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Clipping Diário - 01/10/2014

Publicado em 01/10/2014

Bancários ampliam greve e dizem que não é só por salário

Grevistas reclamam de pressão por resultados e de demissões, e movimento atinge centrais de atendimento por telefone
Marcos de Paula/EstadãoBancários em greve protestam no RioSÃO PAULO - No centro do Rio, os bancários em greve usaram um anão e um ator com pernas de pau para simbolizar a diferença de salários dos bancários em relação ao lucro dos bancos. Mas, apesar da ironia, os bancários afirmam que a greve não é uma luta apenas por salários.
A categoria reclama de metas abusivas, demissões, sobrecarga de trabalho e pressão por venda de produtos. A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, Juvandia Moreira, reforça a cobrança para que a federação dos bancos apresente proposta de negociação.
“Para os bancos, metas são coisas normais, mas metas que adoecem, que deprimem tanto que afastam milhares de trabalhadores de suas atividades, não podem ser consideradas normais, são abusivas, e Os bancários não aguentam mais tanta pressão", diz.
No segundo dia de greve, a greve ganhou adesão nas áreas de call center dos bancos Santander, HSBC, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.
Segundo o sindicato, funcionários do edifício Sé da Caixa Federal, da central de suporte administrativo e do complexo São João do Banco do Brasil e de contingenciamentos do Itaú também estão parados.
A greve começou na segunda 30, após os bancários rejeitarem a proposta da federação dos bancos: 7,35% de reajuste para salários e verbas (0,94% de aumento real) e 8% para o piso (1,55% de aumento real).
No primeiro dia, cerca de 16 mil trabalhadores paralisaram as atividades em 626 locais de trabalho, entre agências e quatro centros administrativos. Em todo o país foram 6.572 unidades de bancos públicos e privados em 26 estados e no Distrito Federal.
Fonte: O Estado de São Paulo – 01-10


Do Rio

Entre os setores do varejo, a maior margem de comercialização é a do setor de produtos farmacêuticos e tecidos, vestuário e calçados. Não são, porém, os ramos que pagam os melhores salários aos seus empregados.
Tal perfil extrai-se da Pesquisa Anual do Comércio de 2012, divulgada pelo IBGE nesta quarta-feira (1º). A margem era de 72% para vestuário e 59,6% para o ramo farmacêuticos. Os segmentos remuneravam, em média, seus trabalhadores com 1,4 salário mínimo e 1,7 salários mínimo.
Uma das explicações é que os ramos são muito pulverizados, com empresas de menor porte (e menos barganha com fornecedores) e a necessidade de ter proporcionalmente mais empregados.
A mesma lógica, porém, serve ao ramo do pequeno varejo de alimentos, bebidas e fumo. Esse ramo, porém, que sofre com a concorrência de grandes redes de supermercados tem uma margem menor: 38,7%. Paga também baixos salários: 1,2 mínimo em 2012.
Os supermercados e hipermercados tem uma margem de 25,9% e um salário médio de 1,7 mínimo.
A margem de comercialização é o retorno do empresário, pois excluí custos relativos à compra dos produtos do atacado ou diretamente da indústria. Com essa receita que "sobra", paga empregados e impostos.
No comércio de veículos, nota-se um cenário parecido. Os revendedores de peças têm um retorno de 41,2%. Já os de automóveis, caminhões e outros conseguiam uma margem de 12,7%. Nesse caso, uma explicação é o custo maior de veículos, a necessidade de menos empregados e o porte maior das distribuidoras de veículos (que também têm mais força nas negociações de preço com a indústria), segundo o IBGE.
Juliana Paiva, pesquisadora da coordenação de comércio do IBGE, nos últimos anos não houve mudança significativa nas margens de cada setor nem nos salários, matando-se a estrutura desde 2007 quase que estável. Os números, porém, estão acima de outros países para os mesmos setores.

Faturamento, emprego e salário

Pelos dados do IBGE, o comércio como um todo (varejo, atacado e veículos) aumentou seu faturamento em 13,2% de 2011 para 2012. O destaque foi o ramo varejista: alta de 16,4%. O mesmo se deu no emprego e nos salários e outras remunerações (bônus etc): o varejo ampliou vagas em 6,8%, acima da média do comércio (6,4%), e aumentos o rendimento dos trabalhadores em 14,2% –mais que os 12,3%. Os números representam o ganho real, descontada a inflação.
Paiva diz que tal cenário já não mais existe. Os dados recentes do comércio mostram fraco crescimento do volume de vendas e do faturamento, o que tende a resultar em menores salários, já que o setor remunera boa parte dos seus empregados por comissão ou bônus por metas obtidas. A previsão é que o comércio varejista cresça neste ano 4%.
Fonte: Folha de São Paulo – 01-10


