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Clipping - 16/10/2017

CDL de Florianópolis

CBN Diário: Conversas Cruzadas
Pauta: Floripa Sustentável
Clique aqui para assistir na íntegra.

Geral

Fonte: Notícias do Dia

Burocracia e atrasos no licenciamento de obras importantes no Estado

Entraves ambientais que se tornam um mar de obstáculos são tema de série de reportagens do

Os suíços, pontuais como são, marcaram para o dia 19 de outubro de 2019, um sábado, a inauguração do novo aeroporto Hercílio Luz, ou Floripa Airport. Daqui a três meses, a Zurich Airports, empresa que venceu a licitação para a construção do terminal, começa a cumprir a sua parte, reativando os trabalhos no canteiro de obras, no outro lado da pista atual. Enquanto isso, um dos lotes do acesso viário não sai do papel porque há uma pendência de ordem ambiental envolvendo o governo do Estado e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). O traçado da estrada margeia uma área federal de preservação que contém uma reserva extrativista e que se estende por um trecho de mangue, totalizando 1.712 hectares.

Maior óbice que o Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) enfrenta hoje, a indefinição acerca do acesso ao futuro aeroporto preocupa porque, embora tenha apenas 1.400 metros, o trecho não pode se licitado enquanto não houver uma solução para o impasse. Este é um dos muitos entraves ambientais que estão atrasando o andamento de projetos e obras importantes no Estado, pretexto para reclamações recorrentes de empresários, por exemplo, que desejam ver em andamento a duplicação das BRs 470 e 280, a construção de mais PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), a instalação de projetos náuticos e de empreendimentos privados como hotéis e condomínios residenciais.

A lista de obras que não andam porque dependem de licenciamento é longa. Só na Capital, além do acesso ao aeroporto, falta desatar os nós da ponte sobre o canal da Barra da Lagoa, do transporte marítimo entre Ilha e Continente, de projetos náuticos e da estação de esgoto da Casan no Rio Tavares. Na região, há problemas com o Contorno Viário da Grande Florianópolis e barreiras à transposição rodoviária (e também ferroviária) no Morro dos Cavalos, em Palhoça, sem falar nas PCHs que não vão sair em Santo Amaro da Imperatriz.

“O maior problema é a burocracia”, afirma o engenheiro José Lourival Magri, da Câmara Ambiental da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), reclamando da insegurança jurídica gerada pela morosidade nos licenciamentos. “Sou pago para fiscalizar o cumprimento da lei”, rebate o promotor de justiça Paulo Antonio Locatelli, do Ministério Público do Estado.

No âmbito do governo estadual, outra pendência está na rodovia SC-290, no trecho entre Praia Grande e a divisa com o Rio Grande do Sul, que corta um parque federal onde há algumas espécies em extinção. “Este projeto esperou oito anos para ser licitado”, informa o engenheiro Carlos Alberto Simone Ferrari, diretor de Planejamento e Projetos do Deinfra.

Alguns gargalos em Santa Catarina

Acesso ao aeroporto Hercílio Luz – Alegando que o traçado margeia uma área de preservação, o ICMBio não autorizou a obra. A alternativa de mudar o trajeto implicaria em desapropriar e indenizar dezenas de famílias que moram no loteamento Santos Dumont, a um custo de R$ 95 milhões. Atualmente, o processo espera por uma solução em Brasília.

Ponte da Barra da Lagoa – A Justiça Federal determinou a demolição da nova ponte sobre o canal que liga a Lagoa da Conceição ao mar. A alegação é de que houve fraude ambiental na obra, insuficiência de estudos e que existe risco de degradação da laguna.

Estação da Casan no Rio Tavares – A obra da estação de tratamento de esgoto já poderia estar pronta, beneficiando 25 mil habitantes, mas foi embargada porque não tem a aprovação do ICMBio.

Contorno Viário da Grande Florianópolis – A falta de licenças ambientais para parte do trajeto é um dos problemas que provocaram o adiamento da entrega da obra para dezembro de 2020. Os maiores entraves são os quatro túneis que o projeto prevê, e que também demandam licenciamento, o atraso nas desapropriações e a discussão em torno do traçado da rodovia no município de Palhoça.

