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Clipping - 20/02/2017


CDL de Florianópolis

Ric Record: Ric Notícias
Pauta: Paralisação do Transporte Coletivo
Clique aqui para assistir na íntegra.

CBN Diário: Notícia na Tarde - Comentário Moacir Pereira
Pauta: Paralisação do Transporte Coletivo
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CBN Diário: Notícia na Tarde - Comentário Renato Igor
Pauta: Paralisação do Transporte Coletivo
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Jovem Pan: Jornal da Manhã Local
Pauta: Paralisação do Transporte Coletivo
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Fonte: Notícias do Dia - Fábio Gadotti

Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Transporte, educação e saúde são afetados na Grande Florianópolis em dia de paralisação

MPT não reconheceu ato na Lei da Greve; transporte alternativo funcionou com problemas

É na primeira segunda-feira depois do Carnaval que o brasileiro se investe mais puramente da sua figura de cidadão. De trabalhador, empresário ou aposentado pagador de impostos. Mas neste ano essa volta não ocorreu com tanta normalidade assim. A possibilidade de aprovação da Reforma da Previdência —ainda suspensa por conta da intervenção federal no Rio— atravessou o dia de quem vive na Grande Florianópolis com uma série de paralisações que começaram pelo transporte público e em efeito cascata afetaram diversos serviços. Quem tentou sair de casa contou com poucas alternativas e precisou de muita paciência. O comércio também sofreu com o baixo movimento e com faltas de funcionários. Quem não tinha escolhas disputou uma vaga nas escassas vans ofertadas pelo município ou teve que contar com a disponibilidade de caronas.

Mas se por um lado parte dos trabalhadores que compõem os quadros sindicais, sentindo-se investidos pelo direito de protestar como cidadãos levaram 800 pessoas às ruas centrais de Florianópolis no principal ato do dia, que ocorreu entre as 16h e 18h, outra parcela da população sofreu com falta de serviços.

Os planos da Prefeitura de Florianópolis em manter a volta às aulas não funcionou como fator de pressão. Escolas em todas as regiões da cidade foram afetadas. Em muitas delas, sem professores, o calendário do primeiro dia de aula acabou sendo trocado por alguma atividade alternativa. O atendimento nos postos de saúde também ficou prejudicado com a falta de técnicos.

As vans prometidas pela Prefeitura de Florianópolis para subsidiar o transporte alternativo também não tiveram o efeito esperado. Isso porque parte da categoria ligada ao setor turístico aproveitou o momento para levantar sua bandeira e cobrar do prefeito regulamentação da lei que trata do funcionamento de veículos de turismo na cidade, lei 10.194/2017 aprovada em janeiro do ano passado. O prefeito Gean Loureiro (MDB) lamentou o ocorrido: “Não era o momento de deixar a cidade na mão”, disse.

MPT não reconhece paralisação na Lei da Greve
Para tentar se resguardarem legalmente, as categorias que aderiram ao movimento de paralisação aprovaram em assembleias a adesão ao movimento. Um desses grupos foi o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano), que seguindo o previsto comunicou o ato ao MPT (Ministério Público do Trabalho) 72 horas antes.

No entanto, o comunicado acabou arquivado pela Procuradoria do Trabalho em Florianópolis por não ter, segundo o órgão, respaldo legal na Lei de Greve (Lei nº 7.783/89). Segundo informou o MPT, “a paralisação noticiada não tem como objeto de reivindicação direitos ou condições de trabalho”, informou.

Todos querendo exercer seus direitos
Se por um lado a possibilidade de mudanças na Previdência ainda assusta muita gente, por outro a quem tenha deixado a questão de lado, pelo menos por enquanto, para correr atrás de questões anteriores a esta briga por direito, como por exemplo sair para procurar emprego.

É o que fazia Luan Machado, de 22 anos, entrevistado pela equipe do ND no Centro. Ele saiu cedo da Costeira para ir ao Centro fazer uma entrevista de emprego. Para isso pegou uma van, fez a entrevista, e na volta não encontrava mais os veículos para retornar. “É complicado uma paralisação em uma segunda-feira, quando os estudantes voltam para as aulas e para os cursos, os trabalhadores retornam ao serviço”, opinou.

