Clipping - 18/05/2018
Publicado em 18/05/2018
CDL de Florianópolis
NSC: Bom Dia SC
Pauta: Ambulantes
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JovemPan: Jornal Local
Pauta: Evento CDL Jovem
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Fonte: Makingof
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Diante da escassez momentânea da tainha, preços ainda não agradam consumidores da Capital
Funcionário do Mercado Público fala sobre as diferenças da tainha e do parati, que possuem diferentes especialidades de preparo
As tainhas ainda não chegaram em grandes cardumes na Costa catarinense. Os lanços não passaram de 700 unidades – a captura de 20 mil peixes no Pântano do Sul, na última terça-feira (15), era de paratis e tainhotas, ambos da família da tainha, que tem cerca de 80 espécies. Por conta da escassez momentânea - a previsão é que o peixe mais esperado do outono/inverno chegue com fartura nos próximos dias, dependendo das condições climáticas -, o preço ainda não agrada os consumidores.
No Mercado Público, o quilo de tainha sem ova está sendo vendido a R$ 12. E com ova, a R$ 18.
Funcionário de uma peixaria no Mercado, Ricardo Alexandre Marco, 43, que trabalha há 26 anos com pescados, explica a diferença entre tainha e parati. "O parati tem uma mancha amarela localizada na parte inferior da cabeça. A tainha não apresenta esta marca. Além disso, o parati pesa cerca de meio quilo e a tainha ovada pode chegar a três quilos”, disse.
Marco também explicou que o parati vive no mar de dentro e a tainha no mar de fora. “Mas os dois peixes são saborosos”, garantiu.
Cada um deles tem sua especialidade de preparo. “O parati é servido frito. Já a tainha pode ser feita de várias maneiras: assada na brasa e escalada, frita, assada no forno, assada no fogo de chão, na praia, depende da criatividade”, ensinou.
Segundo o Tainhômetro – um contador on-line que contabilizou, ao longo do período da safra, a produção de tainha em Santa Catarina, a partir de dados coletados de pescadores industriais e artesanais -, no ano passado foram capturadas mais de 3.400 toneladas de tainhas. O Tainhômetro foi criado pela ONG Oceana e serve para medir com precisão a quantidade do pescado capturado ao longo da safra, que começou no dia 1º de maio.
Pescados são comparados a iguarias de outros Estados
Enquanto as mantas de tainha não chegam às praias, os peixeiros do Mercado Público contam histórias de pescador e fazem até comparação com outras iguarias, como brinca o empresário Marcelo Jacques, 48 anos: “A tainha está para os catarinenses como o chimarrão e a carne estão para os gaúchos”. Há mais de 20 anos trabalhando em peixarias, Jacques tem experiência de sobra para falar sobre o Mercado e a corrida dos consumidores às peixarias. “É só acontecer um lanço bom de 5 mil a 10 mil unidades na praia que os apreciadores correm para o Mercado”, contou.
Nas peixarias, a procura pela tainha ainda é baixa. A professora aposentada da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Hella Hartmann, 70, foi ao Mercado para satisfazer a gula de um amigo espanhol, de Barcelona, hospedado na casa dela. Comprou quatro quilos de tainha e uma dúzia de ostras para não deixar o colega José Mandel ir embora sem provar a tão famosa tainha com pirão. “O caldo de garoupa já preparei. Agora é só fazer o pirão. As ostras são a entrada”, contou.
Já a aposentada Vera Rodrigues, 73, preferiu levar anchova e sardinha. Ela disse que vai aguardar a tainha chegar com mais abundância. “Com mais fartura, certamente o preço será menor”, afirmou.
Fonte: Notícias do Dia
Parques Naturais das Dunas da Lagoa da Conceição e Lagoinha do Leste são readequados
Com aprovação de projetos de lei na Câmara de Vereadores, as áreas podem agora ter um conselho e implementar um plano de manejo
Após três anos tramitando na Câmara de Vereadores, foram aprovados na última quarta-feira (16) os projetos de lei que regularizam dois parques naturais de Florianópolis para adequá-los ao Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza). Com as mudanças, as áreas ganham novos nomes: Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição e Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste. Os próximos passos, sob orientação da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), serão a criação de conselhos consultivos e a construção dos planos de manejo de cada área para definir o que será permitido ou não em cada local.
