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Clipping - 17/08/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes


Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira


Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves


Geral

Fonte: Notícias do Dia

Prefeito Gean Loureiro não consegue apoio para aumentar arrecadação da taxa de lixo em 53%

Projeto da nova base de cálculo não agradou empresários e vereadores e foi retirado de pauta para nova rodada de debates

A polêmica envolvendo a reformulação da base de cobrança da taxa de lixo para 2018, que representaria um incremento de 53% na arrecadação, fez o prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (PMDB), recuar e pedir o arquivamento da matéria. Na tarde desta quarta-feira (16), Gean se reuniu com vereadores da base, secretários e representantes de entidades empresariais e comunitárias, ouviu que o projeto não teria apoio necessário para aprovação e pediu o arquivamento. Segundo o prefeito, uma nova proposta será elaborada até março do próximo ano.

As discussões para a da nova taxa de lixo buscavam o reequilíbrio financeiro entre os custos do serviço (coleta, transporte e destino final) e o que o município arrecada com a cobrança. Segundo o município, o custo do serviço é de R$ 117 milhões, mas a taxa lançada para cobrança é de R$ 77 milhões, sendo que até o mês de julho conseguiu arrecadar apenas R$ 47 milhões. Desta forma, o município fica obrigado a remanejar recursos de outras pastas para cobrir os custos do gerenciamento dos resíduos sólidos na Capital.

Gean disse que a grande questão envolvendo a nova taxa está nas injustiças da atual cobrança. "Não é uma necessidade de arrecadação, mas temos istuações de moradores de Jurerê Internacional, por exemplo, que pagam menos que moradores do Centro. A economia do sistema eu vou consgeuir com a redução de R$ 25 milhões do custo Comcap", afirmou. O prefeito ainda disse que seu "time" politco avisou que este não era o melhor momento. "As entidades empresariais apontaram dúvidas e se há dúvidas significa que não é a hora de encaminhar esse projeto. Daqui a pouco o projeto se transformaria simplesmente no aumento de taxa, o que não é a proposta", emendou.

A contagem de votos nos corredores da Câmara aponta que o prefeito teria dificuldades em conseguir o número necessário de votos para aprovar o projeto como foi enviado. O líder do governo, Roberto Katumi (PSD), disse que o governo até conseguiria os votos, mas a tramitação poderia ser conflituosa e demorada. “O prefeito acertou em retirar de pauta neste momento e encaminhar um projeto mais bem formatado. Eu defendo que a cobrança deve ser maior para os maiores geradores e da forma como está a maior cobrança é por metragem”, disse.

Vereadores querem discussão mais ampla

A principal resistência ao projeto tem como pano de fundo novo aumento de taxa aos contribuintes em um momento delicado da economia. Para Marquito (PSOL), que tem atuado fortemente na questão da gestão dos resíduos, a discussão voltada para o aumento da taxa não seria a solução. “Tenho convicção que só aumentar taxa não é a solução sem discutir o modelo que temos. Seria preciso também reduzir o volume do que é enviado para o aterro sanitário, aumentar a reciclagem no município e adotar um modelo descentralizado de gestão”, afirmou.

Bruno Souza (PSB) já tinha antecipado ser contrário ao projeto. “É uma tentativa de equalizar despesa e receita, o que não acontecerá, ou só acontecerá a curto prazo, porque a receita tende a crescer. Infelizmente, nunca mexe em matéria tributária para reduzir a carga”, disse.

Maikon Costa (PSDB) diz que as discussões para fortalecimento da Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital) não podem estar ancoradas apenas no reajuste de taxas e propôs que a comissão para a nova discussão inclua a presença dos vereadores Pedrão (PP) e Maqruito. “As discussões têm que partir do princípio da tarifa e não da taxa. Talvez esse projeto seja um grande equívoco da prefeitura”, explicou.


Fonte: Notícias do Dia

Governo vai zerar imposto de importação de quase 5 mil equipamentos

Segundo o governo, o objetivo é incentivar investimentos e geração de empregos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Pela primeira vez, 4.903 máquinas e equipamentos industriais que não são fabricados no Brasil terão suas alíquotas de importação zeradas. Serão beneficiadas indústrias dos setores de bens de capital, médico hospitalar, autopeças, alimentício, eletroeletrônico e embalagem. Segundo o governo, o objetivo é incentivar investimentos e geração de empregos. "É de extrema importância reduzir o custo do investimento produtivo no Brasil para gerar mais empregos e estimular a retomada da economia", diz o ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

Segundo ele, nos próximos dias devem ser publicados novas reduções de Imposto de Importação que vão estimular investimentos de US$ 3,1 bilhões. As informações devem ser publicadas nesta quinta (17) pela Camex (Câmara de Comércio Exterior) no DOU (Diário Oficial da União).