Com mais dias úteis, economia deve ter leve melhora no 3º tri

O "apagão" sofrido pela economia em junho, durante a realização da Copa do Mundo, deve ter sido parcialmente revertido ao longo do terceiro trimestre, principalmente por causa do maior número de dias úteis no período. Indicadores de atividade já divulgados sinalizam para modesto crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre julho e setembro, em magnitude suficiente apenas para recuperar a queda no segundo trimestre.
Para economistas, como boa parte da alta se deve à base fraca de comparação, a avaliação é de que a economia segue estagnada. Já representantes de associações industriais relatam baixo nível de encomendas para as festas de fim ano e ritmo fraco de produção previsto para setembro e outubro, com alguma possibilidade de leve melhora nos últimos meses do ano, passadas as incertezas com o período eleitoral.
De acordo com dados divulgados até a primeira quinzena de setembro, a LCA Consultores estima crescimento de 0,7% do PIB no terceiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais.
Boa parte dessa alta, porém, pode ser explicada pela variação de dias úteis, diz Bráulio Borges, economista-chefe da LCA. Além dos feriados nacionais, as empresas pararam por outros dois dias em função da Copa do Mundo, afirma Borges, que considerou o consumo de energia elétrica diário no período para fazer essa estimativa.
Em julho, houve um dia útil a menos por causa dos jogos do Brasil, mas a ausência de feriados levou o terceiro trimestre a ter 10,2% dias trabalhados a mais do que o trimestre anterior, comenta o economista. "Não fosse essa influência, o mais provável seria variação próxima a zero do PIB no período."
Para Borges, a atividade econômica no país continua estagnada, já que a alta de 0,7% vai apenas compensar a queda de 0,6% registrada no segundo trimestre.
Mariana Hauer, economista do Banco ABC Brasil, projeta avanço de 0,5% do PIB entre o segundo e o terceiro trimestres, feitos os ajustes sazonais, e também não vê mudança de tendência. "O investimento segue fraco, diante do quadro de incerteza com as eleições, e a indústria ainda sofre com estoques elevados", diz. Para Mariana, indicadores disponíveis sinalizam para recuperação da produção industrial em julho e agosto, mas o PIB do setor não deve voltar a crescer por causa da herança estatística negativa.
As associações industriais também relatam baixo otimismo. Levantamento feito pela Abit, que reúne empresas do setor têxtil, mostra que 45,8% dos associados projetam que a produção deve ficar estável em setembro e outubro, enquanto 36,9% esperam atividade mais baixa do que planejado. Apenas 20% disseram que estão produzindo mais do que o antecipado. "As lojas estão adiando as compras e as encomendas para o Natal ainda não começaram", diz Rafael Cervone, presidente da associação. Anteriormente, a Abit trabalhava com possibilidade de empatar com o ano passado, mas revisou a estimativa para queda de até 3% da produção neste ano.
No ramo de materiais de construção, 49% dos empresários afirmam que as vendas ficaram estáveis em setembro e devem permanecer estagnadas em outubro. A pesquisa, que será divulgada hoje pela Abramat, mostra que a parcela de empresários que via melhora das vendas caiu de 37% em setembro para 31% em outubro.
No mesmo sentido, o Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) da Indústria, calculado pelo HSBC, mostrou retração de 50,2 pontos para 49,3 pontos. Leituras abaixo de 50 pontos indicam retração do setor.
O gerente do departamento econômico da Abinee, que reúne fabricantes de material elétrico e eletrônico, Cezar Rochel, espera queda da produção em setembro, após um agosto considerado fraco, e vê piora especialmente nos segmentos ligados a investimentos industriais e no setor elétrico.
"O investimento está paralisado com o clima de incerteza, a preocupação com as novidades que podem vir da política econômica, e isso está trazendo bastante desconforto ao setor industrial", diz. Passadas as eleições, o quadro pode ficar um pouco mais "animador", a depender do que for anunciado pelo ganhador. "O problema é que os ajustes necessários têm custo em termos de crescimento", diz.
No atual ambiente, os setores mais ligados ao consumo de bens não duráveis têm mostrado comportamento melhor. Pouco menos da metade expedição de papel ondulado, que subiu 1,1% em agosto, vai para o setor de alimentos, explica o presidente da associação dos fabricantes, Rodrigo Panico. A expectativa do empresário é que o semestre termine com avanço de 8% da expedição em relação à primeira metade do ano.
O varejo, por enquanto, dá sinais modestos de recuperação. Em setembro, a intenção de consumo das famílias subiu 0,9% em relação a agosto, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Juliana Serapio, assessora da confederação, pondera que, se somados os avanços do indicador nos últimos três meses, a alta é de apenas 1% em relação a junho e não representa recuperação do poder de compra das famílias.
Fonte: Valor Econômico – 01-10


Com real fraco, defasagem da gasolina sobe em setembro

Puxada pela desvalorização do real ante o dólar, a defasagem dos preços internos da gasolina frente ao mercado internacional subiu significativamente ao longo de setembro. Nas contas da equipe de pesquisa de América Latina para os setores de óleo e gás do Credit Suisse Investment Banking, essa diferença aumentou para 21% no fim de setembro. No início do mês, a defasagem era de 10%. Já a Tendências Consultoria avalia que a defasagem chegou a 28%. A consultoria leva em conta, no entanto, a média dos preços do mês.
No caso do diesel, diz a equipe do Credit Suisse, a defasagem avançou para 10%, ante uma diferença de 7% entre preços apresentada no início de setembro. Para a Tendências, essa é diferença é menor, de 6,9% na média do mês. Em relatório enviado a clientes, a equipe do Credit Suisse Investment Banking, aponta a depreciação do real como a maior responsável pelo aumento significativo da defasagem nas últimas semanas, compensando os efeitos do recuo dos preços do petróleo no mercado internacional. A equipe calcula ainda que a cada 10% de desvalorização do real o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Petrobras é reduzido em US$ 5 bilhões ao ano - ou o equivalente a uma queda de 16%.
Alessandra Ribeiro, economista da Tendências, descarta um reajuste dos preços da gasolina ainda neste ano. Para ela, no caso de continuidade do governo atual, não haveria esse espaço, pois a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerraria o ano acima do teto da meta, de 6,5%. Em 12 meses, até agosto, o IPCA sobe 6,51%. Da mesma forma, ainda que a oposição fosse eleita, diz ela, faltaria incentivo ao governo atual para antecipar uma parte do ajuste, que, de qualquer forma, aceleraria preços já sob pressão.
Na visão de boa parte do mercado, a economia perdeu mais com a política de controle de preços dos combustíveis do que se os reajustes tivessem sido dados nos momentos oportunos. Da parte do governo, o temor com relação à inflação barrou a recomposição de preços e afetou a Petrobras. O setor de álcool também foi duramente atingido, ao ter que lidar com a gasolina subsidiada.
Em 2013, na conta de especialistas, a defasagem de preço da gasolina doméstica chegou a dezembro perto de 24%, já incorporados reajustes dados ao longo do período. Se ela fosse corrigida, a inflação teria fechado o ano acima de 6,5%, e não em 5,9%. Naquele ano, a União deixou de arrecadar mais R$ 11,5 bilhões por ter reduzido a zero a alíquota da Cide.
Fonte: Valor Econômico – 01-10 


