Clipping Diário - 13/07/2016
Publicado em 13/07/2016
Quarta-Feira - 13/07
CDL de Florianópolis
Entrevista
Jornal Hora de Santa Catarina
Fonte: Hélio Leite
Pauta: Feira da Maricota
Fonte: Acontecendo aqui
Empreende Brazil Conference abre inscrições para terceira edição
Pela terceira vez a capital catarinense será palco do Empreende Brazil, evento focado em empreendedorismo que propõe uma imersão no mundo dos negócios, guiada por grandes nomes do mercado brasileiro, que colecionam cases de sucesso internacionais. O encontro será realizado no dia 27 de agosto na Estácio de Sá/ASSESC e contará com a participação de 30 palestrantes, reunidos em torno de 10 temas centrais, em cinco arenas simultâneas com oficinas, palestras e consultorias multi setoriais.
“A ideia é debater assuntos como marketing digital, startups, liderança, acesso a capital, escolhas financeiras inteligentes e franquias, além de oferecer um espaço propício para fomentar uma rede de relacionamento”, explicou o idealizador da Empreende, empresário Lucas Schweitzer, fundador da Lusch Agência de Eventos, de Florianópolis.
A proposta é atualizar e divulgar as novas ferramentas e tendências de mercado para os empreendedores, através de uma programação recheada de profissionais de destaque. Entre os palestrantes nacionais está Gustavo Cerbasi, consultor financeiro e escritor; Martin Fritsches, diretor da BMW Brasil; Mozart Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna; Marcos Scaldelai, ex-presidente da Bombril; e Mário Silva, diretor nacional de vendas da Agemed Saúde.
Durante as 15h estão previstos cursos, palestras e talk shows com personalidades do empreendedorismo também de Santa Catarina. Entre eles, Juliana Sales, sócia do Outback Brasil; Renan Dal Zotto, diretor do Comitê Olímpico; Théo Orosco, CEO da Exact Sales; e André Bernert, fundador e CEO da Clint.digital.
“Em um ambiente estruturado para a troca de experiências, a proposta é gerar oportunidades e oferecer ferramentas para que as pessoas possam colocar os seus projetos em prática. Nesta terceira edição, nosso grande objetivo é disseminar e fortalecer ainda mais o empreendedorismo no País, proporcionando o encontro e incentivando o debate entre empreendedores de diversos estados”, reforçou o empresário Lucas Schweitzer.
As inscrições e outras informações estão disponíveis no empreendebrazil.com.br. Entre as instituições que apoiam o evento estão a Endeavor, SEBRAE, ABEOC Brasil, CRA/SC, ADVB/SC, CDL de Florianópolis, ACIF, ACATE, Junior Achievement, Social Good Brasil.
Fonte: Diário Catarinense
Feira da Maricota gera polêmica em Florianópolis
Enquanto nas rodas de conversa surge o boato de que a Feira da Maricota de Florianópolis — retomada na Avenida Paulo Fontes e sucesso de público — pode acabar, nos depoimentos oficiais dos órgãos envolvidos, a realidade é diferente. A feira voltou para ficar e ponto final, garantem os organizadores. A polêmica gira em torno de uma possível mudança de horário e de local das barraquinhas.
Os artesãos credenciados pelo Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis (Igeof) não querem deixar o ponto que já consagrou o evento, em frente ao Ticen e ao Mercado Público. Já a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) sugere uma junção com a Feira Viva Cidade, que também ocorre todos os sábados na rua João Pinto, ao redor da Praça XV. As sugestões ainda são analisadas.
Para contornar os boatos de que comerciantes da região Central e do Mercado Público estariam reclamando da Feira da Maricota — pois estaria batendo de frente com o que é vendido na região — reuniões vêm sendo realizadas entre CDL, Igeof (responsável pela Feira) e Prefeitura para chegar a um consenso.
No último encontro, ocorrido na semana passada, foi definido que a Feira da Maricota começaria novamente pela manhã, e não mais às 13h, como vinha ocorrendo.
— Muitas pessoas que compareceram à feira estavam pedindo para ela começar de manhã. Ela não veio para incomodar, emprega muita gente e cria um ciclo. Os artesãos também usam o comércio para comprarem matéria-prima de seus produtos — observou a coordenadora do Artesanato do Igeof, Ana Mercedes Rutz.