Entre as mudanças nos parques estão a redefinição das áreas e também a retirada de algumas áreas de conflito por uso consolidado de moradores. De acordo com Mauro Manoel da Costa, chefe do departamento de unidades de conservação da Floram, a aprovação das leis é importante para adequar os parques à nova realidade, já que eles foram criados em épocas que não existiam procedimentos, regras e limites claros para a implantação de parques. “O município criou muitas unidades antes do ano 2000 que têm que passar pelo mesmo procedimento de reavaliação para se adequarem ao sistema”, afirma.
Mas ainda deve demorar para que os dois parques tenham seus planos de manejo finalizados e implementados. Em 2016, a Câmara aprovou o Parque Lagoa do Jacaré das Dunas, no Santinho, e o Monumento Natural Municipal da Galheta. Somente agora é que a Floram conseguirá implementar os conselhos dessas áreas para discutir o plano de manejo. “Conversamos com eles e vamos criar um conselho conjunto, isso vai agilizar todo o processo. Nada impede que para os próximos parques nós façamos dessa forma”, diz Costa, que precisa enfrentar os gargalos burocráticos para conseguir implementar as mudanças.
Novas mudanças em parques
Florianópolis tem nove unidades de conservação no formato de parques. Somente um deles, o Parque Municipal Natural do Morro da Cruz, tem plano de manejo, o que permitiu criar sede administrativa, áreas de lazer e dar mais estrutura. A Floram está finalizando os estudos para o Manguezal do Itacorubi e da Lagoa do Peri para encaminhar ao Legislativo e readequar estas áreas também. De acordo com Mauro da Costa, da Floram, uma unidade de conservação permite uma gestão mais próxima da área, com maior contato com a comunidade e a possibilidade de a área ser autossustentável.
A lei 16.176/2015, que criou o Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição , delimita a área da unidade em 729,82 hectares, e inclui a Lagoa da Chica, a Lagoa Pequena, a região da Joaquina e da avenida das Rendeiras. A lei 16.586/2016, que criou o Parque Natural Municipal da Lagoinha do Leste, delimita a área da unidade em 920,54 hectares.
Fonte: Diário Catarinense
Endividamento das famílias em SC cai pelo segundo mês seguido em abril
O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina diminuiu em abril, a segunda queda consecutiva no ano e o menor índice desde setembro de 2015, ficando em 54,9%. Ao mesmo tempo, o indicador que mede a confiança dos comerciantes com a economia catarinense voltou a subir no mesmo mês (0,5%), ficando 109,1 pontos numa escala de 0 a 200. Esses dados são levantados pela Fecomércio-SC, e ilustram a recuperação econômica do Estado.
— O processo de recuperação econômica em Santa Catarina está em curso desde o último quadrimestre do ano passado. Embora os resultados estejam ainda inferiores ao período pré-crise, os catarinenses estão mais confiantes e o Estado está na rota da retomada, com números consistentes de volume de vendas e desaceleração do desemprego — disse o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt.
Além desses dois indicadores, a entidade também levanta mensalmente a Intenção de Consumo das Famílias Catarinense, que usa fatores, como situação atual e perspectiva de emprego, renda, acesso ao crédito e nível de consumo, para medir a capacidade de consumo das famílias catarinenses. Na contramão dos outros dois indicadores, este fechou abril em nível insatisfatório: 91,7 pontos numa escala de 0 a 200
Fonte: Diário Catarinense
Cai o número de desocupados nos três primeiros meses do ano em SC
Homens e mulheres catarinenses tiveram maior participação no mercado de trabalho no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) trimestral, divulgada nesta quinta-feira, aponta que a taxa de desocupação nos três primeiros meses no Estado foi de 6,5%, a menor do país.
