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Clipping - 20/03/2018

CDL de Florianópolis

Rádio JovemPan: Jornal Local
Pauta: CDL Jovem
Clique aqui para ouvir na íntegra.

Fonte: Portal MakingOf

Geral


Fonte: Diário Catarinense

Protesto contra comércio ilegal em Canasvieiras acaba em confusão entre lojistas e senegaleses

O que era para ser um protesto de comerciantes de Canasvieiras, no norte de Florianópolis, terminou em muita confusão, gritaria, ofensas e empurra-empurra na noite desta segunda-feira (19). Um senegalês foi ferido com um corte na mão.

Por volta das 18h, lojistas organizaram uma manifestação contra a presença de ambulantes irregulares no bairro, todos africanos. Os comerciantes colocaram seus produtos nas calçadas onde diariamente são os imigrantes que expõem suas mercadorias, na esquina das ruas Madre Maria Vilac e Hypólito Gregório Pereira. Os senegaleses tentaram retirar os produtos alheios e o tumulto começou. Tudo aconteceu sem a presença da Polícia Militar ou da Guarda Municipal, durante mais de 40 minutos.

A reportagem presenciou muitos xingamentos de ambos os lados. Os africanos, que falam muito pouco português, gritavam no seu dialeto francês e as poucas palavras na nossa língua eram palavrões. Já os comerciantes mandavam os imigrantes irem embora. Por diversas vezes, ouviu-se a ordem: "volta pra tua terra".

— Desde o ano passado vem acontecendo. Não tem fiscalização. Esse pessoal vem, assume um ponto e começa a vendar de tudo que é jeito, com preço mais competitivo que nós, lojistas, sem pagar impostos. E aí o nosso lucro baixa. Agora que a temporada terminou nosso lucro está quase zero. Ninguém falou em racismo, a gente só quer vender nossa mercadoria — desabafou o microempresário Augusto Azeredo, que há 20 anos possui uma loja de roupas e eletrônicos na região.

No meio da confusão, um senegalês gritava que havia sido cortado com uma faca enquanto levantava a mão ensanguentada com um ferimento em um dedo. Conterrâneo dele, Alexandre Diop está em Florianópolis há três anos e diz que nunca conseguiu um emprego formal. Ele reclamou que uma senhora comerciante tentou recolher os tênis que ele estava expondo.

— Ela não quer que ninguém aqui trabalhe. Bagunça tudo. Nós chegamos para trabalho. Não chegamos para briga. É trabalho e casa. Se a polícia pega nós não tem problema. Nós respeitamos a polícia. Mas ela não manda em nós — denunciou.

Dezenas de pessoas que passavam pelo local se aglomeravam em volta da confusão. Um grupo de turistas se indignou com o protesto.

— Se fossem italianos, vocês não fariam nada. Mas como são eles vocês fazem. Isso é o cúmulo. Vocês não veem eles mendigando, pedindo nada — bradou Ana Karine Tertuliano, turista de 32 anos natural de Brasília.

Os comerciantes bloquearam a Rua Madre Maria Vilac com faixas pedindo fiscalização por parte da prefeitura. Por volta das 18h40min, três viaturas da Polícia Militar apareceram com 12 agentes. Eles desbloquearam a rua e acalmaram os ânimos, ficando os africanos de um lado da rua e os lojistas do outro.

A Secretaria de Segurança Pública de Florianópolis informou que foi combinado em reunião que a PM faria a segurança do local e não a Guarda Municipal durante o protesto. Procurado, o 21º Batalhão de Polícia Militar, responsável por Canasvieiras, não se manifestou sobre a demora em chegar na ocorrência.

Sobre a fiscalização ao comércio ilegal, a prefeitura emitiu uma nota informando que está agindo junto com os lojistas para coibir esse tipo de comércio irregular e ilegal, não só em Canasvieiras, como em toda cidade.

"Além disso, na semana passada, o executivo realizou uma reunião do Conselho Municipal de Combate à Pirataria com diversos órgãos para cobrar apoio e planejar ações em conjunto de todos os envolvidos. É preciso uma integração maior de outras autoridades, visto que há um fornecedor dessa mercadoria e a grande maioria desses ambulantes são imigrantes. É necessário também a conscientização da população em não adquirir esses produtos que são piratas, falsificados e contrabandeados. Além de não respeitarem as normas técnicas brasileiras, não possuem garantia e podem afetar a saúde e a segurança de quem consome".