Varejo ganhou R$ 2,44 trilhões em 2012, diz o IBGE

O comércio registrou uma receita líquida de R$ 2,44 trilhões em 2012, um crescimento de dois dígitos (16,44%) em relação a 2011, ritmo mais intenso do que o verificado em períodos anteriores. Os dados são da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2012, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (1).
O setor ainda empregava 10,2 milhões de pessoas há dois anos e se fosse um município, estaria atrás apenas de São Paulo, a maior cidade do País, que tem 11,8 milhões de habitantes. Em relação a 2011, o comércio absorveu 600 mil trabalhadores. De acordo com o IBGE, esses profissionais receberam, em 2012, R$ 150,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. O órgão levantou as informações com base em uma amostra de mais de 80 mil estabelecimentos. A estimativa é de que, há dois anos, havia 1,613 milhão de empresas comerciais brasileiras.
O IBGE divide a atividade em três grupos: comércio varejista, atacadista e de veículos, peças e motocicletas. A maioria dos estabelecimentos (79,8%) e de pessoas ocupadas (73,8%) está no comércio varejista. Mas é das vendas no atacado que vem a maior parcela da receita operacional líquida (43,8%, ou R$ 1,069 trilhão), seguido pelo varejo (42,9%, ou R$ 1,046 trilhão). No comércio varejista, as empresas que possuíam até 19 pessoas ocupadas geraram 40,1% (R$ 419,4 bilhões) da receita.
No varejo, os hipermercados e supermercados representaram a maior receita, R$ 257,7 bilhões (24,9% do total do segmento). A atividade também se destacou em salários, retiradas e outras remunerações (R$ 16,1 bilhões ou 17,1% do total). Em relação à receita, também se destacaram combustíveis e lubrificantes (R$ 174,7 bilhões) e material de construção (R$ 100,7 bilhões).
As lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis se sobressaíram em termos de salário médio mensal (1,8 salário mínimo). Já as atividades que mais ocuparam no setor varejista em 2012 foram tecidos, vestuário e calçados (1,376 milhão de pessoas), produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,207 milhão) - este também com o maior número de empresas, 326,602 mil - e supermercados (1,143 milhão), a maior média por estabelecimento, com 84 trabalhadores por empresa (13.660 no total).
No comércio atacadista, o destaque ficou com as empresas revendedoras de combustíveis e lubrificantes, com 1,88 mil empresas (1% do atacado) e contribuição de 24,3% da receita líquida (R$ 249,8 bilhões). No comércio de veículos, peças e motocicletas, a atividade de veículos automotores respondeu por R$ 220,4 bilhões da receita líquida (69,8%), ocupou 303,4 mil pessoas (31,8%), com um total de 20,6 mil empresas (13,5%). A atividade registrou a maior média de pessoal ocupado por empresa (15), o maior salário médio (3,1 salários mínimos) e a mais alta produtividade do trabalho (R$ 72,722 mil por pessoa ocupada).
Fonte: Portal Varejista – 01-10


O Dia das Crianças pode salvar o varejo?

Estamos entrando no último trimestre do ano, e o mês de outubro traz com ele uma boa expectativa de crescimento de vendas no varejo, principalmente pelo Dia das Crianças. Sabemos que a economia não vem bem neste ano de 2014, por isso o varejo apresenta grande confiança no resultado das vendas do dia 12 de outubro, que promete movimentar cerca de R$ 3,5 bilhões no setor, o que representa números 16% maiores que no ano anterior.
Está aí uma excelente oportunidade para começar os últimos três meses do ano com o pé fundo no acelerador das vendas, e embalar forte para buscar recuperação nos resultados do varejo, em um ano que prometia muito e está entregando bem abaixo das expectativas.
Claro que a data por sim só, restringe as categorias que apresentam potencial de crescimento. No entanto, mesmo para o varejista que não tem em seu sortimento produtos e/ou categorias relacionadas ao dia das crianças, sempre há algo a ser realizado no ponto de venda para atrair o shopper, e pegar uma carona no potencial incremento de consumo.
Para a categoria de brinquedos, por exemplo, a data representa 38% das vendas anuais, o que é muito significativo. Mas o que o varejista que não atua nesta categoria deve fazer para agregar vendas neste período?
É evidente que o movimento nas lojas irá automaticamente aumentar, portanto fique muito atento ao que pode atrair seus clientes. Será fundamental manter seus estoques e sortimento adequado com sua estratégia de vendas e também promocional.
Tenha em mente que os tomadores de decisão de compra, invariavelmente estarão fazendo suas compras com grandes influenciadores no processo, que obviamente são seus filhos. Portanto, o que pode atraí-los nos pontos de venda?
É o momento deles, e por mais que sua loja não trabalhe com produtos dirigidos para este target, o varejo pode criar espaços para as crianças brincarem durante as compras dos pais. Ambientar sua loja com a temática infantil, contratar temporários para cuidar das crianças, entregar brindes e brincadeiras para os petizes enquanto mamãe e papai ficam livres para realizar suas compras, certamente pode ser um diferencial enorme entre sua loja e seus concorrentes.
Mais uma vez a diferenciação faz com que você se destaque! E para criá-la, movimente-se. Busque alternativas que impactem seus clientes, e já deixe um “gancho” para o final do ano, pois também pode ser um excelente momento para você plantar as sementes em busca das vendas do final do ano, que será sua última chance de recuperar parte das perdas que a economia de 2014 trouxe ao varejo.
Hora de executar o planejamento e, se você não se planejou, faça-o imediatamente. Temos poucos dias para a reta final do ano. Vá em frente e não perca esta oportunidade. Se o Dia das Crianças vai salvar o ano para o varejo, ainda não temos como saber. Mas, que pode tirá-lo da UTI, isso pode. Boas vendas!
Fonte: Portal Varejista – 01-10


5 perguntas que ajudam a conquistar um cliente indeciso

Convencer um cliente a comprar nem sempre é uma tarefa simples. Para alguns empreendedores, desenvolver habilidades de negociação pode ser crucial neste momento que o consumidor se mostra indeciso.
Para não ficar em uma situação estranha na hora do fechamento, a dica é promover “fechamentos parciais”. “O fechamento da venda passa a ser apenas um detalhe. O que a gente sugere é fechamento parcial, ir fechando a cada etapa do processo de decisão de cliente”, ensina Carlos Cruz, do Ibvendas.
O problema é ser muito ansioso e pressionar demais o cliente. “Existem técnicas de fechamento da venda poderosas e que ajudam muito na hora de consolidar o negócio, especialmente quando o cliente está indeciso e adiando a compra. O único problema é tentar usá-las antes do tempo. O cliente não gosta de ser pressionado”, diz Marcelo Ortega, palestrante e especialista em vendas.
Saber ouvir o cliente é uma ação simples que pode salvar a venda. Para Jeferson Mola, professor do curso de Marketing da Universidade Anhembi Morumbi, isso vale para qualquer negociação. “É importante saber ser persistente sem parecer insistente”, afirma Mola. Veja algumas frases que podem ajudar a levar o cliente ao caixa.

1. Este produto está dentro da sua expectativa?

Esta pergunta é o começo do processo de fechamento. Ajuda o vendedor a entender exatamente o que o consumidor procura e como chegar a um acordo. “Se ele disser que está, faça a proposta”, diz Cruz.
Para Ortega, neste momento o cliente pode dizer que vai pensar e o vendedor precisa reagir. “Quando o cliente diz que vai pensar, ele deve perguntar qual a nota para a proposta, de 0 a 10. Se o cliente disser sete, questione o que é preciso fazer para somar mais 3 pontos na avaliação”, afirma.