Segundo o gerente de articulação de Negócios da CDL, Hélio Leite, em nenhum momento o órgão se posicionou contra à Feira da Maricota. Há três anos, a Câmara é parceira da Prefeitura no projeto da Feira Viva Cidade. A sugestão é de que a Maricota passasse a ser realizada junto desta iniciativa.
— Somos parceiros da Prefeitura no resgate daquela região. Temos interesse estratégico ali. Seria ótimo para a cidade uma feira de referência. Quanto mais manifestações culturais, melhor para todos — explica o gerente.
Segundo Ana Mercedes, os artesãos da Maricota não têm interesse em deixar a Paulo Fontes, onde há um movimento intenso de pessoas, por causa do Ticen.
— A Viva Cidade também tem uma proposta diferente da Feira da Maricota. É diferente da nossa logística com as barracas — comentou.
Uma proposta de junção está sendo analisada. Já que cada vez mais artesãos aderem à da Maricota, existe a possibilidade de a feira ir da Paulo Fontes até onde está a Viva Cidade, com uma interferência no trânsito em frente à Praça Fernando Machado.
Mercado Público e Camelódromo
De acordo com a coordenadora Ana Mercedes, foi feita uma enquete informal entre os comerciantes do Mercado Público e foi verificado que não há restrições em relação à feira entre a maioria dos trabalhadores do espaço. No entanto, o presidente da Associação de Comerciantes e Varejistas do Mercado Público, Aldonei Brito, disse nesta terça-feira que prefere não se manifestar por enquanto sobre o assunto e que irá conversar com os boxistas na noite desta quarta, durante uma reunião.
O presidente da Associação dos Pequenos Comerciantes do Camelódromo Municipal de Floripa (Assopecom), José Roberto Leal, afirma que a Feira da Maricota só veio a acrescentar o movimento do sábado.
— A Feira de Curitiba, por exemplo, movimentou todo o comércio local. A Maricota já é muito importante para a cidade. É artesanato, cultura. O grande problema para nós são os ambulantes. Eles vendem muitos produtos que os camelôs vendem. E aqui são todos microempresários. Pagamos impostos — observou José Roberto.
Maricota tá crescendo
Atualmente, a Feira da Maricota conta com 200 expositores de artesanato e gastronomia. Mais 80 interessados já foram avaliados pela comissão e devem aderir ao espaço. Outros 150 estão na fila para conseguirem participar. O interessado em expor na Feira deve mandar um e-mail para feiradamaricota@gmail.com com dados e fotos dos produtos que fabrica como artesão. Os trabalhos são avaliados por uma comissão do Igeof.
Fonte: Diário Catarinense
Fonte: Diário Catarinense
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Conta de água será medida individualmente em condomínios
O presidente em exercício, Michel Temer, sancionou na terça-feira a lei que obriga novos condomínios a terem medição individual de água. Além de incentivar economia no consumo, o objetivo é que os condôminos paguem um valor mais justo na taxa de água, pois o hidrômetro permite discriminar o consumo de cada apartamento, dividindo só o consumo de áreas comuns.
A sanção da Lei 13.312 foi publicada na terça-feira, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Ela altera a Lei 11.445, de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. "As novas edificações condominiais adotarão padrões de sustentabilidade ambiental que incluam, entre outros procedimentos, a medição individualizada do consumo hídrico por unidade imobiliária", diz o texto. A lei só entra em vigor cinco anos após a publicação e não atinge condomínios construídos antes dela.
Para o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Flavio Amary, a legislação é "positiva" e representa "um avanço".
— Os medidores individuais trazem redução de água e garante mais justiça. Aquela pessoa que mora sozinha deixa de pagar a mesma conta de uma família com quatro ou cinco pessoas — afirma.
Segundo Amary, a instalação de hidrômetros individuais também traz benefícios para o imóvel.
— O equipamento ajuda, por exemplo, a identificar quando há algum vazamento. É muito comum os empreendimentos de hoje optarem por essa medição, porque agrega valor ao imóvel, ao reduzir o custo do condomínio.
