CDL

menu

Clipping Diário - 06/11/2015

Publicado em 06/11/2015

Fonte: Diário Catarinense Obras no Contorno Viário da Grande Florianópolis são parcialmente liberadas após reunião A reunião de conciliação entre a Autopista Litoral Sul e a Proactiva Meio Ambiente Brasil Ltda, que gerencia o aterro sanitário de Biguaçu, resultou em acordo provisório para reduzir o trecho embargado pela Justiça Federal referente às obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis. Os trabalhos agora podem ser retomados entre os Km 178,8 e 184,5 da nova estrada, exceto num trajeto de aproximadamente 1,8 quilômetros que fica mais próximo ao aterro. Segundo Pedro de Menezes Niebuhr, advogado da Proactiva, a empresa se “sensibilizou” pela continuidade das obras no local e aceitou reduzir a área de suspensão. Foi ela a responsável por ingressar na Justiça com um pedido para suspender os trabalhos, alegando risco à segurança de motoristas e da estrutura do aterro caso as obras avançassem. No atual traçado, a pista ficaria apenas a 100 metros do local, o que, segundo a empresa, ameaçaria o aterro por conta das vibrações decorrentes das detonações de rochas para a abertura da rodovia. A Proactiva, no entanto, aguarda que a Autopista Litoral Sul consiga, junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a alteração do traçado original de modo a afastar a rodovia do aterro sanitário. Uma nova reunião está prevista para ser realizada em janeiro e a empresa espera que até lá a concessionária tenha conseguido aprovar a mudança para se firmar um acordo definitivo. A Autopista informa que na quarta-feira já encaminhou à ANTT um pedido de alteração do traçado e que agora depende apenas da aprovação da agência. A concessionária esclarece também que as atividades como detonações de rochas necessárias à construção da nova rodovia também estão suspensas temporariamente nas proximidades do local.
Fonte: Diário Catarinense Prefeitura repassa R$ 3,5 milhões à Comcap e greve pode terminar nesta sexta-feira O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Jr, autorizou o repasse de R$ 3,5 milhões à Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) após 1.570 funcionários deflagrarem greve por tempo indeterminado na manhã desta quinta-feira, 5. O presidente da Comcap, Marius Bagnati, reuniu-se com membros do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem) para tentar pôr fim à paralisação.
A categoria irá avaliar a proposta em assembleia às 7h30min de sexta-feira. A Comcap orienta os usuários a manterem os resíduos dentro de suas casas. "Com esse valor, a empresa consegue quitar todos os consignados, pagar cota de combustível, restabelecer o plano de saúde e pagar os vales alimentação e transporte.", disse por e-mail a assessoria de comunicação da Comcap. — Conseguiremos pagar o que de fato estava pendente graças ao prefeito, que chegou de viagem hoje e acatou nosso pedido — garantiu Bagnati. — A indicação é para encerrar a greve, porque a negociação avançou. Mas, como não é a diretoria quem define, amanhã discutiremos em assembleia — explicou à Hora a diretora de comunicação do Sintrasem, Ana Cláudia da Silva. Reivindicação Os funcionários dizem não ter recebido vale transporte e vale alimentação na folha de pagamento de outubro, assinada na última quinta-feira, 29. O rompimento do contrato com a Unimed também é outra justificativa da categoria para a paralisação. Descontos nos salários que não estariam sendo repassados aos destinatários legais, como INSS, imposto de renda, contribuições associativas e sindicais, conforme explica Ana Cláudia: — Há apropriações indébitas que estamos solicitando investigação, inclusive junto à Câmara [de Vereadores]. O plano de saúde, por exemplo, foi descontado por três meses da folha, mas não pudemos usufruir do benefício. A soma é equivalente à R$ 1 milhão. Como proceder Em nota, a Comcap afirma que "Em razão da decisão de greve por tempo indeterminado tomada pelos empregados em assembleia convocada pelo Sintrasem, a direção da Comcap pede ao usuário do sistema de coleta que reserve os resíduos no domicílio até que os serviços sejam retomados". De acordo com a Comcap, os estabelecimentos comerciais e condomínios multifamiliares, que são obrigados a usar contentores para acondicionar os sacos de lixo, devem manter os equipamentos nos depósitos internos hoje. Não devem dispor os contentores nas calçadas até que seja restabelecida a coleta.