Fonte: Diário Catarinense

Florianópolis se mantém como a cidade mais cara para comer fora de casa, segundo pesquisa

Florianópolis aparece, pelo segundo ano seguido, como a cidade com o preço médio mais caro da refeição fora de casa entre os 51 municípios pesquisados pelo Datafolha para a Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT). Apesar de liderar em 2017, levando em conta a variação em relação a 2016 e o acumulado da inflação no ano passado, a Capital catarinense registrou queda nos números.

O levantamento de Preço Médio da Refeição é feito desde 2003 com restaurantes e lanchonetes que aceitam auxílio-refeição como forma de pagamento, sendo referência as empresas reajustarem os benefícios.

No ano passado, pela pesquisa, quem vive em Florianópolis desembolsou em média R$ 40,85 para uma refeição completa, que inclui prato, bebida não alcoólica, sobremesa e café na hora do almoço. Na outra ponta, Campo Grande (MT) teve o menor valor: R$ 26,23. A média leva em conta as médias de quatro modalidades de refeições: comercial, autosserviço, executivo e a la carte.

Outras duas cidades catarinense são incluídas no levantamento: Blumenau, com preço médio de R$ 37,81, e Joinville, com R$ 33,29.

Associações divergem sobre resultados

De acordo com o IBGE, que calcula a inflação, houve queda de 4,85% nos preços dos alimentos consumidos em casa, mas a alimentação fora se manteve em alta (3,83%) no ano. A diretora-presidente da ABBT, Jessica Srour, pontua que o aumento dos custos com água, energia elétrica e gás de cozinha, entre outros itens, colabora para que o preço repassado ao consumidor em restaurantes seja mais alto. Ela também diz que o resultado da pesquisa reforça que cidades turísticas, como Florianópolis, normalmente já têm preços mais altos e que este seria um dos principais fatores para a liderança no ranking.

– Floripa geralmente recebe muitos turistas estrangeiros e, em cidades turísticas, (o custo) fica mais inflacionado. No Rio de Janeiro não se observa tanto neste momento, pela situação que eles estão vivendo, de crise econômica e na segurança – pondera Jessica.

O presidente da seção catarinense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel SC), Raphael Dabdab, discorda em vários pontos. Ele faz ressalvas à pesquisa, que, na visão dele, mistura segmentos de refeições diferentes para fazer uma média, visita quantidade insuficiente de estabelecimentos e não mostra a realidade que se vê nas ruas.

– Com facilidade se consegue uma boa refeição por valor muito inferior a R$ 40. Primeiro, porque tem grande disponibilidade de estabelecimentos em Florianópolis, proporcionalmente maior do que outras capitais do Sul e do Sudeste – defende.

Dabdab reconhece que comer fora não é barato, mas sustenta que a situação envolve muito mais a uma percepção por conta da crise econômica.

– Claro que o consumidor se identifica com o que a pesquisa diz, mas porque o dinheiro está valendo menos com a crise. E o empresário se identifica porque o dinheiro dele também está valendo menos. Ele precisa muito mais do que precisava antes para pagar a matéria-prima, os custos da operação – argumenta Dabdab.

Preço médio teve aumento real em Blumenau, mas registrou queda em Florianópolis e Joinville

Ao comparar com a pesquisa de 2016 e considerar a inflação acumulada de 2017, Blumenau teve aumento real no preço médio, enquanto Florianópolis e Joinville tiveram queda. O professor de Economia da Furb, Nazareno Schmoeller, diz que é preciso olhar os números da inflação em cada cidade.

– Observando a inflação, a de Blumenau nos últimos 12 meses foi de 1% a mais do que Florianópolis e Joinville e é bem possível que também possa ter havido uma recuperação da atividade talvez num ritmo um pouco mais rápido, “animando” os reajustes de preços por parte dos restaurantes. Entretanto, é possível que as pressões sobre os preços (subiram acima da inflação) forcem em Blumenau a estabilizar os preços, e Joinville e Florianópolis a recuperar os preços com mais vigor – analisa.

O especialista também destaca que as posições das cidades catarinenses no ranking estão de acordo com a economia de cada município: Florianópolis com um padrão salarial maior pelo funcionalismo público e por ser uma cidade turístico e Joinville, por ser maior, tem concorrência maior e um padrão de consumo um pouco diferente (pelo tipo de empregabilidade na indústria) em relação a Blumenau.

A pesquisa
Foi realizada em novembro e dezembro de 2017 com 5.273 preços pesquisados em 4.587 estabelecimentos que aceitam voucher de refeição, espalhados por 51 cidades. O levantamento foi conduzido pelo Instituto Datafolha, a pedido da Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT). O preço se refere a uma refeição completa, com prato, bebida não alcoólica, sobremesa e café.