De acordo com ele, a diminuição do gasto de água também é acompanhada, na maioria dos casos, por queda no consumo de energia e de gás.
O presidente do Secovi-SP afirma que os medidores individuais não representam "impacto tão significativo" na construção de novos condomínios. A ressalva caberia a construções mais velhas, que, no entanto, não são atingidas pela mudança.
— Os prédios mais antigos poderiam ter algumas dificuldades técnicas. Dependendo da construção, o custo não é justificado pela economia — diz.
Fonte: Notícias do Dia
Largo da Alfândega recebe feira que incentiva o consumo de ostras na Grande Florianópolis
Para minimizar os prejuízos financeiros dos maricultores de Florianópolis, uma feira acontece até este sábado (16) no Largo da Alfândega, no Centro da Capital. Nomeado "Para não mofar com a ostra na balaia", o evento é promovido pela Associação de Maricultores do Sul da Ilha (AMASI), com apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria de Pesca, Maricultura e Agricultura e do Instituto Geração de Oportunidades de Florianópolis e acontece das 9h às 18h. A dúzia da ostra in natura está sendo vendida a R$ 7.
A Secretaria assegura que os produtos podem ser consumidos normalmente e que, antes de irem a venda, as ostras comercializadas diretamente pelos produtores passam por inspeção. A feira também possibilita a aquisição de pratos à base de moluscos prontos para consumo, como ostras gratinadas, pizzas, bolinhos, hambúrgueres e massas, entre outros, oferecidos pelos food trucks participantes do evento.
Florianópolis é responsável por aproximadamente 80% das ostras produzidas no Brasil, as quais possuem reconhecimento internacional devido ao sabor e qualidade incomparável.
Fonte: Notícias do Dia
Central de Trânsito de Florianópolis aguarda radiocomunicadores e ligação com câmeras da PM
Há 48 dias em funcionamento, a Central de Monitoramento de Trânsito de Florianópolis ainda não tem funcionamento total dos serviços propostos quando foi criada pela Secretaria de Segurança e Gestão de Trânsito. A central reduziu uma parte dos congestionamentos por meio da gestão dos semáforos, mas ainda não conta com um sistema de radiocomunicador e aguarda convênio para utilizar as câmeras de vigilância da Polícia Militar. O trabalho ficou mais prejudicado com a greve da GMF (Guarda Municipal de Florianópolis), que paralisou as atividades no dia 2, e não atende os despachos.
Com a Central de Monitoramento, os agentes da Guarda trabalham na orientação do trânsito quando um semáforo apresenta defeito. “Vamos transferir a base do radiocomunicador da sede da GMF para a central e a empresa liberou a mudança nos próximos dias. Além disso, o convênio com a Secretaria de Estado de Segurança Pública para a utilização das câmeras da PM está no gabinete do prefeito [Cesar Souza Júnior]. Digamos que são os 20% que faltam para toda a gestão do trânsito”, informou o diretor de Operações do Sistema Viário de Florianópolis, Leandro Marques.
O sistema possibilita o controle remoto e em tempo real dos semáforos na Capital. Com a troca dos equipamentos, o número de sinais de trânsito quebrados caiu de 15 por dia para apenas dois. Incluindo as trocas de lâmpadas, segundo o diretor. O resultado é o aumento na fluidez do trânsito com a possibilidade de ampliar ou reduzir o tempo dos sem&aaaacute;foros. Eles também estão sincronizados.
A Capital tem 137 cruzamentos e 840 semáforos monitorados. O monitoramento é feito por meio de sensores que contabilizam o número de veículos. Ontem, às 17h, nas proximidades da praça Professor Seixas Neto, o fluxo de veículos foi de 3.300 por hora no sentido bairro/Centro. No sentido inverso, a contagem chegou a 2.400 por hora. “Atualmente, a cidade tem um trânsito mais ágil, porque temos a informação em tempo real quando existe um congestionamento devido a um acidente de trânsito ou qualquer outra ocorrência”, explicou Marques.