As casas são obrigadas a ter lixeira do alinhamento do muro para dentro. Nessa situação excepcional, a Comcap pede que morador não coloque os sacos de lixo na lixeira, muito menos na calçada ou na rua, evitando que fiquem expostos a ação do tempo e de vetores. A dica é que sejam separados os materiais recicláveis para diminuir o volume do lixo. Esses materiais, como plástico, vidro, metal e papel, quando limpos podem permanecer acondicionados no domicílio por maior período.

A Comcap recolhe em média 600 toneladas de resíduos sólidos por dia em Florianópolis.
Fonte: Diário Catarinense Prefeitura de Florianópolis recebe primeira parcela de recursos para obras de mobilidade O prefeito Cesar Souza Junior (PSD) assinou documento para liberação de R$ 36 milhões pela Caixa Econômica Federal para as obras do primeiro anel viário de Florianópolis ontem à tarde. No projeto estão previstos 17 quilômetros de faixas exclusivas ou preferenciais para ônibus, entre outras melhorias. O objetivo é qualificar o transporte público da cidade e, assim, incentivar as pessoas a deixarem os carros em casa e optarem por ônibus. Para que isso ocorra, é preciso mudar rotas, linhas e horários de ônibus também, mas a assinatura de ontem já é um grande passo para o início de uma transformação necessária e urgente na Capital. Esta é a primeira parcela de um total de R$ 211 milhões que serão repassados ao município pelo governo federal.
Fonte: Diário Catarinense Prefeitura suspende editais para comércio nas praias A Secretaria Executiva de Serviços Públicos (Sesp) decidiu suspender os efeitos dos editais referentes ao credenciamento de ambulantes para trabalhar nas praias durante a temporada de verão 2015/2016, até que seja resolvida pendência judicial que motivou um protesto dos trabalhadores durante esta semana. A polêmica surgiu depois de uma decisão da Justiça motivada por pedido do Ministério Público de exclusão da cláusula que beneficia trabalhadores que atuam há mais tempo nas praias. Na prática, o órgão quer que ambulantes novatos e experientes tenham a mesma pontuação no processo, que é público e, portanto, direito de todos. O não cumprimento acarreta multa diária de R$ 1 mil à prefeitura. Quando a Sesp mudou os editais atendendo à ordem judicial, os ambulantes protestaram. A suspensão foi decidida para resolver a pendência. A prefeitura deve entrar com recurso contra a decisão judicial. O presidente da Associação de Comerciantes de Beira de Praia de Florianópolis (Ascopraf), Luciano Medeiros de Oliveira, espera que, com o recurso, o edital inicial seja mantido. Fonte: Diário Catarinense MP recomenda que IFSC instale ponto eletrônico para servidores O Ministério Público Federal (MPF-SC) recomendou nesta quinta-feira que o o Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) implante um sistema de controle eletrônico (biométrico) de frequência nos locais de entrada e saída de servidores. A notificação vale para todas as unidades do IFSC no Estado e deve ser colocada em prática até o primeiro dia de agosto de 2016. O MPF-SC recomendou ainda a instalação de câmeras de monitoramento voltadas às catracas, com captura, gravação e armazenamento de imagens pelo período mínimo de um ano. O órgão também pediu que seja implementando um sistema de corte automático do salário dos servidores faltosos que não compensarem o número de horas não trabalhadas até o mês subsequente. Segundo a procuradora da República Daniele Cardoso Escobar, é imprescindível haver um mecanismo eficiente, objetivo e que permita a fiscalização e auditagem pelas respectivas chefias imediatas, pelos órgãos de direção da entidade pública e pelos órgãos de controle interno e externo. Para o MPF, a ausência de controle eletrônico inviabiliza a verificação quanto ao cumprimento dos deveres dos servidores do IFSC, serve de estímulo para proliferação de comportamentos inadequados e retira das chefias imediatas o ônus de promover a correta fiscalização da conduta dos servidores. O órgão requisitou ainda que sejam providenciadas, no prazo de 20 dias, informações sobre a adoção da medida.