Fonte: Diário Catarinense

Conta de luz aumenta 7,8% em SC a partir de 22 de agosto

A conta de luz do catarinense vai aumentar em média 7,8% a partir de 22 de agosto. O anúncio foi feito pela Celesc, depois que a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) apresentou o resultado do Reajuste Tarifário Anual.

Para consumidores residenciais atendidos em baixa tensão, o chamado Grupo B, que representa 79% dos usuários, o aumento é de 7,9%. Já os atendidos em alta tensão, como indústrias e unidades comerciais de grande porte como Shopping Centers, o chamado Grupo A, o efeito será de 7,7%.

Segundo a Celesc, o item que mais impactou no cálculo do reajuste tarifário foi a elevação da despesa com transmissão de energia, que sofreu acréscimo de 126,6% no período.

Composição da tarifa de energia elétrica

A Celesc argumenta ainda que do total faturado pela concessionária, apenas 14,7% correspondem a recursos geridos pela empresa. O restante (não gerenciável) é destinado para pagamento de encargos setoriais, transmissão, tributos e compra de energia.

O reajuste tarifário anual é um dos mecanismos de atualização do valor da energia paga pelo consumidor de acordo com fórmula prevista no contrato de concessão.


Fonte: Diário Catarinense

Colombo promete R$ 400 milhões de recursos extras para saúde de SC

Em visita ao novo centro cirúrgico do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, nesta quarta-feira, o governador Raimundo Colombo (PSD) falou sobre os problemas financeiros enfrentados pela saúde estadual em entrevista à NSC TV. Na conversa com a repórter Mayara Vieira, Colombo afirmou que até o fim do ano o governo do Estado destinará mais R$ 400 milhões em recursos extras para a Secretaria da Saúde.

O governador também falou sobre a ajuda de empresas privadas e a necessidade de melhorar a gestão para equilibrar as contas.

Confira os principais trechos da entrevista:

Os repasses da Secretaria da Fazenda parecem insuficientes para atender as demandas da saúde. O governador consegue remanejar valores para ajudar a pasta?

O custo da saúde está ficando muito alto, fugindo daquilo que é possível fazer com nosso arrecadação normal. Por isso, agora fizemos um programa de Refis, para recuperação de dívida fiscal, e vamos usar esse dinheiro extra na saúde. Parte do dinheiro excedente do Porto de São Francisco também irá para a saúde e estamos fazendo outro movimento, no SC Saúde, para garantir um aporte, um recurso emergencial pra fazer frente a essa demanda. Agora, temos que continuar fazendo trabalho de gestão para reduzir os custos. Com arrecadação baixa tem que buscar dinheiro extra, mas isso tem limite. A gente vai ficar administrando a crise e fazendo o melhor dentro do possível.

Quanto pretende aumentar a arrecadação na saúde com esse recurso especial?

Vamos conseguir colocar, com o dinheiro extra ate o fim do ano, algo em torno de R$ 400 milhões. Vai resolver todo o problema que temos acumulado e vamos tentar equacionar um equilíbrio nos próximos meses até dezembro. Vai melhorar bastante.

Nesse sentido vale até a ajuda da iniciativa privada? Qual a necessidade dessas parceiras?

É mais um caminho que estamos percorrendo pra tentar alocar recursos pra saúde e esse tipo doação é legal, correta e uma forma de contribuir. Saúde antes de tudo é um dever de todos nós, um dever cristão, com a vida. Tem que somar forças, é muito fácil só cobrar, mas é importante poder ajudar.

Nessa situação de parceria com a iniciativa privada é natural que se imagine que as empresas cobrem contrapartida de alguma forma. Como isso é negociado?

O Estado não negocia. Não podemos fazer esse tipo de negociação. A doação é bem vinda, é um gesto humanitário dentro de uma política fiscal do governo.

Os empresários procuraram o governo por conta própria ou foram convidados?

Eu não acompanhei essa negociação, mas o Estado cumpre a lei e não vai fugir dela. Não há nenhuma troca porque isso não é permitido, não podemos ter essa iniciativa.

Quanto se espera arrecadar com essas parcerias privadas?

