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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 21/09/2017

CDL de Florianópolis

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Geral

Fonte: Notícias do Dia

“Tudo o que fiz foi legal e documentado”, diz reitor da UFSC

Luiz Cancellier nega que tenha agido para obstruir investigações sobre supostas irregularidades num programa de ensino a distância

Luiz Carlos Cancellier de Olivo é um homem ainda perplexo com tudo o que ocorreu nos dias 14 e 15 deste mês. Recupera-se física e psicologicamente da prisão efetuada pela Polícia Federal, dentro da Operação Ouvidos Moucos. Mas, confiando na Justiça e na comprovação de sua inocência, o reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) tem se reunido diariamente com a equipe de advogados que o atende.

“Procuro manter a calma, me apoiando no suporte dos amigos e da comunidade acadêmica em sua maioria”, disse ao ND na tarde desta quarta-feira, 20/9. Ele relembrou todos os momentos vividos, da situação vexatória a que foi submetido no presídio da Agronômica – durante a desumana triagem que é feita de maneira preliminar pelos agentes encarregados –, à acusação de que teria obstruído investigações internas da UFSC sobre supostas irregularidades cometidas no sistema de bolsas do programa de ensino a distância do curso de administração, subsidiado pelo governo federal.

Cancellier nega de maneira veemente que tenha tomado qualquer atitude para abafar ou obstruir a apuração da denúncia. Conta que agiu como gestor responsável e que teve o acompanhamento da Procuradoria da UFSC, que é comandada por um representante da AGU (Advocacia Geral da União), em todos os seus movimentos. “O caso não tem relação com a nossa administração, passou pelas gestões dos três reitores anteriores, nada foi denunciado ou investigado. Só tivemos conhecimento no fim do ano passado, ou seja, não fizemos a gestão desse programa, não deu tempo”, observa. “De dezembro de 2016 em diante participamos de várias reuniões com a CGU (Controladoria Geral da União) e com o TCU (Tribunal de Contas da União). Estávamos no caminho certo, com orientação jurídica e administrativa, até porque o reitor não toma nenhuma decisão de maneira isolada. Tudo é colegiado, ou seja, tem a participação de outros organismos da universidade”.

Ele esclarece também que o “pedido para avocar” a investigação para o gabinete foi feito de forma legal e acompanhado pela própria Procuradoria, com o objetivo de ajudar na investigação, nunca de obstruí-la. A questão é que a Corregedoria negou acesso ao processo, alegando que o assunto estava sob sigilo, embora a reitoria demonstrasse interesse de esclarecer os fatos – e encaminhar as soluções – junto à CGU. “Tudo o que fiz foi embasado em pareceres. Tudo foi documentado”, enfatiza.

Recuperando a harmonia interna

Desde que tomou posse, em maio de 2016, o reitor Luiz Cancellier procurou praticar um regime de conciliação e harmonia no campus da UFSC, embora entenda que sempre existam divergências de pensamento, decorrentes da própria natureza do ambiente universitário. Mas sua gestão acabou, ao longo de quase 16 meses de diálogo e integração interna, com o clima de caça às bruxas que havia na instituição.

Sua posse, aliás, foi marcada por um episódio esquisito. Alunos ligados ao movimento por moradia estudantil invadiram o palco, interromperam a solenidade e começaram a ler uma lista de reivindicações dirigidas ao novo reitor. Cancellier observou aos líderes da intervenção que estavam cometendo um equívoco, porque ele ainda não tinha sido empossado – Roselane Neckel, até aquele momento, ainda era a reitora. Depois de tomar posse, ele estabeleceu uma linha de diálogo imediato com os estudantes e resolveu o problema.

A história das supostas irregularidades cometidas no sistema de bolsas do curso de ensino a distância tem essa mesma conotação kafkiana. “A reitoria começou a ser cobrada no fim de 2016, como se já tivesse conhecimento, ou tivesse tido participação nos fatos denunciados”, lembra o reitor. Em linguagem popular, a equipe de Luiz Cancellier “pegou o bonde andando” e, só a partir de conversações com a CGU, o TCU e a AGU é que começou a apurar internamente os supostos fatos irregulares. As investigações não evoluíram porque pararam no “sob sigilo” da Corregedoria. O reitor foi preso no dia 14/9, junto com outras seis pessoas, e liberado cerca de 36 horas depois. “A universidade sempre teve e vai continuar tendo todo interesse em esclarecer a questão”, finaliza.