Fonte: G1 Prefeitos de SC sugerem soluções contra queda na arrecadação Reunião foi com representantes dos 22 municípios da Grande Florianópolis. Entre as providências sugeridas, estão redução de subsídios e horas extras. Os prefeitos dos 22 municípios da Grande Florianópolis apresentaram nesta quinta-feira (5) sugestões de providências a serem tomadas pelos executivos das cidades para enfrentar a queda na arrecadação. Entre as medidas sugeridas estão a redução de subsídios, da jornada de trabalho dos servidores e horas extras. Em carta aberta, foram sugeridas a redução dos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais, da jornada de trabalho dos servidores municipais, das horas extras e a diminuição dos cargos comissionados, funções gratificadas e gratificações. Eles também alertam os moradores da região de que os serviços públicos municipais poderão ser reduzidos e os municípios, segundo escrito na carta, "estão impossibilitados de prestar prontamente os serviços como até agora, sobretudo, o de recuperação de estradas, ruas e rodovias, danificadas em decorrência das recentes chuvas". Por fim, pedem aos deputados federais e estaduais que não aprovem documentos que onerem os cofres dos municípios. As principais reclamações dos prefeitos são a concentração da receita financeira nacional no governo federal e atrasos nos repasses. De acordo com o presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam), José Cláudio Caramori, a queda na arrecadação, aliada à falta de repasse de verbas por parte dos governos federal e estadual, representou, nos últimos 10 meses, um prejuízo de pouco mais de R$ 292 milhões aos municípios catarinenses.
Fonte: Exame Dólar cai e vai abaixo de R$3,80 por atuação do BC O dólar fechou abaixo de 3,80 reais nesta quinta-feira, com a atuação do Banco Central compensando os temores de que possível alta dos juros norte-americanos neste ano reduza a atratividade de ativos brasileiros. O dólar recuou 0,53 por cento, a 3,7765 reais na venda. Na mínima do dia, a moeda norte-americana atingiu 3,7656 reais e, na máxima, foi a 3,8183 reais.
Fonte: Exame Varejo deve ter o pior Natal dos últimos 11 anos O comércio varejista se prepara para o pior Natal dos últimos 11 anos. A expectativa é de retração de 4,8% no volume vendido em relação ao ano anterior. A percepção de que as vendas serão mais fracas deve fazer o número de empregados temporários encolher até 2,9%, segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). "A última queda nas vendas do varejo ocorreu em 2003, mas não temos como mensurar as perdas daquela época, porque houve mudança na metodologia da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE. Mas sabemos, seguramente, que esse será o pior Natal desde então", disse o economista Fabio Bentes, da Divisão Econômica da CNC. Bentes já calculava queda de 4,1% no volume vendido pelo varejo nas festas de fim de ano, mas a previsão ficou mais pessimista diante de uma inflação persistente, dos juros altos e da confiança do consumidor ainda longe de uma recuperação. "Os juros do crédito livre para pessoa física atingiram o recorde de 62,3% ao ano em setembro. A confiança do consumidor continua no piso histórico, enquanto a inflação vem piorando mês a mês", diz Bentes. Se a estimativa da CNC for confirmada, o varejo deve oferecer 138,6 mil vagas temporárias entre setembro e novembro, o menor saldo desde 2012, quando foram abertos 135,2 mil postos com esse tipo de vínculo. O estudo prevê ainda que o salário médio de admissão deve ficar em R$ 1.444, um recuo de 0,2% ante o valor pago em 2014, descontada a inflação.