Gestão de trânsito é novidade
A gerência do trânsito é realizada na região das avenidas Beira-Mar Norte e Mauro Ramos, além dos bairros Estreito, Coqueiros, Abraão, Jurerê, Canasvieiras e Ingleses. “Em Santa Catarina ainda não existe a cultura da gestão do trânsito que estamos implantando em Florianópolis, com a interação entre a Guarda Municipal e a PM. Os acidentes de trânsito, por exemplo, são de responsabilidade da PM”, explicou o secretário de Segurança e Gestão de Trânsito, José Paulo Rubim Rodrigues.
O novo sistema é semelhante ao utilizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Um grupo de 20 controladores será responsável pelo monitoramento das ruas. Entre eles, estão os servidores da Defesa Civil. “Precisamos saber quando existe a previsão de vento forte ou de outra intempérie que possa influenciar o andamento do trânsito”, concluiu o diretor de Operações do Sistema Viário de Florianópolis, Leandro Marques.
Fonte: Diário Catarinense
Gasto com rede filantrópica cresce 53% em três anos em Santa Catarina
Os investimentos do governo de Santa Catarina em entidades filantrópicas na área da saúde aumentaram 53% de 2012 a 2015. Os dados são de uma pesquisa recente do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mesmo período, os repasses a municípios recuaram.
Encomendado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privado de Florianópolis e Região (Sindsaúde), o estudo revela ainda que os serviços terceirizados, como o atendimento pelo Samu, frequentemente são prestados em um número acima do previsto em contrato. O secretário de Saúde, João Paulo Kleinübing, defende que os dados não significam uma tendência de terceirização da saúde, citando outras fontes de liberação de investimentos pelo governo para entes públicos.
Concluído no fim de maio, o levantamento ainda não tinha sido publicado. Para a presidente do Sindsaúde, Edileuza Fortuna, o resultado é preocupante:
– O sindicato entende que se trata de uma política privatista, que busca, de fato, esvaziar o fundo público deliberadamente, para assim tentar justificar a privatização.
No entanto, o coordenador do Curso de Especialização em Administração Hospitalar e de Sistemas de Saúde da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Walter Cintra, explica que optar por terceirizar não significa estar certo ou errado. Para o especialista, o mais importante é o controle da eficiência.
– Privatizar um serviço não é uma garantia por si só. O inverso também não é. Quando se terceiriza algo, é importante fazer um gerenciamento e fiscalização para ter os dados necessários que permitam avaliar se houve melhora no atendimento. Afinal, esse é o único objetivo que justifica uma terceirização – explica.
Descompasso entre serviços prestados e contratados
Outra questão abordada pelo relatório do Dieese são as diferenças entre serviços prestados por organizações sociais (OS) e outras instituições sem fins lucrativos. Um dos principais exemplos desse descompasso está nos atendimentos prestados pelo Samu, que é administrado desde 2012 pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM). No ano passado, a associação informou ter realizado 243.644 atendimentos em todo o Estado, número 18% maior do que o contratado pelo governo: 207 mil atendimentos (veja mais ao lado).
Desde o começo da terceirização, o contrato foi criticado em auditorias do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e em ação do Ministério Público Estadual (MPSC), após denúncia da presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alesc), Ana Paula Lima (PT). No questionamento, em junho do ano passado, a deputada critica o aumento de gastos com o serviço, que seriam de R$ 36 milhões em 2011, quando era por gestão pública, e passou a R$ 112 milhões em 2014, já com a administração da SPDM.
O secretário João Paulo Kleinübing criticou o atual modelo de contrato, adiantando que o governo deve buscar novas soluções para o serviço de atendimento móvel no Estado a partir do segundo semestre de 2017, quando se encerra o prazo do atual contrato com a SPDM.
Para Mario Monteiro, superintendente da SPDM responsável pela execução do contrato com o Estado, o serviço cumpre com todas as exigências previstas:
– Todas as questões que foram judicializadas já tiveram decisão favorável à SPDM. Cumprimos o número de chamadas e atendimentos previstos no contrato.
Dívida com municípios pode acabar na Justiça
Um inquérito foi aberto na 33a Promotoria de Justiça da Capital para apurar dívida do Estado com municípios na saúde. O motivo foi uma representação entregue pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC (Cosems/SC), que reclama o calote do governo em repasses do cofinanciamento de atenção básica em saúde para os 295 municípios. A última parcela paga pelo Estado foi a de janeiro.
A Secretaria de Saúde já adiantou que os pagamentos devem retornar a partir deste mês de julho, com o pagamento de duas parcelas a cada mês, com o objetivo de sanar toda dívida até o final do ano. Apesar das negociações avançadas, secretários municipais ainda não estão contentes com o resultado. Segundo Sidnei Bellé, presidente do Cosems, o impasse é sobre o valor que o governo deveria repassar. Eles defendem um reajuste acordado no ano passado. Por isso, uma possível judicialização por parte das prefeituras não está descartada, porque 2016 é um ano de término de mandato municipal, então a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite que os prefeitos deixem dívidas para os sucessores.
Entrevista: João Paulo Kleinübing, secretário estadual da saúde
Gastos crescendo e receita diminuindo, o resultado dessa conta é um déficit apontado pelo TCE em mais de R$ 200 milhões, apenas na área da saúde, até maio deste ano. Em entrevista ao DC, o secretário João Paulo Kleinübing defende mudanças no modelo de gestão da saúde catarinense e garante que todas as dívidas serão pagas. No entanto, reclama do excesso de gastos com a judicialização na área e informa que o maior vilão do crescimento de gastos é a folha salarial, responsável por cerca de 70% das despesas.
Em tempos de redução de arrecadação, qual a principal dificuldade da Secretaria de Saúde para diminuir despesas?
Acredito que temos que fazer novas discussões sobre o modelo de gestão pública na área da saúde. Apesar da redução de servidores, a folha aumentou pela incorporação da última parcela do acordo da greve de 2012. Na época, funcionários não médicos ganharam reajuste de 100%, sendo 25% a cada ano. Este ano demos a última parcela. Na remuneração dos médicos também houve reajuste, o que resultou em um ganho na produtividade. Isso também se refletiu em um número de cirurgias maior. Por exemplo, em 2015 houve aumento de 30% em cirurgias nos nossos hospitais em comparação com 2014. Isso significou também um impacto no aumento do uso de medicamentos, elevando naturalmente os custos das nossas unidades. Estamos tentando fazer uma gestão em cima disso.
A pesquisa mostrou um crescimento de investimentos em entidades sem fins lucrativos e retração no repasse a municípios. Isso significa uma tendência da Secretaria de Saúde em apostar na terceirização de serviços?
Não é terceirização. O repasse às entidades sem fins lucrativos aumentou desde 2012 porque tivemos a inauguração do Hospital Florianópolis em 2013 e pelo o próprio Samu, que passou para a SPDM em 2012. Foram dois serviços grandes implantados a partir de OS. Além disso, no Cepon houve um aumento significativo na qualidade do serviço. Sobre os municípios, é possível constatar que diminuímos os repasses, mas o que essa pesquisa não mostra é que o governo fez investimentos pelo Pacto de Santa Catarina. Então o que ocorreu foi apenas uma troca de fonte de investimento.
A pesquisa mostra ainda um descompasso entre serviços prestados e contratados. Um dos principais casos é o Samu. Como o governo avalia isso?
Temos uma conversa adiantada com os municípios para mudar uma possível troca da gestão do Samu a partir de junho de 2017, quando encerra o atual contrato com a SPDM, para que haja uma gestão consorciada desse tipo de atendimento. Há um modelo em Minas Gerais para administração do Samu e acho que podemos usar ele como exemplo aqui. Pelo alto custo, é inviável permanecermos com o atual contrato do Samu.
Como fica a situação da dívida do governo na área da saúde após o alívio provocado pela renegociação da dívida com a União? O governador Raimundo Colombo chegou a dizer em entrevista que a Saúde seria uma pasta prioritária. Já há algum projeto para a utilização desta verba?
Ainda não tenho uma resposta do governador, mas acredito que devemos resolver esse problema com os municípios a partir deste mês. O nosso planejamento é efetivar o pagamento de duas parcelas do repasse do cofinanciamento da atenção básica em saúde com os municípios a partir de julho, assim vamos terminar o ano sem pendências com os municípios.
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