Fonte: Notícias do Dia

Governo avalia se irá ou não adotar horário de verão neste ano

Desde 2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do programa de economia de energia

O governo está avaliando a conveniência ou não de adotar o horário de verão neste ano, de acordo com informação da Casa Civil da Presidência da República. Desde 2008, um decreto presidencial estabelece as datas para o início e término do programa de economia de energia.

A última edição foi de 16 de outubro de 2016 a 19 de fevereiro de 2017. No período, a economia foi de R$ 159,5 milhões, decorrentes da redução do uso de usinas termelétricas para complementar a geração de energia.

O valor ficou abaixo do verificado na edição anterior (2015/2016), quando foram poupados R$ 162 milhões.

A economia reflete o maior uso de iluminação natural neste período, quando os relógios são adiantados em uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. A alteração não vigora nos Estados do Norte e Nordeste.

O horário de verão vem perdendo importância. Nos últimos anos, o horário de pico no consumo de energia se deslocou do início da noite para o início da tarde, principalmente no verão, quando um maior número de aparelhos de ar condicionado estão em operação.

O programa foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 e vem sendo adotado continuadamente desde 1985.


Fonte: Notícias do Dia

Arrecadação sobe 11% e tem melhor agosto desde 2015

A forte reação na receita com impostos sobre o lucro paga por bancos, o aumento da alíquota do PIS/ Cofins sobre combustíveis e o Refis explicam uma parte do bom desempenho do mês passado

Após meses de uma arrecadação em marcha lenta, a recuperação da economia se refletiu no pagamento de tributos, com as receitas federais apresentando crescimento de 10,8% no mês passado em relação a agosto de 2016. A forte reação na receita com impostos sobre o lucro paga por bancos, o aumento da alíquota do PIS/ Cofins sobre combustíveis e o Refis explicam uma parte do bom desempenho do mês passado.

Mas, mesmo se esses fatores forem excluídos, a arrecadação com tributos sobe 5,6%, já retirado o efeito da inflação, segundo dados da Receita Federal. Os R$ 104,2 bilhões arrecadados representaram o melhor resultado para o mês desde agosto de 2015.

A Receita destacou o desempenho de indicadores econômicos como produção industrial, venda de bens, massa salarial e importações, que apresentaram crescimento no mês passado, para explicar o desempenho.

Mesmo assim, o chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita, Claudemir Malaquias, afirmou que é difícil saber se a alta na arrecadação se manterá nesse patamar pelos próximos meses. "Temos que aguardar. Se os diferentes setores da economia mantiverem o mesmo nível, certamente a arrecadação será positiva", afirmou. Todos os principais tributos subiram no mês passado pelo menos acima de 4%, mas o principal salto veio da arrecadação com IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).

O aumento foi de 24,6%, com destaque para o recolhimento por estimativa das instituições financeiras, que subiu 43,5% na comparação com agosto do ano passado. "Todos os anos em que o país sai de uma recessão, como em 2000, 2004 e 2010, a arrecadação salta em agosto, já que se dá sobre uma base deprimida", afirmou Vilma da Conceição Pinto, pesquisadora do Ibre/FGV.

Como esses aumentos superaram os 14% nos anos citados, o resultado neste segundo semestre pode ser considerado modesto, na avaliação da economista. Os números positivos de agosto não determinaram forte crescimento no ano -entre janeiro e agosto, a arrecadação federal cresce 1,73%.

A Receita divulgou ainda que a arrecadação com o Refis, programa que pode ser alterado pelo Congresso mas que está em vigor pelas regras estabelecidas pela equipe econômica, somou R$ 3 bilhões em agosto. Somados aos R$ 2,4 bilhões arrecadados anteriormente, a receita com o programa soma R$ 5,4 bilhões até o mês passado.

O prazo de adesão ao programa foi prorrogado para 29 de setembro, enquanto o governo tenta fechar um acordo com parlamentares em torno de uma nova proposta.