Fonte: Folha de S.Paulo Inflação fica perto de 10% em 12 meses com alta de combustíveis e alimentos Pressionada pelo aumento dos preços dos combustíveis e da alimentação, a inflação oficial brasileira, medida pelo IPCA, acelerou forte em outubro e chegou a
9,93% no acumulado dos últimos 12 meses. É a maior alta para um período de 12 meses desde novembro de 2003 (11,02%), quando, afetado pela incerteza do primeiro governo Lula, o índice acumulou pela última vez uma taxa de dois dígitos. Isoladamente, dentro de outubro, o IPCA foi de 0,82%, acelerando em comparação a setembro deste ano (0,54%) e do mesmo mês do ano passado (0,42%). Os números em linha com as da agência internacional Bloomberg, que esperava IPCA de 9,91% para 12 meses e de 0,80% para o mês. O índice passou a acumular assim um avanço de 8,52% no ano, bem acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, de 6,5% neste ano —o centro
é de 4,5%. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (6) pelo IBGE. Os combustíveis ficaram mais caros após o reajuste promovido pela Petrobras em suas refinarias. A estatal anunciou, no fim de novembro, alta de 6% no preço da
gasolina e de 4% no diesel. Segundo o IBGE, o aumento de 1% do preço da gasolina nas bombas provoca impacto de 0,04 ponto percentual na inflação, considerando o peso que o produto tem no
orçamento das famílias. O aumento dos combustíveis é uma incerteza a mais para complicado cenário de inflação do país. Após o reajuste da Petrobras, parte do mercado passou a prever
uma inflação igual ou superior a 10% neste ano. O banco Credit Suisse, por exemplo, prevê inflação de 10% em 2015. Já o banco Fator projeta a inflação em 10,26%
neste ano. Os economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central (BC), ainda preveem na média inflação abaixo dos dois dígitos. Eles aposta, em média, no IPCA
em 9,91% em 2015 e 6,29% em 2016. O risco de a inflação ficar ainda maior é o governo decidir elevar o imposto da gasolina em R$ 0,10 por litro, para R$ 0,60. Seria uma alternativa para o governo
que enfrenta dificuldade para aprovar a CPMF. Para combater o aumento de preços, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central elevou a Selic (taxa básica de juros) para 14,25% ao ano.
Fonte: Folha de S.Paulo Crise não freia avanço de grandes varejistas A crise fez o varejo encolher em vendas e nos lucros obtidos, mas não foi suficiente ainda para brecar o ritmo de abertura de lojas no país. Levantamento feito pela Folha com 15 das 20 maiores redes varejistas do Brasil mostra que, no acumulado de nove meses, foram inaugurados 452 novos pontos de venda, o que representa expansão de 3,7% em relação aos 436 abertos entre janeiro e setembro do ano passado. O fechamento de lojas, concentrado em redes que atuam no segmento de eletroeletrônicos e roupas, também foi menor neste ano: 87 fecharam as portas ante 104 no ano passado. Foram consultados grupos com os 20 maiores faturamentos em 2014. São redes do segmento de supermercados, eletroeletrônicos, vestuário, farmácias e construção civil. O que pode explicar, em parte, os números deste ano serem melhores do que os de 2014 é que a intensidade da crise econômica leva mais tempo para ter impacto no fechamento de unidades, dizem analistas do setor. Mas eles alertam para o fato que o fechamento de lojas pode aumentar a partir do primeiro trimestre de 2016. "O comércio sabe que os resultados do ano foram e serão muito ruins. Ninguém quer sair se reestruturando, fechando loja agora, às vésperas das vendas de Black Friday e do Natal. Esperam o 13º salário como nunca e sabem que essas datas podem ser o único 'respiro' do ano", diz Eduardo Terra, que preside a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo), entidade com executivos, empresários e especialistas do setor. A crise econômica se acentuou de janeiro para cá, mas começou a atingir o comércio com mais força no segundo