Cidades pesquisadas
Belém, Manaus, Palmas, Maceió, Salvador, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Teresina, Natal, Aracaju, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Vitória, Serra, Vila Velha, Belo Horizonte, Uberlândia, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Macaé, São Paulo, Guarulhos, Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Barueri, Osasco, Taboão da Serra, Campinas, Santos, São José dos Campos, Jundiaí, Sorocaba, Ribeirão Preto, Curitiba, São José dos Pinhais, Porto Alegre, Canoas, Florianópolis, Joinville e Blumenau

Preço médio da refeição completa

Florianópolis
2016: R$ 43,53
2017: R$ 40,85
Variação -6,16%
Se corrigisse inflação seria R$ 44,81*

Blumenau
2016: R$ 35,94
2017: R$ 37,81
Variação 5,2%
Se corrigisse inflação seria R$ 37,00

Joinville
2016: R$ 34,33
2017: R$ 33,29
Variação -3,03%
Se corrigisse inflação seria R$ 35,34

*Correção pelo IPCA, com 2,95% de acúmulo entre janeiro e dezembro de 2017

Números nacionais

As cinco mais caras

Florianópolis R$ 40,85
Niterói (RJ) R$ 39,88
Aracaju (SE) R$ 39,43
Rio de Janeiro (RJ) R$ 38,97
Vila Velha (ES) R$ 38,82

Média brasileira R$ 34,14

As cinco mais baratas

Nilópolis (RJ) R$ 28,08
Diadema (SP) R$ 27,24
São José dos Campos (SP) R$ 27,19
São José dos Pinhais (PR) R$ 26,43
Campo Grande (MS) R$ 26,23

Preço médio por região

Norte R$ 32,77
Nordeste R$ 33,39
Centro-oeste R$ 32,87
Sudeste R$ 34,49
Sul R$ 33,48

Critérios de classificação dos sistemas de refeições

Á la carte
l Serve refeições no almoço e no jantar
l Serve refeições no sábado e/ou domingo
l Tem maitre/recepcionista, carta de vinhos ou serviço de vallet/manobrista/estacionamento próprio ou conveniado (com no mínimo cinco vagas disponíveis para clientes)

Executivo
l Serve refeições no almoço e no jantar
l Serve refeições no sábado e/ou domingo
l Tem maitre/ recepcionista, carta de vinhos ou serviço de vallet/manobrista/estacionamento próprio ou conveniado
l Tem opções de prato do dia, apresentado em um cartão ou encarte diferenciado no cardápio, com um preço mais acessível, durante os dias da semana

Autosserviço
l As várias opções de comida estão dispostas em um buffet
l O usuário escolhe quais tipos de alimentos vai colocar no prato e ele próprio se serve
l Estão incluídos os estabelecimentos que cobram por quilo (preço de 500g) ou preço fixo

Comercial
l Refeição com preço mais baixo, servida em estabelecimentos com instalações simples, já vem montada no prato, ao contrário do que ocorre em à la carte e em autosserviço
l Normalmente consiste em arroz, feijão, algum tipo de proteína e salada. Mas podem constar também: macarrão, farinha/farofa, batatas fritas ou ovo


Fonte: Diário Catarinense

Consumidor de SC está cauteloso para a Páscoa

A intenção dos catarinenses para ter uma Páscoa festiva é igual à do ano passado: 92,3% dos consumidores vão comprar chocolate nos formatos de ovos, barras e outros. Mas a disposição para abrir o bolso está um pouco menor. Em média, o consumidor do Estado pretende investir R$ 157,69 em presentes para a data, 3,3% a menos do que os planos para o mesmo período do ano passado. Estes são os principais números da pesquisa de intenção de compras de Páscoa realizada pela Fecomércio-SC.

Vale alertar aos comerciantes que o consumidor deseja preço acessível. Dos 1.902 entrevistados, 44% buscarão o melhor preço e 28% esperarão promoções. A compra de outros produtos além dos chocolates não será expressiva. Apenas 3,9% pensam em adquirir vestuário e calçado e 2,6%, brinquedos, também números muito parecidos com os do ano passado. Chama atenção também a forma de pagamento: 75% pagarão em dinheiro, 9,7% com cartão de débito e 7,4% pagarão à vista com cartão de crédito, ou seja, pouca gente pensa em se endividar, afinal, não haverá dinheiro extra como ocorreu ano passado com a liberação do FGTS de contas inativas.