USINAS

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) derrubou decisão liminar que proibia o leilão de quatro usinas hidrelétricas da Cemig prevista para o próximo dia 27. Com a operação, o governo espera arrecadar R$ 11 bilhões em outorgas neste ano.

A equipe econômica conta com esses recursos para liberar cerca de R$ 10 bilhões de despesas do Orçamento até sexta-feira (22), e evitar a paralisação de serviços públicos, a exemplo do que ocorreu na emissão de passaportes pela Polícia Federal.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

Crescimento no número de ações trabalhistas é menor em 2017

Com a retomada lenta da abertura de novos empregos em Santa Catarina, ocorre um movimento inverso na Justiça do Trabalho. O crescimento no número de ações trabalhistas é menor este ano. Segundo informação do Tribunal Regional do Trabalho, de janeiro a julho deste ano foram 55.759 processos, 1,9% a mais do que os 54.714 do mesmo período do ano passado.

Mas em todo ano de 2016 foram 98.445 processos, número 8,57% superior ao de 2015, que somou 90.673 que, por sua vez, foi 8,17% maior que o de 2014 (83.822). Das 54.714 ações deste ano, 25.339 estão sendo finalizadas com acordo entre as partes. Aliás, o TRT-SC é o segundo no país que mais faz acordos, com 46,2% do total. O do Paraná lidera com 47,4%.

Não é só na área trabalhista que há queda no número de ações judiciais. Há uma redução no número geral de processos no Brasil em função da recessão, observa o advogado Marcus Camargo, diretor da plataforma digital DBJus, que facilita o acesso a processos que tramitam na Justiça brasileira.


Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti

"A cultura da uberização vai se espalhar", diz especialista

As tecnologias disruptivas estão mudando a forma de administrar empresas, avalia o consultor especializado em Inteligência Competitiva, Carlos Nepomuceno, que está em Florianópolis nesta quinta e sexta para palestra sobre a "uberização" da sociedade, a convite da Fecomércio SC. Quinta ele fala para o mercado imobiliário e sexta, ao setor de serviços, dois segmentos diretamente afetados pelas mudanças. Em entrevista por e-mail, Nepomuceno adianta em primeira mão o que falará aos empresários catarinenses.

Por que o senhor diz que a economia está passando por uma uberização e vai prevalecer um modelo de governança semelhante ao das formigas?
Existe hoje na sociedade um novo modelo de administração, que permite eliminar os gerentes, no qual o Uber é o mais conhecido. O controle dos processos é feito por inteligência artificial e das pessoas pela reputação digital através das estrelas. Motoristas e passageiros se auto-fiscalizam o tempo todo. Esse modelo, que é ainda inicial, vai se espalhar por todo a sociedade, pois permite que se tenha escala. É possível ter milhões de motoristas, mas sem nenhum gerente, o que melhora muito a relação custo/benefício. O modelo do Uber lembra muito o das formigas. Por quê? Elas não têm um líder alfa e se administram através de um tipo de comunicação química dos rastros, que se assemelha ao que vemos no Uber, no Waze. Decisões são tomadas de forma mais participativa e sem perder a eficácia, pois não há um líder alfa para coordenar os processos.

Quais setores estão sendo mais atingidos pelas mudanças e como as empresas devem se inserir nesse mundo digital?
Todos os setores de baixa coordenação, com legislações mais flexíveis e que os consumidores conseguem ver rapidamente os benefícios, qualidade e segurança. Porém, aos poucos, cada vez mais a cultura da uberização vai se espalhar, os processos de inteligência artificial vão se sofisticar e mais setores vão começar a sofrer o impacto, da mesma forma que outras indústrias já foram abaladas. Muitas organizações estão utilizando velhas ferramentas e estratégias e não estão conseguindo dar a volta por cima para trabalhar dentro de um cenário disruptivo e incerto. Algumas empresas já estão criando "laboratórios de experimentação", em um sistema bimodal, onde os dois modelos de administração (novo e antigo) operam paralelamente.