Transporte marítimo – A Fatma já deu seu aval e agora o processo está na SPU (Superintendência do Patrimônio da União), órgão federal que responde, entre outros assuntos, pela gestão dos terrenos de marinha e que pode autorizar ou não a construção dos trapiches para o atracamento das embarcações.

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) – Consideradas viáveis e baratas (há projetos para oito delas para o município de Santo Amaro da Imperatriz), elas não têm a simpatia do Ministério Público do Estado porque poderiam comprometer o abastecimento de água da Grande Florianópolis. A falta de um plano de bacias também dificulta uma análise bem fundamentada da questão.

Ferrovia Litorânea e obras rodoviárias – A oposição da Funai (Fundação Nacional do Índio) ao traçado que corta a comunidade indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, impede a passagem de estrada de ferro e a construção de um túnel rodoviário na região. Também há uma pendência semelhante no BR-280, no Norte do Estado.

O choque de duas visões antagônicas

Na contenda entre investidores privados e defensores da natureza, Florianópolis se divide em duas. De um lado, os críticos desancam os “do contra”, que negam a autorização para obras que vão desalojar “dois caranguejos”, como se diz no coloquial, nos bares e esquinas da cidade. Na outra trincheira estão pessoas que desejam evitar o pior, ou seja, a destruição do que a Ilha de Santa Catarina ainda tem de original, seus múltiplos ecossistemas, de notória fragilidade. A tensão é permanente, as fontes sentem-se tentadas a falar sobre os agentes com poder de veto que retardam as decisões e, por tabela, o andamento dos projetos. No entanto, para evitar constrangimentos e confrontos que poderiam piorar as coisas, preferem se calar.

O projeto do transporte marítimo entre Ilha e Continente, ou do Centro aos balneários, virou uma lenda urbana porque esbarrou no licenciamento da Fatma. Essa etapa foi superada, porém agora o processo está na SPU (Superintendência do Patrimônio da União), que concentra as decisões e a liberação de informações em Brasília.

O gerente de Transportes Hidroviários do Deter (Departamento de Transportes e Terminais), órgão do governo estadual, Alcindo Joel da Silva, diz que a implantação do serviço “é de interesse do público e do governo”, mas considera normal a demora nas análises porque “é preciso ter cuidado com o meio ambiente”. Ele está há pouco tempo no cargo e admite não saber em que estágio está o processo na SPU.

Estado não tem uma política para o setor

A lentidão no licenciamento de obras é motivo de críticas frequentes à Fatma (Fundação do Meio Ambiente), órgão que responde pela garantia de preservação dos recursos ambientais do Estado. Com cerca de 200 técnicos, ela licencia rodovias, usinas hidrelétricas, redes de transmissão de energia, gasodutos e oleodutos, estações de tratamento de água, esgoto e efluentes industriais, loteamentos e empreendimentos turístico-imobiliários. A fundação não confirma, mas informalmente se estima que 40% de seus técnicos passam o tempo respondendo a questionamentos, pedidos de informações e dúvidas que vêm de fora, feitas por autores de projetos e outros órgãos de controle e fiscalização, como o Ministério Público de Santa Catarina.

A Fatma tem sete mil processos em análise na sede e em suas 16 regionais, e novas demandas chegam a cada dia. Cerca de 60% dos projetos vêm com problemas de elaboração ou documentação, o que também explica a demora nos licenciamentos. “O Código Ambiental é recente, as pessoas ainda estão aprendendo a lidar com as leis e falta uma política para este setor no Estado”, afirma o presidente da Fundação, Alexandre Waltrick Rates.