Já Natália Basillio, 20 anos, lamentou não ter sido liberada do serviço para participar do protesto que passou em frente a loja que trabalha durante a tarde. “Só não é greve geral porque estão descontando de quem faltar, mas eles [os manifestantes] também estão lutando pela gente que tá aqui trabalhando”, contou.

Mesmo mantendo o dia como de trabalho normal, o comércio sofreu com o baixo movimento e com atrasos ou faltas de funcionários. No centro, não foi raro encontrar algumas lojas com as portas fechadas.

O ato que reuniu cerca de 800 pessoas às 16 horas no centro contou com participação de diversas centrais sindicais. A manifestação foi encerrada as 18h sem ocorrências.

Conteúdo das aulas será reposto
O prefeito Gean Loureiro e o secretário de Educação, Maurício Fernandes Pereira, se manifestaram sobre a volta às aulas no dia de paralisação. “Mesmo sabendo da falta de ônibus decidimos manter as escolas e creches abertas para não prejudicar as crianças, além dos pais que precisavam trabalhar. Os alunos que não conseguiram chegar até a unidade de ensino não perderão matéria”, disse Gean.

Já o secretário Maurício informou que o município não poderia mudar a programação para que o município não “fique refém da agenda dos sindicatos”, disse. “Todos os atendimentos que foram prejudicados serão recompensados”, emendou Maurício.


Fonte: Notícias do Dia

Os prós e contras da reforma da previdência segundo a CUT-SC e a ACIF

Razão dos protestos de segunda-feira, a reforma é alvo de polêmicas desde que foi anunciada

Motivo das paralisações dessa segunda-feira (19) em Santa Catarina e em todo o país, a reforma da Previdência gera polêmica desde que foi anunciada, em dezembro de 2016. Após críticas, de lá pra cá, o governo fez uma série de alterações no projeto e pretendia aprovar ainda este mês o projeto na Câmara dos Deputados. Isso porque, o presidente do Congresso Nacional, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), suspendeu a tramitação de propostas de emenda à Constituição enquanto vigorar o decreto de intervenção no Rio de Janeiro. Diante da paralisação, o ND ouviu de representantes catarinenses argumentos dos dois lados.

Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC (Central Única de Trabalhadores), defende que a reforma nem deveria ser feita. Como argumento, ela cita o relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) feita pelo Senado e divulgada em outubro de 2017, que apontou que o sistema de Previdência não tem déficit e que os dados apresentados pelo governo são inconsistentes. De acordo com ela, nem mesmo com as alterações feitas nos últimos meses, é possível defender a reforma. “É falácia dizer que a reforma vai atingir os altos salários. Não, vai atingir principalmente os que ganham até R$ 5.000”, afirmou.

Para Luciano Pinheiro, presidente da Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis), houve mudanças de perfil e de expectativa de vida dos brasileiros nos últimos anos e o modelo de Previdência atual já não atende a sociedade. Por isso, ele defende que a reforma trará um equilíbrio financeiro e vai revisar alguns tipos de diferenças na hora de se aposentar, como no serviço público e privado. “A Previdência foi desenhada num momento que tínhamos uma matriz completamente diferente e agora temos outro perfil”, assegurou.

Anna Julia Rodrigues, presidente da CUT-SC
Por que a CUT e demais centrais sindicais são contrários à reforma? Que pontos são os principais?

Somos contra o aumento da idade mínima para aposentadoria, o aumento de tempo de contribuição e as diferenças para as mulheres, pois elas são as mais prejudicadas. Não aceitamos que mexam na Previdência. Outro ponto é sobre a dívida [da Previdência]. Foi feita uma auditoria e constatado que não existe déficit. Nós não aceitamos que se aumente a idade e o tempo de contribuição, para os trabalhadores da agricultura não há condições de contribuir com a aposentadoria desta forma. Isso é um enxugamento da máquina pública. Ele [presidente Michel Temer] já fez a reforma trabalhista e agora a da Previdência. Hoje, as empresas privadas devem R$ 450 bilhões para a Previdência. Só os bancos devem R$ 124 bilhões. O servidor, o trabalhador, tem no seu contra-cheque o desconto da Previdência. A contrapartida do trabalhador está sendo feita. Quem não está cumprindo não são os trabalhadores. É falácia dizer que a reforma vai atingir os altos salários. Não, vai atingir principalmente os que ganham até R$ 5.000.