O senhor fará em Florianópolis a palestra "Mercado Imobiliário 3.0". Que mudanças estão atingindo esse setor e quais são os desafios?
Todos os processos de intermediação antigos - como caixa de banco, trocador de ônibus, bilheteiro, etc - serão superados para a sociedade poder criar um modelo mais sofisticado, barato, rápido e com outro patamar de qualidade. A macrotendência é a reintermediação, que eu chamo de curadoria, com plataformas digitais participativas em que as organizações deixam de atuar diretamente num produto ou serviços e passam a ser responsáveis pelas relações entre clientes e fornecedores, com algoritmos capazes de relacionar oferta e demanda. Quem trabalha com aluguel de temporada, por exemplo, já esta sentindo essas mudanças por conta do Airbnb.

Como o setor privado e governos podem se inserir melhor nesse novo mundo e aprimorar os serviços e produtos que oferecem?
Investir na criação de laboratórios disruptivos para experimentar um novo modelo de administração em todas as áreas. O Brasil, por exemplo, precisa dar um salto triplo na educação e criar um modelo totalmente diferente do atual, mesmo distinto dos países desenvolvidos. Temos grande déficit educacional. Será necessário desenvolver novas formas de aprendizado que consigam promover qualidade de ensino na quantidade de demanda que temos no país hoje. O papel do professor não será mais de transmissão de conhecimentos, mas de curador educativo, que indica e organiza a informação, não mais por assuntos, mas por problemas. O digital vai ajudar a resolver uma série de impasses. O grande empecilho, entretanto, é superar nossa antiga mentalidade que não consegue pensar novas formas para velhos e novos problemas.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Empréstimo da Celesc com BID e Agência Francesa está ameaçado

Os projetos do governo que pedem autorização da Assembleia para a Celesc contrair financiamento de US$ 276 milhões do BID e mais US$ 69 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento continuam emperrados e dividindo a base do governo.

Os dois projetos estão sendo relatados pelo deputado Jean Kuhlmann (PSD), que prometeu emitir seu parecer na reunião desta segunda na Comissão de Constituição e Justiça. O parlamentar não compareceu e nem os devolveu para outro parlamentar, como desejava o PMDB. Seu substituto, Natalino Lazare, pediu a retirada de pauta. No calor dos debates entre governistas e peemedebistas, o líder Mauro de Nadal (PMDB) revelou que se os projetos não forem aprovados o BID poderá retirá-los dos processos de 2018. O prazo estaria se esgotando.

Já o deputado Dirceu Dresch (PT) acusou o governo de "embarrigar" a aprovação porque "está impedindo que a Celesc ganhe fôlego para aprovar sua privatização no futuro".

O empréstimo é considerado o melhor entre todos do Estado. Juros de 3% ao ano, longo prazo de carência e de pagamento. E vai impulsionar a economia catarinense com a construção de subestações e novas linhas de transmissão, em especial no meio rural.

O deputado Gelson Merisio (PSD) defendeu prosseguimento do debate. Alega que, mesmo sendo um empréstimo que não será pago pelo Estado, mas pela Celesc, ele reduzirá a capacidade de endividamento do governo catarinense.


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira

Secretaria da Fazenda de SC pode ter mudança até o final de setembro

Informações que circulam nos bastidores mencionam possibilidade de mudança na Secretaria da Fazenda até o final de setembro. Nomes para o lugar do fiscal aposentado Almir Gorges já estariam sendo examinados. Outra alternativa: sendo inocentado na investigação sobre as delações dos diretores do grupo Odebrecht, retornaria ao cargo o advogado Antônio Gavazzoni. O governo nega a mudança "neste momento".


Fonte: SPC Brasil

75% dos brasileiros não pouparam dinheiro em agosto, aponta indicador do SPC Brasil e CNDL

Apenas 19% dos entrevistados conseguiram poupar uma parcela da renda mensal. O principal motivo atribuído para não poupar é a baixa renda. Metade dos que economizaram sacou ao menos parte dos recursos poupados, para pagamento de contas e dívidas

Parte significativa dos brasileiros ainda não possui o hábito de poupar. É o que revela o Indicador de Reserva Financeira, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) que mostra que 75% dos entrevistados não conseguiram guardar recursos no mês de agosto. O percentual revela um crescimento 3,4 pontos percentuais em relação a julho. Apenas 19% dos consumidores pouparam parte de seus ganhos.

O principal motivo citado pelos entrevistados para não poupar é a baixa renda. De acordo com a sondagem, 48% justificou dessa forma. A falta de renda, num cenário de alta do desemprego, também pesa, sendo mencionada por 16% desses entrevistados. Os imprevistos foram mencionados por 14%, enquanto a dificuldade para controlar os gastos e a falta de disciplina foram mencionados por 13%.

A pesquisa destaca ainda que nas classes A e B, a proporção de poupadores foi maior, de 38%. Já a quantidade de poupadores observada nas classes C, D e E, foi inferior aos das classes A e B, com 14%. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as principais razões apontadas para não poupar refletem, de fato, o momento de crise econômica. “O descuido com relação aos gastos, contudo, deve ser visto com atenção” alerta a economista.

33% dos brasileiros tem o hábito de poupar

Quando se trata do hábito de poupar no geral, e não mais da poupança no último mês, a última sondagem constatou que 33% guardam dinheiro habitualmente, sendo que 6% reservam sempre o mesmo valor e 28% poupam o que sobra do orçamento.

Os propósitos daqueles que têm o hábito de poupar são variados, sendo o principal deles, a proteção contra imprevistos, mencionada por 36%. Em seguida, aparece a realização de sonho de consumo (25%), as viagens (24%), e a reserva para o caso de desemprego (24%). A garantia de um futuro melhor para a família foi citada por 23%. Já a aposentadoria foi lembrada por 11%.

Segundo Marcela Kawauti, mesmo que não se poupe grandes somas, o hábito de guardar dinheiro ajuda o consumidor a não extrapolar os ganhos e manter um maior controle de suas finanças.

“Se o consumidor for surpreendido por alguma situação que demande dinheiro, e não dispor da quantia, poderá acabar tendo que recorrer a empréstimos e pagar juros que, em geral, são muito elevados. Além disso, é sempre muito inconveniente ter que buscar recursos numa hora ruim. Daí a importância de estar minimamente preparado para fazer frente a esses eventos”, diz.

Metade dos que economizaram sacou ao menos parte dos recursos poupados, para pagamento de contas e dívidas

O levantamento revelou ainda que metade (51%) dos brasileiros que constituem reserva financeira disseram que precisaram fazer uso de ao menos parte dos recursos em julho – em junho, 45% tiveram que utilizar seus recursos. O destino dessa quantia, para 13%, foi o pagamento de contas da casa e para 11%, o pagamento de dívidas. Além desses, 9% mencionam despesas extras e, outros 9%, mencionam os imprevistos.

Esse último caso exemplifica e importância da reserva, cuja finalidade, entre outras, é proteger o consumidor contra esse tipo de situação. Na falta desses recursos, os que sacaram das reservas para fazer frente a imprevistos teriam que recorrer ao crédito, em condições normalmente não vantajosas.

61% dos poupadores utilizam a conta poupança

Os números mostram ainda que o perfil dos brasileiros é mesmo mais conservador quando o assunto é investimento. Para 61% dos poupadores habituais, a tradicional Conta Poupança é o destino mais costumeiro das reservas. O hábito de guardar dinheiro em casa aparece em segundo lugar, citada por 19%. Em seguida, aparecem os fundos de investimentos (8%), a Previdência Privada (6%); os CDBs (5%); e os papeis do Tesouro Direto (4%). Entre aqueles que conseguiram guardar dinheiro em agosto, e que sabem o valor guardado, foram poupados R$ 525, em média.

“É importante que o consumidor esteja sempre acompanhando seus investimentos, de forma a garantir que seus ganhos sejam os maiores possíveis. Assim, estudar novas opções e sempre avaliar as diferentes possibilidades de destino da poupança é uma forma inteligente de conseguir otimizar os rendimentos”, recomenda o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli.

Os poupadores de recursos que optam por deixá-los em casa elencaram suas razões. A questão da liquidez, isto é, facilidade para dispor do dinheiro quando precisar, pesa nessa decisão, sendo mencionada por 43%. Também se destacam a percepção de que não vale a pena deixar pouco dinheiro em banco (31%), a desconfiança com as instituições financeiras (22%); a insegurança com relação aos bancos (22%) e o medo de um novo confisco da poupança (22%).

Metodologia

A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileira, a saber: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. Os dados foram coletados via web e presencialmente entre os dias 1 a 14 de agosto de 2017. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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