Se, de um lado, os empreendedores criticam a insegurança jurídica decorrente da burocracia e o extremo rigor das instâncias e órgãos licenciadores, há quem se ampare nas leis para enfrentar quem afronta as normas de uso do solo e de proteção ambiental. “Não queremos penalizar ninguém, mas às vezes é necessário”, diz Paulo Antonio Locatelli, coordenador do CME (Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente) do Ministério Público de Santa Catarina. “Os técnicos têm boa vontade, porém sem demolir o que é irregular não há o caráter pedagógico”.


Fonte: Notícias do Dia

Congresso terá semana com foco em denúncia contra Temer e retorno de Aécio

A votação do parecer na CCJ poderá ocorrer na quarta ou na quinta-feira, a depender do ritmo das discussões

Nesta semana, as atenções de deputados e senadores estarão voltadas principalmente à análise pela Câmara da denúncia contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral), além da decisão sobre o futuro de Aécio Neves (PSDB-MG), afastado do mandato pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A partir de terça-feira (17), quando retornam a Brasília depois do feriado prolongado do dia 12 de outubro, os deputados se concentrarão na análise, discussão e votação na CCJ (Comissão de Constituição e de Justiça) da Câmara da denúncia do Ministério Público Federal contra o presidente Temer e ministros. O parecer sobre a peça foi apresentado na última terça-feira (10) pelo relator, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a rejeição do prosseguimento da denúncia, afirmando que ela se baseia em “delações espúrias, sem credibilidade não havendo justa causa para o prosseguimento da ação penal”.

Como foi concedido pedido de vista coletivo, o presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), marcou para terça-feira (17), a partir das 10h, o início das dicsussões da denúncia e do parecer do relator. Pacheco informou que seguirá os mesmos procedimentos adotados na apreciação da primeira denúncia contra o presidente: cada membro da CCJ terá 15 minutos de fala – 66 titulares e 66 suplentes. Serão concedidos ainda 10 minutos para não membros da comissão, contra e a favor do prosseguimento da denúncia, com até 20 em cada grupo. Cada advogado dos denunciados terá 20 minutos para o pronunciamento final.

A votação do parecer na CCJ poderá ocorrer na quarta ou na quinta-feira, a depender do ritmo das discussões. Qualquer que seja o resultado da votação na comissão, o parecer será encaminhado para discussão e votação em plenário da Câmara, prevista para terça (24) ou quarta-feira (25). Para que a Câmara autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a investigar o presidente e os ministros, serão necessário 342 votos favoráveis de deputados ao prosseguimento da denúncia.

Senado

Enquanto a Câmara se dedica à analise da denúncia, os senadores devem deliberar já na terça-feira (17) sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou do mandato o senador Aécio Neves. Na última semana, os ministros da Corte decidiram que caberá à Casa Legislativa confirmar ou não as medidas cautelares determinadas pelo STF a parlamentares, como o afastamento do mandato, o recolhimento noturno, dentre outras.

Na sessão de terça-feira, os senadores devem decidir sobre o retorno de Aécio ao mandato, revogando ou não a medida cautelar adotada contra ele. A grande polêmica, ainda sem definição, é se essa votação será feita de forma aberta ou secreta.


Fonte: Diário Catarinense

Dívida do Estado com a Saúde nos municípios soma R$ 135,6 milhões

Dois anos e sete meses de consultas especializadas, ressonâncias e exames de laboratório em Joinville, Norte de SC. Seis meses de remédios nos ambulatórios, postos de saúde e hospitais de Blumenau, no Vale do Itajaí. Isso é apenas uma parte do que seria possível fornecer, gratuitamente, à população atendida na rede pública de saúde se o governo do Estado repassasse os R$ 7,7 milhões e os R$ 5,1 milhões que deve para cada uma das duas cidades, respectivamente. A dívida da Secretaria de Estado da Saúde sobe para R$ 135,6 milhões se for somado à conta os demais atrasos e diferenças em repasses que estão em débito com o restante dos municípios catarinenses.

Os dados foram levantados pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Comens) – que monitora a situação das pastas nas cidades –, e mostram os atrasos, até setembro deste ano, nos chamados cofinanciamentos, que são os repasses de recursos que deveriam ser feitos pela Secretaria Estadual da Saúde para os municípios catarinenses. O total é a soma desses recursos, que estão divididos em 10 setores, chamados de estratégias.