Não tenho esses dados, desse programa, mas dentro do programa de aporte de outras fontes vamos alocar mais de R$ 400 milhões extra pra saúde. Claro que quando aloca pra uma área, falta pra outra, então tem que ter equilíbrio, temos que cuidar o todo com prioridade pra saúde.

Como será a gestão do dinheiro que vier da iniciativa privada? Terá destinos específicos?

Temos um grupo técnico pra priorizar e fazer uma cronologia dos pagamentos até dezembro. Isso está sendo feito, mas há muita interferência. Terça-feira a Justiça do Trabalho fez sequestro de R$ 29 milhões. Então você faz uma programação é há interferência. É um desafio pra gente.

O quanto o senhor acompanha o problema da saúde em todo o Estado?

Toda semana avaliamos em uma reunião especial duas áreas mais criticas e uma terceira que acompanho todo dia que é a segurança. Fazemos ações em cima disso. Todas as medidas resultam dessas avaliações. Aí que decidimos esse valor extra emergencial pra saúde. Mas não pode ser um saco sem fundo, só colocar dinheiro. Precisa haver gestão. Se nesse ano consegue um dinheiro especial, nada garante que ano que vem terá. A verdade é que o modelo de saúde no Brasil implodiu. E não é um problema de Santa Catarina, é geral de todos os estados. Temos que enfrentar com as forças que nós temos. Eu acompanho regularmente.


Fonte: Diário Catarinense

É GOLPE: Justiça alerta para ligações cobrando dívida da Celesc em Joinville

A 4ª Vara Federal de Joinville emitiu um alerta na tarde desta quarta-feira: pessoas estão aplicando um golpe em nome da Justiça por meio de telefonemas. Nas ligações, as vítimas são cobradas por falsas dívidas com a Celesc e outros órgãos.

Segundo a nota, moradores da cidade relataram ter recido ligações do número (47) 4003 0497. A pessoa que faz a chamada se identifica indevidamente como sendo servidor da 4ª Vara Federal e informa a existência de falso débito com a Celesc ou um crédito de ICMS, exigindo depósito de dinheiro.

A 4ª Vara esclarece que tem competência exclusivamente previdenciária e que não julga qualquer ação envolvendo a Celesc ou o tributo estadual ICMS. E informa ainda que só faz ligações telefônicas diretamente à parte autora para informar data de perícia, cancelamento de audiência ou a existência de proposta de acordo feita pelo INSS (caso não tenha advogado), nunca para solicitar qualquer tipo de depósito em dinheiro.

A orientação é para quem receber ligações do tipo procurar a polícia.

A reportagem de "AN" tentou contato pelo número de telefone informado, mas a chamada não chega a ser concluída.


Fonte: EconomiaSC

IPC-S recua na segunda semana de agosto

Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (0,87% para 0,65%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,04% para 3,73%.

Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (-0,14% para -0,28%), Vestuário (-0,39% para -0,49%), Comunicação (0,63% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (0,11% para 0,09%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: hortaliças e legumes (4,37% para 1,18%), roupas femininas (-0,99% para -1,59%), pacotes de telefonia fixa e internet(1,65% para 1,14%) e salas de espetáculo (0,88% para -0,02%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Transportes (1,00% para 1,55%), Despesas Diversas (0,08% para 0,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,35%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: gasolina (5,29% para 7,80%),clínica veterinária (-0,16% para 0,25%) e artigos de higiene e cuidado pessoal(0,27% para 0,36%), respectivamente.


Fonte: SPC Brasil

Para 39% dos empresários de comércio e serviços, economia irá crescer no segundo semestre, apontam SPC Brasil e CNDL

84% afastam a possibilidade de demitir funcionários nos próximos meses. 43% dos varejistas tiveram que fazer cortes e ajustes no orçamento no 1º semestre

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com varejistas e prestadores de serviços das 27 capitais e do interior do Brasil mostra que para 39% dos empresários a economia irá crescer no segundo semestre. Para 43% dos entrevistados, o segundo semestre será melhor para a economia, do que o primeiro e 38% acham que será igual. Entre os 8% que acreditam que o cenário será pior, as principais consequências serão a dificuldade de manter as contas em dia (27%), a necessidade de reduzir o estoque de produtos (22%) e a dificuldade em economizar e fazer reserva financeira (22%).