2. O que te preocupa?

Se o cliente mesmo estando satisfeito ainda não se mostrar decidido, é preciso entender o que se passa na cabeça dele. “Pergunte se existe algum outro ponto que o impede de fechar negócio e trabalhe em cima disso”, explica Cruz.

3. Vamos chegar a um acordo juntos?

Esta pergunta pode ser feita quando o cliente se opõe ao preço, por exemplo. Para Ortega, se não houver mais espaço para trabalhar com descontos, é preciso tentar convencer o cliente. “Diga que entende perfeitamente que preço é um ponto importante e que vocês podem encontrar uma forma de avançar na negociação”, diz. Resgate os fatores que são importantes na decisão e foram apresentados durante a conversa, como família, conforto e segurança.

4. Por que adiar esta compra?

Muitas vezes, o cliente passa sinais de que quer levar. Ele segura o produto nas mãos, mostra para quem está junto, sorri, mas não toma a decisão. “Quando o cliente está enrolando, diz que vai comprar, mas não fecha, é preciso quebrar o padrão dizendo que talvez não seja a hora de fechar e ele pode voltar depois”, afirma Ortega.

A estratégia, que pode ser ousada, precisa estar bem embasada em sinais claros de que o cliente vai realizar a compra e só busca um pouco mais de segurança. “Muitas vezes, vi clientes avançarem para a compra depois disso”, explica.

5. Posso ajudar em algo mais?

Encaminhar a conversa para outro tema, perguntando se existe algo mais que o cliente deseja, também pode ser um caminho. “É importante perceber quando acaba a negociação. Pelos gestos, forma de falar, posição que a pessoa toma, você consegue perceber que o negócio está fechado”, ensina Mola.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 01-10


Nova onda é a mais violeta

Até as 23h de ontem, foram confirmados 27 ataques desde a última sexta-feira com pelo menos uma vítima fatal, um agente prisional aposentado em Criciúma. A maior parte dos disparos contra bases da PM e incêndios em ônibus tem se concentrado na Grande Florianópolis, mas também houve atentados no Vale do Itajaí, no Sul, no Norte e no Oeste. Desde a primeira onda de ataques em 2012, esta é considerada pelos policiais como a mais violenta, não só pela intensidade dos atos, mas pela ousadia dos criminosos.

Aparato na rua

A Polícia Militar disponibilizou 70 viaturas no Terminal Central de Florianópolis (Ticen) para escoltar as linhas de ônibus após as 18h30min (foto acima). Ou seja, não foi por falta de segurança que o transporte coletivo parou ontem à noite na Capital.

Enquanto isso...

Vale lembrar que os autores do assassinato da agente prisional Deise Alves, em 2012, ainda não foram nem sequer a julgamento.

Benza Deus

Terça-feira chuvosa em Florianópolis, coleta de lixo suspensa pela paralisação da Comcap, filas nos bancos devido à greve e sem ônibus para voltar para casa.

Papo Rápido - Nelson Schaefer Martins, Governador em exercício

Qual a sua avaliação sobre esta nova onda de atentados?
Quero primeiro tranquilizar a sociedade. Nossas forças policiais estão trabalhando ativamente neste momento junto com as unidades de inteligência e tenho certeza que vamos virar este jogo em breve.

Já conseguiram identificar as causas?
Podemos afirmar que não foi motivado por maus-tratos ou más condições de dentro dos presídios como fez supor esta carta divulgada hoje. Esta carta foi entregue por um advogado a serviço do PGC à Justiça. Estamos em contato permanente com o Deap e posso garantir que estas informações não procedem. Aliás, este material deveria ter sido encaminhado para a corregedoria do TJ.

Mas o que foi então?
A polícia está apertando o cerco ao tráfico de drogas. Só de maconha apreenderam mais de três toneladas recentemente. Também há informações de que o PCC (facção de São Paulo) estaria tentando dominar o mercado catarinense, comandado pelo PGC. Estamos combatendo ao fim e ao cabo uma guerra comercial entre duas facções criminosas.

E quais medidas já foram adotadas?
Muitas ações não podemos revelar, mas estamos em contato com o Ministério da Justiça e já acertamos que, assim que forem identificados os líderes, eles serão transferidos para presídios federais. Também já fizemos um pente-fino em várias unidades prisionais. Apreendemos vários celulares. Os cartões agora estão sendo decodificados e teremos mais informações.

O que o senhor diria para os catarinenses neste momento de medo e insegurança?
Fiquem tranquilos e confiem no trabalho das forças de segurança. Nós vamos vencer esta guerra, não tenho dúvidas.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 01-10 


Na origem dos novos ataques

Em apenas seis dias, total de ações chega a 29 e atinge todas as regiões de SC, o que começa a transformar esta na mais agressiva série de violência orquestrada pelo PGC de dentro das cadeias. Três pontos podem explicar a razão pela qual a população volta a ser refém do crime organizado.
As polícias e a Segurança Pública estadual não conseguem explicar definitivamente nem sufocar a nova onda de ataques que se alastra por cidades de Santa Catarina, instala medo e deixa a população sem ônibus à noite na Grande Florianópolis.
Até a 1h de hoje, já eram 29 ataques em seis dias, um assassinato de agente penitenciário aposentado, três vítimas feridas, 17 ônibus incendiados, viaturas queimadas, bases e casas de policiais alvejadas à bala, numa ação orquestrada do crime organizado em pelo menos 14 cidades.
A Secretaria de Segurança, as polícias Civil e Militar afirmam que a causa mais provável para a barbárie está diretamente ligada ao próprio resultado das forças policiais no enfrentamento do crime, com significativas apreensões de drogas e operações que acabaram com as mortes de criminosos.
Em meio ao sigilo policial montado para identificar o comando dos ataques – integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) –, três fontes do alto escalão do governo do Estado ouvidas pelo DC admitem que as ordens podem ter partido da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
É lá que estão há um ano e sete meses 30 líderes do PGC, enviados de Santa Catarina em fevereiro de 2013 numa operação conjunta com a Força Nacional de Segurança após duas ondas de violência, entre 2012 e 2013, que também levaram terror às ruas.
Agora, a polícia busca descobrir como, de quem e para quem teria partido a ordem dos ataques já que, em tese, os cabeças estão incomunicáveis no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-10


Na origem dos novos ataques

Reivindicações dos detentos chegam à Justiça de São José. Uma carta de presos da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, a que o Diário Catarinense teve acesso, revela uma série de descontentamentos da massa carcerária. São relatados problemas gerais de funcionamento e condições da unidade, como falta de estrutura física, médica, de higiene, alimentação ruim e também queixas de que agentes denunciados no passado por tortura contra presos continuariam trabalhando normalmente no local.
Datado de 11 de agosto deste ano, escrito em computador e assinado por dezenas de detentos, o documento autodefinido como “manifesto pacífico dos reeducandos de São Pedro de Alcântara”, destaca que em outros momentos as reclamações foram expostas de maneira radical e que o complexo prisional é uma bomba-relógio. Apesar disso, os detentos não falam em atentados nas ruas.
Não há na carta nenhuma menção à facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que tem suas raízes dentro da penitenciária, que já foi o “quartel-general” dos principais líderes do bando.