Ao todo, os repasses de oito dessas 10 estratégias relacionadas pelo Comens estão em débito desde abril de 2017. Os outros dois setores, a atenção básica e o incentivo a procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade, estão com pendências desde março de 2016 (com dados até março de 2017) e janeiro de 2015, respectivamente. As cifras alertam para o efeito dominó causado pela atual crise da Saúde estadual, que, também até outubro deste ano, amargava R$ 768 milhões em dívidas.

Sem repasse, municípios ficam com a conta

Na ausência dos repasses feitos pelo governo do Estado, os gestores municipais acabam tendo que arcar com os custos para garantir que os serviços continuem sendo prestados à população. A sobrecarga, conforme analisa o Comens, impacta nas receitas das cidades. Segundo o conselho, no ano passado o investimento médio dos municípios em saúde foi de 24,88%, quando o mínimo exigido pela Constituição é de 15%, ou seja, cerca de 10% acima da métrica prefixada.

O Estado, conforme dados do Cosems, teria investido 12,83% da arrecadação com saúde no mesmo período. É o caso de Florianópolis, Joinville e Blumenau. Na Capital, a principal questão que preocupa a Secretaria Municipal da Saúde é a questão dos medicamentos. Conforme o secretário, Carlos Alberto Justo da Silva, no começo do ano o município teria investido R$ 12 milhões na compra anual de remédios.

– O que acontece é que esse dinheiro é da contrapartida do Estado para a aquisição dos medicamentos. Nós compramos para abastecer toda a rede, então, dentro desse valor vem um percentual do governo Federal, do município, que é a maior parte, e, em torno de R$ 4 milhões vem do governo do Estado. Então, vai chegar daqui uns dois, três meses e vai faltar para pagar as parcelas. Estamos adiantando todo o nosso dinheiro e está faltando essa contrapartida – detalha.

Já na maior cidade do Estado, Joinville, conforme explica o diretor financeiro da Secretaria Municipal de Saúde, Fabrício da Rosa, os gastos com a área já atingiram 41% do orçamento. Para ele, se as verbas repassadas pelo Estado fossem recebidas em dia, o investimento da atual gestão na saúde ficaria entre 35% e 36%.No Vale do Itajaí, em Blumenau, a situação é parecida com a do Norte de SC.

Segundo informações repassadas pela secretária Maria Regina Soar por meio da assessoria, Blumenau investe, atualmente, pelo menos 28% do orçamento no setor. Maria Regina pondera que “mesmo com todas as dificuldades, o município acaba tendo que encontrar uma forma de manter os serviços abertos” e que com os constantes atrasos a gestão precisa “aumentar o percentual de investimento na área, retirando recursos que seriam destinados para outros setores”.

Pagamento do incentivo à media e alta complexidade

Entre os recursos em aberto dentro das 10 estratégias relacionadas pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de SC, o Comens, o incentivo à media e a alta complexidade ambulatorias, item que soma o maior montante em recursos atrasados, R$ 63,1 milhão, ainda não tem previsão para quitação. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde informou, por e-mail, que o processo está em análise na Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Já outras oito estratégias, que segundo o Cosems estariam atrasadas desde abril deste ano, já tiveram parte dos pagamentos regularizados: assistência farmacêutica, centro de atenção psicossocial, centro de especialidades odontológicas, núcleo de apoio à saúde da família, programa de assistência da atenção básica no sistema prisional, programa catarinense de inclusão social, laboratório de prótese dental e parte do cofinanciamento da atenção básica. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, as parcelas das estratégias referente ao mês de abril já teriam sido pagas.

Já as de maio, que seguem em débito, estariam com o pagamento programado para ocorrer ainda durante outubro. O pagamento das outras quatro parcelas atrasadas – referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro – está previsto para ser feito ao longo dos próximos meses. Por fim, a regularização dos R$ 19 milhões, referentes à diferença do reajuste do cofinanciamento na atenção básica, também está sem previsão.