A pesquisa da Fecomércio apontou que os consumidores de Itajaí pretendem gastar cifra maior em presentes, R$ 185,56, seguidos pelos de Blumenau R$ 177,61; Florianópolis R$ 167,77; Criciúma R$ 148,10; Joinville R$ 139,52 e Chapecó R$ 120,69. Vale alertar que seria melhor uma diversificação maior de consumo, com menos doces e mais produtos como brinquedos e livros. O levantamento apurou que 12,2% também vão viajar na data.

Serviços no vermelho
Está difícil para o setor de serviços de Santa Catarina entrar no azul. Após registrar alta de 4,1% em dezembro frente ao mesmo mês do ano anterior, em janeiro voltou ao vermelho com queda de 1,7% frente ao mesmo mês do ano passado, apontou a pesquisa mensal do IBGE. Na comparação com dezembro, com ajuste sazonal, o setor caiu 7,6%. Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram -9,8%, a maior queda. A recessão no setor começou em fevereiro de 2015, há três anos.

Sem turbulência
Ao falar para industriais na reunião da diretoria da Fiesc sexta-feira, a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, disse que não espera ambiente eleitoral que gere turbulência na economia este ano. Mas alertou que o próximo presidente não vai ter lua de mel. Terá que ter agenda clara de reformas.


Fonte: Diário Catarinense

Imposto de Renda 2018: como incluir corretamente o veículo na declaração

Todo contribuinte que possui veículo precisa ficar atento. Caso, por uma das hipóteses previstas pela Receita Federal, ele seja obrigado a prestar contas no Imposto de Renda 2018, terá de incluir o automóvel na declaração. Entre as possibilidades (veja abaixo), está a de ter rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017.

A posse de um carro deve ser inserida na ficha "Bens e Direitos" do formulário, devendo ser escolhido o item 21, referente a "Veículo automotor terrestre". No campo "Discriminação", é preciso informar marca, modelo, ano de fabricação, placa ou registro, data e forma de aquisição do carro.

– Para este ano, temos uma novidade em relação à declaração de veículos: o contribuinte deverá incluir informações complementares, com número do Renavam. Ainda não é obrigatório, mas já é interessante inserir isso no espaço determinado – explica o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos.

Caso o veículo tenha sido adquirido em 2017, deixe o campo "Situação em 31/12/2016" em branco, preenchendo apenas o espaço referente ao ano passado. Do contrário, o contribuinte deve repetir a informação declarada no ano anterior.

– Este item diz respeito ao custo de aquisição do carro, e é importante frisar que o valor não muda com o passar do tempo – salienta o especialista da Confirp.

Use sempre o valor de compra

O contribuinte deve lembrar que a Receita não está preocupada com desvalorização do veículo, por isso não é necessário correr para a tabela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicos) e conferir os preços médios de veículos no mercado nacional. O valor preenchido na declaração deve ser exatamente o mesmo que foi lançado pela primeira vez no formulário do Imposto de Renda.

– Em caso de financiamento, o correto é lançar os valores que foram efetivamente pagos como valor do carro no exercício de 2017, somados os valores pagos em anos anteriores. Não precisa informar nada na ficha "Dívidas e Ônus Reais", apenas lançar o desembolso total no campo "Situação em 31/12/2017" – explica o diretor da Confirp.

Já no campo "Discriminação", tem de ser descrito que o veículo foi comprado por meio de financiamento. No caso de consórcio, o caminho correto é declarar todo o gasto com o consórcio feito no ano em "Bens e Direitos", com o código 95 "Consórcio não contemplado". E no ano em que for premiado com o carro, o contribuinte deve deixar em branco o campo da situação no ano do exercício e abrir novo item com o código 21, "Veículo automotor terrestre".

Como declarar o veículo de acordo com cada situação

Veículo quitado
– Caso tenha sido adquirido em 2017, na ficha "Bens e Direitos" deixe o campo "Situação em 31/12/2016" em branco, preenchendo apenas o espaço referente ao ano passado. Do contrário, o contribuinte deve repetir a informação declarada no ano anterior.
– Este item diz respeito ao custo de aquisição do carro, e é importante frisar que o valor não muda com o passar do tempo.

Consórcio
– O caminho é declarar todo o gasto com o consórcio feito no ano em "Bens e Direitos", com o código 95 "Consórcio não contemplado".
– E no ano em for premiado com o carro, deixar em branco o campo da situação no ano do exercício, e abrir um item novo sob o código 21 "Veículo automotor terrestre".

Quem deve declarar o Imposto de Renda 2018
– Quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2017.
– Quem recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte superiores a R$ 40 mil no ano passado.
– Quem teve, em 2017, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural.
– Quem tinha, até 31 de dezembro de 2017, propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$ 300 mil.


