Clipping Diário - 01/03/2014
Publicado em 01/03/2014
Consumidor se vê obrigado a aceitar o arredondamento de centavos Na hora de pagar, o valor é fracionado, mas as moedinhas de R$ 0,01 já não são cunhadas e as de R$ 0,05 praticamente desapareceram Consumidor se vê obrigado a aceitar o arredondamento de centavos Quando o freguês chega ao caixa para pagar pelos cacetinhos que acabou de comprar, a atendente Ana Alice Souza Braga sabe que não terá o troco exato para devolver. Então, aplica a matemática do arredondamento: se a conta é de R$ 4,52, deixa por R$ 4,50. Se for de R$ 4,53, sobe para R$ 4,55, esperando que o cliente concorde. Trabalhando como caixa numa padaria do bairro Cristal, na zona sul de Porto Alegre, Ana Alice argumenta que pratica a equação de consenso. Tudo porque as moedas de R$ 0,01 deixaram de ser cunhadas em 2005 e se tornaram raras. As de menor valor atualmente produzidas são as de R$ 0,05. – Quem já é cliente sabe que é uma fórmula de compensação – diz Ana Alice. Há consumidores que estranham que os preços das mercadorias sejam fracionados, enquanto faltam moedinhas para o troco. O da gasolina é o exemplo máximo de multifracionamento, tendo três números depois da vírgula. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Adão Oliveira, esclarece que as três casas numéricas foram determinadas por lei federal, em razão dos grandes volumes envolvidos. – Se o comerciante diminuir para duas casas depois da vírgula, pode ser autuado e multado – diz Oliveira. O improviso nos caixas deve perdurar. Cerca de 40% das mercadorias são cotadas em centavos, calcula a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas). – O governo criou os centavos, agora tem a obrigação de fornecer as moedas – ressalta o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. O Banco Central garante que não há desabastecimento. Informa que há 22,4 bilhões de unidades em circulação – 112 moedas para cada brasileiro. Por que, então, as moedas parecem escassas? A explicação pode não convencer, mas estaria no hábito das pessoas de guardar o troco em cofres ou esquecer de levar as niqueleiras para pagar as compras. Longo diz que são feitas promoções para captar troco. Há comerciantes oferecendo sacola sustentável ou chocolate se o freguês pagar o equivalente a R$ 10 em moedas. Outro recurso é estimular o pagamento eletrônico, com cartões de crédito e débito. Troco solidário gerou discórdia Uma das estratégias foi bolar o troco solidário, no qual os consumidores são convidados a doar centavos para instituições de saúde. Por dois anos e oito meses, a rede Zaffari arrecadou R$ 767.223,75 para três hospitais, o que prova o valor dos centavos. No primeiro semestre de 2013, a empresa terminou com a promoção e prefere não se manifestar a respeito. A Agas, porém, constatou que 40% dos clientes rejeitavam a forma de doação. Nem sempre malabarismos contábeis são aprovados. Na padaria do bairro Cristal, a funcionária Flávia Alessandra Pereira, 18 anos, colega de caixa de Ana Alice, já levou broncas. Certa vez, explicou a um cliente que não tinha dois centavos de troco, que ficaria devendo a importância. Então, ouviu a réplica: – Se tu podes me dever dois centavos, por que eu não posso ficar te devendo três centavos? Como parte do princípio de que o freguês sempre tem razão, Alessandra assumiu três centavos de prejuízo. Pode ter uma quebra de caixa de R$ 3 ao dia. Existem 22,4 bilhões de moedas, de todos os valores, circulando no país 1 centavo: deixaram de ser produzidas em 2005, mas se fossem cunhadas hoje, custariam R$ 0,16 cada. 5 centavos: embora custem o triplo, seguem em produção, com 600 milhões de unidades no ano passado. 10 centavos: com borda serrilhada, é feita de aço revestida de bronze. 25 centavos: cobre e bronze recobrem as moedas de até R$ 0,25. 50 centavos: em 2001, a combinação dos metais das moedas mudou, e a de R$ 0,50, que era mais pesada até do que a de R$ 1, ficou mais leve. 1 real: nas de R$ 1 o BC tira o prejuízo com a cunhagem de moedas de menor valor: cada uma custa R$ 0,35. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-03 Confira a lista de obras executadas pela Espaço Aberto que estão atrasadas no RS e em SC Apuração do DC constatou pelo menos sete construções fora do prazo previsto em contrato Levantamento feito pelo Diário Catarinense indica uma série de atrasos em obras comandadas pela mesma empresa, a Espaço Aberto Ltda. – líder do consórcio responsável pelo restauro da Ponte Hercílio Luz.. E o não cumprimento dos prazos, na maioria dos casos, estaria associado a aditivos financeiros que, segundo órgãos fiscalizadores das esferas estadual e federal, resultariam em prejuízos aos cofres públicos. Há pelo menos sete obras em andamento pela Espaço Aberto em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Todas estão fora do prazo previsto no contrato original: em cinco delas houve notificações e advertências, sanções administrativas e multa. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 01-03 ALENTO NO PIB Nos cálculos oficiais, divulgados na última quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira acabou se expandindo mais do que o previsto, dissipando um pouco o desalento deste início de ano. Diante de um resultado superior às estimativas no último trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou um aumento de 2,3% em 2013, superior, portanto, ao do ano anterior, que ficou próximo a 1%. E como fez questão de ressaltar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, maior também do que o da maioria de muitos países cujos números já foram divulgados. Ainda que tudo isso seja fato, a questão é que o desempenho continua fraco e nada indica uma retomada consistente até dezembro. Pior: esse é o terceiro ano consecutivo de crescimento insatisfatório, o que amplia as dificuldades do país de enfrentar problemas potencialmente de risco. Por isso, o clima interno continua sendo de muito pessimismo. Ninguém, a não ser os gestores da política econômica, vê perspectivas de retomada do desenvolvimento a curto prazo. Para o Brasil, que de destaque entre os emergentes passou a ser incluído de um momento para outro entre os vulneráveis, não há dúvida de que uma expansão superior à do México, por exemplo – mais do que a de países europeus às voltas com a crise –, tem um efeito positivo. Isso, não diminui, porém, o fato de que a economia, mais uma vez, cresceu pouco, graças principalmente ao desempenho excepcional da agropecuária e à expansão dos serviços. E, embora os investimentos tenham reagido e o nível de emprego se mantenha, a indústria nunca tinha registrado uma parcela tão reduzida da produção nacional. Ao mesmo tempo, o nível de poupança continua insuficiente e o poder público segue às voltas com dificuldades de caixa que ampliam as apreensões num futuro próximo. O impacto mais visível disso tudo para os brasileiros é uma taxa de inflação elevada demais, que pressiona a taxa de juros, gerando temores quanto ao câmbio, além de dificultar o planejamento de quem consome e os planos de investimentos de quem produz. Por isso, o governo precisa assumir publicamente o compromisso de acertar suas contas, permitindo taxas mais expressivas de crescimento e a oferta de serviços públicos de mais qualidade para os brasileiros. Se hoje o país se conforma em comemorar taxas irrisórias de crescimento, insuficientes para propiciar melhor qualidade de vida para a população, é porque não se preocupou devidamente no passado com as contas públicas. O melhor que o governo tem a fazer é retomar a capacidade de investir em níveis adequados, além de apostar em alternativas capazes de propiciar resultados mais imediatos, como as concessões de serviços públicos. O governo precisa acertar suas contas, permitindo taxas mais expressivas de crescimento e a oferta de serviços públicos de mais qualidade para os brasileiros. Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 01-03 Imposto Interessante este dado: Os brasileiros pagam mais impostos do que o PIB de 180 países. Apenas 15 países têm PIB maior do que os impostos arrecadados por aqui. Estamos diante de uma carga tributária que não reflete em nada o que enfrentamos no cotidiano do país. E pra onde vai todo esse dinheiro? Hummmm... Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu - 01-02/03 Comércio eletrônico cresce quase 30% ao ano e ganha espaço nas capitais e pequenas cidades Diretor regional da ABComm, Cristiano Chaussard, quer difundir o e-commerce, remover óbices legais e fazer os legisladores entenderem as especificidades do segmento O comércio eletrônico deverá atingir o volume de R$ 39 bilhões em vendas no Brasil em 2014. Ainda é pouco, comparando com o total movimentado pelo varejo, mas o segmento vem crescendo quase 30% ao ano – pelo menos dez vezes a mais que as lojas físicas de rua e shopings centers. Empossado recentemente na direção regional da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico/SC), o empresário Cristiano Chaussard quer difundir e aumentar a força do e-commerce, remover barreiras tributárias e fazer os legisladores entenderem as especificidades do comércio virtual, evitando que criem leis desconectadas da realidade. Chaussard é sócio da Flexy (junto com Marlon Hemkemayer e Juarez Beltrão, ex-sócio da agência Neovox), criada há um ano em Florianópolis e que desenvolve lojas virtuais e sistemas de automatização de vendas para clientes no Peru, Chile, Panamá e em sete estados brasileiros. Os próprios móveis para o escritório do Ceisa Center, no Centro da Capital, foram comprados pela internet. Prática estimulada pelo conforto Os dados sobre o número de varejistas online ainda não são muito precisos, mas o segmento vive um momento sui generis. Ele teve 51 milhões de consumidores em 2013, o que representa metade da população economicamente ativa do país. Só no primeiro semestre do ano passado, o comércio eletrônico brasileiro faturou mais de R$ 12,7 bilhões, que é 24% maior que o registrado no mesmo período de 2012. Os consumidores estão dando cada vez mais preferência a essa prática, por causa do conforto e da possibilidade de evitar o trânsito caótico das cidades grandes. Em alta nas capitais e no interior O número mais recente que temos dá conta de que no Natal de 2013 houve um aumento de 2,9% nas vendas das lojas físicas em relação ao ano anterior, enquanto no e-commerce o crescimento foi de 41%, o que mostra a intensidade