Segundo o Cosems, essa estratégia estava defasada desde 2014 e, em 2016, conforme uma deliberação, foi reajustada. Porém, esse percentual deixou de ser pago pelo Estado ainda em março do ano passado. Segundo a assessoria da Saúde no Estado, “a diferença está em análise para posterior pagamento”.


Fonte: Diário Catarinense

Projeto aumenta videomonitoramento em uma das principais ruas do comércio de Florianópolis

Importante via do Centro, revitalizada entre 2011 e 2012 para se transformar em uma espécie de shopping a céu aberto no coração de Florianópolis, a Rua Vidal Ramos, ao mesmo tempo que fervilha durante o dia, torna-se um lugar pacato e sem movimento à noite e nos fins de semana. Furtos e arrombamentos são comuns no local, segundo a Guarda Municipal da Capital.

Na tentativa de prevenir os crimes, o uso e tráfico de drogas, projeto da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), prefeitura de Florianópolis e Acate pretende aumentar a segurança na Vidal Ramos por meio de um sistema de videomonitoramento que conecta todas as câmeras de vigilância da via. Uma lojista conta que ocorreram sete arrombamentos nos últimos cinco meses.

— Uma loja foi furtada duas vezes num intervalo de um mês e meio. Na segunda-feira [dia 9], uma mulher teve a bolsa arrancada do braço e o ladrão fugiu. Acho que as câmeras vão ajudar a evitar esses casos — acredita a vendedora Jéssica Terezinha da Rosa, de 19 anos.

O sistema será compartilhado entre moradores e empresários da região, PM e Guarda Municipal. Hoje, por exemplo, cada lojista pode monitorar, pelos equipamentos, o que acontece na câmera instalada em sua loja, mas com as mudanças, poderá monitorar todas as câmeras do sistema. Marcus José Rocha, superintendente de Ciência e Tecnologia da prefeitura de Florianópolis, diz que a ação ampliará significativamente a área de cobertura.

— Para a prefeitura isso é muito positivo, porque podemos ter várias câmeras ligadas a custo quase zero, hoje não temos esse acesso. Vamos fazer o teste, se todos aprovarem, as empresas participantes vão poder se unir e oferecer isso como um produto para a cidade —afirma Rocha. Ele acrescenta, no entanto, que a expansão desse sistema para outros pontos da Capital ainda dependerá da demanda do município.

Segundo Rocha, a ação na Vidal Ramos é a primeira, um projeto-piloto do programa Laboratório de Inovação Urbana, que será desenvolvido a longo prazo, voltado a viabilizar projetos de inovação que impactem em questões urbanas da cidade.

— A intenção é transformar Florianópolis em um laboratório a céu aberto para a inovação e esse projeto é o primeiro passo nesse sentido — deseja Rocha.

Ocorrências

Chefe de operações da Guarda Municipal, Ricardo Pastrana, afirma que os agentes atendem chamados de moradores e lojistas diariamente na Vidal Ramos, principalmente furtos, arrombamentos, uso e tráfico de drogas, além de roubos pontuais. No início do mês, exemplifica, a Guarda atendeu um telefonema que alertava sobre três pessoas em atitude suspeita na via que àquela hora estava deserta. Ao chegar ao local, os agentes constataram que dois dos três homens estavam com mandado de prisão em aberto por roubo. Os dois foram levados então para a delegacia e de lá encaminhados para o sistema prisional.

— Nós temos um grupo no centro que se chama projeto Guardião e atende os comerciantes. Esse projeto consiste em adicionar todos os comerciantes pelo Whatsapp, porque tinha ocorrido um furto em uma loja de bolsas. A gente não encontrou o produto do furto, mas como os mandados estavam em aberto, eles foram presos — explica Pastrana.

Resta agora saber quando as câmeras serão efetivamente instaladas, já que a Acif não soube precisar a data, informando apenas que deve ocorrer ainda neste mês de outubro. É o que espera a gerente de um loja de roupas, Márcia Cecília da Silva, que até os produtos da vitrine afastados da porta têm que colocar para evitar os "mãos leves".