Desde que foi anunciada até a última versão uma série de mudanças foram feitas no projeto da reforma, como diminuição de tempo de contribuição, alteração para ter benefício integral e regra de transição. Essas mudanças não são suficientes para aprovar a reforma na visão de vocês?

Não são suficientes. Ele mexe de um lado, mas tira de outro. Diminui o tempo de contribuição, mas permanece a idade mínima. Então não muda. Além da contribuição, uma pessoa com 62, 65 anos em sala de aula vai ter que trabalhar mais 15 anos para receber a aposentadoria integral. Se não for integral, as pessoas não vão sobreviver. Quem mantém a economia dos menores municípios? É o giro da moeda, através do salário do aposentado. Essas mudanças não têm efeito prático. É uma maquiagem. Se tem que fazer mudanças, vamos começar por cima e vamos cobrar dos sonegadores. Cobrar impostos das grandes fortunas. Tem meios de o governo buscar recursos para manter a Previdência pública.

Como protesto, algumas cidades de Santa Catarina e do país tiveram paralisações. Acredita que esta é a melhor forma de protesto?

Estamos desde 2015 e durante 2016 e 2017 protestando. Quando veio a reforma trabalhista, denunciamos que era um golpe. As paralisações são um meio de dialogar com a população. Por que o governo gasta milhões nos meios de comunicação dizendo que é necessário fazer a reforma, e o nosso protesto é a nossa forma de dialogar com a população. Tivemos mais de 10 cidades com atos. E o governo botando para votar [a reforma da Previdência], nós vamos fazer greve geral, vamos parar o país.

Luciano Pinheiro, presidente da Acif
Por que a ACIF entende que a reforma da Previdência é necessária?

São dois fatores. O primeiro é a questão de encontrar um equilíbrio financeiramente. Isso diz respeito à mudança do perfil e de idades. As pessoas estão vivendo mais tempo, ficando mais tempo ativas economicamente, e temos uma base cada vez menor de pessoas jovens entrando no mercado de trabalho para contribuir. É lógico é preciso fazer um ajuste de matriz para permitir que o sistema fique equilibrado. A Previdência foi desenhada num momento que tínhamos uma matriz completamente diferente e agora temos outro perfil. O segundo fator é a questão de gerar equilíbrios onde têm desequilíbrios. Podemos revisar, com a reforma, algumas questões de possibilidades de aposentadorias, como, por exemplo, no serviço público, que são alcançadas com contribuição muito pequena, que no mínimo deveria se igualar no privado. Não há diferença no serviço público ou privado, ambos devem contribuir pelo mesmo período.

Desde que foi anunciada até a última versão uma série de mudanças foram feitas no projeto da reforma, como diminuição de tempo de contribuição, alteração para ter benefício integral e regra de transição. Acredita que essas flexibilizações foram benéficas e que, assim, a reforma pode ser aprovada?

Temos que analisar que esse tipo de decisão, por mais que seja um estudo técnico, também é uma decisão política, em que é preciso compor os votos para que se permita fazer uma votação e se consiga aprovar. Alguns desses termos [de mudança] foram sugeridos como forma de atender alguns setores e conquistar votos, e outros para corrigir distorções possíveis. Toda vez que se tenta mudar a regra de um jogo quando o jogo está acontecendo, sempre haverá pessoas que perdem e que ganham. Quem propõe tenta encontrar um meio termo e que haja um equilíbrio para que todos possam ganhar. Sempre é possível entender que as flexibilizações podem ajudar.

Como protesto, algumas cidades de Santa Catarina e do país tiveram paralisações. Acredita que esta é a melhor forma de protesto?

