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Clipping Diário - 18/06/2014

Publicado em 18/06/2014

ENCHENTES EM SC Dilma sobrevoa cidades atingidas pelas chuvas Presidente desceu no município de Caçador no início da tarde e partiu de helicóptero para o Paraná A presidente Dilma Rousseff (PT) esteve ontem em Santa Catarina, sobrevoando cidades atingidas pelas enchentes. Dilma chegou por volta das 13h em Caçador, no Meio-Oeste, e seguiu em um helicóptero das Forças Armadas. Quase uma hora depois, pousou no município paranaense de União da Vitória. Na cidade, ela conversou com autoridades locais e anunciou a criação de um comitê de emergência, que vai reunir representantes do governo federal, do Estado do Paraná e do município. A presidente se disse “chocada e comovida” com a situação das cidades atingidas. Em União da Vitória a petista disse que foram liberados R$ 3,9 milhões em recursos, materiais e serviços para o Paraná e R$ 1,5 milhão para Santa Catarina. No Estado, onde 400 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas, Dilma não cumpriu agenda além do sobrevoo. A cidade catarinense mais atingida foi Rio Negrinho, no Planalto Norte. A enchente que deixou boa parte do município submerso por sete dias causou um prejuízo superior a R$ 33 milhões. A inundação deixou mais de 900 residências precisando de reparos e limpeza. Conforme o levantamento feito pela Defesa Civil do município, um relatório será enviado a Brasília (DF) ainda nesta semana para que sejam enviados recursos federais para a reconstrução do município. Só para atender a população serão necessários R$ 18,7 milhões. Ontem, nos três abrigos montados pela prefeitura, havia 153 desabrigados. Além disso, 4,9 mil pessoas estão desalojadas, ou seja, hospedadas em casas de parentes e amigos. – O nosso maior problema foi efetivamente na área urbana. Na parte rural, os prejuízos ocorreram mais nas estradas e nas pontes – informou o engenheiro da Defesa Civil, Rubens Mühlbauer. Segundo ele, o sistema de captação de água do município vai precisar ser reconstruído, pois ficou bastante comprometido após a invasão das águas. Apesar do problema, Mühlbauer explica que não haverá falta d’água em Rio Negrinho. No Oeste do Estado, a cidade de Quilombo decretou ontem situação de emergência. De acordo com a prefeitura o decreto inclui os prejuízos causados pelo vendaval ocorrido no sábado, que atingiu principalmente o interior do município, e a enxurrada ocorrida na segunda-feira, que alagou a área urbana. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-06   MAIS SERVIÇOS Receita cresce 9,3% em SC A receita catarinense com serviços cresceu 9,3% em abril na comparação com o mesmo mês de 2013. No acumulado de 12 meses a receita subiu 11,5%. Os dados são da pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos serviços prestados à família o crescimento catarinense acumulado de 12 meses foi de 10,4%; informação e comunicação, 12,1%; serviços profissionais, administrativos e complementares, 7,5%; Transportes e correio tiveram aumento de 12,4%; e outros serviços 12,1%. Para a Fecomércio, em Santa Catarina, os serviços continuam em expansão forte, conjugando cenário estável da indústria e crescimento ainda considerável da renda das famílias e da inflação, que acarretam em maior receita para os serviços. Além do fato do setor indutrial continuar crescendo, o que mantém os serviços prestados às indústrias em patamar elevado. No Brasil, o setor de serviços registrou crescimento nominal de 6,2% na comparação com abril do ano anterior, a menor taxa desde março de 2013 (6,1%) e inferior às de março (6,8%) e fevereiro (10,1%). No ano, a receita dos serviços acumula alta de 8,0%, a menor desde março de 2013 (7,6%). Entre os setores avaliados, transportes e correio têm o maior peso na composição. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 18-06   A polêmica dos preços da saúde privada A Associação Brasileira de Medicina em Grupo (Abrange) acaba de divulgar que o faturamento da saúde suplementar do Brasil aumentou no ano passado, mas as margens líquidas baixas ameaçam o setor. Segundo a entidade, as modalidades de medicina de grupo, seguradoras e cooperativas médicas tiveram margem abaixo de 2% no ano passado. E as empresas de medicina em grupo tiveram prejuízo de -0,14%. Segundo a entidade, isso se deve ao aumento da sinistralidade, altos custos de exames e internações. Em SC, a situação não é diferente. Há hospitais trabalhando no vermelho. O diretor do Hospital SOS Cárdio, Luiz Gonzaga Coelho, informa que a instituição fechou 2013 com prejuízo superior a R$ 4 milhões. Segundo ele, outros hospitais privados de Florianópolis também tiveram resultado negativo, porém menor. Na avaliação do executivo, o problema principal está no crescente custo dos serviços sem o devido acompanhamento da remuneração por parte dos planos de saúde. Para ele, o modelo atual precisa ser rediscutido para ser sustentável no longo prazo. Talvez, os segurados devam pagar um pouco mais para ter os serviços, comenta. Mas o vice-presidente da Unimed Grande Florianópolis, Alexandre Vianna, afirma que é preciso negociação entre as partes e redução de custos. Isto porque a mensalidade paga pelos segurados da região já é a segunda mais cara do país para quem opta por plano familiar. Cerca de 20% dos segurados estão nesse grupo. Os outros têm planos empresariais. Recentemente, a Unimed negociou com o Hospital de Caridade. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 18-06   Táxis envolvidos em ilegalidades devem deixar as ruas de Florianópolis Prefeitura deve divulgar até sexta-feira a lista com pelo menos 72 permissões que serão cassadas A Prefeitura de Florianópolis deve divulgar, até sexta-feira, a lista das permissões de táxis da cidade que serão cassadas por envolvimentos em irregularidades. O anúncio foi feito pelo prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), que hoje deve se reunir com o procurador-geral do município, Alessandro Abreu, e os técnicos da comissão que apurou as ilegalidades. Pelo menos 72 táxis podem deixar de circular pelas ruas. A suspensão das permissões faz parte do TAC (termo de ajuste de conduta) firmado com o Ministério Público, que ainda determina nova licitação para repor e ampliar a frota da cidade. “Todos os táxis que comprovadamente estiverem envolvidos nas ilegalidades apontadas pelo Ministério Público serão cassados”, afirmou Cesar. A comissão formada por integrantes da Secretaria de Mobilidade Urbana finalizou seu relatório em abril, e desde então o caso é analisado pela procuradoria do município. “Apuramos os indícios de arrendamentos de placas e a indicação da comissão é a cassação das permissões envolvidas”, afirmou André Luiz Cúrcio, que presidiu a comissão. As ilegalidades nos táxis da Capital foram denunciadas em 2011 pelo Notícias do Dia, quando foi apurado um mercado paralelo de venda e arrendamentos de placas. Uma única pessoa, na época das denúncias, controlaria cerca de 15% da frota da cidade por meio de arrendamentos firmados em contratos de gaveta — permissionários, ao invés de administrarem seus táxis, repassavam a terceiros mediante o pagamento de aluguel. No ano passado, as mesmas ilegalidades foram apuradas na CPI dos Táxis, da Câmara de Vereadores. Em seu relatório final a comissão apontou 16 pessoas envolvidas nas ilegalidades e mais de cem placas envolvidas em ilegalidades. ENTENDA O CASO - No dia 29 de abril de 2011, o Notícias do Dia denunciou o Esquema 138, como ficou conhecido o comércio ilegal das permissões de táxis na Capital. - Compradores das permissões pagaram de R$ 80 mil a R$ 200 mil por uma placa. - A fiscalização do serviço é da prefeitura, que chegou a fazer um recadastramento da frota em 2011, mas não encontrou nenhuma irregularidade no serviço. - Florianópolis tem 470 permissões para o serviço de táxi: 258 antigas, adquiridas antes da obrigatoriedade de licitação (lei 085/01) e 212 permissões licitadas em 2010. - Os 258 táxis antigos (sem licitação) aguardam julgamento no STF sobre a legalidade ou não da inclusão das permissões sem licitações em 2001, quando