— A gente tem que estar esperta, se não eles levam mesmo — conclui Márcia.


Fonte: G1SC

Receita Federal paga 5º lote de restituição do Imposto de Renda 2017

Fisco pagará R$ 3 bilhões para 2.420.458 contribuintes; depósitos serão feitos em 16 de outubro.


A Receita Federal paga nesta segunda-feira (16) as consultas ao quinto lote do Imposto de Renda de Pessoas Físicas de 2017. Este lote também inclui restituições residuais de 2008 a 2016.

Ao todo, serão pagos R$ 3 bilhões para 2.420.458 contribuintes. Os depósitos serão feitos em 16 de outubro. Segundo a Receita, R$ 99,28 milhões serão liberados para 2.849 contribuintes idosos ou com deficiência física ou mental, que têm prioridade por lei em receber os valores.

Consulta

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deve fazer a consulta no site da Receita. A consulta também pode ser feita pelo telefone 146.
A Receita também oferece aplicativos para tablets e smartphones, que permitem a consulta às declarações do Imposto de Renda.

O prazo para envio da declaração de IR 2017 terminou às 23h59 de 28 de abril. A Receita informou ter recebido 28.524.560 de declarações.

Malha fina

No fim do ano passado, a Receita Federal informou que 771 mil declarações estavam retidas na malha fina do IR de 2016 devido a inconsistências nas informações prestadas.
Nos últimos anos, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para cair na malha fina, seguido por inconsistências na declaração de despesas médicas.
Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).

Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora.
Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.


Fonte: SPC Brasil

Vendas no dia das Crianças crescem 3%, o primeiro aumento após três anos de retrações, mostra indicador do SPC Brasil

Dado de vendas a prazo positivo é o resultado mais expressivo de todas as datas comemorativas de 2017 até agora

Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que a retomada da economia pode ter seus primeiros reflexos na confiança dos consumidores e aumento do consumo. As consultas para vendas a prazo na semana anterior ao Dia das Crianças (entre 5 e 11 de outubro), que é a segunda data mais lucrativa para o varejo no segundo semestre, aumentaram 3% na comparação com 2016. Trata-se do primeiro ano de crescimento após três anos consecutivos de retração e a primeira data comemorativa de 2017 com aumento expressivo: Páscoa (+0,93%), Dia das Mães (-5,50%), Dia dos Namorados (-9,61%), Dia dos Pais (-2,18%).

No ano passado as vendas no Dia das Crianças haviam registrado uma variação negativa de -9,02%. Em anos anteriores, os resultados foram de -8,95% (2015), -1,50% (2014), +3,15% (2013), +4,83% (2012), +5,91% (2011) e +8,5% (2010).

Dia das Crianças
Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro, o resultado é consequência da melhora da conjuntura e da proximidade do fim da crise econômica. “O acesso ao crédito mais difícil e os juros elevados ainda limitam o poder de compras dos brasileiros, mas com o arrefecimento da crise política e a economia dando primeiros sinais de retomada, os consumidores foram às compras de forma menos tímida que nos últimos anos e também nas outras datas comemorativas de 2017”, afirma. “O dado é positivo especialmente quando se considera que o Dia das Crianças desenha a tendência de vendas melhores que deve se consolidar no Natal.”

Neste ano, segundo um levantamento do SPC Brasil, os presentes mais procurados seriam os bonecos e bonecas (31%) e roupas e calçados (22%). O gasto media girou em torno de R$ 194,00.

Metodologia

O cálculo de vendas a prazo é baseado no volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional, entre os dias 5 e 11 de outubro deste ano.