Juíza diz que irá à penitenciária

A carta foi entregue por um advogado na última segunda-feira à juíza da Vara de Execuções Penais de São José, que cuida da corregedoria de São Pedro de Alcântara, Alexandra Lorenzi da Silva. A magistrada a encaminhou à Secretaria da Justiça e Cidadania.
No ofício encaminhado ao secretário da Justiça e Cidadania, Sady Beck Júnior, a juíza destaca que a carta dos presos foi entregue a ela, coincidentemente ou não, na mesma semana em que foi iniciada a nova onda de atentados. Ela afirma ainda que para a unidade receber novos presos o Estado deverá atender a todas as necessidades materiais e de pessoal. Por meio de sua assessoria, a magistrada afirmou que irá fazer uma inspeção na penitenciária no próximo dia 7 para ouvir pessoalmente os detentos.
Sady Beck Júnior considera as reclamações antigas e improcedentes e destaca que o próprio Conselho Nacional de Justiça fez avaliação positiva da penitenciária.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-10


Análise de especialistas

A ação das polícias nas cidades catarinenses nos últimos dias chamou a atenção pelo volume de efetivo focado na busca aos suspeitos de cometerem ataques no Estado, mas especialistas defendem medidas que sejam definitivas.
Em dois anos, Santa Catarina se vê diante da quarta onda de atentados criminosos. Mesmo com outras três crises, o Estado foi surpreendido pelas ocorrências iniciadas nos últimos dias. Para o ex-secretário de Segurança Pública de Minas Gerais, Luiz Flávio Sapori, Santa Catarina não evoluiu na inteligência e monitoramento das facções criminosas organizadas:
– O trabalho de segurança tem que antecipar os fatos. As autoridades do Estado precisam diagnosticar a estrutura da organização. É inadmissível que não tenham aprendido a lição – criticou.
Mestre em Ciência Jurídica, Alceu de Oliveira Pinto Júnior avalia que Santa Catarina precisa investir no sistema prisional – de onde teriam partido os ataques. Ele sugere que os presos sejam separados conforme as penas, reincidência, entre outros, para evitar o crescimento das facções nas unidades do Estado.

MP e OAB veem melhora na atuação do Estado

Para o promotor Onofre Agostini, coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público, o Estado evoluiu consideravelmente no combate ao crime organizado:
– Nas outras vezes, o Estado começou a reagir depois de 20, 30 ataques. O Estado está muito mais preparado que nas vezes anteriores – diagnosticou.
O conselheiro estadual da OAB em Santa Catarina, Leonardo Pereima de Oliveira Pinto, destaca que o Estado evoluiu no combate ao crime organizado, mas lembra que faltam ações de coragem para construção de novas unidades prisionais.
Há exceção para garantir prisão nas eleições.
De ontem até terça, a legislação veta prisões de eleitores que não sejam em flagrante ou envolvam pessoas com sentença condenatória por crimes inafiançáveis e por desrespeito a salvo- conduto. No caso de suspeitos detidos por envolvimento nos atentados, porém, há exceções.
Segundo o mestre em Ciência Juírica, Alceu de Oliveira Pinto Júnior, a legislação eleitoral não permite prisões por cumprimento de mandados. Entretanto, se a polícia obtiver informações de suspeitos através de investigação e não conseguir prendê-los em flagrante, a Justiça pode enquadrar os casos no contexto dos ataques e conceder a prisão diante da comprovação de interligação dos casos. Segundo o promotor Onofre Agostini, as prisões também podem ocorrer se for comprovado que os ataques ameaçam o processo eleitoral que está por vir.
Base da PM no Campeche, em Florianópolis, foi alvo de disparos ontem, quando policiais saíam da unidade para hastear bandeiras.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-10 


“A PM jamais vai recuar”

Policiais fardados e à paisana dentro de coletivos urbanos, além de reforço no efetivo nas ruas estão entre as principais medidas da Polícia Militar para dar pronta resposta aos ataques. Leia abaixo a entrevista com o comandante-geral da PM no Estado:

Diário Catarinense – Quais as ações que a PM adotou?

Cabral – Foi ativado permanentemente o grupo de monitoramento de facções para fazer o acompanhamento diário. Aumentamos o efetivo nas ruas e nas áreas conflitantes. Estamos escoltando ônibus com veículos e, em alguns, colocando policiais fardados e à paisana no interior.

DC – Os alvos principais têm sido os policiais. Quais orientações diante disso?

Cabral – Para que a tropa redobre os cuidados. Estamos tomando todas as medidas preventivas neste momento. Através disso, estamos aumentando a ostensividade para pegarmos suspeitos e qualquer material que possa ser usado nos atentados.

DC – Na ação no Itacorubi, chamou a atenção o número de policiais envolvidos naqueles ocorrência. A orientação é para que a PM esteja em massa nas ruas?

Cabral – Quando se dá uma ocorrência onde elementos tentaram atirar contra policiais, atiram em uma base, fogem e atropelam três mulheres, obviamente isso faz com que os policiais fiquem com mais vontade de caputrá-los, tanto que não saímos da área até prender o último elemento. E assim vai sempre acotnecer. A Polícia Militar jamais vai recuar.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-10 


Transtornos à população

Ontem, a maioria dos ônibus de Florianópolis deixou de circular às 18h30min. Hoje os coletivos urbanos começam a transitar às 6h15min. Uma reunião está marcada para às 14h.
Marilene Madeiros, 45 anos, esperou 40 minutos em uma fila que dava voltas na plataforma B para poder entrar em um ônibus lotado da linha Canasvieiras Direto, no Terminal de Integração do Centro (Ticen), ontem à tarde.
– A gente que paga impostos e também “paga o pato” sempre – desabafou a cabeleireira, que saiu do trabalho às 17h, três horas antes do que o normal, para conseguir pegar um ônibus.
Chateação. Este foi o sentimento da população que precisou de ônibus e saiu do trabalho ou da faculdade sem saber se teria transporte coletivo para voltar para a casa.
O ônibus incendiado na Tapera nas primeiras horas da manhã de ontem desarranjou o curso do dia em Florianópolis. O 13º veículo do coletivo em chamas desde o início da nova onda de atentados foi suficiente para que o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano da Grande Florianópolis (Sintraturb) postasse nota em rede social informando que o serviço estaria suspenso às 18h30min.