Acredito que as pessoas se manifestarem é algo de direito, nas suas mais variadas formas. O que não pode fazer é convocar ações antidemocráticas como o que foi veiculado aqui em Florianópolis, que iria passar um arrastão fechando comércios como forma de protesto, ou fazer paralisação de ônibus que não garanta o mínimo como diz a lei. As pessoas que fazem isso perdem o direito de fazer qualquer tipo de protesto. Quando você fala que vai fechar ruas, comércios, que vai impedir pessoas de circular, você comete um crime e deveria haver punição para isso. As pessoas deveriam entender que as discussões da reforma estão lá no Congresso. Eles devem pressionar os seus representantes para que lá eles tenham o equilíbrio de uma decisão para todos.


Fonte: Notícias do Dia

Após paralisação, serviços públicos funcionam normalmente em Florianópolis nesta terça

Os ônibus voltaram a circular à meia-noite; escolas e unidades de Saúde estão abertas e a coleta de lixo já está normalizada

Após uma segunda-feira (19) com parte dos serviços públicos inoperantes, Florianópolis tem, nesta terça-feira (20), a retomada de atividades paralisadas no dia anterior. O transporte público voltou a circular à 0h, conforme havia anunciado o Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis).

Também os servidores da Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital) retomaram o trabalho às 7h desta terça-feira. Quanto à área da Saúde, que contou com o fechamento de pelo menos 13 postos e atendimento parcial em outras unidades nesta segunda, também já está normalizada.

Segundo a Secretaria Municipal da Educação, a volta às aulas foi mantida para a segunda-feira, conforme o calendário letivo das escolas e creches municipais. No entanto, eventuais atendimentos prejudicados serão recompensados, conforme a prefeitura. Todas as escolas estão abertas e recebendo os estudantes nesta terça.


Fonte: Diário Catarinense

Argentinos, Paraguaios e Uruguaios foram 18% dos turistas no litoral catarinense nesta temporada

Dados divulgados pela Embratur informam que 18% dos turistas que chegaram ao Litoral catarinense nesta temporada vieram da Argentina, Uruguai e Paraguai. Assim, em termos percentuais, parece pouco. Mas se for feito o cálculo sobre a estimativa de que 1,5 milhão de visitas zarparam para cá, o resultado é de 270 mil. Excetuando-se Florianópolis, Blumenau e Joinville, nenhuma cidade catarinense tem população igual a esse contingente. É mais do que muitos.


Fonte: Diário Catarinense

Florianópolis passa a contar com vacina contra febre amarela em 15 unidades de saúde

Quem já recebeu uma dose da vacina ao longo da vida e possui comprovante vacinal não necessita de outra dose

Um novo cronograma de locais para a vacinação da Febre Amarela em Florianópolis foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta segunda-feira, 19. A partir de hoje, dos 49 centros de Saúde, 15 unidades passam a oferecer a vacina todos os dias. Nas demais unidades, não haverá vacinação da febre amarela.

São os seguintes postos de saúde: Campeche, Costeira, Carianos, Lagoa da Conceição, Coqueiros, Estreito, Ingleses, Saco grande, Canasvieiras, Santinho, Santo Antônio, Centro, Trindade, Córrego grande e Itacorubi. O horário de funcionamento é das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Conforme a secretaria, os pacientes que precisam ser vacinados devem ter em mãos documento de identificação, caderneta de vacina ao buscar o atendimento. A reorganização do atendimento se dá devido à insuficiência de estoque para manter todas as unidades abastecidas.

Em nota, a secretaria reforça que a pessoa que já recebeu uma dose da vacina de febre amarela ao longo da vida e possui comprovante vacinal, não necessita de outra dose, mesmo que vá para área de risco. E quem não vai para área de risco não precisa tomar. Todos os bebês de nove meses também precisam se imunizar.


Fonte: G1SC

Senado analisa nesta terça decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro

Texto foi aprovado nesta madrugada pela Câmara por 340 votos a 72, mas ainda precisa ser votado pelos senadores. Presidente do Senado disse que escolheria relator favorável à medida.