semestre. As vendas recuaram 6,9% em agosto deste ano ante igual mês do ano passado, conforme o IBGE. Foi a maior queda registrada desde março de 2003 (-11,4%), quando a economia enfrentava o impacto das incertezas de um primeiro governo Lula. Segmentos como móveis e eletrodomésticos tiveram resultados ainda piores: recuaram 18,6% na mesma comparação. "As empresas estão no olho do furacão e tem de discutir agora planos para 2016, definir orçamento e quanto dele será destinado a abertura de lojas. A partir do ano que vem, a situação tende a inverter: menos lojas abrindo e mais fechando", afirma Terra. Outro fator a ser considerado nos resultados deste ano é que redes de maior porte também aproveitaram a crise para avançar e ganhar espaço, avalia Claudio Felisoni, professor da USP e presidente do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo). "Em situação mais difícil, as empresas de menor porte acabam passando o ponto em condições melhores. O preço do aluguel cai, os imóveis custam menos e isso abre espaço para as grandes, com maior poder de negociação, avançarem", diz. "Em 2016, pode ser outra história." Pequenas X Grandes No segmentos de supermercados, as lojas de menor porte -chamadas de vizinhança ou proximidade- são as que mais crescem. No GPA (Grupo Pão de Açúcar), 11 unidades do Minimercado Extra e Minuto Pão de Açúcar foram abertas somente no terceiro trimestre. No concorrente, são 11 lojas do Carrefour Express abertas no ano ante quatro no ano passado. "São os grandes disputando espaço com os mercadinhos de bairro", diz Felisoni. Com a inflação em alta, as redes também estão de olho nos clientes que buscam preços melhores nos atacarejos e investem na abertura dessas lojas. O GPA abriu oito unidades do Assaí nos últimos 12 meses. O Carrefour inaugurou o mesmo número de lojas do Atacadão somente neste ano. Vendas on-line Enquanto as grandes supermercadistas miram lojas de menor porte, as de eletroeletrônico e construção civil focam também nas vendas on-line para ajudar a compensar os resultados mais fracos das lojas físicas. No Magazine Luiza, o e-commerce representa cerca de 20% do faturamento da rede. Há cerca de um ano, correspondia a 16%. "A estratégia para driblar a crise é ser cada vez mais multicanal", diz Marcelo Silva, CEO do Magazine Luiza. A rede vende 45 mil itens pela internet e deve ampliar a diversidade de produtos. Em uma loja física, são cerca de 4.000 itens. "Neste ano, que sabemos que é dificílimo, temos de aproveitar todas as oportunidades. Como dizia o antigo presidente da rede Bom Preço, varejo é como barba: todo dia tem de fazer bem feito." No ano, a Magazine Luiza abriu 25 lojas ante três em igual período do ano passado. Não fechou unidades. Em 2014, foram 12 unidades encerradas -todas da marca Baú, adquirida pelo grupo. "Fechar loja é a última coisa que fazemos. Essas 12 foram mantidas por quase um ano e meio, e a decisão de fechá-las só foi tomada por sobreposição com as da Magazine", diz Silva. A Leroy Merlin, que abriu quatro lojas de grande porte neste ano, também tem projetos para aumentar as vendas on-line e planos para fincar pé em cidades consideradas periféricas. "De 10 mil queremos chegar a 30 mil artigos no e-commerce e ser o maior site de comércio da construção. Estamos investindo em tecnologia, sistemas e pensando no longo prazo", diz Alain Ryckeboer, diretor-geral da Leroy Merlin. Mas a rede também projeta manter investimentos na abertura de lojas. "Quando a crise passar, quem ficou parado vai perder. A meta é ter 110 lojas em 2025. Hoje, temos 36." Na rede de farmácias Pague Menos, a estratégia também é ampliar a atuação em cidades com menos de 100 mil habitantes. "Das 800 unidades no país, metade está no Nordeste e estamos presentes em cidades que não dependem somente de carteira assinada. Vamos manter esse foco e chegar em 2017 com mil lojas", diz Francisco Deusmar Queirós, presidente da rede.