“As perspectivas dos empresários sondados e as projeções do mercado mostram que, mesmo com a turbulência observada no cenário político, o País ainda reúne condições para interromper uma sequência de dois anos de queda do PIB. O resultado, porém, tende a ser tímido”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Já quando indagados sobre o cenário do segundo semestre para suas empresas, 56% dos varejistas acreditam que será melhor do que foi nos primeiros seis meses e 47% esperam que o volume de vendas da empresa seja maior. Entre os 6% que consideram que o semestre será pior para seu negócio, os principais motivos são acreditar que o cenário econômico seguirá ruim e, portanto, atrapalhará os negócios (49%) e porque as vendas estão ruins (39%).

Para os entrevistados, as principais estratégias no segundo semestre para superar a crise econômica são pagar a maioria das compras à vista (17%), fazer pesquisa de preços (14%) e fazer uma reserva financeira (13%). Porém, mesmo com os resultados do primeiro semestre, 51% afirmam não ter um plano para a empresa no segundo semestre de 2017, apenas 16% pretendem ampliar o negócio e 15% lançar novos produtos. Além disso, 13% pretendem adquirir equipamentos e 5% fazer aplicações financeiras periódicas.

A melhor notícia é que a grande maioria dos entrevistados não pretende demitir funcionários atualmente: 84% afastam a possibilidade de reduzir o quadro, contra 6% que consideram esta atitude. Ainda assim, 72% não pretendem contratar funcionários no segundo semestre de 2017. Entre os 9% que pretendem contratar, 77% serão formalizados pela própria empresa e 88% pretendem oferecer o mesmo salário que sempre oferecem para a função. Sete em cada dez empresários (70%) não substituiriam funcionários atuais por outros com salários mais baixos neste momento de crise, principalmente porque a medida poderia prejudicar a qualidade do serviço (35%).

No entanto, pela sua gravidade, a crise teve fortes impactos nas empresas. De acordo com a pesquisa, 44% dos entrevistados que tiveram que fazer cortes, demitiram funcionários no primeiro semestre. Ao analisar o desempenho do próprio negócio, apenas 21% consideraram que houve melhora no desempenho, na comparação com 2016, enquanto 43% notaram que não houve piora nem melhora e praticamente um terço (33%) notaram que houve piora.

43% tiveram que fazer cortes e ajustes no orçamento

Na comparação do primeiro semestre de 2017 com 2016, 40% acreditam que a economia foi pior este ano e para 36% ela foi igual.

Quanto à situação financeira da empresa, 43% avaliam que os primeiros seis meses deste ano foram iguais a 2016 e para 33% foi pior. Na percepção dos empresários que relataram a piora da performance da sua empresa, 62% disseram que a razão foram os maus resultados de vendas. O aumento dos custos também pesou nessa percepção, sendo mencionado por 29%. Além desses, 17% lembraram o aumento da concorrência, 12% citaram aumento da inadimplência dos clientes e 8% falaram do aumento das próprias dívidas.

Cerca de 43% dos entrevistados tiveram que fazer cortes e ajustes no orçamento no primeiro semestre de 2017 e os principais foram: funcionários (44%), conta de telefone fixo ou celular (30%) e conta de luz e água (24%). Entre os que tiveram de cortar funcionários, a média foi de dois colaboradores demitidos por empresa. Para atender a demanda dos clientes mesmo com o corte dos funcionários, 30% tiveram de redistribuir as atividades entre outros membros da equipe.

Três em cada dez empresários não conseguiram realizar seus projetos no primeiro semestre

O levantamento do SPC Brasil e da CNDL mostra que 37% dos varejistas de comércio e serviços realizaram os projetos planejados para o primeiro semestre de 2017, mas 29% não conseguiram realizar.

A pesquisa revela que os principais empecilhos para a não realização dos planos da empresa no primeiro semestre foram não ter recursos próprios (29%), a falta de dinheiro até para pagar as contas mensais (22%) e a insegurança de gastar dinheiro e não conseguir pagar posteriormente (20%).

Entre os principais projetos não realizados estão o aumento das vendas (30%), fazer uma grande reforma (22%) e comprar equipamentos (16%). Já entre os realizados estão o aumento das vendas (33%), compra de equipamentos (22%) e fazer uma grande reforma (19%).

Para Honório Pinheiro, os resultados da pesquisa mostram que ao longo do primeiro semestre a maioria dos empresários não percebeu sinais de melhora na economia. “Quando o assunto é o futuro da economia, a divisão dos empresários é clara. Praticamente a metade dos que se posicionaram acredita que a economia crescerá ainda este ano; a outra metade descarta a possibilidade. O momento do país ainda é delicado e contrapõe, de um lado, a estabilização de alguns setores e, de outro, um impasse que sugere nova crise política”, avalia o presidente. “O fato de boa parte dos varejistas enxergar a possibilidade de crescimento econômico ainda neste ano, porém, não deixa de ser um bom indicativo, desde que ressalvados os riscos de contaminação do cenário econômico pelo cenário político”, conclui.