passou a vigorar a lei municipal. - A lei municipal 085/2001 determina que o taxista, em posse da concessão, não poderá ceder ou transferir a permissão outorgada ou a licença de tráfego do veículo. - No dia 22 de maio de 2013 foi instaurada a CPI dos Táxis, assinada por 22 dos 23 vereadores da Casa, que responsabilizou 16 agentes públicos, pediu o cancelamento de 93 placas e afastamento de três secretários municipais. Fonte: Notícias do Dia – 18-06   Camelôs Comerciantes do Camelô Central de Palhoça estão reclamando novamente dos ambulantes que voltam a circular pela Praça Sete de Setembro. Segundo eles todo começo de mês ou em datas comemorativas a quantidade de vendedores informais é absurda, vendem de tudo e como não pagam impostos e não precisam de nota fiscal, oferecem produtos a preços bem mais baratos do que quem tem que pagar aluguel e altas taxas tributárias. Eles estão buscando ajuda na prefeitura e na CDL, que já entrou em contato com a Polícia Militar e com a Secretaria da Receita. Fonte: Notícias do Dia – Yula Jorge – 18-06   Alimentos e desconto na água continuam segurando inflação, mostra prévia SAMANTHA LIMA DO RIO A desaceleração dos preços dos alimentos e o desconto na conta de água, oferecido pela Sabesp em São Paulo para quem reduzir o consumo, continuam pressionando a inflação para baixo. O impacto, que já foi sentido em maio, deve continuar em junho, mostra o IPCA-15, a prévia da inflação oficial, deste mês. O índice ficou em 0,47%, divulgou o IBGE nesta quarta-feira (18). Em maio, a prévia havia sido de 0,58% Apesar da desaceleração, o resultado ficou acima da média de 0,42% esperada por economistas de 17 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor. Comida e água ajudaram a minimizar o impacto causado pela alta de 22,15% nas passagens aéreas, mais caras devido à Copa e às férias escolares. Essa alta foi responsável por 0,09 ponto percentual do IPCA-15. Já o grupo Alimentos, em junho, caiu 0,88% no mês anterior para 0,21%. O grupo habitação recuou de 1,19% para 0,29%. Nos alimentos, destacaram-se as quedas nos preços da batata inglesa (-16,35%), farinha de mandioca (-11,67%), cenoura (5,05%), hortaliça (-4,69%) e frutas (-3,44%). Isso pressionou para baixo a alimentação consumida em casa, que teve variação negativa nos preços de 0,23%. A menor variação do grupo habitação teve como maior contribuição o Programa de Incentivo à Redução do Consumo de Água, em São Paulo, que resultou em queda de 1,07% no item, no Estado. Como o peso de São Paulo no Brasil é grande, o resultado impactou o IPCA-15 nacional. A meta de inflação oficial para 2014 é de 4,5%, com teto de 6,5%. A expectativa dos analistas de mercado, segundo o Boletim Focus, é de IPCA de 6,46% ao fim deste ano.  Fonte: Folha de São Paulo – 18-06   Consumidor tem até sete dias para desistir de seguro adquirido em lojas DOUGLAS GAVRAS DE SÃO PAULO O consumidor que adquirir um tipo de seguro ou contratar a garantia estendida ao comprar produtos em lojas do varejo vai poder desistir do negócio em até sete dias. A regra faz parte da regulamentação aprovada em 2013 pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) e que entra em vigor a partir desta quarta-feira (18) em todo o país. Pelas normas da Susep (Superintendência de Seguros Privados), podem ser ofertadas, entre outras, coberturas para riscos diversos, funeral, viagem e desemprego ou perda de emprego, além de microsseguros –como os de previdência e os que cobrem danos residenciais. As novas regras tentam barrar irregularidades na venda de seguros no varejo. Em abril, o DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), ligado ao Ministério da Justiça, abriu processos contra quatro grandes redes varejistas por venda casada de seguros disfarçados de garantia estendida. A venda casada ocorre quando a loja vincula a compra de um bem ou utilização de serviços à aquisição de outro produto. A prática é proibida também para seguros. Pelas normas, a multa ao estabelecimento que condicionar a venda ou desconto de um produto ou serviço à contratação de