da migração de um modelo para outro. O ano fechou com vendas de R$ 31 bilhões. É interessante perceber que o interior do Brasil também vem aderindo ao comércio virtual, porque ali as pessoas têm menos acesso a produtos e nem sempre a moda e as novidades chegam como nas cidades maiores. O ponto de vendas é o computador de quem está comprando. Dois gigantes no Vale do Itajaí No ano passado, o e-commerce cresceu 29% no Brasil e em Santa Catarina. Aqui, o maior varejista é a Posthaus, shopping virtual de Blumenau que tem um faturamento mensal de R$ 17 milhões. E em Rio do Sul fica o Cissa Magazine, que é menos conhecido mas que fatura R$ 7 milhões por mês com a venda de celulares. Posso destacar ainda a Havan, a Tiguana, as lojas Koerich e a Hering, que também está vendendo direto ao consumidor, com o cuidado de oferecer preços abaixo dos praticados pelo comércio convencional, para não ofender seus clientes lojistas pelo país a fora. Sem rivalidade com a loja física O brasileiro é desconfiado com o uso de cartão de crédito na internet, mas não tem a mesma postura na hora de entregar o cartão ao garçom ou ao frentista. Ainda existe uma barreira, mas ela pode ser quebrada em pouco tempo. A confiança nas vendas eletrônicas aumentou, porque muitos viram que deu certo com um amigo, por exemplo. E ela é maior quando se trata de marcas conhecidas. Por isso a importância das redes pequenas, regionais, se associarem a parceiras conhecidas pelos consumidores ou aos shoppings online. O e-commerce não é inimigo da loja física. Divulgação é a parte mais cara Os lojistas que têm resistência ao e-commerce verão que é possível trabalhar com as duas formas de vender. Também é falsa a ideia de que custa caro entrar no comércio eletrônico, principalmente se comparamos com as despesas para duplicar uma loja física. Outra vantagem é que o lojista estará se habilitando a vender para o mundo inteiro, e não apenas para seu bairro. O cuidado necessário é com a divulgação da loja virtual, porque ela não está na rua ou no shopping, onde todos podem vê-la. É um custo considerável, pois é preciso anunciar na internet e pagar por isso. Busca de um mercado regulado Existem projetos de lei tramitando no Congresso que mexem com os interesses do e-commerce. Um deles determina que o consumidor que não recebeu o produto no prazo tem o direito ao dobro do seu custo. Contudo, é difícil dominar o tempo de entrega. As empresas de logística não são consideradas na lei, e o ônus passa a ser do lojista. Também existe o marco regulatório da internet, com propostas absurdas. A ABComm vai fazer um trabalho preventivo, e eu me coloco à disposição dos legisladores estaduais, porque buscamos um mercado regulado, sério e comprometido. O que não pode ser devolvido O legislador tem a tendência de defender o consumidor. De nossa parte, queremos levar em conta a Lei de Defesa do Consumidor, mas também equilibrar esse jogo. Um dos problemas é a chamada “lei do arrependimento”, ou seja, o direito do consumidor de devolver o produto comprado virtualmente em até sete dias se não quiser mais ficar come ele. Ocorre que existem coisas impossíveis de serem devolvidas – um arquivo de música ou um e-book, por exemplo. É como devolver um corte de cabelo num estabelecimento tradicional. Precisamos de leis bem projetadas. Eventos para falar do e-commerce Um dos objetivos da ABComm é fazer com que os lojistas absorvam melhor a cultura da venda online. Para isso, vamos realizar três eventos este ano. Um deles será no dia 26 de março no Senai, na SC-401, em Florianópolis, onde os maiores varejistas catarinenses vão mostrar suas experiências no e-commerce. Depois será a vez de Blumenau, antes da Copa do Mundo, e de Joinville – neste caso, mais voltado para o e-commerce no atacado. No contato com os legisladores, vamos mostrar-lhes questões relativas ao direito tributário e à incidência do ICMS nas transações online. SC é área privilegiada Outro objetivo é mostrar aos grandes varejistas que Santa Catarina é um território fértil para o comércio virtual, pois o povo é instruído, comprometido com o trabalho, tem bom nível de cultura e o Estado está no centro de uma área de grande fluxo comercial no âmbito do Mercosul. Além disso, nossa malha viária está acima da média nacional, temos cinco portos – um a cada cem quilômetros, em média – e excelentes empresas de logística. Agora, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) está criando um shopping online, emprestando a ele a sua confiabilidade. O reforço da tecnologia O Brasil está na frente de seus vizinhos latino-americanos no comércio eletrônico. Nossa tecnologia tem nível internacional, e percebemos bem isso porque estamos presentes no Peru, no Chile e no Panamá. O e-commerce quebrou o paradigma de fronteiras. Nos Estados Unidos, 53% das vendas nas lojas físicas começam com uma pesquisa na internet. Cada vez mais, as pessoas querem ter informações sobre preços e produtos antes de decidir pela compra. Hoje, o maior crescimento no número de consumidores se dá na faixa dos 50 anos para cima, por causa dos tablets e celulares. Fonte: Notícias do Dia – Adriana Baldissarelli - 01-02/03
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