Câmara dos Deputados aprova decreto de intervenção federal na segurança do RJ
O Senado se reúne nesta terça-feira (20) para votar o decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. O início das votações no plenário está previsto para as 16h, segundo a agenda do presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

A intervenção já está em vigor desde a última sexta-feira (16), quando o decreto foi assinado pelo presidente da República, Michel Temer. No entanto, para continuar valendo, tem que ser aprovado pelo Congresso Nacional.

Nesta madrugada, a Câmara aprovou a intervenção por 340 votos a 72 (houve uma abstenção), mas o tema ainda precisa ser analisado pelos senadores.

Para ser aprovado no Senado, o decreto precisa do voto favorável da maioria simples dos senadores, desde que estejam presentes na sessão pelo menos 41 dos 81 parlamentares.

Rito
Em entrevista a jornalistas na última sexta, Eunício disse que o tema seria analisado com "urgência" pelo Senado. Ou seja, o decreto será levado diretamente ao plenário da Casa, sem passar por comissões.

Antes da votação, caberá a Eunício designar um relator para fazer um parecer oral sobre a intervenção.

Eunício já antecipou que escolherá um relator favorável à medida e que não necessariamente será um senador do Rio de Janeiro. Na Câmara, a relatora foi uma deputada fluminense: Laura Carneiro (PMDB-RJ).

Feito o relatório, cinco senadores favoráveis à intervenção e cinco contrários poderão se inscrever para falar sobre o assunto por 10 minutos cada um. Depois disso, será realizada a votação.

Eunício disse que a votação poderá ser simbólica, sem o registro dos votos dos senadores, mas que, caso haja solicitação, será feita no painel eletrônico, com o registro dos votos.

Parlamentares do PT devem votar contra a intervenção. O líder da minoria no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que o governo não forneceu informações para que a oposição fizesse um julgamento sobre a necessidade da medida.

"Eu acredito que, se essas informações básicas não nos forem dadas, vai ser muito difícil nós darmos o respaldo a essa decisão", declarou o senador pernambucano.

Já Lindbergh Farias (RJ), líder do PT no Senado, teceu críticas à intervenção durante a sessão do Senado desta segunda.

"Eu tenho coragem para dizer que, infelizmente, o uso das Forças Armadas, numa situação como essa, não vai resolver o problema, porque elas não são feitas para isso. É outro tipo de treinamento. Eles são treinados para a guerra, não para situações como essa", afirmou.

Aliados do governo, por outro lado, defenderam a medida. Nas redes sociais, Wilder Morais (PP-GO) classificou como "boa" a atitude do Palácio do Planalto.

"Um general assume a segurança pública de um estado que vinha colecionando, em 2017, centenas de mortes de policiais. O crime organizado estava comandando do Rio de Janeiro, o Brasil inteiro. E veio essa decisão do presidente, de fazer a intervenção para que se possa acabar com a bandidagem, que envergonha o nosso país", disse Wilder.

"Com certeza, o Rio que terminou o carnaval, vai ter a melhor festa, a festa da sociedade, festejar a segurança, que as pessoas possam ter o direito de ir e vir com segurança e tranquilidade", completou.

Ao Jornal Nacional, o líder do PMDB no Senado, Raimundo Lira (PMDB-PB), afirmou que a medida levará "maior tranquilidade" à população do estado do Rio de Janeiro.

"O que nós observamos no carnaval, pelo noticiário de televisão, é que foi uma intranquilidade muito grande. A população estava do Rio muito apavorada. Ela [a intervenção] tem que ser eficiente, tem que trazer resultados significativos para atender às expectativas da população", avaliou Lira.


Fonte: SPC Brasil

Apenas 21% dos brasileiros guardaram dinheiro em dezembro, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

37% dos poupadores guardam dinheiro para imprevistos. Poupança é o principal destino da reserva financeira
Com a ainda lenta recuperação econômica, são poucos os brasileiros que estão conseguindo chegar ao final do mês com sobras de dinheiro. Segundo dados do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas dois em cada dez consumidores (21%) guardaram dinheiro em dezembro de 2017. A maioria (71%) dos consumidores não conseguiu guardar qualquer quantia.

Entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 40% justificam uma renda muito baixa, o que torna mais difícil ter sobras no fim de cada mês. Outros 17% disseram não ter qualquer fonte renda e 16% foram surpreendidos por algum imprevisto. Há ainda 13% de consumidores que disseram não ter controle dos gastos e disciplina para guardar o que recebem de salário.

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento econômico limitou a renda das famílias, tornando a poupança de recursos ainda mais difícil, mas nem tudo deve ser creditado na fatura da crise. “O alto desemprego e a queda da renda de fato pesam, mas também há a negligência com as próprias finanças. Um controle adequado do orçamento pode fazer a diferença entre ter e não ter dinheiro sobrando no final do mês”, afirma.

A economista acrescenta que a questão da renda baixa de fato pesa. Ainda assim, vale o esforço de poupar. “Nem que seja pouco por mês, o hábito de poupar afasta o mal hábito de gastar mais do que ganha e assim, aos poucos, o consumidor cria uma reserva de emergência. É necessário fazer uma avaliação do orçamento, identificando o que pode ser cortado. Muito provavelmente, para montar uma reserva financeira o consumidor terá de abrir mão de algo”, orienta.

Apenas um terço dos brasileiros (34%) afirmaram ter o hábito de poupar, sendo que 12% estipulam o valor a ser poupado e 22% guardam o que sobra do orçamento. Pouco mais da metade (51%) afirmou que não tem o hábito de poupar e que não tem reserva financeira. Além desses, 7% disseram que não poupam, mas já têm uma quantia reservada.

O indicador ainda revela que metade dos brasileiros que possuem reserva financeira (49%) tiveram de sacar parte dos seus recursos guardados em dezembro. Os principais motivos foram imprevistos (14%), alguma compra (13%) e pagamento de dívidas (11%).

37% guardam dinheiro pensando em imprevistos

A pesquisa mostra que proteger-se contra imprevistos é o principal propósito dos brasileiros que tem o hábito de poupar. Quase quatro em cada dez poupadores (37%) reservaram parte de seus rendimentos para lidar com uma eventual doença ou outros problemas do dia a dia. Em seguida, aparece o desejo de garantir um futuro melhor para a família (24%), fazer uma viagem (22%) e fazer uma reserva no caso de ficar desempregado (21%). Em média, o valor poupado em dezembro foi de R$ 571,91.

Perfil conservador: 57% recorrem a poupança como reserva financeira

Considerando os entrevistados que costumam poupar, 57% recorreram a tradicional poupança. Em seguida, um percentual elevado de 27% disse que costuma deixar o dinheiro em casa e 17% deixam na conta corrente. Outras opções mais rentáveis de investimentos, porém menos citadas pelos poupadores, são os fundos de investimento (9%), previdência privada (8%), tesouro direto (7%), CDBs (5%) e ações (5%).

Para Marcela Kawauti, as escolhas revelam um perfil conservador e, em alguns casos, pouco atento à rentabilidade. “Se o dinheiro está parado na conta corrente, sem muita complicação é possível transferi-lo para a poupança. Assim, o consumidor consegue uma rentabilidade que, apesar de pequena, é maior que do zero. A poupança serve a alguns propósitos por ser uma opção com alta liquidez. Mas, principalmente para aqueles que têm objetivos de longo prazo, hoje existe bastante informações disponíveis sobre modalidades de investimentos com rendimento maior, sem grandes riscos”, explica.

Para aqueles que mantêm o dinheiro na conta corrente, conta poupança ou em casa, os principais motivos foram o fato de não ter dinheiro suficiente para investir em algumas modalidades, citado por 27%; a liquidez, isto é, facilidade para sacar os recursos (21%); a falta de conhecimento sobre outras possibilidades (19%); o costume com as modalidades tradicionais (14%); a falta de recomendação (14%) e o receio de perder o dinheiro aplicado (13%).

Metodologia

O objetivo da sondagem é acompanhar, mês a mês, a formação de reserva financeira do brasileiro, destacando a quantidade daqueles que tiveram condições de poupar ao longo dos meses. O indicador abrange 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

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