Após a reunião já havia engarrafamento

A prefeitura fez força para que o transporte fosse mantido das 19h às 23h com escolta policial. Representantes de empresas, prefeitura e sindicatos se reuniram à tarde. Às 17h30min saiu a decisão de que após às 18h30min circulariam as linhas com maior demanda, com escolta policial. Do local da reunião, no 10o andar do prédio da Conselheiro Mafra, era possível ver o trânsito parado nas avenidas Paulo Fontes, Gustavo Richard e Ponte Colombo Salles, enquanto um tumulto crescia no Ticen, com usuários querendo voltar para casa. Tiago Castro, 24 anos, sofreu um drama semelhante ao de Marilene Madeiros. Ele foi liberado do emprego uma hora e meia antes do final do expediente. O peculiar do dia foi a instabilidade dos horários. Garantiu que aglomeração acontece diariamente.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 01-10


Tributos

Nos últimos 20 anos a carga tributária no Brasil teve aumento superior a 60% e passou de 20% para mais de 34%. Pior é a complexidade. O grupo Gerdau, por exemplo, tem três pessoas para pagar impostos de suas empresas nos Estados Unidos e 60 empregados para recolher tributos aqui no Brasil.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 01-10 


Furlan defende criação de macas globais

Maior grupo empresarial catarinense, a BRF, dona das marcas Sadia, Perdigão, Plusfood e outras, amplia crescimento no exterior com exportações e aposta em marcas próprias globais. Foi isso que enfatizou o empresário Luiz Fernando Furlan, conselheiro da companhia e ex-ministro de Desenvolvimento, ontem, em Florianópolis. Em palestra promovida pelo Lide Santa Catarina, mostrou otimismo com o futuro do Estado e do Brasil. A BRF, que exporta 46% da produção, acelera as vendas externas, especialmente de carne suína, em função da melhor sanidade catarinense e maior demanda lá fora. Ao falar para empresários, afirmou que o Brasil precisa de marcas globais, que agregam valor. A BRF atua com a marca Sadia no Golfo Arábico, onde é líder, e com a Plusfood na Europa. Recomendou ainda aposta em produtos de origem definida. Ao ser questionado sobre obstáculos à economia, criticou os atrasos em obras de infraestrutura e a alta carga tributária. A logística é afetada pela infraestrutura do país.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-10 


Expansão

O Lide SC firmou parcerias com a Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e TV (Acaert) e a Associação dos Diários do Interior (ADI) para divulgar mais a instituição no interior do Estado. Atualmente, são mais de 70 empresas associadas e a meta é ultrapassar cem, informa o presidente do Lide SC, Wilfredo Gomes.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-10 


Turbulências

A alta do dólar para patamar de R$ 2,45 e a queda de 4,52% na Bolsa refletem as turbulências eleitorais que continuarão nos próximos dias. Para o consultor de investimentos Alexandre Amorim, da Par Mais, o governo pode agir para segurar o dólar porque a alta impacta no real e causa inflação.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 01-10


Greve dos bancos

Consumidor deve procurar caixas eletrônicos e lotéricas para não perder os vencimentos das faturas. Paralisação teve adesão no Estado. Sem acordo sobre reajuste de salários e outras reivindicações, bancários de todo o país entraram em greve ontem. O consumidor terá de procurar outras alternativas, como terminais de autoatendimento, correspondentes ou internet, para pagar as contas em dia e evitar multas. A paralisação, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), é por tempo indeterminado.
Na região de Florianópolis, todas as agências da Caixa e Banrisul aderiram à paralisação, além de 80% das do Banco do Brasil e mais três estabelecimentos de bancos privados. Em Blumenau, conforme Leandro Spezi, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região, 90% das agências estão paralisadas, o que corresponde a cerca de 50 unidades. Nas demais cidades da região, a greve atinge 60% dos agências bancárias. Spezi acredita que o número deve aumentar ao longo da semana.

Assembleias decidem novas adesões

Na região de Chapecó, 17 agências aderiram à greve, já em São Miguel do Oeste foram quatro. A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado de Santa Catarina (FEEB-SC), divulgou que alguns estabelecimentos em Balneário Camboriú (12 agências), Brusque (duas), Itajaí, Jaraguá do Sul, Laguna, Imbituba e Imaruí também aderiram à greve.
Em Concórdia, seis das nove agências bancárias da cidade aderiram à paralisação. Em Joinville e região, os bancários decidiram iniciar a paralisação hoje.
Entre as principais reivindicações dos bancários está o reajuste salarial de 12,5%, fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, manutenção dos planos de saúde na aposentadoria e prevenção contra assaltos e sequestros. A proposta da Fenaban oferece reajuste de 7,35% e de 8% para o piso da categoria.
Elizabete Fernandes, diretora do Procon no Estado, orienta que caso o consumidor não tenha o código de barras, deve procurar o fornecedor. Ela afirma que, caso a dívida não seja quitada, corre o risco da cobrança de juro e multa.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-10 