Metodologia

A pesquisa foi realizada com 822 empresários de todos os portes dos segmentos de comércio e serviços nas 27 capitais e no interior. A margem de erro é de 3,4 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.


Fonte: SPC Brasil

Confiança do consumidor volta a crescer e atinge 41,4 pontos em julho, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

Desemprego e preços elevados são os principais sintomas da economia ruim. 40% dos consumidores estão pessimistas com o futuro da economia. 72% notaram aumento de preços nas compras de supermercado

Mesmo com incertezas no cenário político e econômico, a confiança do consumidor voltou a crescer e atingiu 41,4 pontos em julho, ante os 39,4 pontos do mês anterior. Os dados do Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que o consumidor brasileiro segue cauteloso ao avaliar o desempenho da economia e da própria vida financeira.

“Ainda que o cenário traçado em julho tenha sido ligeiramente melhor do que o traçado em junho, quando o país esteve sob o impacto de novas turbulências no campo político, o número segue abaixo do que se considera satisfatório e, devido às incertezas ainda presentes, não se pode descartar novos retrocessos no humor do consumidor”, afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

O Indicador de Confiança é composto pelo Subindicador de Expectativas, que passou de 51,1 para 52,7 pontos e pelo Subindicador de Condições Atuais, que registrou 30,2 pontos em julho ante 27,8 pontos em junho. A escala dos indicadores varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, mais confiantes estão os consumidores.

Desemprego e preços elevados: os principais sintomas da economia ruim

De acordo com o levantamento, 81% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 15%, o desempenho é regular e para apenas 2% o cenário é positivo. Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (51%), o aumento dos preços (24%), apesar da desaceleração da inflação, e as altas taxas de juros (10%).

Já quando se trata de responder sobre a própria vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor do que quando se avalia a economia do Brasil como um todo, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros consideram a atual situação financeira como ruim ou péssima. Outros 42% consideram regular e um percentual menor, de 14%, consideram que vai bem.

O orçamento apertado e a dificuldade de pagar as contas são as principais razões para considerar a vida financeira ruim, apontadas por 37% desses consumidores. Os entrevistados mencionam também o desemprego (35%), a queda da renda familiar (15%), imprevistos (5%), e a perda de controle financeiro (4%).

“O momento atual é ruim para a economia e isso claramente afeta a vida financeira dos consumidores”, avalia a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Porém, a percepção de deterioração da economia é mais acentuada do que na vida pessoal.”

40% dos consumidores estão pessimistas com o futuro da economia

A sondagem também procurou saber o que os brasileiros esperam do futuro da economia do Brasil e descobriu que 40% estão declaradamente pessimistas. Quando essa avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o volume de pessimistas cai para 11%. Os otimistas com a economia são apenas 15% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 56% dos entrevistados.

Para justificar a percepção predominantemente pessimista com os próximos seis meses da economia, mais uma vez a questão da desconfiança com a representação política aparece: 32% desses entrevistados citam a corrupção e 23% o desemprego alto.

Já entre a parcela majoritária que manifesta otimismo com a própria vida financeira, a maior parte (31%) não sabe explicar as razões: apenas diz esperar que coisas boas devem acontecer. Além desses, 16% acreditam que irão conseguir um emprego e 13% têm a perspectiva de conseguir um emprego melhor ou uma promoção.

72% notaram aumento de preços nas compras de supermercado

Para quase metade dos consumidores (48%), o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o custo de vida. Para a economista-chefe, a questão dos preços reflete a corrosão da renda das famílias, que mesmo com a queda da inflação, ainda não foi recuperada. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 22%, e o endividamento, mencionado por 14%. Além desses, 8% citam a queda dos rendimentos mensais e 4% dizem que nada está pesando sobre a vida financeira familiar.

Se o custo de vida incomoda, é nos supermercados que os consumidores mais percebem o aumento dos preços: 72% notaram que os preços aumentaram nesses locais. Para 62%, também aumentou o preço da energia elétrica. Também houve a percepção de aumento dos preços de roupas e calçados (50%), bares e restaurantes (46%), telefone fixo (44%) e nas tarifas de combustíveis (41%).

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.

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