, com mais bom senso e menos confronto. Fonte: Folha de São Paulo – 20-06   Intenção de Consumo das Famílias tem recuo de 1,6% em junho, diz CNC A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em deterioração. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice apontou recuo de 1,6% em junho, em comparação com maio, e queda de 7,4% em relação ao mesmo mês em 2013. O resultado está pela segunda vez consecutiva no menor nível da série histórica, iniciada em 2011. Segundo a CNC, a inflação em alta e a elevação dos juros causam maior aperto no orçamento doméstico e enfraquecem as perspectivas de consumo. “Não só o nosso índice, mas Serasa e FGV, todos os índices de confiança, tanto do consumidor quanto dos empresários, estão apresentando essa queda. É uma tendência macroeconômica do país. Em relação ao consumidor, eu apontaria [como motivo da queda] o crédito e os juros”, analisou a economista Juliana Serapio. Apesar do resultado, o índice ainda mantém-se acima da zona de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável. No entanto, a economista não acredita em melhora até o fim do ano. “Eu acredito em piora, até porque a gente ainda tem a eleição esse ano, que causa apreensão tanto em empresas quanto em família.  Esse ano, a gente teve um problema que afetou as famílias, que foi a inflação dos alimentos. Pelo Banco Central, as pessoas dizem que a expectativa em relação à inflação é maior do que a dos empresários.  Eles estão pessimistas em relação ao cenário esse ano”, completou. Na mesma base comparativa, os dados regionais revelaram que a retração do índice nacional foi puxada principalmente pelas capitais do Centro-Oeste, Sul e Nordeste, que registraram quedas de 3,9%, 3,5% e 2%, respectivamente. Fonte: Portal Varejista – 20-06   A cada 15,6 segundos, um é vítima de tentativa de fraude, diz Serasa Em maio, foram registradas 171.325 tentativas de fraude. Frente a abril, o número de tentativas cresceu 9,4%. No país, a cada 15,6 segundos, um brasileiro é vítima de tentativa de fraude, segundo levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta sexta-feira (20). Em maio, foram registradas 171.325 tentativas de fraude - conhecidas como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não pagar.  Frente a abril, o número de tentativas cresceu 9,4% e em relação ao mesmo período de 2013, o indicador recuou 2,9%. Já na comparação do acumulado do ano (janeiro a maio de 2014 contra o mesmo período de 2013), o número de tentativas caiu 1,8%. O maior número de tentativas de fraude foi verificada no setor de telefonia. Foram 64.329 registros, totalizando 37,5% do total em maio de 2014. Em comparação ao mesmo período de 2013, houve queda de 37,9%. Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 54.823 registros, equivalente a 32% do total. No mesmo período no ano passado, este era o setor respondeu por 33,0% das ocorrências. Na sequência, aparece o setor bancário, com 34.632 tentativas ou 20,2% do total. No mesmo período de 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos. "É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas", diz a Serasa, em nota. Fonte: G1 Economia – 20-06

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