Entram em vigor novas regras para o funcionamento de farmácias

Lei foi sancionada em agosto pela presidente Dilma Roussef e entrou em vigor no último dia 25. A lei 13.021/2014, sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff, entrou em vigor no último dia 25, transformando as farmácias e drogarias em unidades de assistência à saúde.
Entre os principais dispositivos da recente lei, está a obrigatoriedade da presença do farmacêutico, tecnicamente habilitado e exclusivo, durante todo o expediente do estabelecimento. No entanto, nas micro e pequenas empresas a presença do farmacêutico está temporariamente suspensa, por meio da medida provisória 653/2014, publicada no mesmo dia da lei, com duração de 60 dias, renováveis por mais 60.
No entendimento da MP 653/2014, o órgão sanitário de fiscalização licenciará micro e pequenos estabelecimentos sem farmacêuticos, quando existir interesse público e necessidade da existência de farmácia ou drogaria.
Pela lei, ainda cabe ao profissional farmacêutico a função de notificar características importantes dos medicamentos, como efeitos colaterais e riscos de dependência, aos profissionais de saúde, aos órgãos sanitários competentes e ao laboratório industrial.
As farmácias também poderão dispor de vacinas e soros que atendam o perfil epidemiológico da região demográfica, além de garantir assistência farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS).
O projeto da regulamentação das farmácias (PLS 41/1993) tramitou por mais de 20 anos no Congresso, sendo aprovado pelo plenário do Senado em julho. A relatora, senadora e também farmacêutica Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), destacou que a proposta foi apoiada pelo Conselho Federal de Farmácia: "o medicamento é importante, mas a população também precisa do farmacêutico presente", defendeu.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), Pedro Eduardo Menegasso, afirmou que a lei é um avanço, pois garante à população a presença de um profissional mais acessível na área da saúde. "Agora, as pessoas estarão amparadas pelo farmacêutico, o único profissional na farmácia capacitado para fazer a dispensação do medicamento e orientar no tratamento", comemorou Menegasso.
Fonte: Portal Adjori/SC – 01-10


Confiança de serviços recua 3,2% em setembro, diz FGV

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 3,2 por cento em setembro contra agosto, menor nível em mais de cinco anos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
Com isso, o indicador foi a 100,7 pontos em setembro, contra 104,0 pontos em agosto, chegando ao menor nível desde março de 2009 (100,4 pontos).
"A queda da confiança do setor de serviços no terceiro trimestre decorre principalmente de avaliações desfavoráveis sobre o contexto atual, embora as perspectivas para os próximos meses continuem pessimistas", destacou o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales, em nota.
Segundo ele, entre o segundo e o terceiro trimestres, o índice de confiança caiu 5,3 por cento, com as avaliações sobre a situação atual recuando 10,2 por cento e as expectativas cedendo 1,5 por cento, "reforçando os sinais de um cenário de baixo crescimento até o final do ano por cento".
A FGV informou ainda que em setembro o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 6,2 por cento na comparação com agosto, após ter subido 0,8 por cento anteriormente, chegando a 82,0 pontos, menor nível da série histórica iniciada em junho de 2008.
Já o Índice de Expectativas (IE-S) perdeu 1,0 por cento em setembro, ante queda de 5,7 por cento em agosto.
Fonte: O Estado de São Paulo – 01-10


Jovem da periferia é consumidor com maior peso no país

Cerca de 24 milhões de brasileiros fazem parte do grupo de maior peso na população brasileira e um dos mais relevantes para o mercado de consumo.
Os dados constam do estudo Mosaic Brasil, da Serasa Experian, que traça um perfil detalhado de 11 segmentos que compõem a sociedade do país (veja quadro).
Chamado de "jovens da periferia", esse grupo é formado por 16,8% dos brasileiros (acima de 18 anos), na sua maioria entre 21 e 35 anos. Eles respondem por um quinto de todo o crédito ofertado pelo sistema financeiro.
"Apesar desse segmento ter uma condição financeira ainda mais limitada, são jovens que tiveram mais acesso à educação, ascenderam e foram incluídos no mercado consumidor, influenciando o dia a dia de suas comunidades na condição de formadores de opinião", afirma Juliana Azuma, superintendente de serviços de marketing da Serasa Experian.
Cartão de crédito, crediário e outras formas de empréstimo que permitem o parcelamento são os meios mais utilizados por esses jovens para terem acesso a bens de maior valor. "São grandes consumidores de vestuário, cosméticos e valorizam marcas como forma de inclusão social e demonstração de status na sociedade", diz.

"Novos velhos"

Com peso de 9,06% na população do país, o grupo "envelhecendo no século 21" também merece destaque no levantamento, de acordo com a Serasa. São aposentados de classe média, acima de 60 anos, que usufruem hoje de melhores condições de vida e, por essa razão, demandam serviços e produtos.
Como o estudo Mosaic é feito em 29 países, é possível dizer que o grupo que integra a categoria de aposentados já tem representatividade no Brasil similar ao peso que têm em países como Reino Unido e Estados Unidos.
A "massa trabalhadora urbana", grupo formado por 14,32% da população, é o terceiro de destaque no mapeamento de consumo da empresa. São homens e mulheres moradores de favelas do todo o país, com baixa escolaridade e carteira assinada, ocupando funções de baixa qualificação.
"São conhecidos como batalhadores e almejam ascender socialmente", diz Azuma.
O objetivo do estudo, afirma, é fornecer dados para empresas e gestores de políticas públicas desenvolverem produtos e serviços aos diferentes grupos que compõem a população.
Para segmentar o mercado consumidor do país e agrupar os brasileiros que possuem características semelhantes, a Serasa considerou informações de 400 variáveis, que incluem dados de renda, estilo de vida, comportamento de consumo e financeiro e dados demográficos co Censo e da Pnad 2012.
Como houve mudanças na metodologia e na composição das variáveis, o estudo de 2014 não permite comparações com o Mosaic 2009, quando a população havia sido dividida em dez grupos.
Para José Luiz Rossi, presidente da Serasa Experian, a segmentação feita no novo estudo é relevante porque a sociedade não está dividida genericamente em classes sociais de A a D.
Fonte: Folha de São Paulo – 01-10 


Para Via Varejo, hora de investir é agora


O pessimismo do mercado em relação à economia no próximo ano não freia o ânimo de Líbano Barroso, há cinco meses no comando da Via Varejo, que reúne as redes Casas Bahia e Ponto Frio. Ele entende que este é o momento de investir e se posicionar para ganhar espaço no mercado. Além de abrir mais de 50 novas lojas neste semestre, Barroso vai testar uma série de ideias para inovar a atuação da companhia.
Ele buscou inspiração em grandes varejistas do exterior para atender um cliente que muda seus hábitos de compra sob influência da internet. Em entrevista ao Valor, Barroso disse que os vendedores das lojas estão sendo treinados para atender esse consumidor mais conectado, que já vai para a loja conhecendo os produtos e sabendo os preços cobrados pela concorrência.
Fonte: Valor Econômico – 01-10


4 ferramentas de gestão de vendas realmente eficientes

A palavra de ordem em gestão é descomplicar, especialmente em vendas, onde o tempo é nosso grande desafio e as decisões precisam ser diretas e rápidas.
Gerentes de vendas sofrem ao implantar métodos de gerenciamento e monitoramento com sua equipe. Falo isso com conhecimento de causa, por que liderei vendedores por mais de 10 anos.
Aprendi com o tempo que o melhor controle que podemos ter é aquele que é usado por todos do time comercial e que, para convencer profissionais de vendas a preencherem relatórios, temos que mostrar o significado desta tarefa.
Sem isso, qualquer sistema ou método, não se aplica a vendas. Eu indico quatro controles poderosos e realmente eficazes:

1. Mapa de oportunidades: um controle visual, esteticamente importante para mostrar lacunas de oportunidades. Trata-se da relação (em forma de referência cruzada) de clientes x produtos ou serviços comprados ou que possam ser vendidos ainda.

