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Nota Oficial

A insistência dos funcionários da Autarquia de Melhoramentos da Capital (Comcap) em permanecerem com as atividades paralisadas a despeito da aprovação da legislação que põe fim a injustificáveis privilégios que os demais serviços públicos essenciais não dispõem é, em si mesmo, o fato objetivo que respalda o acerto da Administração Pública em não mais sujeitar a sociedade e os cofres públicos a minorias que só consideram "democrático" o que lhes favorece materialmente.

Os prejuízos resultantes dessa paralisação, cuja ilegalidade já foi decretada e reiterada pelo Poder Judiciário ao longo das últimas semanas, se avolumam em proporção direta à indignação daqueles que, com o suor do seu trabalho, mantêm em dia o salário de um contingente de servidores manipulados por uma verdadeira quadrilha sindical.

Sim, porque é disso que se trata. Escudados em uma carta sindical, os ditos "representantes da categoria", não satisfeitos em desafiarem a Justiça, insuflam a massa de manobra para destruir equipamentos de trabalho da Comcap – patrimônio que é comprado e mantido por toda a sociedade –, sem falar nos ataques a demais servidores e até mesmo à imprensa.

Já no campo da narrativa, utilizam-se de supostos formadores de opinião que habitam o submundo das redes sociais para disseminar mensagens de ódio a quem não concorda com a sua estreita visão de mundo.

Tudo isso dito, embora dignos de nota os esforços da Prefeitura em normalizar a situação, até quando as demais autoridades constituídas permanecerão inertes em meio ao caos instalado pela quadrilha sindical? Se as pesadas multas impostas pelo Poder Judiciário não surtiram efeito, não é razoável que os demais instrumentos previstos em lei fiquem sobrestados enquanto a frota de caminhões da Comcap é destruída por supostos grevistas. Fossem outros os agentes do caos, essas medidas, de ordem civil e criminal, certamente já estariam em prática.

Ao Poder Judiciário cabe dar efetividade às suas decisões, em especial aquelas que não são cumpridas como se dá no caso atual. Eventual anistia a baderneiros abrirá um péssimo precedente que não pode ser incentivado. O debate de ideias não pressupõe a destruição do patrimônio de todos nós para que a opinião de um lado prevaleça sobre a do outro.

O que está faltando, então? É isso o que a sociedade civil se pergunta, convicta de que não se pode mais ceder a chantagistas travestidos de democratas.

Diretoria da CDL de Florianópolis

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