Em 2017, o percentual de desocupados catarinenses era de 7,9% no primeiro trimestre. Como a pesquisa considera a população acima de 14 anos, isto significa uma redução de 45 mil desocupados no período. Embora as mulheres ainda concentrem maior percentual de desocupação, a pesquisa indica maior abertura do mercado para as trabalhadoras nos períodos analisados: houve redução de 27 mil mulheres no grupo de desocupados, enquanto entre os homens a redução foi de 22 mil.
Na comparação entre cores ou raças, também houve redução de pessoas sem emprego entre brancos, pretos e pardos (a terminologia do IBGE considera como negros o grupo formado por pretos e pardos). No primeiro trimestre deste ano, 9 mil trabalhadores catarinenses declarados pretos constam como desempregados, o que representa 1 mil a menos em relação ao mesmo período do ano passado.
O estudo ainda indica 54 mil profissionais pardos desocupados (16 mil a menos do que no primeiro trimestre de 2017) e 185 mil trabalhadores brancos desocupados (41 mil a menos do que nos três primeiros meses de 2017).
Comparado ao período de outubro a dezembro do ano passado, o primeiro trimestre deste ano apresenta um aumento de 0,2 pontos percentuais na taxa de desocupação, diferença apontada como "não significativa" na pesquisa. Na avaliação do consultor da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Paulo Guilhon, o quadro é positivo.
—Temos uma taxa de desocupação que continua como a menor do Brasil. A média brasileira é quase duas vezes maior do que a nossa. Apesar dos pesares, estamos muito bem — analisa o economista.
A variação mais positiva de ocupação entre os setores catarinenses nos dois últimos trimestres é do segmento de construção, com 3% de crescimento. Algumas atividades tiveram retração, como no comércio e reparação de veículos (-18%), administração pública (-19%) e serviços domésticos (-7%). A indústria, setor que mais concentra trabalhadores no Estado, manteve o mesmo patamar de trabalhadores na comparação entre os dois trimestres.
A expectativa do segmento, segundo o consultor da Fiesc, é de uma variação positiva nos próximos meses.
—O número de empregados deve crescer porque espera-se uma demanda maior. Quando há uma demanda maior, entram mais recursos no caixa e é possível fazer investimentos, inclusive em contratação de pessoal — destaca Guilhon.
Outro dado apurado na Pnad trimestral também tem cenário positivo em Santa Catarina. Trata-se da taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial). No Brasil, esse índice subiu de 24,1% entre janeiro e março de 2017 para 24,7% nos três primeiros meses de 2018, o que representa 27,7 milhões de pessoas. É a maior taxa de subutilização na série histórica da pesquisa.
Em Santa Catarina, por outro lado, a taxa entre os períodos comparados caiu de 11,1% para 10,8%, também a menor entre os Estados.
PNAD Contínua X Caged
Há diferenças entre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levantamento do Ministério do Trabalho, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, do IBGE. O Caged leva em conta o saldo de empregos e contabiliza apenas saldo de vagas (admissões menos demissões) com carteira assinada.
O índice do IBGE analisa o estoque da força de trabalho desocupada, e leva em conta ocupações com ou sem carteira. Conforme o Caged, SC abriu 1,9 mil vagas de emprego formal em março (saldo de 87,2 mil admissões contra 85,3 mil desligamentos). Foi o primeiro índice positivo para o mês após dois anos de queda.
Fonte: SPC Brasil
Confiança do Consumidor marca 42,0 pontos e fica estável em abril, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL
Para 79% dos brasileiros, economia do país anda mal. Mesmo com inflação controlada, custo de vida é principal razão de quem está insatisfeito com a própria vida financeira
Apesar de a economia dar sinais de melhora, o consumidor brasileiro segue cauteloso. Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) ficou estável ao passar de 42,2 pontos em março para 42,0 pontos no último mês de abril. No mesmo período do ano passado, o índice estava em 40,5 pontos. Pela metodologia, a escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50,0 pontos demonstram a prevalência de otimismo entre os consumidores e abaixo dessa marca, mostra pessimismo.
“A lenta e gradual retomada econômica ainda não exerce efeito no humor do brasileiro, que segue cauteloso para comprometer sua renda, mesmo com uma inflação sob controle. A expectativa é de que a confiança acompanhe o ritmo de melhora do mercado de trabalho, que deve se consolidar apenas após o período eleitoral”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.