É simples e provoca o vendedor a sair da zona de conforto. 2. Agenda Produtiva: não basta fazer agenda, ela precisa evitar perda de tempo e dispersão. Vendedor que faz sua agenda na medida em que faz seu mapa de oportunidades, cria mais compromissos relativos a obtenção da meta. 3. Pipeline (funil de vendas): é um funil que simula o processo de vendas. Na entrada estão os clientes em prospecção, depois vem qualificação no contato inicial, levantamento de necessidades, apresentação de proposta, negociação e fechamento, enfim. Quantos clientes chegam na saída do funil (no negócio fechado)? Se a cada 10, nenhum está comprando, há algo errado, de modo geral. Por que perdemos clientes no começo da venda? Por falta de preparo para criar interesse e desvendar motivos de compra. 4. Forecasting (previsão de vendas): em que semana do mês atual ou dos próximos meses fecharei este ou aquele cliente? Campeões de vendas controlam isso muito bem e sabem o período que irão fechar os negócios em andamento. Ajuda a ter previsões mais assertivas e assim, a empresa programa investimento em estoque e demais necessidades para seu modelo de venda e entrega. Marcelo Ortega é especialista em vendas, palestrante e consultor empresarial.
Fonte: Portal Varejista – 01-10


Comércio emprega 600 mil pessoas em 2012, diz IBGE

Segundo IBGE, varejo se destaca na maior parte das variáveis investigadas. As 1,613 milhão de empresas comerciais brasileiras ocuparam 10,2 milhões de pessoas em 2012, representando 600 mil postos de trabalhos a mais que em 2011. Estas receberam R$ 150,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações e geraram R$ 2,4 trilhões em receita operacional líquida (deduzidos impostos, contribuições, vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais).
É o que revela a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2012, que investiga os segmentos atacadista, varejista e de veículos automotores, peças e motocicletas, com dados para Brasil e unidades da Federação. O Varejo se destacou na maior parte das variáveis investigadas.
O estrato certo da pesquisa, composto por empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas, respondeu por 3,6% das empresas comerciais (58 mil), mas gerou 73,7% da receita operacional líquida (R$ 1,8 trilhão) e respondeu por 59,5% (R$ 89,9 bilhões) do total gasto em pagamento de salários, retiradas e outras remunerações, referentes a 45,1% de pessoas ocupadas (4,6 milhões).
O comércio varejista mostrou índices superiores aos do atacado e aos do setor de veículos automotores, peças e motocicletas, exceto no que tange à receita. Na comparação com 2011, a estrutura da receita operacional líquida permaneceu inalterada nos três setores: o comércio por atacado (43,8%) superou o varejista (42,9%) e o setor de veículos, peças e motocicletas (13,4%).
Em 2011, os percentuais haviam sido semelhantes (43,5%, 41,8% e 14,6%, respectivamente). Já em relação ao pessoal ocupado (7,537 milhões ou 73,7% do total), ao número de empresas (1,286 milhões ou 79,7%), ao número de unidades locais (1,372 milhões ou 79,3% do total) e aos salários, retiradas e outras remunerações (R$ 94,1 bilhões ou 62,4%), o segmento varejista ficou acima dos demais.
As maiores receitas operacionais líquidas vieram de empresas que ocuparam 500 pessoas ou mais (R$ 771,9 bilhões ou 31,6%), seguidas pelas empresas com até 19 pessoas (R$ 679,0 bilhões ou 27,8%). Estas últimas foram as que pagaram o maior montante da massa salarial (60,938 bilhões ou 40,4%), pois concentram a maior parte dos ocupados (5,578 milhões ou 54,6%) e do número de empresas (1,556 milhões ou 96,5%). (IBGE)
Fonte: Economia SC – 01-10


Confiança do setor de serviços cai 3,2%, diz FGV

Em setembro, a queda do ICS foi determinada, principalmente, pela piora da percepção dos empresários. Entre agosto e setembro, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas manteve a trajetória descendente apresentada desde o início do ano, ao registrar variação de -3,2%, considerando-se dados com ajuste sazonal. Com o novo recuo, o índice atingiu 100,7 pontos, o menor nível desde março de 2009 (100,4 pontos).
Em setembro, a queda do ICS foi determinada, principalmente, pela piora da percepção dos empresários em relação ao momento atual: o Índice de Situação Atual (ISA-S), que havia avançado 0,8%, em agosto, recuou 6,2%, chegando aos 82,0 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2008. Já oÍndice de Expectativas (IE-S) cedeu em 1,0%, após cair 5,7% no mês anterior.
O resultado do ISA-S entre agosto e setembro foi determinado pela redução de 9,3% do indicador de Volume de Demanda Atual e de 3,5% do indicador de Situação Atual dos Negócios. A proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte caiu de 12,1% para 8,9% e a parcela de empresas que o avaliam como fraco aumentou de 29,4% para 33,9%. A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa diminuiu de 18,3% para 16,9% e a das que avaliam esse aspecto como ruim aumentou de 26,2% para 28,0%.
A queda do IE-S entre agosto e setembro foi determinada pela redução tanto do indicador de Tendência dos Negócios (-1,1%), quanto do indicador de Demanda Prevista (-0,9%). A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios aumentou de 32,7% para 32,8% mas a das que esperam uma piora aumentou em maior magnitude, de 11,2% para 12,6%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda caiu de 31,9% para 31,1%, enquanto a parcela das que preveem demanda menor aumentou de 12,3% para 12,6%.
O resultado de setembro confirma que o nível de atividade do setor continua fraco ao final do trimestre. Considerando-se médias trimestrais, o resultado do terceiro trimestre de 2014 é o segundo menor da série, ficando atrás somente do primeiro trimestre de 2009.
Segundo a FGV, a redução significativa observada em agosto e setembro sugere que, ainda que tenha se encerrado o período atípico para a atividade produtiva, em função da Copa do Mundo, a avaliação predominante continua sendo de enfraquecimento gradual da demanda e de poucas perspectivas de melhora no horizonte de 3 a 6 meses. (FGV/Ibre)
Fonte: Economia SC – 01-10 

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