Fonte: Fecomércio SC Obrigação de informar planejamento tributário à Receita Federal é derrubada na Câmara dos Deputados O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou no dia 3, por 300 votos a favor e 87 contra a Medida Provisória (MP) 685/2015, que permite aos contribuintes a quitação de débitos tributários com a Receita Federal ou com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e que estejam e situação de questionamento administrativo ou judicial. Com a emenda os contribuintes não são mais obrigados a informar a Receita Federal sobre seus planejamentos tributários. A alteração foi aprovada após críticas das entidades empresariais, como a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Fecomércio SC e as Federações de comércio de todo país, além de tributaristas e técnicos da área. O texto foi alterado pelo relator da matéria na Comissão Mista, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). A Câmara decidiu converter a Medida Provisória em lei, mas votou os artigos 7º a 13º em destaque, que além de obrigar o contribuinte a informar ao Fisco seus planejamentos fiscais, estabelecia que a prestação de informações erradas ou incompletas seria tratada como "omissão dolosa". A primeira parte da MP, mantida pelos deputados, permite ao contribuinte pagar dívidas fiscais em litígio com desconto desde que ele desista do processo. Podem ser inscritos débitos vencidos até 30 de junho deste ano. Para quitar o valor restante do débito, poderão ser usados créditos de prejuízos fiscais e da base de cálculo negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, apurados até 31 de dezembro de 2013 e declarados até 30 de junho de 2015. A MP foi publicada em julho de 2015 e previa 30 de setembro como o último dia para a adesão ao programa. Com o texto aprovado pela Câmara, no dia 03, o prazo foi estendido para 30 de novembro.
Fonte: Economia SC Novo prazo para pagar eSocial é 30 de novembro O governo publicou nesta quinta-feira, dia 5, no Diário Oficial da União, a portaria que prorroga o prazo para os empregadores pagarem a Guia Única do Simples Doméstico. A nova data limite é o último dia útil deste mês: 30 de novembro. O eSocial unifica o recolhimento dos tributos e demais encargos referentes ao trabalhador doméstico, denominado Simples Doméstico. Desde o fim de semana, o sistema eletrônico vem apresentando erros e lentidão, dificultando ou impedindo a impressão das guias e pagamento dentro do prazo, que vencia nesta sexta-feira, dia 6. A portaria foi assinada pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, e anunciada quarta-feira, dia 4, após os problemas ocorrerem por quatro dias consecutivos. De acordo com a Receita, quem obteve a emissão da guia com vencimento anterior tem duas opções: o contribuinte pode pagar o documento com a data de vencimento original, sexta-feira, dia 6, ou imprimir uma nova guia para pagamento até o dia 30. Na guia do Simples Doméstico estão incluídos os tributos que os empregadores de empregados domésticos devem pagar, como a contribuição previdenciária e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O documento pode ser pago sem multa até sexta-feira, dia 6. O pagamento pode ser feito em qualquer agência ou canais eletrônicos disponíveis pela rede bancária.