planos de seguro varia de R$ 10 mil a R$ 500 mil. O Procon pode tirar dúvidas e receber denúncias de consumidores. Roberto Westenberger, superintendente da Susep, lembra que a loja deve fornecer ao segurado o contrato físico: apólice ou bilhete de seguro. A entidade determina, ainda, que o comerciante deve expor "em local de ampla visibilidade" informações sobre os direitos do cliente. Para Luiz Ricardo Souza Pinto, advogado do consumidor, a oferta de seguros no varejo representa um serviço a mais. Ele lembra que o ramo de seguros cresce no Brasil, estimulado pelo consumidor que aumentou o poder aquisitivo e agora se preocupa em preservar o patrimônio. O varejo, porém, deve se adequar aos produtos e o cliente deve evitar contratar o seguro "por embalo", aproveitando aquela ida ao comércio para comprar uma TV e sair da loja com uma apólice. "O agente de seguro deve ter treinamento específico, para que a apólice não seja tratada pelo vendedor como mero produto de prateleira", diz.  Fonte: Folha de São Paulo – 18-06   'Boom' de shoppings novos deve reduzir pressão sobre valor de aluguel MÁRCIA DE CHIARA - O ESTADO DE S.PAULO Área de vendas dos shopping centers no País terá incremento de 1,5 milhão de m² nos próximos três anos, segundo levantamento da Cushman & Wakefield; com aumento da oferta, varejistas podem ser beneficiados com maior índice de lojas vagas Nos próximos três anos, a área de vendas dos shoppings brasileiros deve ser ampliada em cerca de 1,5 milhão de metros quadrados - mais que 10% do total das lojas em funcionamento, hoje, em todos os empreendimentos do País. Esse 'estoque' de novas lojas, concentrado no Sudeste, deve provocar um rearranjo no setor, com avanço das áreas disponíveis (vacância) dos shoppings e estabilização do aluguel. Essas são as principais conclusões de um estudo inédito feito pela gestora de imóveis Cushman & Wakefield, que passa a acompanhar sistematicamente o mercado imobiliário de shoppings. "Os shoppings mais novos vão tomar a posição dos mais antigos e devem ganhar essa batalha", afirma o diretor de transações para varejo da empresa e responsável pela pesquisa, Anthony Selmam. Ele pondera que esse movimento é saudável e que, nos últimos tempos, os lojistas, principalmente grandes varejistas internacionais, têm enfrentado obstáculos para alugar lojas no País. O estudo, feito no primeiro trimestre do ano, constatou que há no Brasil 12,7 milhões de m² de área de vendas nos shoppings, dos quais 12,4 milhões são ocupados por redes varejistas. Existem em construção mais 1,5 milhão de m², sendo 908 mil no Sudeste. Fora isso, há 422 mil m² de área de vendas ainda em fase de projeto e 639 mil m² que são ampliações de shoppings existentes. Na avaliação do consultor da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, Eugênio Foganholo, essa grande oferta de shoppings que deve entrar em operação nos próximos anos reflete um momento do passado recente, quando o comércio varejista crescia aceleradamente. De acordo com dados do IBGE, o comércio varejista encerrou 2012 crescendo 8,4%. No fim de 2013, essa taxa tinha praticamente se reduzido à metade. A mudança do cenário econômico, com crescimento menor da economia e também do varejo, deve, segundo Foganholo, ter impacto no setor de shoppings daqui para frente. "Alguns shoppings poderão ter seus planos adiados, outros serão readequados, com redução de área", observa o consultor. Outro efeito que deve começar a ser sentido no Brasil, que já ocorre em outros países, como os EUA, é a morte de alguns empreendimentos por causa da superoferta de shopping. "Os shoppings também morrem. Aqui ainda não aconteceu, mas irá acontecer", diz o consultor. Segundo ele, a maior oferta de lojas em novos empreendimentos deve aumentar os desafios para os shoppings antigos. "A competição vai crescer." Vacância. Por causa dessa maior competição, Selmam acredita que o índice de lojas vazias deve aumentar, porém para níveis mais saudáveis do que os atuais. De acordo com a pesquisa, a taxa média de vacância nos shoppings no País encerrou o primeiro trimestre em 2,9%. O executivo explica que essa taxa é muito baixa e que tem dificultado a prospecção de pontos comerciais por redes varejistas estrangeiras. "Dentro de um ano e pouco, a taxa de vacância nos shoppings deve subir e oscilar entre 5% e 7%", diz. Apesar de o índice de lojas vazias ser baixo na média do País, há regiões em que esse indicador é mais elevado. No Sul, por exemplo, a vacância está em 5,1%. Na análise de Selmam, nos Estados do Sul, esse avanço dos shoppings novos tomando o lugar dos velhos, algo esperado para o mercado como um todo, já está ocorrendo. Outro fator apontado pelo executivo para o maior número de lojas vagas na região é que, nos últimos tempos, a atenção dos varejistas esteve voltada para o Nordeste, onde mercado crescia em ritmo acelerado e o Sul ficou de lado. Além do aumento da vacância nas lojas dos shoppings a médio prazo, Selmam acredita que o preço do aluguel, hoje muito elevado, deve se estabilizar. No primeiro trimestre deste ano, o aluguel médio do País estava em R$ 151,18 por m², com destaque para o Sudeste que chegou a R$ 162,77 por m². "Esse valor do aluguel é menor do que o pedido na Europa, mas é o mais alto da América Latina." Fonte: O Estado de São Paulo – 18-06   IGP-M amplia queda a 0,64% na 2ª prévia de junho, com atacado e alimentos, diz FGV REUTERS O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,64 por cento na segunda prévia de junho, após variação negativa de 0,04 por cento no mesmo período de maio, com deflação dos preços no atacado e desaceleração da alta no varejo. Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, recuou 1,33 por cento na segunda prévia de junho, ante queda de 0,45 por cento em igual período de maio. Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,28 por cento, contra 0,66 por cento no mês anterior. O destaque ficou para a deflação de 0,10 por cento vista no item Alimentação, após alta de 0,63 por cento no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, teve elevação de 1,67 por cento na segunda apuração de junho, ante 1,06 por cento no mesmo período de maio. O INCC responde por 10 por cento do IGP. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis. A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência. Fonte: O Estado de São Paulo – 18-06     Intenção de Consumo das Famílias tem recuo de 1,6% em junho, diz CNC A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) segue em deterioração. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o índice apontou recuo de 1,6% em junho, em comparação com maio, e queda de 7,4% em relação ao mesmo mês em 2013. O resultado está pela segunda vez consecutiva no menor nível da série histórica, iniciada em 2011. Segundo a CNC, a inflação em alta e a elevação dos juros causam maior aperto no orçamento doméstico e enfraquecem as perspectivas de consumo. “Não só o nosso índice, mas Serasa e FGV, todos os índices de confiança, tanto do consumidor quanto dos empresários, estão apresentando essa queda. É uma tendência macroeconômica do país. Em relação ao consumidor, eu apontaria [como motivo da queda] o crédito e os juros”, analisou a economista Juliana Serapio. Apesar do resultado, o índice ainda mantém-se acima da zona de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável. No entanto, a economista não acredita em melhora até o fim do ano. “Eu acredito em piora, até porque a gente ainda tem a eleição esse ano, que causa apreensão tanto em empresas quanto em família.  Esse ano, a gente teve um problema que afetou as famílias, que foi a inflação dos alimentos. Pelo Banco Central, as pessoas dizem que a expectativa em relação à inflação é maior do que a dos empresários.  Eles estão pessimistas em relação ao cenário esse ano”, completou. Na mesma base comparativa, os dados regionais revelaram que a retração do índice nacional foi puxada principalmente pelas capitais do Centro-Oeste, Sul e Nordeste, que registraram quedas de 3,9%, 3,5% e 2%, respectivamente. Fonte: Portal Varejista – 18-06

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