Fonte: SPC Brasil

Após crescimento no auge da crise, inadimplência com contas de água e luz recua no país

Volume de atrasos com contas de serviços básicos da casa diminuiu -4,25% em fevereiro. Crescimento expressivo dos atrasos com esse tipo de conta nos últimos anos é reflexo da crise

A crise econômica dos últimos anos fez com que muitas famílias brasileiras deixassem de pagar não apenas prestações de compras realizadas no comércio e faturas do cartão de crédito, mas também atrasassem o pagamento de serviços básicos da casa, como contas de água, luz e gás de cozinha. Passado o auge da crise, no entanto, o volume de atrasos com esse tipo de compromisso começa a recuar. Dados detalhados por setor do Indicador de Inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que no último mês de fevereiro, o volume de atrasos com essas contas caiu -4,25% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao final de 2017, ano que marcou o início da retomada econômica, o número total dessas pendências recuou -4,32%.

Com exceção do ano passado, desde 2014 o volume de atrasos com as contas de água e luz vinham crescendo ano após ano. Em 2014, a alta fora de 7,74%, seguida de 4,79% em 2015 e uma expansão ainda maior em 2016, com alta de 13,62% na quantidade de atrasos.

“Gradativamente, a economia brasileira começa a melhorar e os números menores da inadimplência com serviços básicos é um reflexo positivo desse cenário. No entanto, o impacto sobre a inadimplência de maneira geral ainda é tímido e isso ocorre porque o retorno aos níveis de renda e emprego que tínhamos em uma fase anterior à crise ainda demandará mais algum tempo e esforço”, pondera a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para o SPC Brasil, apesar do recuo do número de atrasos com contas básicas, o estoque de inadimplentes no país ainda é elevado e rompe a marca dos 61,7 milhões de pessoas com o CPF restrito. Do total de pendências registradas nos cadastros de devedores, aproximadamente 8% são devidas ao setor de Água e Luz.

Além do impacto da crise nas finanças do brasileiro, o crescimento expressivo desses atrasos nos últimos anos estimulou as companhias dos setores de água e luz a utilizarem a negativação de CPFs como forma de acelerar o recebimento atrasado antes de realizarem o corte no fornecimento.

Dívidas em atraso com água e luz são mais frequentes entre pessoas acima de 30 anos e no Nordeste

Os dados por gênero do indicador mostram que do total de pendências com serviços básicos de água e luz, 52% estão em nome de mulheres e 48% no nome de homens. Quanto a faixa etária, a proporção de devedores aumenta conforme a idade: do total de inadimplentes com idade superior a 30 anos, 10% deles devem para companhias de água e luz, ao passo que esse percentual cai para apenas 3% entre os de 18 a 29 anos.

Outro dado é que o Nordeste é a região que apresenta a maior proporção de dívidas em atraso com contas de água em luz: em fevereiro de 2018, o número chegou a 14% nessa região. Em seguida, aparece o Norte (9%); o Centro-Oeste (7%); o Sudeste (7%) e o Sul (2%).

Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.


Fonte: Exame

Caixa vai reduzir juros para financiamento de imóveis até abril

O banco teve em 2017 o melhor ano da história devido aos esforços internos e à redução de custos, segundo o presidente

Rio de Janeiro – A Caixa Econômica Federal vai reduzir até o fim do mês os juros do crédito habitacional, disse nesta segunda-feira o presidente do banco, Gilberto Occhi.

“Muito em breve, nos próximos dias acho que a Caixa possa anunciar uma redução de taxa de juros para recursos captados da poupança e do mercado também”, disse Occhi a jornalistas em evento no Rio de Janeiro. “Vamos trazer mais competitividade e queremos competir mais com o mercado já que não fizemos nenhuma redução de juros no ano”, adicionou.

O banco também divulgará até a semana que vem o resultado de 2017, que segundo o presidente da Caixa teria sido o melhor da história devido aos esforços internos e à redução de custos. “Falta apenas relatório final da auditoria independente… Foi o melhor da história e estamos no caminho certo”, afirmou.

CSN
Occhi ainda afirmou que as portas da Caixa estão abertas para renegociação da dívida da CSN. O banco é um dos principais credores da siderúrgica de Volta Redonda (RJ), ao lado do Banco do Brasil. Juntas, as instituições têm quase metade da dívida da CSN.

“Estamos dispostos a discutir, analisar e fazer o melhor com a CSN”, disse o presidente daCaixa, sem detalhar as condições que podem ser oferecidas à empresa.

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