Fonte: SPC Brasil 25% dos internautas que vivem fora do padrão de vida gastam mais do que podem para agradar os outros Estudo do Serviço de Proteção ao Crédito revela que 59% dos entrevistados se excedem nas compras por sentirem necessidade de conquistar coisas novas

Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) realizada em todas as capitais somente com internautas que vivem fora do seu padrão de vida, ou seja, gastam mais do que podem ou fecham o mês sem sobras de dinheiro, revela que um quarto (25%) dos entrevistados admite comprar produtos que extrapolam o seu orçamento apenas para agradar os outros. O percentual é maior entre pessoas com idade entre 25 e 35 anos (35%). O levantamento revela ainda que 12% dos entrevistados compram mais do que podem com o intuito de manter a reputação ou a boa imagem perante os demais e 11% realizam suas compras pensando mais no que as pessoas ao seu redor vão achar deles do que na própria satisfação pessoal. Para o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz', José Vignoli, o estudo constata que muitos consumidores idealizam para si um padrão de consumo que diversas vezes não corresponde aos limites do seu próprio orçamento pessoal. "Isso acontece porque muitos desses consumidores querem transmitir às pessoas do seu convívio, como amigos, parentes e colegas de trabalho, que eles são pessoas bem sucedidas e realizadas, exemplo disso é que 66% dos entrevistados disseram ficar felizes quando receberem elogios por algo que compraram", afirma Vignoli. De acordo com a pesquisa, seis em cada dez (59%) entrevistados reconhecem que a necessidade de conquistar coisas novas e a expectativa de melhorarem de vida explicam, em parte, o fato deles gastarem mais do que deveriam. Há ainda aqueles que estouram o orçamento ou fecham o mês sem sobras de dinheiro porque gostam de manter uma vida glamorosa e confortável (24%) e os que atribuem às dificuldades enfrentadas no dia a dia (18%) como razão para não controlarem seu orçamento doméstico. Internautas admitem reparar na casa, roupa e celular de colegas Reparar nos bens materiais de amigos e familiares é comportamento frequente entre os consumidores entrevistados. Segundo a pesquisa, 46% dos internautas ouvidos admitem reparar na casa ou no apartamento dos familiares e amigos - sobretudo as mulheres (51%). Seguindo a lista, os outros produtos que os entrevistados mais observam nas pessoas a sua volta são o modelo de carro de amigos e familiares (42%), a forma como se vestem (42%) e a marca de celular que possuem (40%). Quando um familiar ou amigo adquire um celular novo, 37% dos entrevistados garantem ficar com vontade de comprar um para si também. Comportamento similar é observado no caso das compras de roupas (35%) e de automóvel (30%). "Por meio das coisas que possuem, os consumidores podem demonstrar poder, prestígio e expressar a sua identidade perante os outros. Por isso que algumas pessoas se sentem tão influenciadas pelos hábitos de consumo das pessoas com as quais convivem", explica Vignoli. Influências sociais no consumo dos entrevistados A fim de mensurar o impacto e a influência que as novas aquisições de outras pessoas exercem sobre o entrevistado, o estudo preparou algumas simulações. Em um dos casos, os respondentes foram perguntados se sairiam com os colegas de trabalho para um happy hour após o expediente mesmo com o orçamento apertado. Dentre os internautas pesquisados, 30% admitiram que sim, sendo que 19% nem pensariam no orçamento para aproveitar o momento e, 11% iriam a confraternização porque ficariam preocupados com o que as demais pessoas poderiam falar ao seu respeito. Em outra simulação traçada pelo SPC Brasil, perguntou-se se o que o entrevistado faria caso seu filho pedisse para ganhar um celular novo, uma vez que seus colegas possuem um modelo mais moderno. Para 46% dos entrevistados a compra de um novo celular não é justificável neste caso e, portanto, não realizariam a compra, mas 39% comprariam o aparelho mais moderno, ainda que em alguns casos tivessem de juntar dinheiro para isso. Embora a maioria dos entrevistados (80%) tenha dito que veio de famílias cujos pais eram econômicos ou equilibrados financeiramente, quatro em cada dez internautas (37%) disseram não ter recebido qualquer educação financeira dentro do ambiente familiar. "Extrapolar os limites do próprio orçamento para manter um padrão de vida incompatível com a renda familiar, seja para agradar a si mesmo ou para provar algo diante dos outros, é uma atitude arriscada e que pode causar sérios dados para a saúde financeira do consumidor", sustenta Vignoli.

galeria de imagens

Compartilhar: