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Clipping Diário - 10/04/2017

CDL


Notícias do Dia


Geral


Fonte: Exame

Copom se reúne esta semana e pode reduzir novamente a Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia para próxima terça-feira (11) a terceira reunião de 2017 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 12,25% ao ano.

O resultado da reunião será anunciado após o segundo dia do encontro, na quarta-feira (12).

Com a inflação mais baixa, o BC tem indicado que pode intensificar os cortes na taxa básica de juros. Em fevereiro, o Copom anunciou o quarto corte seguido na taxa.

Por unanimidade, o colegiado reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual, de 13% ao ano para 12,25% ao ano. Esse foi o segundo corte seguido de 0,75 ponto percentual.

A redução da taxa Selic estimula a economia porque juros menores impulsionam a produção e o consumo em um cenário de baixa atividade econômica

Dinâmica da reunião

Na manhã do primeiro dia da reunião, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, e diretores do banco fazem a análise de mercado. À tarde é feita a análise de conjuntura.

No segundo dia, após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para a Selic, a diretoria do BC define a taxa e anuncia a decisão para o mercado.


Fonte: Exame

IPC-S sobe 0,49% na 1ª quadrissemana de abril, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,49 por cento na primeira quadrissemana de abril, acelerando ante alta de 0,47 por cento registrada em março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.


Fonte: Exame

IGP-M cai 0,74% na 1ª prévia de abril com forte queda no atacado

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,74 por cento na primeira prévia de abril, depois de avançar 0,25 por cento no mesmo período do mês anterior, com forte queda dos preços no atacado.

Os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) no período teve queda de 1,21 por cento, ante alta de 0,23 por cento na primeira prévia de março. O IPA mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral.

Somente as Matérias-Primas Brutas tiveram queda de 3,32 por cento nos preços, ante avanço anterior de 0,71 por cento, com destaque para o minério de ferro, o milho em grão e a mandioca.

Além disso, os Bens Intermediários aceleraram a queda a 0,79 por cento, contra recuo de 0,02 por cento, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, mostrou maior pressão ao subir 0,30 por cento na primeira prévia de abril, depois de alta de 0,17 por cento no período anterior.

O maior responsável para esse resultado foi o grupo Alimentação, que teve alta de 0,41 por cento, ante recuo de 0,19 por cento, com destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou recuo de 0,14 por cento na primeira leitura de abril, contra a alta anterior de 0,54 por cento. O resultado foi influenciado pela queda no grupo Materiais, Equipamentos e Serviços.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A primeira prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre 21 e 31 do mês de março.


Fonte: Notícias do Dia

"Coleção de erros", diz delegado aposentado sobre escalada da violência em Florianópolis

A tiragem mais antiga é testemunha de que a última vez em que vimos o Estado reagir organizada e estruturalmente contra o crime organizado ocorreu em 2004, com a criação das Centrais de Polícia e a implantação do programa de redução de homicídios na Grande Florianópolis, cujos números de mortes decorrentes de ação violenta estavam em escala ascendente em proporção igual aos números de hoje.

Com uma sintonia perfeita entre os comandos das Polícias Militar e Civil, em apenas um mês, entre junho e jullho de 2005, houve a redução de 60% no número de homicídios na Capital, que se estabilizou até 2007, com a desestruturação das Centrais de Polícia. Aposentado, o ex-delegado-geral Ricardo Thomé falou ao ND sobre a escalada de violência na Capital, o trabalho das polícias e o que precisa ser feito para reverter este quadro.

ND: Como o senhor vê a atual situação da violência em Florianópolis?

Ricardo Thomé: Com muita preocupação. A atual gestão do governador [Raimundo] Colombo está há sete anos ditando a política ostensivo-investigativa que quer para a segurança pública em nosso Estado. Existe uma coleção de erros no panorama geral e ilhas exitosas aqui e acolá. A tragédia escandalosa é o resultado que se avizinha e que começa em 2011 com a negativa do titular da pasta em reconhecer a existência do crime organizado nos presídios, embora o secretário anterior, André Mendes da Silveira, tenha deixado farto material de inteligência.

Houve omissão da Secretaria de Segurança Pública?

Não. Acredito que houve desconhecimento ou desinteresse. O fato é que nos anos seguintes fomos assaltados com inúmeras ações organizadas nos estabelecimentos carcerários, culminando com vários atentados sociais e com a morte covarde da agente penitenciária Deise Alves. O movimento criminoso ficou forte no interior dos presídios e tomou conta das ruas, com o olhar contemplativo do órgão de segurança pública.

E as polícias Civil e Militar?

As polícias fazem o impossível para dar uma resposta à sociedade. Entretanto, quando falta política definida e orientada do órgão superior responsável, no caso a pasta da Segurança Pública, cada uma das polícias faz o que quer, na melhor das intenções. Neste momento ficamos fortemente inclinados a acreditar que os criminosos estão mais organizados que a segurança pública e só são impedidos de praticar mal maior pelas ações repressivas e de investigação tomadas pelas polícias, mesmo que reativas e de improviso.

Qual a melhor solução para enfrentar o problema?

Atuação científica da polícia com diagnóstico, preparação e execução de um plano para a erradicação da situação. Hoje precisamos enfrentar os assaltos em caixas eletrônicos e a guerra de gangues. São os dois pontos essenciais que necessitam de reação imediata através de um planejamento eficaz que não termine com a resolução de fatos, mas com o acompanhamento, controle e avaliação destes resultados. Por minha experiência, tenho certeza de que as polícias estão na esperança de que a política seja definida e executada com integração de recursos e muita inteligência emocional.


Fonte: Diário Catarinense

Saque do FGTS: agências da Caixa abrem mais cedo nesta segunda

As agências da Caixa Econômica Federal abrem duas horas mais cedo nesta segunda-feira, terça e quarta, para atendimento exclusivo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), neste início de pagamento da segunda fase – o calendário está valendo desde sábado, quando agências da Caixa registraram grande movimento.

Nesta segunda fase, que contempla nascidos nos meses de março, abril e maio, mais de 7,7 milhões de trabalhadores brasileiros têm direito a retirar os valores, o que corresponde a 26% do total. Em Santa Catarina, 424 mil trabalhadores do Estado podem sacar R$ 556 milhões a partir deste mês.

De acordo com a MP 763/16, que liberou o saque das contas inativas do FGTS, podem retirar o dinheiro os trabalhadores que pediram demissão ou foram demitidos por justa causa até 31 de dezembro de 2015, estando ou não fora do regime do FGTS. Antes da MP, o trabalhador só poderia sacar caso permanecesse três anos fora do regime do FGTS, em caso de aposentadoria, utilização para moradia, entre outros.

Direito
Ainda não sabe se tem saldo disponível? Consulte no site do FGTS: http://www.fgts.gov.br/trabalhador/servicos_online/extrato_fgts.asp.

Clientes da Caixa
— Os que têm poupança individual recebem automaticamente o dinheiro na conta no primeiro dia do calendário referente ao mês de nascimento.
— Clientes com contas correntes e poupança conjunta precisam solicitar o depósito se não desejarem sacar o dinheiro.
— Não haverá cobrança de taxas para essa operação.

Transferências
— Por TED ou DOC não serão cobradas. Elas só podem ser feitas nas agências Caixa. Essas opções não existem nos caixas eletrônicos ou lotéricas.

Calendário
— Quem já pode receber: nascidos nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio
— A partir de 12 de maio: para os nascidos em junho, julho e agosto.
— A partir de 16 de junho: para os nascidos em setembro, outubro e novembro.— A partir 14 de julho: para os nascidos em dezembro.
— O pagamento será realizado até 31 de julho.


Fonte: Diário Catarinense

Turismo projeta ocupação de 65%

Depois de uma temporada frustrante para o turismo catarinense, a Semana Santa promete um fôlego extra para os empresários do setor. Não que a Páscoa garanta o movimento por si só — hotéis e pousadas ainda dependem que o tempo colabore para a vinda de visitantes ao litoral do Estado. Em Florianópolis, a previsão é de uma ocupação de 65% dos leitos, índice próximo do registrado em 2016.

— Essa é a previsão, mas depende do tempo. Se estiver bom, ajudará na vinda dos turistas, se for ruim, pode prejudicar o movimento — diz Estanislau Bresolin, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis (SHRBS).

A principal aposta dos empresários é no turismo doméstico, ou seja, visitantes de outras cidades brasileiras. Para os bares e restaurantes, representados pela Abrasel SC, a expectativa é positiva para o período.

– Com o câmbio nestes patamares, acredita-se que aumente o turismo doméstico. Além disso, um dos efeitos da crise é que o morador não viaje no feriado, o que acaba aumentando o fluxo em bares e restaurantes – afirma o presidente da Abrasel-SC, Raphael Dabdab.

Balneário Camboriú tem programação temática

A prefeitura de Balneário Camboriú já começou a decoração de Páscoa, feita com materiais dos anos anteriores como forma de economizar gastos. Embora seja um agrado ao turista, para o presidente do Convention & Visitors Bureau da cidade, João Francisco Barão, é preciso mais:

— Nossas ações ainda são tímidas, precisamos investir em grandes eventos específicos para a data, trazer o clima de Páscoa para o turista. No Vale, por exemplo, temos a Osterfest, que é um sucesso — diz Barão, que é empresário no setor de gastronomia.

Ele também aposta no tempo bom para impulsionar o movimento de visitantes, principalmente de fluxo interno, com pessoas que têm casa de praia na cidade e deixam para decidir se vão viajar na última hora.

Vice-presidente do Convention de Balneário Camboriú, a empresária do ramo hoteleiro Margot Libório acredita que o movimento de turistas estrangeiros, da Argentina, Uruguai e Paraguai, será satisfatório para o período. Ela acredita que a taxa de ocupação dos leitos ficará em 70%:

— Não só o feriado, mas toda a primeira quinzena de abril terá um movimento excepcional. Os países vizinhos, como o Uruguai, têm uma semana inteira de folga na Páscoa, os paraguaios costumam viajar muito nessa época.

Margot também considerou a temporada atípica, embora não totalmente ruim. Mas faz um mea culpa sobre a responsabilidade do setor em estar acomodado para receber os turistas. Para ela, falta inovação e profissionalismo também por parte do poder público:

— A taxa de ocupação foi boa, mas os resultados não apareceram no comércio e nos restaurantes, por exemplo. Não é só abrir um estabelecimento para o turista gastar. Eles estão vindo mais informados e nós acabamos não correspondendo às expectativas.

Otimismo na Serra

Na Serra catarinense, a expectativa para a Semana Santa é de um crescimento de 5% a 8% no número de visitantes em relação ao feriado do ano passado. No geral, a ocupação deve ficar acima dos 90% e há alguns casos de hotéis e pousadas lotados com antecedência. Na região serrana, ao contrário do litoral, a expectativa para alavancar as vendas no feriadão é de chegada de uma massa de ar polar para que mais pessoas partam em busca do frio.– Cada um com a sua torcida – brinca Mario Cesar Alves, presidente do sindicato dos hotéis da região serrana.Um dos empreendimentos em que a lotação máxima está garantida é o Hotel Boqueirão. Segundo o dono Rogério Silveira, a Páscoa é um dos períodos mais rentáveis.— Desde que abri o hotel, em 1990, todo ano lota.


Fonte: Diário Catarinense

Somente 21 cidades catarinenses atingiram a meta de vacinação para HPV

Apenas 21 dos 295 municípios catarinenses atingiram a meta de vacinação contra HPV em 2016, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC). Ou seja, somente 7% das cidades superaram 80% de cobertura entre as meninas de nove anos. Santa Catarina pretendia imunizar 46.948 garotas nesta faixa etária ano passado, mas somente 10.091 tomaram as duas doses da vacina, o que leva a uma cobertura de 21,5%. Especialistas defendem que com essa baixa adesão, o Estado não conseguirá reduzir índices de doenças relacionadas ao vírus como câncer de colo de útero.

A solução passa por mudança cultural, facilitar acesso aos postos e, principalmente, trabalhar a conscientização e reintroduzir vacinação nas escolas. Para Edison Natal Fedrizzi, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e chefe do Centro de Pesquisa Clínica Projeto HPV do Hospital Universitário – um dos locais que analisaram a eficácia da imunização – três fatores principais influenciam a baixa adesão. O primeiro é a faixa etária, adolescentes não estão acostumados à rotina de vacinação, que é mais intensa com crianças. O segundo está relacionado ao temor de injeção, que impede a busca voluntária dos jovens. Outro ponto seria o horário de funcionamento dos postos, que dificulta o acesso de pais que trabalham:

– Todos esses fatores somados levam a uma cobertura bem menor do que gostaríamos. Isso traz impactos, porque a infecção HPV é muito frequente e muitas vezes a pessoa nem sabe que está infectada pelo vírus – reforça.

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A gerente de Doenças Imunopreveníveis e Imunização da Dive-SC, Vanessa Vieira da Silva, considera que o grande desafio nesta faixa ainda é o retorno para completar a segunda dose, essencial para eficácia da vacina:

– Nós temos um número muito grande de primeira dose, mas elas não retornam para a segunda.

Vanessa ressalta que os dados neste ano, primeira vez que os meninos são incluídos, estão dentro do esperado. Até 30 de março, foram aplicadas 8.283 doses em meninas e 11.265 doses em meninos.

Diferentes tipos de câncer estão relacionados ao HPV, entre eles o de colo de útero, vagina, região genital externa, anal e de cavidade oral. A vacina é a forma mais eficaz de prevenção. Para Fedrizzi, a solução passa por estimular as campanhas nas escolas, como foi feito no início da vacinação em 2014. Em Palmitos, no Oeste de SC, que teve a segunda melhor cobertura vacinal no ano passado, esse tipo de trabalho surtiu efeito. Após listar todas as meninas que precisavam tomar a vacina, equipes de saúde foram nas escolas e aplicaram as imunizações em duas etapas, em março e setembro.

– Só ficaram de fora aquelas meninas que os pais não autorizaram, que foram bem poucas – explica a enfermeira da Vigilância Epidemiológica do município, Franciole Mallmann.

Em Lindoia do Sul, também no Oeste e com a melhor cobertura vacinal de 2016, a fórmula para estimular a vacinação passa por conscientização. O secretário de Saúde do município, Fabiano Frare, explica que no ano passado fizeram divulgação em colégios, reuniões com pais e campanhas de conscientização.
Vanessa lembra que durante a Campanha de Multivacinação do ano passado, em setembro, chamaram também os adolescentes e conseguiram vacinar quatro vezes mais essa faixa etária.


Fonte: Economia SC

Mercado de trabalho sinaliza melhora gradual

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas avançou 4,6 pontos em março, atingindo 100,5 pontos, considerando-se dados ajustados sazonalmente. Após o terceiro avanço consecutivo, o indicador acumula 10,5 pontos de alta no ano, sinalizando uma continuidade na tendência de melhora gradual do mercado de trabalho no que tange ao saldo entre a quantidade de novas vagas e de desligamentos.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou queda suave, ao variar -0,1 ponto em relação ao mês de fevereiro, atingindo 100,6 pontos. Após um período de relativa estabilidade, o indicador voltara a subir no final do ano passado e agora começa a ceder lentamente, num movimento de aparente acomodação.
“Apesar das melhoras do Índice Antecedente de Emprego (IAEmp), o Índice Coincidente de Desemprego (ICD) permanece em nível bastante elevado e não apresenta tendência significativa de redução nos últimos meses. Desta forma, os indicadores do mercado de trabalham mostram que situação presente do mercado de trabalho continua difícil a despeito das expectativas de retomada das contratações nos próximos meses”, afirma Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV/IBRE.

Destaques do IAEmp e ICD

Os componentes que mais contribuíram para a alta do IAEmp em março foram os indicadores que medem o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, na Sondagem da Indústria de Transformação, e aexpectativa com relação à facilidade de se conseguir emprego nos seis meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, com variações de 9,5 e 9,0 pontos, respectivamente.
A classe que mais contribuiu para a suave queda do ICD foi a do grupo de consumidores que auferem renda familiar mensal entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, cujo Indicador de percepção de dificuldade de se conseguir emprego recuou 0,4 ponto.


Fonte: Economia SC

SPC Brasil diz que 3 em cada 10 pessoas fecharam contas ‘no vermelho’

63% dos consumidores no país planejam cortar os gastos em abril. O novo Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que somente 15% dos consumidores disseram ter ficado no azul em março, com sobra de dinheiro, sendo que 12% pretendem poupar a sobra e 4% pretendem gastar o dinheiro extra.

Os dados mostram que 46% ficaram no “zero a zero”, garantindo não ter sobra nem falta de dinheiro no mês. O dado mais alarmante mostra que quase um terço dos entrevistados (32%) está no vermelho, sem conseguir pagar todas as contas.

Segundo especialistas do SPC Brasil, é preocupante o grande número de entrevistados que afirmou estar em vermelho ou mesmo no zero a zero. “Tal situação pode ter sido agravada pela crise, mas sofre influência também da falta de planejamento do orçamento pessoal. Organizar as finanças de forma que seja possível a formação de uma reserva para lidar com os imprevistos e emergências é essencial para que haja tranquilidade, e pode evitar o endividamento em momentos de maior dificuldade financeira”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

O Indicador mostra ainda que 63% dos consumidores planejam cortar os gastos totais em abril, incluindo itens como supermercado, água, luz, telefone, transporte, roupas e lazer. Tal intenção de reduzir gastos é justificada por 23% dos entrevistados com o fato de estarem sempre tentando economizar. Porém, a crise econômica também tem sua influência sobre os respondentes: 18% pretendem realizar cortes porque os preços estão muito elevados, e 14% tiveram redução da renda ou dos ganhos.

Pouco menos de um terço dos entrevistados (28%) afirmaram que pretendem manter o mesmo nível de gastos e apenas 7% manifestaram a intenção de aumentar. Excluindo itens de supermercado, na lista dos produtos que os consumidores planejam comprar no mês de abril, os itens de farmácia aparecem em primeiro lugar, citados por 29%. Em seguida, aparecem a recarga de celular (25%), roupas, calçados e acessórios (22%), perfumes e cosméticos (17%) e os materiais de construção, citados por 10%.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a conjuntura econômica começa a mostrar sinais de recuperação. “Com os preços mais controlados e uma redução na restrição ao crédito, é de se esperar que o consumo se recupere aos poucos. A inflação tem começado a ceder e, com isso, a queda nas taxas de juros deve se manter nos próximos meses”, afirma Pellizaro. “É de grande importância que o consumidor, diante deste cenário de recuperação econômica, aproveite para se organizar na formação de uma reserva e consuma com cautela, buscando evitar o endividamento e propiciando para sua família uma vida financeira saudável e sustentável.”

Cartão de crédito

O estudo também busca medir, numa escala de zero a 100, a utilização das principais modalidades de crédito pelos consumidores no mês anterior à pesquisa, sendo considerados empréstimos bancários, financiamentos, cartões de crédito, de loja, crediários, e limite do cheque especial. Quanto mais próximo de 100 estiver o indicador, maior o uso do crédito; quanto mais distante, menor o uso. Em março, foram registrados 24,6 pontos, abaixo dos 27,9 pontos de fevereiro.

Em termos percentuais, 37% dos consumidores disseram ter utilizado algum tipo de crédito em fevereiro, sendo que o cartão de crédito foi a modalidade mais utilizada pela maioria (31%, com gasto médio de R$ 902,74), seguido de cartão de loja e crediário (14%, com gasto médio de R$ 354,50) e limite do cheque especial (7%). Houve também utilização de empréstimos (5%) e financiamentos (4%), modalidades com critérios de concessão mais rigorosos.

Entre os consumidores que fizeram uso do cartão de crédito em fevereiro, 38% relataram aumento do valor da fatura, enquanto para 37% o valor permaneceu o mesmo e para 19% houve diminuição. Os itens de supermercado lideraram a lista de bens comprados, citados por mais da metade desses entrevistados (62%). Em seguida, 47% mencionaram a compra de remédios e itens de farmácias.

No caso do crediário ou cartão de loja, as roupas, calçados e acessórios lideraram a lista, citadas por 49%. Já entre os que possuem financiamentos, 30% utilizaram para comprar carro, 12% para eletrônicos, 12% para eletrodomésticos, 11% para faculdade, 10% para apartamento e 10% para casa.

“Antes de utilizar qualquer tipo de crédito, é importante avaliar se a compra é mesmo necessária e se não é possível aguardar para juntar o valor, levando o item à vista. Caso a compra seja inadiável, o consumidor deve buscar informação sobre as taxas de juros e verificar se as parcelas caberão em seu orçamento”, afirma a economista-chefe.

A pesquisa abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.


Fonte: Varejista

Ibevar: impacto da liberação de FGTS nas vendas do varejo deve ser pequeno

A liberação de saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve ter baixo impacto nas vendas do varejo, na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Claudio Felisoni de Angelo. “A maior parte das liberações é de valores pequenos, os quais tendem a ser direcionados para o pagamento de dívidas”, conclui.

O pesquisador considerou que tem sido forte o ritmo de promoções no varejo buscando atrair consumidores que resgataram recursos do fundo. “As promoções estão acontecendo de maneira mais intensa. Onde falta o pão, todos brigam”, disse.

As perspectivas para o varejo apresentadas em pesquisa do Ibevar e do Programa de Administração do Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia) não são positivas. O estudo prevê que a queda real nas vendas do varejo ampliado em 2017 possa chegar a até 7% em 2017 na comparação com 2016. Apenas no segundo trimestre é esperado um recuo de até 5,7% ante o mesmo período do ano passado.

A pesquisa detectou ainda que tem se mantido elevado o comprometimento da renda dos consumidores com dívidas assumidas no passado. Segundo o estudo, baseado em entrevistas com consumidores na cidade de São Paulo, as pessoas dizem ter em média 22,5% do orçamento familiar comprometido com financiamentos e crediários feitos no passado, alta de 0,5 ponto porcentual ante 2016.

O estudo aponta leve redução no comprometimento da renda com gastos de alimentação e transporte. Com isso, a fatia do orçamento que as pessoas declaram “sobrar” para compras chega a 7,8% na pesquisa sobre intenção de consumo no segundo trimestre de 2017, valor superior aos 5,9% de 2016.


Fonte: Portal No Varejo

Brasileiros devem comprar mais nos próximos três meses

Nos primeiros três meses deste ano, a intenção de compra do consumidor brasileiro se manteve praticamente estável na comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, há uma boa notícia para o varejo: o desejo de consumo deve subir (um pouco) nos já no próximo trimestre.

Esse é o resultado da Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo), realizada junto com o Provar (Programa de Administração do Varejo).

Retomada do consumo?

De acordo com o levantamento, a proporção de consumidores que desejava comprar algum bem no primeiro trimestre deste ano foi de 39%. Para o segundo trimestre, essa intenção sobe para 40%.

Na comparação com segundo trimestre de 2016, nota-se uma ligeira piora, quase uma estabilidade entre os dois anos. No ano passado, a intenção foi 40,2%, enquanto, de novo, o percentual registrado foi de 40%.

Segundo a pesquisa, a “culpa” dessa ligeira queda está relacionada a alguns setores. O segmento de móveis, material de construção, cine e foto, cama, mesa e banho, além de vestuário e calçados estão na lista.

“Embora alguns sinais positivos tenham sido observados na economia, a verdade é que isso ainda não impactou a disposição dos indivíduos para as compras”, afirmou em nota o presidente do Conselho do Ibevar-Provar, Claudio Felisoni de Angelo.

E-commerce é alvo

O mesmo estudo, em parceria com a consultoria Ebit, mostrou ainda a intenção de compra entre os chamados e-consumidores. No primeiro trimestre deste ano, o percentual dos indivíduos que desejavam comprar algum item era de 83,6%.

Para o trimestre abril-junho, a expectativa é de aumento para 85,4%.

“A estabilidade – ou mesmo a pequena redução das sobras do orçamento para o segundo trimestre deste ano – associada ao aumento considerável da insegurança em relação ao emprego, explicam o porquê de as vendas continuarem muito fracas”, esclarece o diretor de pesquisas do Provar, Nuno Fouto.

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