O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 53,3 pontos em março para 53,0 pontos em abril e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 31,0 pontos em abril ante 31,1 pontos em março.
Mesmo com inflação controlada, 49% atribuem avaliação negativa da vida financeira ao alto custo de vida; para 79% dos brasileiros, economia do país anda mal
De acordo com o levantamento, 79% dos brasileiros avaliam negativamente as condições atuais da economia do país. Para 18%, o desempenho é regular e para apenas 2%, o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, a principal explicação é o desemprego elevado, citado por 65% dos entrevistados. Mesmo com a inflação mais baixa, o aumento de preços de produtos e serviços é a causa principal da percepção negativa da economia brasileira para 51% dos consumidores, enquanto 39% citam os altos juros.
“Mesmo com a inflação abaixo da meta, o custo de vida ainda incomoda porque a renda ainda não se recuperou para níveis próximos ao período pré-crise. O desemprego continua elevado, a despeito do avanço recente atividade econômica”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 42% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 49% consideram regular e um percentual menor, de apenas 9%, avalia como boa.
De modo geral, o alto custo de vida é citado como a principal razão para considerarem a vida financeira ruim, apontada por 49% desses consumidores. A elevação dos preços é sentida pelo consumidor, principalmente, nos supermercados (87%), combustíveis (85%) e conta de energia (82%). Os consumidores mencionam também o fato de estarem desempregados (37%), a queda da renda familiar (27%) e o fato de terem lidado com algum imprevisto que desorganizou as finanças (16%).
Em sentido oposto, para aqueles que veem o momento atual de sua vida como bom ou ótimo, o controle das próprias finanças foi a razão mais destacada, lembrada por 57% desses consumidores. Há ainda 24% que disseram contar com alguma reserva financeira. “O dado reforça a importância do controle dos gastos, algo que nem sempre é devidamente praticado, mas que é de vital importância em um momento de crise econômica”, afirma a economista Marcela Kawauti.
40% dos consumidores estão pessimistas com futuro da economia, mas 56% acham que a própria vida financeira estará em situação positiva daqui seis meses
A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil para os próximos seis meses e descobriu que 40% estão declaradamente pessimistas com o cenário da economia. Quando essa avaliação se restringe à vida financeira, o volume de pessimistas cai para apenas 12%. Os otimistas com a economia são apenas 17% da amostra, ao passo que para a própria vida financeira, o percentual dos que vislumbram uma melhora sobe para 56% dos entrevistados.
Para justificar a percepção majoritariamente pessimista com os próximos seis meses da economia, os escândalos políticos surgem com força: seis em cada dez (61%) entrevistados pessimistas citam a corrupção como a principal razão desse sentimento. Para 43%, o motivo do pessimismo é o aumento do desemprego e para 32% as culpadas são as leis e instituições que funcionam como entrave para o desenvolvimento do país.
Tanto entre os otimistas com a economia do pais quanto com a própria vida financeira, muitos não sabem explicar ao certo a razão desse sentimento positivo: apenas dizem esperar que coisas boas vão acontecer no futuro. Para a economia esse percentual é de 51%, ao passo que para a vida financeira é de 42%.
Ainda com relação aos que estão otimistas com a economia, 19% dessas pessoas disseram que já notam um aumento do consumo e 18% percebem que as pessoas estão mais otimistas com a economia no dia a dia. Dos otimistas com a própria vida financeira, 21% veem chances de conseguir um emprego e 20% acreditam que a economia vai melhorar, o que acaba impactando a vida pessoal.
Fonte: CNC
CNC projeta queda de 0,8% na receita do setor de serviços em 2018
Nos três primeiros meses de 2018 o setor acumulou retração de 1,5% ante o mesmo período de 2017
Adicionar aos meus Itens Mesmo apostando na preservação do cenário atual da economia, os resultados recentes do setor de serviços e as dificuldades de reativar investimentos levaram a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a manter uma projeção de queda de 0,8% no volume de receitas do setor ao fim deste ano. Se confirmado, esse resultado levaria o setor de serviços a registrar a quarta queda anual consecutiva no volume de receitas.
O reajuste da projeção da CNC se deu após a divulgação dos dados de março da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, segundo a qual nos três primeiros meses deste ano o setor acumulou retração de 1,5% ante o mesmo período de 2017. Para a entidade, apesar das condições econômicas atuais mais favoráveis do que as dos últimos anos, principalmente quanto ao comportamento dos preços e ao nível da taxa básica de juros, as incertezas no cenário eleitoral parecem contaminar o nível de confiança no setor produtivo, inibindo a retomada consistente dos investimentos e, sobretudo, a reativação do mercado de trabalho, no qual os serviços respondem por cerca de 44% da ocupação formal do setor privado.
Em março, o setor de serviços recuou 0,2% em relação a fevereiro, após registrar estabilidade em fevereiro (0,0%) e queda em janeiro (-1,9%). Em relação a março do ano passado, o volume de serviços diminuiu -0,8%, contra -2,3% em fevereiro e -1,5% em janeiro. A variação negativa foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,8%).
Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC, destaca que, embora a queda observada em março seja menor do que aquela registrada nos três primeiros meses do ano passado (-4,7%), o processo de recuperação do setor após crise tem se caracterizado pela lentidão. “Ao contrário de outras atividades nas quais é possível identificar tendências de crescimento, como a indústria e o comércio, os serviços ainda sofrem com o baixo nível de investimentos da economia e até mesmo com a percepção por parte das famílias de que ainda não é possível recuperar o ritmo do consumo de serviços não essenciais, uma vez que a PMS apura a receita dos serviços não financeiros, excluindo atividades de educação e saúde”, afirma Bentes.
Fonte: Folha de S.Paulo
Política de preços da gasolina é perversa, dizem donos de postos
Fecombustíveis critica política de preços da Petrobras e carga tributária
Com a escalada dos preços dos combustíveis, a federação que reúne os donos de postos de gasolina decidiu expor publicamente insatisfação com a atual política de preços da Petrobras e a carga tributária.
Em carta divulgada nesta quarta (16), a Fecombustíveis (Federação do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes) diz que a política é perversa e que vem gerando dificuldades financeiras no setor de revenda.
Desde outubro de 2016, a Petrobras passou a acompanhar mais de perto a variação das cotações internacionais e do câmbio. No fim de junho de 2017, anunciou que os reajustes passariam a ser diários, para competir com a importação por terceiros.
Segundo a Fecombustíveis, entre 1º de julho de 2017 e 15 de maio de 2018, diz a entidade, a gasolina nas refinarias teve aumento de 42,25%.
Nas bombas, o aumento acumulado é de 21,28%, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis).
"A política de preços adotada pela Petrobras em suas refinarias está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras que dependem de um bem prioritário", diz a Fecombustíveis.
Nas últimas semanas, com a escalada do petróleo e do câmbio, os reajustes têm se intensificado.
Entre o dia 30 de março e o dia 15 de abril, por exemplo, a alta da gasolina nas refinarias foi de 17%. No diesel, foram 20%.
A Petrobras alega que não tem poder de formação de preços e que não deixará de vender combustíveis abaixo das cotações internacionais, política que gerou perdas bilionárias durante os governos petistas.
A Fecombustíveis reconhece que a gestão da estatal tem melhorado suas contas e a atração de investidores, mas questiona o custo para o consumidor. "É injusto que o povo brasileiro, no meio de uma longa crise econômica, seja sacrificado para beneficiar uma única empresa que foi criada e se desenvolveu em cima do monopólio da indústria do petróleo."
A entidade também critica a alta carga tributária, que representa cerca de 50% do custo final da gasolina. A alta de impostos foi responsável por cerca de 2/3 do aumento da gasolina desde julho de 2017.
"Caberia ao governo federal atuar com ferramentas cabíveis dentro da política energética para atenuar os efeitos das oscilações de preços dos combustíveis à sociedade, revendo a questão tributária", diz o texto.
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