Fonte: SPC Brasil

Indicador de Confiança do Consumidor se mantém estável em setembro; apenas 11% avaliam a vida financeira como positiva, mostram SPC Brasil e CNDL

Para 81%, economia do país se encontra em condições ruins. Apesar da percepção atual ser negativa, 58% nutrem esperanças de que vida financeira vai melhorar em um horizonte de seis meses

O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) se manteve praticamente estável na passagem de agosto para o último mês de setembro. Nesse período, o índice registrou uma leve variação negativa, indo de 42,3 pontos para 41,3 pontos na escala que varia de zero a 100. Resultados abaixo de 50 pontos mostram que a maior parte dos consumidores segue pessimista com a economia e com a vida financeira.

A abertura do indicador que avalia a Percepção do Cenário Atual também apresentou estabilidade, variando de 30,1 pontos para 29,8 pontos. De acordo com a sondagem, apenas 11% dos consumidores brasileiros avaliam como positiva as condições atuais de sua vida financeira. Para 43%, a situação é ruim. Outros 45% classificam as condições como regular. Quando a avaliação se detém à situação econômica do Brasil no presente, o percentual dos que avaliam o momento como ruim sobe para expressivos 81%. Apenas 3% consideram a situação positiva.

Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, “a consolidação da volta da confiança é uma condição necessária para a retomada do consumo das famílias e dos investimentos pelo lado dos empresários. Mas isso dependerá, fundamentalmente, do aumento de vagas de emprego e ganhos reais de renda, depois de longo período de queda”.

Dificuldade de pagar contas e desemprego são principais sintomas de que vida financeira vai mal

O levantamento apurou que para os que observam que sua vida financeira vai mal, a dificuldade de pagar as contas e o aperto orçamentário são as principais razões, mencionadas por 38% desses consumidores. A segunda razão mais mencionada é o desemprego, citado por 34% da amostra. A queda da renda familiar tem 14% de menções.

Dentre aqueles consumidores que avaliam negativamente o desempenho da economia, o desemprego, novamente, aparece com destaque. Neste caso, ele é o principal sintoma do pessimismo, mencionado por 47% dos entrevistados. Os altos preços de produtos e serviços também são lembrados, com 27% de menções. Os juros elevados ficaram em terceiro lugar, com 10% de citações.

Para 47% dos consumidores ouvidos, o que mais tem pesado na vida financeira familiar é o alto custo de vida. Também pesa sobre o orçamento das famílias o desemprego, citado por 21% e o endividamento, mencionado por 13%. Os preços de combustíveis são os mais citados quando se fala em aumento dos preços: 76% notaram que os preços aumentaram nesses locais.

Considerando a parcela minoritária de entrevistados que veem a sua vida financeira de modo positivo, a maior parte (45%) desses consumidores entende que as coisas vão bem por causa do controle que fazem de seu orçamento pessoal. Outro fator de peso é possuir uma reserva financeira (8%) para lidar com situações de emergência. A economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti avalia que o dado revela a importância de colocar a organização financeira como prioridade, sobretudo em um momento de crise como o atual. “Quem faz um controle sistemático do orçamento consegue ajustar os gastos e o padrão de vida com mais rapidez em momentos de aperto”, explica.

Apesar do quadro atual ser ruim, 58% nutrem esperanças de que vida financeira vai melhorar em seis meses; 25% acham que vão conseguir emprego ou promoção

Ainda que o diagnóstico do quadro atual seja negativo, a maioria dos brasileiros nutre esperanças de que a sua situação financeira deve melhorar em um horizonte de seis meses. O Indicador de Expectativas marcou 52,7 pontos. Como se encontra acima do ponto neutro de 50 pontos, o resultado indica que a maior parte dos consumidores têm uma percepção positiva sobre o futuro, ainda que de forma discreta. A expectativa para a vida financeira pontuou 63,7 pontos. Já a expectativas para a economia ficou nos 41,8 pontos.

Em termos percentuais, 58% dos consumidores possuem boas expectativas para a própria vida financeira. Apesar disso, a maior parte (36%) desses consumidores não sabe ao certo justificar as razões concretas do otimismo. Apenas acreditam que coisas positivas devem acontecer em suas vidas. Há, no entanto, 25% que respaldam esse sentimento na esperança de conseguir um novo emprego ou uma promoção no trabalho e 10% que consideram fazer uma boa gestão do orçamento.

Entre aqueles que nutrem expectativas negativas para o próprio bolso (11%), 27% relatam o aumento dos preços e 26% citam o receio de que a crise econômica persista no futuro.

Brasileiro está mais otimista com o futuro próprio bolso que com economia do país; corrupção é principal motivo para quem não acredita em melhora

Uma constatação de destaque revelada pelo indicador é um relativo descolamento entre a percepção da própria situação financeira e as condições econômicas do país. Se, por um lado, o brasileiro acredita que conseguirá controlar seu orçamento, por outro, há desconfiança com relação a economia do país. A maior parte (42%) dos brasileiros se diz pessimista em um horizonte de seis meses. Apenas 16% estão otimistas de que a economia brasileira irá melhorar, ao passo que 36% têm opinião neutra a respeito.

A corrupção é o principal motivo do pessimismo do brasileiro com a economia. Quatro em cada dez (37%) dos que não guardam boas expectativas acreditam os escândalos atrapalham o desempenho do país. Outra razão citada é o alto nível de desemprego que ainda se nota (21%).

Entre os otimistas com a economia, novamente, a maior parte (46%) não sabe ao certo porque pensam dessa maneira. Para 13%, a razão está no fato de o pior momento da crise política já ter passado. Também há os que mencionam a percepção de que o desemprego está caindo (8%). “Ainda que algumas variáveis já comecem a apresentar sinais positivos, como é o caso da inflação controlada e da queda das taxas de juros, que são fatores com impacto no bolso do consumidor, o mercado de trabalho e a renda das famílias, ainda se encontram em patamares historicamente ruins e, isso acaba deteriorando as expectativas dos consumidores”, afirma Marcela Kawauti.

Metodologia

Foram entrevistados 801 consumidores, a respeito de quatro questões principais: 1) a avaliação dos consumidores sobre o momento atual da economia; 2) a avaliação sobre a própria vida financeira; 3) a percepção sobre o futuro da economia e 4) a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. O Indicador e suas aberturas mostram que há confiança quando os pontos estiverem acima do nível neutro de 50 pontos. Quando o indicador vier abaixo de 50, indica falta de confiança.


Fonte: CNC

CNC revisa de 2,2% para 2,8% a expectativa de crescimento do varejo este ano
Segmento de móveis e eletrodomésticos foi um dos principais destaques em agosto

Segmento de móveis e eletrodomésticos foi um dos principais destaques em agosto

Adicionar aos meus Itens De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE, em agosto, o volume de vendas nos dez segmentos que integram o comércio varejista no conceito ampliado avançou 7,6% em relação ao mesmo mês de 2016. Esse foi o melhor resultado no comparativo entre os meses de agosto desde 2012, quando, na média, as dez atividades pesquisadas avançaram 15,6%. Apesar da melhora recente, o setor ainda levará um tempo considerável para retomar o nível de vendas observado antes da última crise econômica. Dos dez segmentos pesquisados, apenas dois registraram retrações nessa base comparativa: Livrarias e papelarias (-4,4%) e combustíveis e lubrificantes (-2,9%). Dentre os demais segmentos se destacaram móveis e eletrodomésticos (+16,5%) e o comércio automotivo (+13,8%).

O maior fôlego nas vendas em relação ao ano anterior levou a Confederação nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a revisar de +2,2% para +2,8% sua projeção para o desempenho do varejo ampliado ao final deste ano, reforçando, assim, a percepção de que o primeiro crescimento anual das vendas do setor desde 2013 (+4,3%) já está contratado para este ano. Para a Divisão Econômica da entidade, esse cenário se baseia na percepção de que a inflação permanecerá livre de pressões maiores, pelo menos até o final de 2017, permitindo que as taxas de juros mantenham a atual trajetória de queda. Além disso, os sinais mais claros de regeneração do mercado de trabalho deverão contribuir para elevar o grau de confiança dos consumidores nos próximos meses, dando sustentabilidade ao ritmo de crescimento atual das vendas.

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